guardiola – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quem foi o melhor técnico dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/#respond Tue, 24 Dec 2019 07:20:16 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15396 Se tem algo em que o futebol mundial definitivamente não ficou devendo nem um pouquinho durante os anos 2010 é qualidade de treinadores.

Ao longo da última década, técnicos de diferentes nacionalidades e perfis mudaram radicalmente a forma como o jogo é disputado, aceleraram e deram mais inteligência à troca de passes, viram a modalidade ganhar intensidade e as estratégias de marcação serem todas redesenhadas.

Crédito: Montagem

Diego Simeone e José Mourinho foram os gênios da defesa, os caras que fizeram o futebol se aproximar da dinâmica de proteção à área vista no handebol. Jürgen Klopp desenvolveu um “caos organizado” ao atacar na maior velocidade possível e com um número absurdo de jogadores.

Zinédine Zidane faturou três Liga dos Campeões consecutivas com o Real Madrid graças a um jogo “on demand”, sem um rosto tão definido, mas com capacidade de adaptação plena a cada partida e adversário.

Mas, é inegável que nenhum deles povoa tanto o imaginário popular quanto Pep Guardiola, o treinador número um do planeta ao longo dos últimos dez anos.

À frente de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, o catalão deu show de regularidade e virou uma figura quase imbatível pontos corridos. Foram sete títulos nacionais desde 2010: dois espanhóis, três alemães e dois ingleses.

É verdade, no entanto, que ele deixou a desejar um pouco nos mata-matas. Guardiola ganhou a Champions pela última vez em 2011, com o Barça. Depois, sequer voltou à decisão do principal torneio interclubes do planeta.

Mesmo assim, não dá para considerar que algum outro treinador tenha sido melhor que o ex-meia espanhol nos anos 2010.

Pep montou o time mais impressionante da década, o Barcelona, de Lionel Messi, Andrés Iniesta e Xavi Hernández, que influenciou profundamente a seleção mais poderosa vista nos últimos tempos: a Espanha, bi da Eurocopa em 2008 e 2012 e campeã mundial em 2010.

Guardiola é também o treinador que fez o restante do primeiro escalão de técnicos evoluir. Mourinho e Simeone desenvolveram fórmulas de jogo específicas para enfrentá-lo. Klopp pegou tudo que o catalão já fazia e inseriu uma dose extra de velocidade e intensidade.

Mesmo o Brasil, que tradicionalmente torce um pouco o nariz para o futebol praticado fora daqui e ainda tem um certo preconceito a treinadores estrangeiros, rendeu-se a Pep. Houve até mesmo uma campanha para que o hoje comandante do City assumisse o controle da seleção.

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – Espanha (2008-2012)
Melhor técnico – Pep Guardiola
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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Qual foi o melhor time dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/qual-foi-o-melhor-time-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/qual-foi-o-melhor-time-dos-anos-2010/#respond Sun, 22 Dec 2019 07:20:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15378 O Real Madrid emendou três títulos consecutivos da Liga dos Campeões da Europa entre 2016 e 2018. O Manchester City chegou a incríveis 98 pontos na temporada passada do Campeonato Inglês, a liga nacional mais importante do planeta. E a Juventus é nada menos que octacampeã italiana em sequência.

Mas não, nenhum desses esquadrões foi o melhor time dos anos 2010. Nos últimos dez anos, ninguém jogou mais bola, foi mais relevante e teve maior influência nos rumos da modalidade que o Barcelona do começo da década.

Crédito: Montagem

A bem da verdade, a “era de ouro” dos catalães começou um pouco antes, em 2008, quando Pep Guardiola foi promovido a treinador da equipe principal, subiu Sergio Busquets da base e contratou Daniel Alves e Gerard Piqué.

Eles se juntaram a Lionel Messi, Xavi Hernández, Andrés Iniesta, Carles Puyol e outros nomes importantes que já estavam em Camp Nou para montar um time que deixou o mundo boquiaberto e revolucionou a maneira de se jogar futebol.

Durante quatro anos, ou seja, até 2012, o Barcelona ganhou duas Champions (2009 e 2011), três edições do Espanhol (2009, 2010 e 2011), duas Copas do Rei (2009 e 2012) e seus dois primeiros Mundiais de Clubes (2009 e 2011).

Também acumulou resultados e exibições antológicas, como um 6 a 2 sobre o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu, e um 7 a 1 ante o Bayer Leverkusen, já na fase de mata-matas da Liga dos Campeões.

Mas, o mais importante: moldou a forma como o mundo tem praticado futebol nos últimos anos, com a proliferação das ideias de manutenção da posse de bola, marcação alta e ataque posicional.

Hoje em dia, pelo menos no primeiro escalão, os times que não jogam à Barcelona normalmente atuam à maneira de alguma das estratégias que foram desenvolvidas durante a década justamente para minar a eficiência do estilo catalão.

Depois da saída de Guardiola, em 2012, os culés nunca mais foram os mesmos. A aura de futebol bonito persiste, muito por causa de Messi. Mas, com exceção da temporada 2014/2015, quando o trio formado pelo argentino, Neymar e Luis Suárez levou a Champions, o Barça jamais foi novamente a equipe a ser batida no planeta.

Mesmo com essa queda de rendimento, a história já estava escrita. Ainda que outros times tenham conquistado a simpatia dos admiradores do futebol, ninguém fez tanto pela modalidade nos anos 2010 quanto o Barcelona de Guardiola, Messi e companhia.

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – 23/12
Melhor técnico – 24/12
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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Por que Fernandinho está levando a culpa pela crise do Manchester City? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/03/por-que-fernandinho-esta-levando-a-culpa-pela-crise-do-manchester-city/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/03/por-que-fernandinho-esta-levando-a-culpa-pela-crise-do-manchester-city/#respond Tue, 03 Dec 2019 07:00:28 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15145 Dos últimos cinco jogos que disputou, o Manchester City só venceu um. Sete dos oito adversários mais recentes que cruzaram seu caminho conseguiram balançar as redes. E a desvantagem para o Liverpool, líder do Campeonato Inglês, já é de 11 pontos.

O atual bicampeão da Premier League vive seu pior momento desde a contratação do técnico Pep Guardiola, há três anos e meio. E a responsabilidade pela crise instaurada no Etihad Stadium tem caído nas costas de um brasileiro.

Crédito: Getty Images

O declínio do time que encantou o planeta nas últimas temporadas coincide com uma transformação tática feita pelo treinador espanhol: a transformação do até então volante Fernandinho em zagueiro.

Homem de confiança de Guardiola desde sua chegada ao futebol inglês, o brasileiro foi deslocado do meio-campo para a zaga logo no começo da temporada, quando os Citizens perderam Aymeric Laporte e John Stones por lesão e ficaram com apenas um zagueiro de ofício à disposição, o argentino Nicolás Otamendi.

Desde então, o time número um da Inglaterra nos últimos anos nunca mais foi o mesmo.

O aproveitamento do time, que era de 84,7% na temporada passada, caiu para 71,2% nos últimos quatro meses. A frequência de gols sofridos saltou de 0,64 por partida para 0,95 a cada 90 minutos. E os tropeços foram se acumulando.

Só em novembro, a equipe azul celeste empatou com Atalanta, Shakhtar Donetsk e Newcastle. Além disso, foi derrotada pelo Liverpool no confronto direto entre os dois clubes mais poderosos do país no momento.

Para jornalistas ingleses e torcedores do City, uma parte considerável da responsabilidade por essa sequência de resultados ruins está na utilização de Fernandinho como zagueiro.

De acordo com as críticas, o brasileiro não tem porte físico (1,76 m e menos de 70 kg) para enfrentar centroavantes adversários dentro da área e nem cacoete para jogar na última linha da defesa. Além disso, suas leitura de jogo e saída de bola estaria fazendo uma falta danada no meio-campo.

Mas, Guardiola não pensa assim. Apesar dos recentes tropeços e da recuperação de Stones, que está apto a jogar há quase dois meses, tem mantido o veterano de 34 anos como beque.

“Acho que Dinho está jogando muito nessa posição. Então, neste momento, prefiro ele como zagueiro. É por isso que ele está sendo escalado”, afirmou o treinador no sábado, após o empate por 2 a 2 com o Newcastle.

Na terceira colocação do Inglês, com menos pontos que Liverpool e Leicester, o City volta a campo hoje, contra o Burnley, fora de casa. Fernandinho deve novamente começar no miolo de zaga, a menos que seja preservado para o clássico contra o Manchester United, no sábado.


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Bi do Inglês, City tem melhor aproveitamento da Europa; veja o top 10 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/bi-ingles-city-tem-melhor-aproveitamento-da-europa-veja-o-top-10/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/bi-ingles-city-tem-melhor-aproveitamento-da-europa-veja-o-top-10/#respond Wed, 15 May 2019 07:20:30 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12597 Ainda não foi desta vez que o Manchester City conseguiu alcançar a final da Liga dos Campeões. Mas a equipe de Ederson, Fernandinho, Danilo e Gabriel Jesus tem dois prêmios de consolação para festejar na atual temporada.

Além da conquista do inédito bicampeonato inglês, o time dirigido por Pep Guardiola ostenta uma outra marca impressionante: a de melhor aproveitamento da elite do futebol europeu em 2018/19.

Crédito: Divulgação

Nos últimos nove meses, o City foi a campo em 60 partidas oficiais, válidas por cinco competições diferentes. Ganhou 49, empatou cinco e só perdeu seis. Na prática, somou 152 dos 180 pontos que disputou.

O aproveitamento de 84,4% é, de longe, o melhor dentre todos os clubes que participam da primeira divisão dos sete principais campeonatos nacionais da Europa (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Rússia e Portugal, de acordo com ranking da Uefa).

Quem mais se aproxima da marca da equipe de Guardiola é o Porto, curiosamente apenas vice-líder do Campeonato Português, que conquistou 79,4% dos pontos que disputou na atual temporada. O Paris Saint-Germain, campeão francês, completa o pódio, com 78%.

No total, dez times do primeiro escalão europeu ostentam aproveitamento superior a 70% nesta temporada: dois ingleses, três portugueses, um francês, dois alemães, um espanhol e um italiano.

Só um dos quatro finalistas das competições europeias aparece nessa lista. O Liverpool, que está na decisão da Liga dos Campeões e brigou ponto a ponto com o City pelo título inglês, tem a quinta melhor campanha de 2018/19, com 76,3%.

O Tottenham, seu adversário na final do dia 1º de junho, no estádio Wanda Metropolitano (Madri), tem um desempenho bem mais modesto nesta temporada e conquistou só 60,8% dos pontos que disputou.

Arsenal e Chelsea, os finalistas da Liga Europa, também ostentam aproveitamentos aquém dos melhores do continente¨–66,1% para os Gunners e 68,3% para os Blues.

Dono da melhor campanha da temporada, o City já ganhou três títulos em 2018/19 (Campeonato Inglês, Copa da Liga e Community Shield, a Supercopa da Inglaterra) e decide no sábado a Copa da Inglaterra (FA Cup), contra o Watford. Na Champions League, parou nas quartas de final, eliminado pelo Tottenham.

AS 10 MELHORES CAMPANHAS DA TEMPORADA EUROPEIA

1 – Manchester City (ING) – 84,4% de aproveitamento
2 – Porto (POR) – 79,4%
3 – Paris Saint-Germain (FRA) – 78%
4 – Bayern de Munique (ALE) – 76,6%
5 – Liverpool (ING) – 76,3%
6 – Barcelona (ESP) – 75,9%
7 – Juventus (ITA) – 75,5%
8 – Benfica (POR) – 74%
9 – Sporting (POR) – 71,1%
10 – Borussia Dortmund (ALE) – 70,4%


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Por onde andam 7 ídolos históricos do Barcelona? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/04/por-onde-andam-7-idolos-historicos-do-barcelona/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/04/por-onde-andam-7-idolos-historicos-do-barcelona/#respond Thu, 04 Apr 2019 07:20:54 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12048 Eles já penduraram as chuteiras e abandonaram o futebol profissional. Mesmo assim, continuam sendo amados e idolatrados pelos torcedores dos clubes onde marcaram gols, fizeram defesas milagrosas, conquistaram títulos importantes e escreveram seus nomes na história.

A partir desta quinta-feira, o “Blog do Rafael Reis” passa a publicar semanalmente a seção “Por Onde Andam os ídolos?”. Ao longo dos próximos meses, mostraremos os paradeiros dos maiores nomes de todos os tempos dos times mais importantes do futebol europeu.

Para começar, apresentamos o destino de sete ídolos históricos do Barcelona. Na próxima semana, será a vez de fazer o mesmo com jogadores que construíram a trajetória do Real Madrid.

CARLES PUYOL
40 anos
Ex-zagueiro
Espanhol

Crédito: David Ramos/Getty Images

Capitão do Barcelona durante uma década, levantou três dos cinco troféus de Liga dos Campeões já conquistados pelo clube. Zagueiro que se destacava mais pela dedicação em campo do que pelos recursos técnicos, não defendeu nenhuma outra equipe ao longo de sua trajetória como profissional. Puyol abandonou os gramados em 2014 e ainda trabalhou durante quatro meses como auxiliar na direção esportiva do Barça antes de se afastar do dia a dia do clube. Atualmente, participa de eventos promocionais da Uefa e do time catalão pelo mundo todo.

PEP GUARDIOLA
48 anos
Ex-meia
Espanhol

Crédito: Reprodução

Formado na base do Barcelona, fez parte do time que ganhou a primeira Champions do clube, em 1992, e vestiu a camisa blaugrana durante 13 temporadas. Mas a idolatria a Guardiola no Camp Nou cresceu mesmo depois que ele se aposentou e retornou para a casa como treinador. Entre 2008 e 2012, ele comandou um dos melhores times da história, revolucionou taticamente o futebol mundial e faturou mais dois títulos europeus. Consolidado como um dos melhores treinadores do planeta, Pep hoje dirige o Manchester City e continua em busca de um inédito título da Liga dos Campeões sem a parceria com o Barça.

RONALDINHO
39 anos
Ex-atacante
Brasileiro

Crédito: AFP

No Barcelona de meados da década passada, o brasileiro desempenhava um papel semelhante ao que Messi possui hoje: era ele o homem que decidia jogos e que também que dava espetáculo. Ronaldinho foi o cara da conquista da Champions League de 2006 e acabou eleito duas vezes melhor jogador do mundo durante sua estadia na Catalunha. Aposentado, ganhou o apelido de “rei dos rolês aleatórios” devido à diversidade das atividades em que se mete: já gravou sambas, participou dos mais incontáveis eventos e até ameaçou ser candidato nas eleições gerais do ano passado.

HRISTO STOICHKOV
53 anos
Ex-atacante
Búlgaro

Crédito: AP

O artilheiro do “Dream Team” que o Barcelona montou no começo da década de 1990 e que faturou quatro títulos espanhóis consecutivos, além da Champions League de 1992. Durante o período em que vestiu a camisa culé, foi duas vezes segundo colocado no prêmio de melhor do mundo e ganhou uma Bola de Ouro de craque da Europa. Maior nome da história do futebol búlgaro, aposentou-se em 2003, virou técnico e chegou a dirigir a seleção do seu país e o Celta. Em 2013, teve uma passagem de um mês pela presidência do CSKA Sofia. Hoje, é comentarista de TV na Espanha.

ROMÁRIO
53 anos
Ex-atacante
Brasileiro

Crédito: Reprodução

A passagem do Baixinho por Barcelona não durou nem dois anos. Tempo suficiente para transformá-lo em um dos grandes nomes da história do clube e em um ídolo para os catalães. Romário jogou no gigante espanhol entre 1993 e 1995. Saiu de lá como melhor jogador do mundo para voltar ao Brasil e reforçar o Flamengo. Duas décadas e meia mais tarde, continua sendo um nome relevante por aqui. Atualmente, cumpre a segunda metade do seu mandato como senador pelo Rio de Janeiro. No ano passado, tentou virar governador, mas terminou na quarta colocação.

RONALD KOEMAN
56 anos
Ex-zagueiro
Holandês

Crédito: Shaun Botterill/Allsport

Lá no final dos anos 1980, o Barcelona já tinha a preocupação de contar com zagueiros de bom passe, que ajudasse na saída de bola. E ninguém se encaixou melhor a essa exigência que Koeman. O gol que decidiu a final da Liga dos Campeões-1992 saiu do seu pé direito. Após aposentadoria, o holandês virou técnico. Ao longo de duas décadas na carreira, já comandou Ajax, Benfica, PSV, Valencia e Everton, entre outros clubes. Sua missão atual é reconduzir a seleção holandesa ao caminho do sucesso.

ANDONI ZUBIZARRETA
57 anos
Ex-goleiro
Espanhol

Crédito: Divulgação

Dono da meta do Barcleona durante oito temporadas, era o capitão da equipe na conquista do primeiro título de Champions League. Disputou 410 partidas oficiais pelo clube e saiu de 42,2% delas sem sofrer um único golzinho. Em 2010, retornou ao Barça para ser diretor de futebol. Cinco anos depois, deixou o cargo. Desde 2016, é o homem que gerencia a parte esportiva do Olympique de Marselha.


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Mentor de Guardiola e Sampaoli, “Loco” luta para ser campeão após 15 anos http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/mentor-de-guardiola-e-sampaoli-loco-luta-para-ser-campeao-apos-15-anos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/mentor-de-guardiola-e-sampaoli-loco-luta-para-ser-campeao-apos-15-anos/#respond Mon, 11 Mar 2019 07:00:53 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=11810 Em quase três décadas de carreira, Marcelo Bielsa consolidou-se como um dos técnicos mais revolucionários do futebol mundial, inspirou Pep Guardiola, foi mentor de vários treinadores argentinos, dentre eles Jorge Sampaoli, hoje no Santos, e ganhou admiradores ao redor de todo planeta.

“El Loco”, como é conhecido desde seus primeiros anos no banco de reservas, só não conseguiu se transformar em um acumulador de títulos. Foram apenas quatro em sua trajetória como profissional. O último, a medalha ouro com a seleção argentina nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, já está prestes a completar 15 anos.

Crédito: Divulgação

Mas, nesta temporada, Bielsa tem uma grande oportunidade de acabar com esse incômodo jejum e voltar a gritar “campeão”.

O Leeds United, time que dirige desde junho, ocupa a vice-liderança da Championship, a segunda divisão inglesa. Com 70 pontos conquistados em 36 rodadas, está apenas dois atrás do Norwich City, primeiro colocado.

A tradicional equipe do uniforme todo branco, que foi vice-campeã europeia em 1975, fez sucesso entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000 e está afastada da Premier League desde 2004, tem sido uma espécie de ressurreição na carreira de Bielsa.

O argentino não tem um trabalho de destaque desde que foi finalista da Liga Europa e da Copa do Rei em 2012, pelo Athletic Bilbao. Depois, foi bem mais ou menos no Olympique de Marselha, ficou apenas 48 horas no comando da Lazio e sobreviveu a apenas meia temporada no Lille antes de ser demitido para o clube evitar seu rebaixamento.

Contratado a peso de ouro pelo Leeds, com o maior salário da história do clube (2,9 milhões de euros anuais, cerca de R$ 13 milhões) e ganhos compatíveis a treinadores da primeira divisão, Bielsa caiu imediatamente nas graças do torcedor.

A invencibilidade de oito jogos já na largada da Championship e a constante manutenção na zona de acesso para a Premier League certamente ajudaram, assim como as excentricidades que lhe valeram o apelido de “Loco”.

Logo no início da temporada, o técnico colocou seus jogadores para recolherem lixo e fazerem a faxina do centro de treinamentos durante três horas. A atividade, segundo o treinador, era uma forma de fazer sus comandados lembrarem do esforço feito pelos torcedores para comprarem ingressos e irem ao estádio apoiar o time.

Já em janeiro, Bielsa teve de confessar que enviou um olheiro ao treino do Derby County para observar o adversário depois que esse seu apoiador foi preso pela polícia por invasão do CT rival. O treinador admitiu ainda que usava esse expediente desde os tempos em que dirigia a seleção argentina.

Em meio ao escândalo provocado pela espionagem, “Loco” anunciou que deixará o Leeds caso não consiga o acesso à primeira divisão.

Detalhista ao extremo e obsessivo por conceitos como posse de bola, futebol ofensivo e marcação sob pressão, o ex-zagueiro despontou no cenário sul-americano no começo da década de 1990, quando foi bicampeão argentino pelo Newell’s Old Boys e levou a equipe à decisão da Libertadores-1992 –acabou derrotada pelo São Paulo.

Em 1998, assumiu o comando da Argentina, onde comprou briga com vários astros do país, como Fernando Redondo e Gabriel Batistuta. Entre 2007 e 2011, dirigiu o Chile e fez da seleção sul-americana um time temido até pelas potências europeias.

Foi na época que dirigia o Chile que Bielsa recebeu a visita de Guardiola para orientá-lo sobre os primeiros passos que deveria dar na nova carreira, a de técnico de futebol. Até hoje, o comandante do Manchester City costuma chamar o argentino de “melhor técnico do mundo”.

Também foi no futebol chileno que o caminho do “Loco” cruzou com o de Jorge Sampaoli. O agora treinador do Santos dirigia a Universidad de Chile no final da passagem de Bielsa pelo país e adaptou o estilo de jogo do mentor à sua equipe.

Depois, como um herdeiro natural do cargo, acabou também assumindo a seleção e dando sequência ao trabalho do mestre, que agora tenta acabar com seu jejum pessoal de títulos e voltar ao primeiro escalão do futebol mundial.


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Dia do Professor: 7 “mestres” que revolucionaram o futebol mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/15/dia-do-professor-7-mestres-que-revolucionaram-o-futebol-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/15/dia-do-professor-7-mestres-que-revolucionaram-o-futebol-mundial/#respond Mon, 15 Oct 2018 07:00:48 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10053 Você certamente já ouviu algum jogador de futebol chamando seu técnico de professor. A relação entre as duas profissões, a dos mestres das salas de aulas e dos comandantes dos times nos gramados, está no ato de ensinar.

Assim como o professor é responsável por orientar seus alunos no processo de aprendizagem, o treinador tem a missão de colocar na cabeça dos atletas suas convicções táticas e movimentações que podem ajudar o time a conquistar uma vitória.

No Dia do Professor, que é comemorado nesta segunda-feira, apresentamos abaixo sete técnicos que revolucionaram o futebol mundial com suas ideias e continuam influenciando até hoje o jogo que é praticado ao redor do planeta.

PEP GUARDIOLA
Espanha
47 anos

O ex-volante catalão é um dos técnicos mais vitoriosos e visionários deste século. Em 11 anos de carreira à frente de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, Guardiola já conquistou 25 títulos, incluindo aí duas edições da Champions (2009 e 2011). “Pai” do Barça de Messi, Xavi e Iniesta, que ganhou tudo na última virada de década, é responsável direto pela popularização nos últimos anos da valorização do posse de bola, do jogo de toques de curtos e da marcação sob pressão.

JOSÉ MOURINHO
Portugal
55 anos

Quem começou a acompanhar futebol há pouco tempo e vê hoje o Manchester United naufragando pode até ter dificuldades para entender por que José Mourinho está nesta lista. Mas o português já foi um fenômeno do banco de reservas. Aos 41 anos, levou o Porto à conquista da Liga dos Campeões. Na sequência, transformou o Chelsea em uma potência na Inglaterra. E ainda fez da Inter de Milão o melhor time da Europa em 2010. Sua maior contribuição tática para o futebol foi encontrar um jeito de fazer frente ao jogo de toques curtos dos times de Guardiola. A defesa com linhas de handebol, que tanto sucesso fez na última Copa do Mundo, é uma criação do “Special One”.

JOHAN CRUYFF
Holanda
Morreu em 2016, aos 68 anos

Um dos maiores nomes da história do futebol, o líder dentro de campo do Carrossel Holandês, a seleção vice-campeã mundial de 1974, também fez sucesso como treinador. Foi ele que montou o “Dream Team” do Barcelona, que conquistou quatro títulos espanhóis consecutivos entre 1991 e 1994, além da Liga dos Campeões de 1992. Cruyff ainda é “culpado” pelo estilo do Barça de jogar futebol. É graças ao ex-camisa 14 laranja que o clube tem uma metodologia de valorização da técnica em detrimento da força física, linha que permitiu o aparecimento de jogadores como Xavi e Lionel Messi.

RINUS MICHELS
Holanda
Morreu em 2005, aos 77 anos

À frente da seleção holandesa, perdeu a final da Copa-1974, mas mudou o futebol mundial. Eleito o melhor treinador do século passado pela Fifa, é com certeza o técnico mais influente de todos os tempos. Michels introduziu a ideia de futebol total, conceito que prega que os jogadores não devem ficar presos às suas posições originais durante o tempo todo e precisam flutuar pelo campo. Se hoje você trata com naturalidade um atacante marcando ou um zagueiro ajudando na criação das jogadas ofensivas, agradeça ao holandês.

GUSZTÁV SEBES
Hungria
Morreu em 1986, aos 80 anos

Ao lado de Béla Gutmann e Márton Bukovi, revolucionou o futebol mundial em meados do século passado e fez da Hungria uma das grandes potências da década de 1950. O trio é pioneiro na utilização do esquema 4-2-4 (que daria origem posteriormente ao 4-3-3 e ao 4-4-2) e, principalmente, no aquecimento pré-jogo. Não à toa, a seleção húngara de 1954, dirigida por Sebes, voava nos primeiros minutos das partidas da Copa do Mundo. Apesar da vantagem física, acabou derrotada pela Alemanha na final da competição.

KARL RAPPAN
Áustria
Morreu em 1996, os 90 anos

Se o momento mais esperado de uma partida de futebol é o gol, Rappan pode ser considerado um dos maiores vilões da história da modalidade. Basicamente, o que o treinador percebeu é que o caminho da vitória pode ser “sofrer menos gols que o adversário” e não “fazer mais gols do que ele”. Sua seleção suíça de 1938 é uma espécie de “marco zero” do uso das retrancas no futebol e ganhou o apelido de “ferrolho”. Rappan inspirou profundamente a escola italiana e foi uma espécie de mentor do argentino Helenio Herrera, bicampeão europeu com a Inter de Milão na década de 1960 e sinônimo de um jogo mais defensivo.

HERBERT CHAPMAN
Inglaterra
Morreu em 1934, aos 55 anos

Quatro vezes campeão inglês por Arsenal e Huddersfield Town, é, de certa forma, uma espécie de “pai” da visão tática sobre o futebol. Chapman foi o inventor do esquema WM, um tipo de 3-2-2-3 (variação do 3-4-3) que fez muito sucesso no começo do século passado e mudou a forma dos jogadores se posicionarem no gramado. Ainda na década de 1920, o inglês já estava preocupado com questões como a preparação física, que só se tornariam populares muito tempo depois.


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645 dias depois, Guardiola tenta encerrar maior jejum da carreira http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/24/645-dias-depois-guardiola-tenta-encerrar-maior-jejum-da-carreira/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/24/645-dias-depois-guardiola-tenta-encerrar-maior-jejum-da-carreira/#respond Sat, 24 Feb 2018 07:00:29 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7701 Após o Manchester City perder para o Wigan, ser eliminado da Copa da Inglaterra e sofrer seu primeiro grande baque na temporada, Pep Guardiola tenta neste domingo encerrar o maior jejum de títulos de sua carreira como treinador.

Se o time de Agüero, De Bruyne e Gabriel Jesus derrotar o Arsenal, em Wembley, neste domingo, às 13h30 (de Brasília), o catalão se sagrará campeão da Copa da Liga Inglesa, sua primeira conquista no futebol britânico, e voltará a levantar um troféu depois de 645 dias.

A última vez que Guardiola faturou um título foi há um ano e nove meses, quando ainda dirigia o Bayern de Munique. No dia 21 de maio de 2016, seus comandados derrotaram o Borussia Dortmund, nos pênaltis, e faturaram a Copa da Alemanha.

Desde que estreou como técnico, no Barcelona B, há 11 anos, o ex-volante já conquistou 22 troféus, incluindo dois da Liga dos Campeões da Europa (2009 e 2011). Ou seja, na média, Pep solta um grito de campeão a cada seis meses.

Antes de chegar ao City, o maior período de seca de Guardiola havia sido os 462 dias entre as conquistas da Copa do Rei de 2012, pelo Barcelona, e da Supercopa da Europa de 2013, já no Bayern de Munique.

Mas, ao contrário do jejum atual, o anterior só aconteceu porque Pep decidiu tirar um ano sabático e ficou uma temporada sem trabalhar.

Foi só no City que Guardiola passou pela primeira vez na carreira uma temporada toda sem conquistar um único troféu.

Em 2016/17, seu ano de estreia no futebol inglês, ele foi terceiro colocado na Premier League, caiu nas oitavas de final da Champions League e da Copa da Liga, parou nas semifinais da FA Cup e sofreu com inéditas críticas por “passar em branco”.

A situação mudou radicalmente depois das férias do verão europeu. Com um futebol envolvente e resultados sólidos, o City virou uma das atrações da temporada e caminha em várias frentes para encerrar o jejum de Guardiola.

Além de estarem na final da Copa da Liga, os Citizens entraram neste fim de semana com 16 pontos de vantagem para o vice-líder do Campeonato Inglês (Manchester United) e já estão com vaga praticamente garantida nas quartas da Champions –derrotaram o Basel por 4 a 0 no jogo de ida das oitavas.

A temporada só não está 100% perfeita por causa do tropeço da última segunda-feira, quando perdeu por 1 a 0 para o Wigan, da terceira divisão local, e foi eliminado precocemente da Copa da Inglaterra.

Mas nada que realmente coloque em risco o fim do jejum de Guardiola. Mesmo que ele não fature a Copa da Liga, seu grito de campeão não deve ficar preso na garganta por muito mais tempo.


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Como rival de Guardiola na Champions inspirou nascimento do Barcelona http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/13/como-rival-de-guardiola-na-champions-inspirou-nascimento-do-barcelona/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/13/como-rival-de-guardiola-na-champions-inspirou-nascimento-do-barcelona/#respond Tue, 13 Feb 2018 06:00:36 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7579 Pep Guardiola vai se sentir em casa assim que pisar no gramado do St. Jakob Park, na Basileia (SUI), nesta terça-feira, às 17h45 (de Brasília), para a abertura das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.

Não, o badalado treinador do Manchester City jamais jogou ou trabalhou no Basel. Mas construiu sua carreira como jogador (e depois como técnico) em uma espécie de “filial” do clube suíço.

Afinal, não é à toa que o adversário do líder do Campeonato Inglês no mata-mata da Champions e o Barcelona possuem cores semelhantes, uniformes parecidos e escudos similares.

Tanto o Basel quanto o Barcelona tiveram o início de suas histórias escritas pelo mesmo homem: o empresário suíço Hans Gamper, que passou a ser conhecido como Joan Gamper depois que se mudou para a Catalunha –ainda hoje dá nome a um jogo-amistoso de pré-temporada disputado anualmente no Camp Nou. Em 2017, por exemplo, a Chapecoense foi quem enfrentou o time espanhol.

O clube suíço é mais velho. Foi fundado em 1893 por um grupo de estudantes. Gamper não fez parte dessa iniciativa, mas foi um dos primeiros jogadores e, ainda mais importante, capitães da história do clube.

Seis anos depois, quando foi à Catalunha para visitar um tio, o empresário suíço decidiu fundar um time na região. Curiosamente, neste momento não se lembrou do Zurique, time que havia montado em sua terra natal, mas sim do Basel.

A nova equipe foi batizada de “FC Barcelona”, mesma estrutura do nome “FC Basel”, ganhou cores semelhantes azul e grená (substituta do vermelha do uniforme do clube suíço) e também um distintivo que remetia ao antigo time de Gamper.

O suíço disputou 48 partidas pelo Barça entre 1899 e 1903 e, segundo a lenda, marcou cerca de cem gols. Já aposentado, presidiu o clube por cinco mandatos e ocupou o cargo durante dez anos.

Foi em sua gestão que o time que no futuro revelaria ao mundo Pep Guardiola teve seu primeiro estádio próprio, o Carrer Indústria, e contratou seu primeiro grande ídolo, o atacante Paulino Alcántara.

Gamper cometeu suicídio em 1930, após anos de depressão pela acusação de que havia transformado o Barcelona em uma bandeira política pró-Catalunha agravada pela grave crise econômica mundial de 1929.

Quase 90 anos depois da morte do ex-jogador e ex-dirigente, o Basel está longe de ser tão poderoso quanto sua “filial”, mas também não costuma passar vergonha no futebol europeu.

Sempre lembrado por ser o clube do coração do tenista Roger Federer, o time conquistou as oito últimas edições do Campeonato Suíço e chega pela terceira vez em sete anos às oitavas de final da Champions.

Seus principais jogadores são o atacante Dimitri Oberlin, artilheiro do time na temporada, com nove gols, o meia norueguês Mohamed Elyounoussi, que já deu 12 assistências em 2017/18, e o voluntarioso lateral direito Michael Lang.

É com essas credenciais que o Basel vai tentar fazer jus ao posto de “matriz” do Barcelona para complicar a vida do Manchester City e de Guardiola nas oitavas da Champions.


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“Bom com os pés”, Ederson se destaca nos passes e supera até De Bruyne http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/13/bom-com-os-pes-ederson-acerta-mais-passes-que-de-bruyne-o-astro-do-city/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/13/bom-com-os-pes-ederson-acerta-mais-passes-que-de-bruyne-o-astro-do-city/#respond Sat, 13 Jan 2018 06:00:21 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7285 Um dos destaques do Manchester City na temporada, o goleiro brasileiro Ederson foi contratado em julho do Benfica mais pela sua habilidade com os pés do que propriamente pela capacidade de evitar gols adversários.

Mas o que nem o técnico Pep Guardiola imaginava é que o arqueiro de 24 anos acabaria se destacando mais no passe do que o meia Kevin de Bruyne, craque do time e principal articulador das jogadas ofensivas do líder do Campeonato Inglês.

É isso mesmo. Passadas 22 rodadas da Premier League, Ederson tem um índice de acerto de passes superior ao do astro belga, um dos pré-candidatos a melhor jogador da temporada europeia e, consequentemente, do mundo.

De acordo com o “WhoScored?” site especializado nas estatísticas do futebol, o goleiro do City acertou na atual temporada 85,2% dos passes que efetuou. Já De Bruyne só conseguiu entregar para seus companheiros de time 83,3% das bolas que tentou.

Além do belga, outros jogadores importantes da equipe inglesa acertam menos passes que o arqueiro brasileiro. Ente eles, estão os atacantes Raheem Sterling (84,7%), Sergio Agüero (81,2%) e Gabriel Jesus (82,2%), além do meia-atacante alemão Leroy Sané (82,2%).

É evidente que, por atuarem em zonas com marcação mais intensa e terem a obrigação de criar jogadas ofensivas, os passes dados por esses jogadores de ataque têm um grau de dificuldade bem maior do que os de Ederson.

No entanto, na comparação com outros goleiros conhecidos mundialmente por serem “bons com os pés”, o brasileiro do City também leva vantagem.

Marc-André ter Stegen, do Barcelona, uma das referências no fundamento, acertou 81,7% dos passes nesta edição do Campeonato Espanhol. Já o aproveitamento do também alemão Manuel Neuer, do Bayern de Munique, é de 84,5%. Por fim, o espanhol David de Gea, do Manchester United, tem índice de acerto de apenas 56,1%.

Ter um goleiro com bom passe e, consequentemente, capacidade para iniciar as jogadas de sua equipe ainda no campo de defesa é uma das obsessões de Guardiola.

Na temporada passada, o treinador espanhol entregou a missão para o chileno Claudio Bravo, ex-Barcelona, que não deu conta do recado e hoje é reserva. Foi por isso que o clube inglês foi ao mercado no último verão europeu e desembolsou 40 milhões de euros (cerca de R$ 155 milhões) por Ederson.

O hoje reserva da seleção brasileira vem sendo aclamado desde que chegou à Inglaterra. Além dos elogios públicos feitos por Guardiola, ele foi eleito pela revista “FourFourTwo” a melhor contratação da temporada na Premier League.

Com Ederson debaixo da meta e dando o pontapé inicial para as saídas do City rumo ao ataque, o time de Manchester se tornou uma das sensações do futebol europeu em 2017/18.

A equipe lidera o Campeonato Inglês, com 62 pontos conquistados em 66 disputados, avançou para a fase final da Liga dos Campeões com a melhor campanha do seu grupo e só perdeu um dos 33 jogos que disputou na temporada.

Neste domingo, o City visita o Liverpool, quarto colocado da Premier League. No primeiro turno, os comandados de Guardiola aplicaram uma sonora goleada por 5 a 0 nos adversários deste fim de semana.


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