real madrid – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Obsessão por colecionar jovens talentos faz Real Madrid armar bomba relógio http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/10/obsessao-do-real-madrid-por-jovens-talentos-e-uma-bomba-relogio/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/10/obsessao-do-real-madrid-por-jovens-talentos-e-uma-bomba-relogio/#respond Fri, 10 Jan 2020 07:20:41 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15664 Mohamed Salah, Kevin de Bruyne e Romelu Lukaku foram jogadores do Chelsea no início da carreira. Mas, sem espaço em Stamford Bridge, tiveram de deixar o clube para desenvolver seus potenciais. Hoje, são estrelas do primeiro escalão do futebol mundial e lideram Liverpool, Manchester City e Inter de Milão, respectivamente.

O mau exemplo no aproveitamento de jovens valores dado pelo time inglês serve como alerta para o Real Madrid.

Crédito: Divulgação

Nos últimos anos, o time espanhol não pode ver um garoto talentoso despontando com mais força em alguma liga menor que já trata rapidamente de entrar na briga para levá-lo ao Santiago Bernabéu.

Atualmente, o Real tem sob contrato Vinícius Júnior, Rodrygo, Luka Jovic, Martin Odegaard, Takefusa Kubo e Brahim Díaz, está perto de acertar a chegada de Reinier e continua sonhando com Kylian Mbappé.

Todos eles têm entre 17 e 22 anos, fazem parte de praticamente todas as listas elaboradas de maiores promessas do futebol mundial na atualidade e jogam mais ou menos nos mesmos setores, do meio para frente.

Não foi preciso ser nenhum gênio para saber que Zinédine Zidane (e nenhum outro futuro técnico do Real) jamais vai escalar todos eles juntos. No máximo, três ou quatro poderão ter chances simultaneamente.

Naturalmente, alguns desses valores irão se cansar de serem apenas reservas na Espanha, forçarão a barra para serem negociados e darão sequência à carreira bem longe dos torcedores merengues.

Muitos irão argumentar que o “futebol é assim mesmo” e que o Real faz bem em contratar tantos garotos porque assim terá várias opções para fazer uma bela peneira daqui alguns anos e escolher ficar apenas com os melhores.

Mas será que realmente os melhores permanecerão em Madri?

Não é o que aconteceu no Chelsea. Na época em que foram negociados com outros clubes, Salah, De Bruyne e Lukaku pareciam “descartáveis” para os londrinos. Hoje, os três seriam titulares incontestáveis na equipe de Frank Lampard.

É aí que está o grande desafio do Real: conseguir identificar quais são realmente os maiores talentos do seu elenco e fazer de tudo para não desperdiçá-los.

A tarefa não é fácil porque cada jogador tem um tempo de maturação. Alguns, como Mbappé, já começam a brilhar no mais alto nível assim que se profissionalizam. Outros só conseguem mostrar do que realmente são capazes lá pelos 25 ou 26 anos.

Mas será que os madrilenos terão paciência para segurar esses jovens talentos até esse momento? Ou será que eles aceitarão de boa uma sequência interminável de empréstimos ou temporadas a fio com poucos minutos em campo?

Pois é, a bomba está armada.

Vice-líder do Campeonato Espanhol, com os mesmos 40 pontos do Barcelona, o Real não tem compromissos pela liga neste fim de semana. A equipe merengue está na Arábia Saudita, onde decide no domingo a Supercopa da Espanha, contra o Atlético de Madri.


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O dia em que Luxemburgo deu nó no Barcelona de Ronaldinho e surrou o rival http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/#respond Wed, 18 Dec 2019 07:20:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15374 Anunciado no último domingo como novo técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo irá acompanhar pela TV o clássico entre Barcelona e Real Madrid, hoje, com olhos de quem já viveu o maior clássico do futebol espanhol.

O brasileiro, que comandou a equipe merengue durante todo o ano de 2005, encarou duas vezes o esperado confronto contra os catalães.

Em novembro, tomou 3 a 0 do Barça, com direito a show de Ronaldinho Gaúcho. Mas, em compensação, sete meses antes, havia registrado a vitória mais expressiva da sua passagem pela Espanha – e talvez até de toda sua carreira.

No dia 10 de abril de 2005, Luxemburgo colocou na roda um time que contava com Ronaldinho, Samuel Eto’o, Xavi e Iniesta e que conquistaria, um ano mais tarde, o título da Liga dos Campeões da Europa.

A vitória por 4 a 2 no Santiago Bernabéu teve o dedo do treinador brasileiro, que abandonou o 4-4-2 em linhas que vinha usando nas semanas anteriores para resgatar o 4-4-2 com o meio-campo em formato de losango, esquema mais usado pelo técnico durante a primeira metade de sua carreira.

Crédito: Javier Soriano/AFP

Além disso, no clássico contra Barcelona, Luxemburgo cometeu a ousadia de deixar no banco de reservas o português Luís Figo, camisa 10 merengue na época e escolhido como melhor jogador do mundo três anos antes.

O astro só entrou nos últimos dez minutos de jogo. Mas as outras estrelas do elenco galáctico do Real resolveram. Zinédine Zidane, Ronaldo, Raúl e Michael Owen fizeram os gols do time, que ainda contava com Iker Casillas, Roberto Carlos e David Beckham – Ronaldinho e Eto’o descontaram.

No total, Luxemburgo comandou a equipe madrilena em 45 partidas e somou 28 vitórias, sete empates e dez derrotas. Ele foi vice-campeão espanhol da temporada 2004/2005 (ficou quatro pontos atrás do Barça) e caiu para a Juventus nas oitavas de final da Champions.

Depois de deixar o Real, só voltou a trabalhar no exterior em 2016, quando teve uma passagem frustrante pela China. Neste ano, foi 12º colocado do Campeonato Brasileiro com o Vasco, campanha que o credenciou para retornar ao Palmeiras.

Barcelona e Real Madrid fazem no Camp Nou o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Aos 19, Messi fez contra o Real Madrid o 1º dos seus 53 “hat-tricks”; veja http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/aos-19-messi-fez-contra-o-real-madrid-o-1o-dos-seus-53-hat-tricks-veja/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/aos-19-messi-fez-contra-o-real-madrid-o-1o-dos-seus-53-hat-tricks-veja/#respond Wed, 18 Dec 2019 07:00:41 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15366 Ver Lionel Messi marcar pelo menos três gols em uma única partida está longe de ser algo raro. Desde que estreou como profissional, pouco mais de 15 anos atrás, o astro argentino já conseguiu 53 “hat-tricks”.

E o mais impressionante é que essa história não começou contra um Mallorca, Eibar ou Leganés da vida. A primeira vez que o camisa 10 do Barcelona meteu três bolas nas redes em 90 minutos foi simplesmente no maior clássico da Espanha e em um dos grandes jogos do futebol mundial.

Messi tinha só 19 anos quando, no dia 10 de março de 2007, cravou seu nome no hall dos craques ao marcar todos os gols do Barça no empate por 3 a 3 com o Real Madrid, no Camp Nou.

Até então, ele já havia enfrentando o maior rival da equipe catalã em duas oportunidades, mas não conseguira deixar sua marca estampada nas redes.

Mas no clássico válido pela 26ª rodada da temporada 2006/2007 do Campeonato Espanhol, o jejum acabou rapidamente. Aos 11 minutos do primeiro tempo, ele marcou seu primeiro gol. Dezessete minutos depois, engordou seu saldo com mais uma finalização precisa.

Crédito: Reprodução

Só que o melhor ficou reservado para os acréscimos da etapa final. O Barcelona perdia por 3 a 2 quando, aos 46 minutos, Messi recebeu passe de Ronaldinho Gaúcho, driblou dois marcadores, escapou do carrinho dado por Sergio Ramos e fuzilou de perna esquerda para estabelecer seu primeiro “hat-trick” como profissional.

Desde então, a marca passou a ser algo rotineiro para o camisa 10. Ele já marcou pelo menos três gols em 53 partidas (47 pelo Barcelona e seis com a seleção argentina). Em seis jogos, foi além: cinco vezes parou nos quatro tentos, e em uma apresentação chegou a cinco bolas nas redes.

Seu “hat-trick” mais recente, na vitória sobre o Mallorca, dia 7 de dezembro, deu-lhe o posto isolado de recordista do feito no Espanhol – 35, contra 34 de Cristiano Ronaldo.

Messi também é o maior artilheiro da história dos encontros entre os dois clubes mais poderosos do país campeão mundial de 2010. Já são 26 gols em jogos oficiais contra o arquirrival culé, incluindo aqueles três de 12 anos atrás que deram início a essa conta.

Barcelona e Real Madrid fazem hoje, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Como Romário entortou zagueiro do Real e virou ícone em Barcelona http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/16/como-romario-entortou-zagueiro-do-real-e-virou-icone-em-barcelona/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/16/como-romario-entortou-zagueiro-do-real-e-virou-icone-em-barcelona/#respond Mon, 16 Dec 2019 07:00:37 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15339 Romário foi jogador do Barcelona por apenas um ano e meio. Chegou à Catalunha em julho de 1993 e foi embora em janeiro de 1995. Não fez nem 70 partidas com a camisa blaugrana e seu número de gols não chegou a 40.

Mesmo com uma trajetória tão rápida no Camp Nou, o brasileiro ainda hoje é lembrado como um dos grandes da história de um dos clubes mais poderosos e tradicionais do planeta. E uma parte considerável dessa idolatria nasceu em 8 de janeiro de 1994.

Meses antes de ser o grande nome da seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, Romário simplesmente destruiu o Real Madrid em seu primeiro clássico válido pelo Campeonato Espanhol.

O “Baixinho” anotou um hat-trick (três gols em uma única partida) sobre o arquirrival culé. E um dos seus gols é até hoje presença obrigatória em qualquer antologia dos grandes lances da história dos confrontos entre Barça e Real.

O lance aconteceu aos 24 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava zerado. O craque, que na época vestia a camisa 10, recebeu um passe na entrada da área de Pep Guardiola (sim, o hoje técnico do Manchester City), girou o corpo dando um drible desconcertante no zagueiro Rafael Alkorta e tocou para o fundo das redes.

A jogada, conhecida na Espanha como “cola de vaca”, permanece tão relevante na memória dos torcedores que praticamente todos os jornais esportivos da Espanha fizeram questão de publicar reportagens sobre ela no começo do ano, quando a partida de 1994 comemorou as “Bodas de Prata”.

Crédito: Reprodução

O curioso é que esse foi o único dos cinco clássicos contra o Real disputados por Romário em que o brasileiro conseguiu balançar as redes. Na vitória por 1 a 0, no empate por 1 a 1 e nas derrotas por 3 a 1 e 5 a 0, ele passou em branco.

O atacante foi campeão do Espanhol 1993/94 pelo Barcelona e cumpriu sua promessa de que terminaria a competição como artilheiro e com pelo menos 30 gols (foi exatamente essa sua marca).

Eleito o melhor jogador do planeta em 1994, principalmente por sua atuação na Copa do Mundo, ele pediu para ser negociado com o Flamengo no ano seguinte e, apesar de ser o craque do time, teve sua solicitação atendida pela diretoria.

Barcelona e Real Madrid fazem nesta quarta-feira, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder (quatro vitórias e dois empates).

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha, que marca o início da temporada.


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Casemiro é o melhor brasileiro da temporada em “escolha de robôs”; entenda http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/para-algoritmo-casemiro-e-o-melhor-brasileiro-da-temporada-veja-selecao/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/para-algoritmo-casemiro-e-o-melhor-brasileiro-da-temporada-veja-selecao/#respond Sat, 30 Nov 2019 07:00:43 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15124 Quatro vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa e titular absoluto da seleção há três anos, o volante Casemiro, do Real Madrid, é o melhor jogador brasileiro da temporada no Velho Continente.

Pelo menos, essa é avaliação feita pelos algoritmos do “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas dos principais campeonatos nacionais do planeta.

Crédito: Jon Nazca/Reuters

De acordo com os robôs, que transformam o desempenho dos atletas em diferentes fundamentos (passes, desarmes, finalizações, etc…) em notas que medem seu desempenho em campo, as atuações do camisa 14 em 2019/20 merecem a nota 7,56.

Essa é a 21ª melhor avaliação dentre todos os jogadores que disputam a primeira divisão das cinco principais ligas nacionais europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França). Quem lidera o ranking é o argentino Lionel Messi, do Barcelona, com 8,57.

Dentre os brasileiros, ninguém sequer se aproxima do desempenho de Casemiro. O segundo colocado é o atacante Roberto Firmino, do Liverpool, com 7,42. O meia Arthur, do Barcelona, completa o pódio, com 7,31.

Principal jogador brasileiro dos últimos anos, Neymar tem até o momento a nota 7,96, ou seja, bem superior à marca atingida pelo volante do Real.

No entanto, devido ao pequeno número de partidas disputadas nesta temporada, o camisa 10 do Paris Saint-Germain ainda não atingiu o mínimo de participações necessárias para entrar na classificação divulgada pelo “WhoScored?”.

Casemiro desembarcou em Madri em 2013 para atuar no Castilla, o time B do Real, mas foi rapidamente promovido para a equipe principal e já disputou mais de 210 partidas com a tradicional camisa merengue.

Nesta temporada, ele é o jogador do elenco comandado pelo técnico Zinédine Zidane que mais desarma adversários (3,8 por jogo) e intercepta passes (2,3 por partida). Ele também se destaca na bola aérea: é o segundo no ranking de jogadas vencidas pelo alto (3,1 a cada 90 minutos).

A seleção brasileira de melhores da temporada, segundo o “WhoScored?”, é majoritariamente composta por jogadores que já costumam fazer parte das convocações de Tite.

Dos 11 titulares dessa espécie de “time ideal” do Brasil na Europa apenas os laterais William (Wolfsburg) e Fábio (Nantes), o zagueiro Pablo (Bordeaux) e o meia-atacante João Pedro (Cagliari) não costumam fazer parte das listas do treinador da seleção oficial do país.

OS MELHORES BRASILEIROS DA TEMPORADA EUROPEIA

G – Ederson (Manchester City-ING) – 6,80
LD – William (Wolfsburg-ALE) – 7,17
Z – Pablo (Bordeaux-FRA) – 7,18
Z – Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA) – 7,17
LE – Fábio (Nantes-FRA) – 7,07
MC – Casemiro (Real Madrid-ESP) – 7,56
MC – Arthur (Barcelona-ESP) – 7,31
MA – Willian (Chelsea) – 7,25
MA – João Pedro (Cagliari) – 7,16
A – Roberto Firmino (Liverpool-ING) – 7,42
A – Richarlison (Everton-ING) – 7,18

*notas atribuídas pelo “WhoScored?”


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De Zidane a trio desgastado: 5 explicações para a crise do Real Madrid http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/5-explicacoes-para-o-declinio-e-a-crise-vividos-pelo-real-madrid/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/5-explicacoes-para-o-declinio-e-a-crise-vividos-pelo-real-madrid/#respond Fri, 04 Oct 2019 07:20:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14548 Até um ano atrás, o Real Madrid era o então tricampeão consecutivo da Liga dos Campeões da Europa, a equipe mais temida pelos adversários e o clube a ser batido dentro do cenário do futebol mundial.

Hoje, os merengues ocupam a lanterna do Grupo A da Champions com um ponto conquistado em seis disputados, só venceram um dos últimos cinco compromissos pelo torneio continental e são capazes de empatar em casa com o modesto Brugge, da Bélgica.

Apesar de liderar o Campeonato Espanhol, o Real está em crise. Mas quais são os motivos para essa derrocada tão grande em um espaço tão curto de tempo?

O “Blog do Rafael Reis”” aponta abaixo cinco razões que ajudam a explicar o declínio vivido pela equipe dos brasileiros Casemiro, Marcelo, Éder Militão, Vinícius Júnior e Rodrygo e que também mostram o que o clube pode fazer para sair do buraco o mais rapidamente possível.

Crédito: Getty Images

VIÚVA DE CR7

Mais de um ano se passou desde a saída de Cristiano Ronaldo, mas o Real ainda continua em busca de um novo protagonista. Principal reforço da temporada, Eden Hazard chegou para ser esse cara, mas ainda não está rendendo como esperado. Karim Benzema e Gareth Bale também são capazes de decidir jogos, mas não com a mesma regularidade do agora camisa 7 da Juventus. O problema é que o Real continua sendo a equipe montada para jogar em função de CR7. Só que ele já não existe mais no elenco merengue.

TRIO DESGASTADO

O coração do jogo do Real, formado por Casemiro, Kroos e Modric, é o mesmo há quase quatro anos. Isso significa entrosamento, é claro, mas também leva a um desgaste natural da fórmula. Afinal, os principais clubes do planeta vêm estudando há tempos o funcionamento do trio madrilenho e conhecem de cor e salteado suas virtudes e defeitos. O técnico Zinédine Zidane sabe que precisa alterar seu meio-campo e à diretoria pediu reforços para o setor. Mas Paul Pogba e Christian Eriksen, seus principais desejos, não foram contratados e continuam na Inglaterra.

IDADE PESA

O tempo passa para todo mundo, mesmo para jogadores de alto nível técnico e acostumados a empilhar títulos de Liga dos Campeões. Cinco dos 11 titulares do Real nesta temporada já chegaram à casa dos 30 anos e entraram na fase descendente da carreira. Modric é o mais velho deles, com 34 anos. O capitão Sergio Ramos vem na sequência, com 33 anos. Idades mais altas naturalmente levam à diminuição de velocidade, perda de intensidade e maior propensão a lesões.

RESERVAS CRUS

Por mais paradoxal que seja, o Real que sofre com a idade elevada de vários dos seus titulares é o mesmo que sente falta de jogadores mais experimentados no banco de reservas. A maior parte das opções que Zidane tem para mexer na equipe é formada por atletas ainda no começo da carreira e que foram pouco testados até o momento. Fazem parte deste time os brasileiros Vinícius Júnior, Rodrygo e mesmo Militão, assim como o sérvio Luka Jovic e o uruguaio Federico Valverde.

ZIDANE, O INCENDIÁRIO

O relacionamento entre Zidane e o elenco do Real também está longe de ser dos melhores. Há pelo menos dois atletas que estão no elenco atual contra a vontade do treinador.  O francês sempre deixou claro que gostaria de ter negociado Bale na última janela de transferências e que não queria que James Rodríguez voltasse do empréstimo ao Bayern de Munique. Mas ele perdeu essas duas quedas de braço, e agora a relação entre o treinador e esses jogadores anda bastante estremecida.


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Para agradar Zidane, Vinícius Jr. muda estilo e dribla menos que Casemiro http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/25/para-agradar-zidane-vinicius-jr-muda-estilo-e-dribla-menos-que-casemiro/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/25/para-agradar-zidane-vinicius-jr-muda-estilo-e-dribla-menos-que-casemiro/#respond Wed, 25 Sep 2019 07:00:01 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14423 O torcedor do Flamengo que viu o início da carreira de Vinícius Júnior se encantou por um moleque abusado, que não tinha medo dos confrontos diretos com os marcadores e que esbanjava o drible como principal arma para superá-los.

Mas, em sua segunda temporada a serviço do Real Madrid e ainda em busca de consolidação no futebol europeu, o atacante de 19 anos já não é mais esse jogador.

Crédito: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Na tentativa de agradar ao técnico Zinédine Zidane e assim aumentar os minutos em campo nesta temporada, o brasileiro virou um atleta mais coletivo nesta temporada: trocou as jogadas individuais pela troca de passes e passou a se dedicar mais à marcação.

Com isso, acabou aposentando o Vinícius Júnior driblador, o talento bruto que fez o Real desembolsar 45 milhões de euros (R$ 206,6 milhões) por um menino que ainda nem havia alcançado a maioridade.

Os números do “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas do futebol, provam o quão radical e rápida foi essa transformação.

Na temporada passada, o brasileiro foi o jogador mais driblador do elenco do clube espanhol, com média de 2,3 jogadas individuais por partida. Já no ranking de 2019/2020, ele ocupa apenas a oitava colocação.

Agora, o camisa 25 tem média de apenas um drible por jogo. A marca é inferior até às de atletas que não levam nenhum jeito para esse fundamento, casos do meia-atacante “tático” Lucas Vázquez e do volante Casemiro, que driblam 1,2 vezes a cada apresentação.

Mas a nova versão de Vinícius Júnior tem sido um desastre. O jornal espanhol “Marca” publicou que “seu brilho e alegria se apagaram”. Seu futebol também tem descontentado a torcida do Real e nem vem sendo suficientemente eficiente para ganhar o coração de Zidane.

O atacante participou de cinco das seis partidas da equipe merengue nesta temporada, mas só permaneceu em campo durante os 90 minutos em uma delas, na vitória por 3 a 2 sobre o Levante, há 15 dias.

Graças à lesão de Eden Hazard, Vinícius Júnior até começou 2019/2020 como titular, só que foi perdendo espaço com o passar das rodadas e agora nem é mais a primeira opção ofensiva de Zidane no banco de reservas.

Na estreia da Liga dos Campeões, que terminou em derrota por 3 a 0 para o Paris Saint-Germain, na semana passada, o brasileiro só entrou no fim do jogo, depois que o treinador já havia lançado outros dois homens de frente (Vázquez e Luka Jovic).

Já no último fim de semana, viu Vázquez novamente ser utilizado no segundo tempo e não saiu do banco na vitória por 1 a 0 sobre o Sevilla.

A perda de espaço no Real também tirou Vinícius Júnior da seleção brasileira. Depois de estrear com a amarelinha no início do mês, contra o Peru, o atacante não foi convocado por Tite para os amistosos contra Nigéria e Camarões, no começo de outubro.

O Real iniciou a sexta rodada do Campeonato Espanhol na vice-liderança, com os mesmos 11 pontos do Athletic Bilbao, primeiro colocado. Amanhã (26), recebe o Osasuna e pode sair de campo no topo da classificação.


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Um ano depois, último melhor do mundo enfrenta críticas, jejum e até banco http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/um-ano-depois-ultimo-melhor-do-mundo-enfrenta-criticas-jejum-e-ate-banco/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/um-ano-depois-ultimo-melhor-do-mundo-enfrenta-criticas-jejum-e-ate-banco/#respond Mon, 23 Sep 2019 07:20:53 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14398 O que você espera de um jogador consagrado com o prêmio de melhor do mundo? Que ele faça, crie ou evite muitos gols, resolva algumas partidas difíceis, seja determinante para o sucesso de sua equipe e, no mínimo, tenha um lugar fixo e incontestável entre os titulares, certo?

Um ano depois de acabar com a hegemonia de uma década de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi nas eleições da Fifa e ser eleito o craque máximo de 2017/18, o meia croata Luka Modric não atende a nenhum desses critérios.

Crédito: Tatyana Makeyeva/Reuters

Aos 34 anos, o camisa 10 do Real Madrid está em crise: perdeu desempenho físico, não joga bem há algum tempo, vem flertando com o banco de reservas e começou a nova temporada da pior forma possível.

O meia só disputou duas partidas oficiais e ficou em campo por apenas 78 minutos depois das férias do verão europeu.

Em um desses jogos, contra o Celta, foi titular, mas acabou expulso no começo do segundo tempo. No outro, ante o Villarreal, saiu do banco e atuou na segunda metade da etapa final. Depois, sofreu uma lesão muscular que deve tirá-lo de ação por mais uma semana.

Além disso, Modric não anota um gol pelo Real desde março. Pela seleção croata, o meia também só foi às redes uma única vez desde o vice-campeonato mundial conquistado no ano passado.

A decadência do jogador começou na sequência da Copa. Durante a janela de transferências posterior à Rússia-2018, ele teve um namoro avançado com a Inter de Milão e quase foi embora.

O negócio acabou não se concretizando, mas Modric nunca mais foi o mesmo no Real. Parte da torcida começou a pegar no seu pé por acreditar que ele não queria mais estar no Santiago Bernabéu, e os resultados negativos do time não ajudaram muito.

Antes do início desta temporada, o clube espanhol até foi atrás de um substituto para o melhor do mundo. Houve negociações com o francês Paul Pogba (Manchester United) e com o dinamarquês Christian Eriksen (Tottenham), mas nenhuma transferência foi concretizada.

Mesmo sem a chegada de um novo concorrente e com a lesão de Isco, que pode jogar nesse setor, o croata está longe de ter vaga garantida no Real 2019/20. Zidane já deu indícios de que pode jogar com duas linhas de quatro e também vem usando o colombiano James Rodríguez no lugar que normalmente era ocupado pelo croata.

O sucessor de Modric como vencedor da eleição da Fifa de melhor jogador do planeta será conhecido hoje, Milão (ITA), durante a cerimônia anual realizada pela entidade para premiar os destaques da temporada.

O zagueiro holandês Virgil van Dijk (Liverpool), o meia-atacante argentino Lionel Messi (Barcelona) e o atacante português Cristiano Ronaldo (Juventus) concorrem ao prêmio. No feminino, a disputa está entre a inglesa Lucy Bronze e as norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe.


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15 times da Champions venceriam o Brasileiro; outros 9 brigariam pela taça http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/13/15-times-da-champions-venceriam-o-brasileiro-outros-9-brigariam-pela-taca/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/13/15-times-da-champions-venceriam-o-brasileiro-outros-9-brigariam-pela-taca/#respond Fri, 13 Sep 2019 07:20:25 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14283 A polêmica da semana no futebol nacional foi a declaração dada pelo ex-meia Carlos Alberto, atualmente comentarista dos canais Fox Sports, que afirmou que Barcelona e Real Madrid não conseguiriam sequer ficar entre os seis primeiros colocados no Campeonato Brasileiro.

A opinião provocou uma enxurrada de críticas e ofensas nas redes sociais. O ex-jogador de Fluminense, Corinthians, Botafogo e tantos outros clubes conseguiu algo raro nesses tempos marcados por polarização: virou unanimidade. Afinal, ninguém concordou com ele.

Crédito: Susana Vera/Reuters

Qualquer pessoa com o mínimo de noção do abismo técnico e tático existente entre o futebol jogado por aqui e o praticado na Europa percebe que essa afirmação não faz nenhum sentido. Mais do que opinião sincera, a declaração de Carlos Alberto parece uma tentativa de polemizar para aparecer. É a ideia do “falem bem ou falem mal, mas falem de mim”.

Barcelona e Real Madrid não só ficariam entre os seis primeiros colocados do Brasileirão como conquistariam com facilidade o título nacional. E, possivelmente, com campanhas históricas.

E isso não se resume apenas aos dois gigantes do futebol espanhol. Praticamente todos os times da prateleira de cima do Velho Continente fariam o mesmo se tivessem que medir forças semanalmente com Flamengo, Palmeiras, Santos e companhia.

Dos 32 times que iniciam nesta terça-feira a disputa da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, o torneio interclubes de maior mais badalado e de maior nível técnico do planeta, pelo menos 15 têm elencos e trabalhos que certamente fariam deles campeões brasileiros.

Outros nove entrariam na competição com o objetivo de brigar no bloco de cima da classificação e, se tudo desse certo, poderiam até levantar o troféu. Apenas oito dos participantes da Champions fariam apenas figuração no Brasileiro – papel que eles também devem desempenhar no torneio continental.

É claro que isso não passa de um exercício de simulação, que leva em conta os jogadores e treinadores que cada clube possui atualmente e também o nível de jogo que eles costumam apresentar em suas partidas dos campeonatos que disputam.

No “mundo real”, se fossem brasileiros, todos esses times teriam histórias diferentes. Com menos dinheiro, contariam com elencos menos qualificados tecnicamente. Também seriam provavelmente treinadores por técnicos locais, que, na média, estão bem abaixo dos comandantes do primeiro escalão europeu.

A diferença de nível entre os clubes brasileiros e as maiores forças do Velho Continente não significa que os times daqui não possam eventualmente ganhar um confronto ou outro desses poderosos. O histórico do Mundial de Clubes é uma mostra disso, ainda que essas vitórias estejam cada vez mais raras.

Mas, em uma competição de pontos corridos, resultados assim seriam aquelas zebras que acontecem bem de vez em quando.

Na soma das 38 rodadas, Barcelona e Real Madrid seriam sim campeões brasileiros, assim como Manchester City, Liverpool, Juventus, Atlético de Madri, Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain…

SERIAM CAMPEÕES BRASILEIROS
Ajax (HOL)
Atlético de Madri (ESP)
Barcelona (ESP)
Bayern de Munique (ALE)
Benfica (POR)
Borussia Dortmund (ALE)
Chelsea (ING)
Inter de Milão (ITA)
Juventus (ITA)
Liverpool (ING)
Manchester City (ING)
Napoli (ITA)
Paris Saint-Germain (FRA)
Real Madrid (ESP)
Tottenham (ING)

PODERIAM SER CAMPEÕES BRASILEIROS
Atalanta (ITA)
Bayer Leverkusen (ALE)
Galatasaray (TUR)
Lille (FRA)
Lyon (FRA)
RB Leipzig (ALE)
Shakhtar Donetsk (UCR)
Valencia (ESP)
Zenit (RUS)

NÃO SERIAM CAMPEÕES BRASILEIROS
Brugge (BEL)
Dínamo Zagreb (CRO)
Estrela Vermelha (SER)
Genk (BEL)
Lokomotiv Moscou (RUS)
Olympiacos (GRE)
Red Bull Salzburg (AUT)
Slavia Praga (TCH)


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Muitos deles foram protagonistas, os caras que brilharam nos momentos mais importantes. Mas também houve vários brasileiros que tiveram função de coadjuvante e até mesmo aqueles que se tornaram grandes decepções.

Desde a última quinta-feira e ao longo dos próximos meses, o “Blog do Rafael Reis” vai contar essa história.

Semanalmente, mostramos alguns brasileiros, de todos os tipos e qualidades, que passaram pelos clubes mais poderosos da Europa. Também identificaremos o que eles andam fazendo da vida atualmente.

Nesta semana, vamos abordar sete jogadores tupiniquins que vestiram em algum momento da carreira a camisa do Real Madrid. Na próxima quinta, será a vez do Atlético de Madri, o outro clube grande da capital espanhola.

RONALDO
Ex-atacante
42 anos

Crédito: Denis Doyle/Getty Images

Apesar de Ronaldo também ter jogado no Barcelona, foi o Real Madrid que ele defendeu mais tempo no futebol espanhol, criando uma identificação maior. O Fenômeno foi contratado logo após a conquista da Copa do Mundo de 2002 e vestiu o uniforme branco durante cinco temporadas, período no qual ganhou dois títulos espanhóis. Mais de uma década depois de deixar o Real, Ronaldo ainda tem negócios no país e é dono do Valladolid, clube da primeira divisão do Campeonato Espanhol. Nos últimos anos, também vinha trabalhando como comentarista da TV Globo em jogos da seleção brasileira.

ROBERTO CARLOS
Ex-lateral esquerdo
46 anos

Crédito: Getty Images

Símbolo do madridismo durante as décadas de 1990 e 2000, carrega até hoje uma porção de recordes. O brasileiro é o estrangeiro que mais defendeu o Real em todos os tempos, com 527 partidas oficiais espalhadas por 11 temporadas. Depois de pendurar as chuteiras, Roberto Carlos se aventurou como técnico e comandou times na Rússia, na Turquia e na Índia. A nova carreira está parada desde 2015. Hoje, o ex-lateral atua no Real como uma espécie de embaixador internacional do clube e também como coordenador da base.

EVARISTO DE MACEDO
Ex-atacante
86 anos

Crédito: Divulgação

Um dos primeiros brasileiros a fazerem sucesso no futebol europeu, Evaristo trocou a possibilidade de ganhar duas Copas do Mundo (1958 e 1962) pelo desafio de desbravar a Espanha. O ex-atacante atuou nos dois maiores clubes do país e conquistou três títulos nacionais pelo Real Madrid. Depois de aposentado, teve uma longa carreira como treinador, com direito a passagens por vários dos maiores times do Brasil. Já octogenário, o ex-atacante não tem mais nenhum cargo formal em clubes de futebol, mas de vez em quando aparece na TV para contar suas histórias e analisar jogos contemporâneos.

SÁVIO
Ex-atacante
45 anos

Crédito: Getty Images

Formado nas categorias de base do Flamengo e integrante do “melhor ataque do mundo” formado pelo clube carioca em 1995 (ao lado de Romário e Edmundo), foi jogador do Real Madrid durante 1998 e 2003. Sávio participou da conquista de três edições da Liga dos Campeões da Europa (1998, 2000 e 2002), apesar de ter sido reserva durante a maior parte da sua estadia na capital espanhola. Hoje em dia, Sávio até participa da administração de carreira de alguns jogadores, mas sua atividade principal é a direção de uma empresa de investimento imobiliário e gestão financeira.

WILLIAN JOSÉ
Atacante
27 anos

Crédito: Divulgação

Talvez você não se lembre, mas o ex-jogador de São Paulo e Grêmio já vestiu a camisa do Real Madrid. Willian José passou a maior parte do primeiro semestre de 2014 atuando no Castilla, mas chegou a disputar uma partida na equipe principal. Cinco anos depois, o atacante é um dos brasileiros mais consolidados no futebol espanhol. Pela Real Sociedad, clube que defende há mais de três anos, já disputou 111 partidas oficiais, marcou 45 gols e até descolou uma convocação para a seleção.

LUCAS SILVA
Volante
26 anos

Crédito: Javier Soriano/AFP

Contratado pelo Real em 2015 como uma das grandes revelações do futebol brasileiro, o volante flopou bonito em Madri. Lucas Silva só disputou nove partidas com a camisa merengue e passou a maior parte dos últimos quatro anos sendo emprestado para outras equipes (Olympique de Marselha, em 2015/2016, e Cruzeiro, de 2017 até junho passado). Nesta semana, o brasileiro teve seu contrato rescindido pelo clube mais vitorioso da história da Liga dos Campeões e ficou livre para decidir qual será seu futuro.

FLÁVIO CONCEIÇÃO
Ex-meia
45 anos

Crédito: Reprodução

Mais conhecido pelo período em que defendeu o Palmeiras, o meio-campista que foi convocado (e depois cortado) para a Copa-1998 também fez parte do Real Madrid na “era dos galácticos”. Flávio Conceição desembarcou no clube em 2000 e por lá permaneceu durante quatro temporadas. Bastante discreto, ele não costuma aparecer muito na imprensa. O ex-jogador trabalha com empreendimentos imobiliários e também é presidente de um clube no interior paulista, o Nova Odessa.


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