libertadores – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Liverpool, Xavi e Coca-Cola: o que espera o Flamengo no Mundial de Clubes? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/liverpool-xavi-e-coca-cola-o-que-esperar-do-mundial-de-clubes/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/liverpool-xavi-e-coca-cola-o-que-esperar-do-mundial-de-clubes/#respond Sun, 24 Nov 2019 07:00:58 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15050 A vitória por 2 a 1 sobre o River Plate ontem, deu ao Flamengo o segundo título de Libertadores da sua história e também o direito de representar a América do Sul no Mundial de Clubes da Fifa.

A competição, que passará por uma grande reformulação em 2021, ainda será disputada no formato antigo neste ano. Os campeões de cada confederação continental, além do representante do país-sede, medirão suas forças entre os dias 11 e 22 de dezembro, no Qatar.

Mas o que será que existe à espera o vencedor da Libertadores nos gramados do Oriente Médio?

O “Blog do Rafael Reis” traz abaixo um guia completo apresentando cada um dos adversários do Flamengo no Mundial de Clubes-2019.

Crédito: Montagem

LIVERPOOL (ING)
É o time a ser batido no Qatar. Vencedor da última edição da Liga dos Campeões da Europa, lidera com folga o Campeonato Inglês, a liga nacional mais poderosa do planeta, e tem talentos individuais de sobra nas mãos do técnico Jürgen Klopp. O Liverpool conta com o segundo melhor jogador do mundo na temporada passada, o zagueiro holandês Virgil van Dijk, o vencedor do prêmio de melhor goleiro, o brasileiro Alisson, e um trio de ataque dos mais azeitados dos últimos tempos, formado pelo egípcio Mohamed Salah, pelo senegalês Sadio Mané e por Roberto Firmino.

ESPÉRANCE (TUN)
Atual bicampeão africano, disputa o Mundial pela terceira vez. Em 2011 e no ano passado, a equipe tunisiana acabou se dando mal logo de cara e caiu já nas quartas de final. Desta vez, a expectativa do técnico Moïn Chaabani é um pouco mais elevada. Os principais nomes do time são os atacantes Anice Badri, que disputou a Copa-2018, e Taha Yassine Khenissi, que fez parte do elenco da Tunísia nas duas edições mais recentes da Copa Africana de Nações.

MONTERREY (MEX)
O representante da Concacaf no Mundial é um clube riquíssimo. O Monterrey pertence à Femsa, empresa de bebidas que possui a maior fábrica de Coca-Cola do planeta e que também é acionista da Heineken. Com tanto dinheiro em caixa, o time mexicano pode se dar ao luxo de ter no elenco vários jogadores que poderiam estar em clubes importantes da Europa, como o lateral direito Miguel Layún (ex-Porto), o meia argentino Maxi Meza, que disputou a Copa-2018, e o centroavante holandês Vincent Janssen, contratado do Tottenham no meio do ano.

HIENGHÈNE SPORT (NCA)
Não, desta vez a Oceania não será representada no torneio da Fifa por nenhum time da Nova Zelândia. O responsável por acabar com a sequência de oito participações consecutivas do país (sete do Auckland City e uma do Team Wellington) vem da Nova Caledônia, um arquipélago que pertence à França e não tem nem 300 mil habitantes. O Hienghène Sport, atual campeão nacional e continental, é um time formado basicamente por atletas locais, e boa parte deles nem profissionais são.

AL-SADD (QAT)
A maior estrela do atual campeão do Qatar está no banco de reservas: Xavi Hernández, um dos nomes mais importantes do futebol espanhol de todos os tempos e ex-companheiro de Lionel Messi no Barcelona. O ex-meia deixou os gramados para estrear como técnico logo depois de dar o título nacional ao Al-Sadd. Agora, tem a missão de comandar um elenco que não tem tanto talento quanto ele. Os nomes mais valiosos do representante do país-sede são o volante espanhol Gabi (ex-Atlético de Madri), o centroavante argelino Baghdad Bounedjah e o meia-atacante Akram Afif, melhor jogador qatariano da atualidade.

AL-HILAL (ARA)
O último participante do Mundial de Clubes só foi conhecido hoje. O Al-Hilal, da Arábia Saudita despachou o Urawa Red Diamons e sacramentou sua classificação. A equipe de Riad conta com vários jogadores que já atuaram em times relevantes da Europa, casos do italiano Sebastian Giovinco (ex-Juventus), do francês Bafétimbi Gomis (ex-Lyon) e do peruano André Carrillo (ex-Benfica). Além disso, tem também um ex-flamenguista, o volante colombiano Gustavo Cuéllar, que jogava no Brasil até o meio do ano e disputou até as quartas de final da Libertadores.


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De Fillol a Conca: os 11 jogadores que defenderam Flamengo e River Plate http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/23/de-fillol-a-conca-os-11-jogadores-que-defenderam-flamengo-e-river-plate/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/23/de-fillol-a-conca-os-11-jogadores-que-defenderam-flamengo-e-river-plate/#respond Sat, 23 Nov 2019 07:00:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15046 Flamengo e River Plate decidem hoje, em Lima (Peru), o título da Libertadores-2019 e o posto da América do Sul no Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado no próximo mês, no Qatar.

Os dois clubes têm histórias bem diferentes. Enquanto a equipe brasileira só se sagrou campeã continental uma única vez, em 1981, o time argentino busca ser penta da competição interclubes mais importante do continente –ganhou em 1986, 1996, 2015 e 2018.

Mas 11 jogadores unem as trajetórias dos adversários desta tarde: cinco argentinos, quatro brasileiros e um paraguaio.

O “Blog do Rafael Reis” apresenta abaixo quem são os atletas que, ao longo da história, vestiram a camisa de ambos os finalista da Libertadores.

Crédito: Divulgação

 Julio Castillo: Atacante argentino formado no River Plate, fez parte do elenco do clube de Buenos Aires em meados da década de 1930. Morreu enquanto era jogador do Flamengo, em virtude de um quadro de diabetes que escondeu da diretoria rubro-negra para conseguir concretizar a transferência.

Paulinho: Artilheiro do Estadual do Rio de 1955 pelo Flamengo e jogador com passagem pela seleção brasileira, o atacante ainda defendeu o Palmeiras antes de se mudar para a Argentina. Por lá, defendeu as cores de River e Estudiantes. Pelo clube do Monumental de Núñez, marcou só quatro gols.

Moacir: Campeão do mundo em 1958, era uma das maiores estrelas do Fla entre o fim da década de 1950 e o começo dos anos 1960. Em 1961, aceitou a ideia de se mandar para a Argentina e jogar no River. Depois, não voltou mais ao futebol brasileiro, atuou no Uruguai e encerrou a carreira no Equador.

Décio Crespo: Contratado pelo River junto com Moacir, disputou apenas uma partida pela equipe argentina, um amistoso contra a Juventus, da Itália. No Flamengo, teve uma trajetória bem mais relevante. Com exceção dos poucos meses que passou em Buenos Aires, vestiu a camisa rubro-negra entre 1957 e 1964.

Rogelio Domínguez: Vencedor das três primeiras edições da Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid, o goleiro voltou à Argentina em 1962 para defender o River, mas ficou só duas temporadas por lá. Domínguez se aposentou no Fla, time que defendeu entre 1968 e 1969.

Francisco Reyes: Único jogador a passar pelos dois finalistas da Libertadores-2019 que não era brasileiro nem argentino, o paraguaio foi jogador do River em 1964, mas nunca chegou a disputar um jogo oficial pelo clube. Reyes chegou ao Flamengo três anos mais tarde, depois de passagem pelo Atlético de Madri, e foi um zagueiro importante da equipe carioca no começo da década de 1970.

Ubaldo Fillol: Um dos maiores goleiros argentinos de todos os tempos, vestia a camisa 1 do River em 1978, quando se sagrou campeão da Copa do Mundo. Jogou durante nove anos na equipe millonaria e conquistou quatro títulos nacionais. Em 1984, aos 34 anos, aceitou convite do Fla para jogar no Brasil. Foi embora após um ano, depois de adicionar uma Taça Guanabara e uma Taça Rio ao seu currículo

Júlio César: Conhecido como “Uri Geller” pela capacidade de entortar os adversários com dribles, o ponta esquerda foi campeão brasileiro pelo Flamengo em 1980 e só não participou do elenco campeão da Libertadores-1981 porque acabou negociado com o Talleres, da Argentina. Dois anos depois, foi cedido ao River para disputar um torneio de pré-temporada, mas acabou não ficando por lá.

Claudio Borghi: O meia campeão do mundo com a Argentina em 1986 teve passagens discretas pelos dois clubes. Entre 1988 e 1989, ele jogou 11 vezes pelo River. De lá, acabou negociado com o Flamengo, onde chegou cercado de expectativas. Só que Borghi praticamente não foi a campo no Brasil e acabou indo embora no ano seguinte.

Rubens Sambueza: Cria das categorias de base do River, foi campeão argentino pelo clube em 2004 e despontou como grande promessa. Sem conseguir se consolidar, começou a ser emprestado. O Flamengo foi um desses times a quem Sambueza foi cedido. O meia ficou no Rio entre 2008 e 2009 e se sagrou campeão estadual no segundo ano.

Darío Conca: O meia foi o último jogador compartilhado entre River e Flamengo. Conca foi revelado na base da equipe de Buenos Aires, mas acabou emprestado a vários clubes e pouco jogou na Argentina. A passagem pelo Fla também não teve brilho. O jogador passou pela Gávea em 2017, mas, com problemas físicos, não chegou nem a completar uma partida inteira em campo.


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Jesus e Gallardo não inventaram a roda, mas copiaram tudo direitinho http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/jesus-e-gallardo-nao-inventaram-a-roda-so-souberam-copiar-tudo-direitinho/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/jesus-e-gallardo-nao-inventaram-a-roda-so-souberam-copiar-tudo-direitinho/#respond Fri, 22 Nov 2019 07:20:54 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15040 Jorge Jesus e Marcelo Gallardo são treinadores revolucionários que fazem Flamengo e River Plate, respectivamente, praticarem um futebol jamais visto antes nos gramados da América do Sul.

Nos últimos meses (ou anos, no caso do argentino), têm sido comum encontrar nas redes sociais esses comentários inflamados de torcedores sobre os técnicos finalistas da Libertadores-2019.

Crédito: Montagem

Mas será que eles estão realmente corretos ou são apenas frutos da excitação de quem tem visto seu clube jogar bem, atropelar adversários históricos e brigar pelos títulos mais importantes da temporada?

Não, Jesus e Gallardo não estão reinventando a roda. E isso não é demérito algum. O sucesso por trás de Fla e River é a capacidade dos seus treinadores de copiar e adaptar para o cenário sul-americano as ideias que estão dando certo no primeiro escalão do futebol da Europa.

Conceitos como marcação alta, alternância entre posse e transição rápida, movimentações ofensivas devidamente ensaiadas e recuperação rápida da bola depois de ser desarmado já estão no vocabulário dos Barcelona, Real Madrid e Manchester City da vida há um bom tempo.

Eles são frutos de uma inventiva geração de treinadores que despontou no cenário internacional a partir de meados dos anos 2000 e que até hoje continua ditando as regras do jogo.

Os ofensivos Pep Guardiola (Manchester City) e Jürgen Klopp (Liverpool) e os defensivos José Mourinho (Tottenham) e Diego Simeone (Atlético de Madrid) são os responsáveis diretos pelo futebol que a elite da bola pratica atualmente.

Um futebol que, por inúmeros motivos, como falta de atualização dos treinadores, imediatismo na busca pelos resultados e material humano de menor capacidade técnica, ainda é raro de se ver nos times sul-americanos. Mas que enche o tanque de combustível de Flamengo e River Plate.

Jesus possui ainda dois méritos extras. Adaptou-se instantaneamente ao Brasil e, assim, conseguiu derrubar o preconceito contra técnicos estrangeiros que assola o país. Além disso, está acabando com a obsessão nacional de poupar excessivamente os jogadores para as partidas mais importantes.

O treinador do River também tem algo que é só seu. Para sobreviver cinco anos consecutivos no comando do mesmo time, ainda mais em uma equipe sul-americana, é preciso saber administrar egos, controlar perfeitamente o vestiário e fazer política com os dirigentes.

E por isso, não por serem revolucionários que estão desenvolvendo uma evolução na forma de se jogar futebol, Jorge Jesus e Marcelo Gallardo precisam ser louvados.

Flamengo e River Plate decidem amanhã, em Lima (Peru), qual é o melhor time da América do Sul neste ano. Os brasileiros, campeões em 1981, buscam o segundo título de Libertadores de sua história. A equipe argentina, vencedora em 1986, 1996, 2015 e 2018, quer ser penta.


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Por onde andam os jogadores do Flamengo campeão da Libertadores-1981? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/por-onde-andam-os-jogadores-do-flamengo-campeao-da-libertadores-1981/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/por-onde-andam-os-jogadores-do-flamengo-campeao-da-libertadores-1981/#respond Fri, 22 Nov 2019 07:00:53 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15036 Trinta e oito anos depois de conquistar seu primeiro (e até agora único) título da Libertadores, o Flamengo volta amanhã a disputar a final do torneio interclubes mais importante do futebol da América do Sul.

Mas, se desta vez a decisão contra o River Plate será disputada em jogo único, em Lima (Peru), a briga pela taça de 1981 durou 270 minutos.

Foram necessários três jogos para a equipe brasileira despachasse o Cobreloa e se sagrasse campeã sul-americana daquele ano.

Na primeira partida, no Rio, o Fla venceu por 2 a 1. Uma semana depois, os chilenos jogaram em casa e deram o troco: 1 a 0. Por isso, houve a necessidade de um jogo desempate. No dia 23 de novembro, os dois finalistas se encontraram em Montevidéu (Uruguai), e os rubro-negros venceram por 2 a 0.

Mas, na véspera de uma nova decisão da Libertadores para o Flamengo, o que estão fazendo da vida os heróis de 1981? O “Blog do Rafael Reis” mostra os paradeiros de cada um deles logo abaixo.

Crédito: Divulgação

POR ONDE ANDA – FLAMENGO DE 1981?

Raul Plassmann (75 anos) – O goleiro que não sofreu gol na decisão do dia 23 de novembro já chegou ao Flamengo como um veterano de 33 anos. Mesmo assim, teve tempo suficiente para escrever seu nome na história do clube. Raul atuou pelo clube do Rio até 1983, quando, aos 39 anos, decidiu encerrar a carreira. Desde então, já fez de tudo um pouco: foi comentarista de rádio e TV (chegou a trabalhar na Globo), tentou a sorte como técnico, foi dirigente e até se lançou na carreira política –foi candidato a deputado federal por Minas Gerais em 2014.

Nei Dias (66 anos) – O menos conhecido dos jogadores que iniciaram a partida decisiva contra o Cobreloa só foi escalado como titular porque Lico estava machucado. Nei Dias jogou no Flamengo durante apenas um ano, 1981, quando faturou o título sul-americano. Ele também defendeu clubes como Botafogo, Atlético-MG e Fluminense. Depois de aposentado, Nei Dias largou o futebol e passou a trabalhar em diferentes áreas.

Marinho (64 anos) – Ex-eletricista, começou a carreira no futebol paranaense e foi campeão brasileiro pelo São Paulo em 1977 antes de ser contratado pelo Flamengo. Marinho fez parte do elenco rubro-negro de 1980 a 1984 e chegou até a defender a seleção no período. Aposentado há quase 30 anos, ele hoje vive em Londrina (PR) e tem negócios na construção civil.

Mozer (59 anos) – Caçula do time campeão da Libertadores, o zagueiro estava apenas em sua segunda temporada como profissional em 1981. Após a passagem pelo Flamengo, Mozer construiu uma carreira de sucesso no exterior e jogou em Portugal (Benfica), França (Olympique de Marselha) e Japão (Kashima Antlers). Além disso, disputou a Copa-1990 pela seleção. Depois de pendurar as chuteiras, trabalhou como técnico em Portugal, Angola e Marrocos. De 2016 até o primeiro semestre do ano passado, foi gerente de futebol do Flamengo.

Júnior (65 anos) – Um dos principais laterais esquerdos da história do Brasil, estendeu a carreira até os 39 anos e pendurou as chuteiras jogando como homem de meio-campo. Depois, ainda passou mais sete anos defendendo a seleção brasileira de beach soccer, modalidade na qual foi hexacampeão mundial. Júnior chegou a trabalhar como técnico de Flamengo e Corinthians, mas se encontrou na função de comentarista esportivo. Atualmente, faz parte do elenco da TV Globo.

Andrade (62 anos) – Apesar de ter sido expulso na final contra o Cobreloa, ainda é lembrado hoje como um dos principais jogadores da equipe que se sagrou campeã da Libertadores. Volante de elevada técnica, Andrade rodou bastante pelo mundo do futebol, chegou a jogar na Roma e arrastou a carreira até 1999, quando já tinha 42 anos. Depois de aposentado, continuou bastante ligado ao Fla. Durante muito tempo, foi auxiliar-técnico do clube. Em 2009, assumiu o comando da equipe interinamente, foi ficando e acabou ganhando o título brasileiro. Mesmo com a conquista, sua carreira não decolou, e Andrade jamais voltou a dirigir um time de primeira divisão.

Leandro (60 anos) – Apesar de ter sido um dos laterais direitos mais talentosos da história, o camisa 2 do Flamengo encarou a decisão da Libertadores improvisado no meio-campo. Além da camisa rubro-negra, Leandro só vestiu mais um uniforme ao longo da carreira, o da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa-1982. Aposentado com apenas 31 anos devido a problemas no joelho, o ex-jogador administra uma pousada em Cabo Frio (RJ).

Zico (66 anos) – Capitão, craque e autor dos dois gols do Flamengo na final contra o Cobreloa, o ex-camisa 10 até hoje é sinônimo do clube carioca. Zico passou nada menos que 16 anos da sua carreira como profissional vestindo a camisa rubro-negra. Curiosamente, apesar de trabalhar como treinador há mais de duas décadas, jamais dirigiu o Fla. No banco de reservas, o hoje diretor técnico do Kashima Antlers trabalhou na Copa do Mundo-2006 com a seleção japonesa e foi campeão nacional de Turquia (Fenerbahce, em 2007) e Uzbequistão (Bunyodkor, em 2008).

Tita (61 anos) – Revelado nas categorias de base do Flamengo, o meia-atacante teve uma carreira das mais ricas. Além de ter defendido o clube rubro-negro, também jogou no Vasco, no Grêmio, no Internacional, teve passagens por Alemanha, Itália e México e disputou a Copa-1990. Desde 2000, trabalha como treinador. Tita dirigiu vários times pequenos do Rio, comandou o Vasco em duas oportunidades, chegou a trabalhar em equipes mexicanas e até foi auxiliar da seleção japonesa.

Adílio (63 anos) – Polivalente, o ex-volante também era capaz de atuar como meia de criação e até quebrar o galho no ataque. Foi assim que ele conquistou a torcida do Flamengo, clube que defendeu entre 1975 e 1987 e onde viveu seus melhores dias. Depois de deixar a equipe carioca, Adílio arriscou-se no futsal e fez parte da seleção campeã mundial de 1989. Mas sua despedida dos gramados só aconteceu oito anos depois. Adílio foi treinador na Arábia Saudita, trabalhou com Zico no CFZ e ficou na base do Fla de 2003 a 2008. Em julho, foi homenageado pelo clube carioca com um busto na Gávea.

Nunes (65 anos) – Único atacante de verdade na escalação do técnico Paulo César Carpegiani, Nunes passou em branco nos três jogos da decisão, mas é um ídolo dos grandes para o torcedor flamenguista. O camisa 9 teve três passagens pelo clube e também jogou no México, em Portugal e até em El Salvador. Depois de aposentado, foi subsecretário de esportes de Nova Iguaçu (RJ) e tentou, sem sucesso, ser eleito deputado estadual no Rio de Janeiro.

Anselmo (60 anos) – Única substituição feita por Carpegiani na final, o ex-atacante entrou a campo já nos minutos finais da partida contra o Cobreloa, deu um soco no zagueiro Mario Soto e foi expulso. O cartão vermelho transformou Anselmo em um ídolo da torcida do Flamengo, que estava com o adversário preso na garganta pelo excesso de violência praticado nas partidas anteriores da decisão. O ex-jogador mudou-se para Portugal já na reta final da carreira e, depois de aposentado, trabalhou em uma escola.

Paulo César Carpegiani (70 anos) – Em 1981, quando ganhou a Libertadores e também o Mundial de Clubes, Carpegiani era um ex-jogador de apenas 32 anos que havia acabado de se aposentar e estava tendo sua primeira experiência como treinador. Quase quatro décadas mais tarde, comandar times de futebol ainda é sua profissão. Ao longo de todo esse tempo, o ex-meia passou por boa parte dos maiores clubes do Brasil, teve experiências no exterior e chegou a comandar o Paraguai na Copa-1998. No entanto, nunca voltou a conquistar títulos tão expressivos quanto os levantados no primeiro ano de sua carreira.


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Fla com R$ 314 mi e River, R$ 223 mi; Libertadores terá o campeão mais caro http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/libertadores-2019-tera-o-campeao-mais-caro-de-todos-os-tempos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/libertadores-2019-tera-o-campeao-mais-caro-de-todos-os-tempos/#respond Thu, 21 Nov 2019 07:00:58 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15028 Não importa se vai dar Flamengo ou River Plate na decisão deste sábado. A Copa Libertadores da América já sabe que consagrará neste ano seu campeão mais caro de todos os tempos.

Tanto o time brasileiro quanto a equipe argentina investiram pesado na construção dos seus elencos atuais, mais do que qualquer outro clube que já conquistou o principal torneio interclubes do futebol sul-americano.

Crédito: Pilar Olivares/Reuters

Segundo dados do “Transfermarkt”, site especializado na cobertura do mercado global do futebol, o Flamengo gastou 67,5 milhões de euros (R$ 314,6 milhões) só com compra e empréstimo dos direitos econômicos dos jogadores que hoje estão à disposição do técnico Jorge Jesus.

O curso da montagem do elenco do River foi um pouco mais baixo, 47,8 milhões de euros (R$ 222,8 milhões), ainda assim mais alto do que a de todos os campeões anteriores da história da Libertadores.

O recorde de time mais caro a conquistar o posto de campeão sul-americano pertence ao clube argentino. No ano passado, a equipe dirigida por Marcelo Gallardo havia custado 46,6 milhões de euros (R$ 217,2 milhões, na cotação atual).

Os dois finalistas deste ano deste ano têm atualmente em seus elencos os jogadores mais caros já contratados por eles (e também dos seus respectivos países).

No caso do Fla, o reforço mais caro da história é o meia uruguaio Giorgian de Arrascaeta, tirado do Cruzeiro no começo de 2019 por 15 milhões de euros (quase R$ 70 milhões). Os outros dois integrantes desse pódio (Vitinho e Gerson) também estão na equipe que decide a Libertadores.

Já o River tem com recordista o centroavante Lucas Pratto, ex-Atlético-MG, que foi contratado do São Paulo em janeiro do ano passado por 11,5 milhões de euros (R$ 53,6 milhões). Mas, apesar do investimento grandioso, hoje ele é reserva dos “Millonarios”.

Curiosamente, alguns dos jogadores mais importantes do time brasileiro e da equipe argentina foram contratações “gratuitas” ou que não custaram tanto assim.

O Fla não precisou pagar nada a Bayern de Munique e Atlético de Madri para contar com os laterais Rafinha e Filipe Luís. Como estavam com seus contratos encerrados, os dois jogadores custaram “apenas” o valor dos seus salários e o bônus que receberam pela assinatura do vínculo.

O River também não pagou nenhum clube para ter o volante Leonardo Ponzio, seu capitão. Já o zagueiro Javier Pinola, o meia Enzo Pérez e o atacante Rafael Santos Borré, três pilares da estratégia de Gallardo, custaram só 1,4 milhão de euros (R$ 6,5 milhões), 2,5 milhões de euros (R$ 11,6 milhões) e 3 milhões de euros (R$ 14 milhões), respectivamente.

Flamengo e River Plate decidem depois de amanhã, em Lima (Peru), qual é o melhor time da América do Sul neste ano. Os brasileiros, campeões em 1981, buscam o segundo título de Libertadores de sua história. A equipe argentina, vencedora em 1986, 1996, 2015 e 2018, quer o penta.


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Mas antes de se transformar em um colecionador de taças e colocar seu nome na lista dos técnicos portugueses mais importantes da atualidade, o comandante do Flamengo precisou superar muitos obstáculos.

Crédito: Reprodução

Entre 1989, quando iniciou na carreira, e 2009, ano em que chegou ao Benfica e despontou pra o estrelato, Jesus teve de batalhar em divisões inferiores, ficou conhecido como “rei do acesso” e até viu todas suas economias desaparecem de uma hora para outra.

Ex-jogador de pouco brilho que rodou por inúmeros clubes pequenos, o português estreou no banco de reservas dirigindo o Amora FC, que na época disputava o equivalente à quarta divisão nacional.

Foi lá que ele obteve seu dois primeiros acessos. Em 1990, subiu para a terceirona. Dois anos depois, venceu a competição e alcançou a promoção para a Liga de Honra, a Série B lusitana. No Felgueiras, clube que o contratou em 1993, foi além. Em sua segunda temporada, obteve a inédita vaga para a primeira divisão.

Jesus ainda protagonizou mais uma promoção para consagrar o apelido de “Rei do Acesso”. Em 2000/01, ele comandou o Vitória de Setúbal, que terminou a Segunda Liga na terceira posição e com a vaga na elite em mãos.

“Ele chegou com o campeonato já em andamento, depois de umas seis rodadas. No começo, foi um choque. Ele cobrava demais, e alguns atletas não entendiam e levavam para o lado pessoal. Mas quem percebia que isso era para o bem da equipe, logo via que ele era alguém muito agradável”, recorda o ex-zagueiro brasileiro Gélson Baresi, que também passou por Flamengo, Cruzeiro e Coritiba, entre outros.

“Vejo muitas semelhanças entre o nosso time e o Flamengo atual. Mesmo naquela época e estando na segunda divisão, já jogávamos com defesa alta e tínhamos um zagueiro canhoto alto, algo de que o Jesus não abre mão. Ele também já ressaltava que os jogadores são todos iguais do pescoço para baixo e que o que faz a diferença é a cabeça”, completa.

Outro ex-comandado do português que fica com uma sensação de déjà-vu quando vê o finalista da Libertadores em campo é o meio-campista Márcio Mossoró. Atualmente no Göztepe, da Turquia, ele foi dirigido por Jesus no Braga de 2008/09, time que transformou a vida do treinador.

“Graças a Deus tive a honra de trabalhar com Jorge Jesus, um treinador muito ambicioso e que vive futebol o dia todo. Quando cheguei em Portugal, ele era um técnico que todos os conheciam o potencial, mas que ainda não tinha tanto nome. Foi no Braga que ele deu seu o salto para se tornar conhecido e depois trabalhar no Benfica e no Sporting.”

O trabalho do treinador no clube foi de apenas um ano, mas que durou uma eternidade. Dentro de campo, a equipe foi quinta colocada no Português e chegou até às oitavas de final da Copa da Uefa (hoje Liga Europa).

Foi nessa época também que Jesus viu sua segurança financeira ir para o espaço, com a quebra do Banco Privado Português, que fez desaparecer cerca de 1 milhão de euros (mais de R$ 4,6 milhões) que o técnico havia economizado ao longo da carreira –parte do dinheiro foi recuperado em 2014, quando ele já não precisava mais tanto da grana.

Crédito: Reuters

Ainda no Braga, ele fez questão de revelar aos jogadores qual era seu maior sonho no futebol.

“Quando íamos começar a disputa da Taça de Portugal, ele tinha acabado de perder o pai. Então, teve um dia que nos disse que sonhava conquistar esse campeonato para homenageá-lo, já que quando criança costumava ir com o pai ao estádio para assistir das arquibancadas a final da Taça de Portugal“, conta Mossoró.

O sonho de Jesus não foi realizado no Braga, que foi eliminado na quarta fase do torneio naquele ano. Foi só em 2013/14, sua penúltima temporada pelo Benfica, que o já consagrado treinador alcançou a meta de sua carreira e pode celebrar seu pai, Virgolino António de Jesus, que também foi jogador de futebol.

Flamengo e River Plate decidem no próximo sábado, em Lima (Peru), qual é o melhor time da América do Sul neste ano. Os brasileiros, campeões em 1981, buscam o segundo título de Libertadores de sua história. A equipe argentina, vencedora em 1986, 1996, 2015 e 2018, quer o penta.


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5 finalistas da Libertadores que podem se mandar para a Europa em 2020 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/5-finalistas-da-libertadores-que-podem-se-mandar-para-a-europa-em-2020/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/5-finalistas-da-libertadores-que-podem-se-mandar-para-a-europa-em-2020/#respond Tue, 19 Nov 2019 07:00:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15007 Flamengo e River Plate decidem neste sábado o título da Libertadores. Mas os torcedores dos dois clubes e os apreciadores do futebol sul-americano não serão os únicos expectadores da decisão em Lima (Peru).

O jogo que definirá o melhor time da América do Sul em 2019 também atrairá os olhares de vários observadores e dirigentes de clubes da Europa. Em busca de reforços, eles certamente estarão ligados na vitrine que é o torneio continental.

O “Blog do Rafael Reis” apresenta abaixo cinco finalistas desta edição da Libertadores que estão na mira de clubes do Velho Continente e que podem, já no próximo ano, trocar a competição sul-americana pela Liga dos Campeões europeia.

GABIGOL
Atacante
23 anos
Brasileiro
Flamengo (BRA)

Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF

Artilheiro do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, o atacante vive o melhor momento da carreira, mas só tem contrato com o Flamengo até dezembro. No próximo ano, com o fim do seu empréstimo, ele terá de retornar à Inter de Milão para tentar uma segunda oportunidade no clube italiano ou ser negociado com outra equipe. O Fla quer manter o jogador no seu elenco e já separou um valor entre 15 e 20 milhões de euros (até R$ 93 milhões) do seu orçamento de 2020 para tentar efetivar a contratação. Mas, o futuro de Gabigol ainda está indefinido.

EXEQUIEL PALACIOS
Meia
21 anos
Argentino
River Plate (ARG)

Crédito: Reprodução

Jogador mais talentoso do meio-campo da equipe dirigida por Marcelo Gallardo, Palacios só continua no River porque se machucou no começo do ano, pouco atuou no primeiro semestre e, assim, esfriou o interesse dos clubes europeus na última janela de transferências. Mas o clube argentino sabe que perder seu camisa 15 é apenas uma questão de tempo. Palacios já quase foi negociado com o Real Madrid no passado e continua tendo seu desenvolvimento acompanhado de perto pelo time espanhol.

RODRIGO CAIO
Zagueiro
26 anos
Brasileiro
Flamengo (BRA)

Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF

O zagueiro está na mira de clubes europeus há tempos. Rodrigo Caio já esteve perto de assinar com o Valencia e teve um namorico com o Atlético de Madri quando era jogador do São Paulo. Os rumores mais recentes sobre o seu futuro surgiram no começo do mês. O jornal espanhol “Marca” publicou no último dia 1º que o defensor vem sendo observado há tempos pelo Barcelona e que virou um possível reforço para o clube catalão “a curto prazo”. Para ter o zagueiro, a equipe de Lionel Messi, Luis Suárez e Antoine Griezmann estaria disposta a investir até 30 milhões de euros (R$ 140 milhões).

JULIAN ÁLVAREZ
Atacante
19 anos
Argentino
River Plate (ARG)

Crédito: Reprodução

Apesar de ainda ser reserva do River e de ter marcado apenas um gol nesta edição da Libertadores, o centroavante já é um dos jogadores mais valorizados do futebol argentino. Tratado como fenômeno desde o começo da adolescência, Álvarez passou pelas categorias de base do Real Madrid e também chegou a negociar com o Barcelona. Agora mais experimentado, vem sendo seguido por clubes importantes do futebol inglês, como o Manchester City.

REINIER
Meia-atacante
17 anos
Brasileiro
Flamengo (BRA)

Crédito: Divulgação

Principal revelação do Flamengo na temporada, Reinier atende a todos os requisitos que os maiores clubes da Europa querem neste momento: é bastante jovem, talentoso e ainda não tem a experiência necessária para ter pego os “vícios” do futebol brasileiro. Por isso, o nome de Reinier tem circulado bastante na seção de “Mercado da Bola” da imprensa do Velho Continente. Na segunda-feira, foi a vez do “Sun” publicar que o Arsenal tem interesse em tirar o garoto do Flamengo. Barcelona, Chelsea e Real Madrid também já foram apontados como futuros destinos do meia-atacante.


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“Europeu”, Flamengo tem 4 vezes mais jogos de Champions que o River http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/18/europeu-flamengo-tem-4-vezes-mais-jogos-de-champions-que-o-river/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/18/europeu-flamengo-tem-4-vezes-mais-jogos-de-champions-que-o-river/#respond Mon, 18 Nov 2019 07:00:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15001 Trinta e oito anos depois da sua única conquista da Libertadores, o Flamengo está a um jogo de se consagrar novamente como o melhor time da América do Sul com um elenco que foi maturado bem longe do Brasil, lá na Europa.

Nada menos que nove dos jogadores comandados pelo técnico Jorge Jesus já disputaram ao menos uma partida da fase principal da Liga dos Campeões, o principal torneio interclubes do Velho Continente e, consequentemente, do mundo todo.

Crédito: Getty Images

Juntos, eles somam 177 aparições na Champions. Isso sem contar os 46 jogos em que o treinador português comandou Benfica e Sporting no torneio continental entre as temporadas 2010/11 e 2017/18.

A experiência do elenco do Fla no mais alto escalão do futebol europeu é inúmeras vezes maior que a do seu adversário na decisão da Libertadores.

No River Plate, apenas três atletas já tiveram a honra de participar da mais badalada competição de clubes do planeta: o volante Enzo Pérez (21 partidas), o meia colombiano Juan Fernando Quintero (8) e o atacante Matías Suárez (6).

Ou seja, a equipe argentina soma 35 jogos disputados na etapa principal da Champions, mesma marca do meia flamenguista Diego sozinho e menos que outros dois jogadores do elenco brasileiro: Rafinha (66) e Filipe Luís (46).

E, ao contrário do River, o Fla conta com jogadores que não apenas jogaram a Liga dos Campeões, mas que também fizeram bonito na competição.

O lateral direito Rafinha conquistou a “orelhuda” em 2012/13, ainda que tenha sido reserva do Bayern de Munique na maior parte da campanha e que tenha acompanhado a final contra o Borussia Dortmund do banco.

Já o lateral esquerdo Filipe Luís disputou duas decisões como titular do Atlético de Madrid, mas perdeu ambas. Em 2013/14 e 2015/16, ele acabou derrotado pelo outro clube grande da capital espanhola, o Real Madrid.

O atacante Vitinho fez gols contra Benfica e Manchester United pelo CSKA Moscou na fase de grupos de 2017/18. Bruno Henrique deu uma assistência em vitória do Wolfsburg sobre o Real, nas quartas de final de 2015/16.

E até Rhodolfo, zagueiro que quase nunca joga pelo clube carioca, teve seu momento de brilho na Champions. Em 2016/17, em sua única aparição no torneio europeu, ajudou o Besiktas a segurar um empate contra o Napoli.

Flamengo e River decidem no próximo sábado, em Lima (Peru), o título da Libertadores-2019. Os brasileiros buscam o segundo título continental de sua história, enquanto a equipe argentina, vencedora em 1986, 1996, 2015 e no ano passado, quer o penta.

FLAMENGO NA CHAMPIONS
Rafinha – 66
Filipe Luís – 46
Diego – 35
Vitinho – 11
Diego Alves – 8
Gerson – 6
Bruno Henrique e Gabriel Barbosa – 2
Rhodolfo – 1

RIVER PLATE NO CHAMPIONS
Enzo Pérez – 21
Juan Fernando Quintero – 8
Matías Suárez – 6


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Como técnico do River Plate foi de “boneco reclamão” a “rei da América” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/como-tecnico-do-river-plate-foi-de-boneco-reclamao-a-rei-da-america/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/como-tecnico-do-river-plate-foi-de-boneco-reclamao-a-rei-da-america/#respond Sun, 17 Nov 2019 07:00:33 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14993 “Ele tem gênio forte. A vontade que tem de ganhar sempre faz com que reclame bastante. E foi assim que a gente começou a se aproximar. No intervalo de uma partida, ele veio reclamar que não passei uma bola para ele. Entramos no vestiário discutindo feio e ficou aquele clima. Uma semana depois, ele foi a um churrasco em casa e nos acertamos”.

As palavras do ex-atacante brasileiro Luciano Emílio, que atuou ao lado de Marcelo Gallardo no DC United (EUA), em 2008, mostram um pouco da personalidade do técnico do River Plate, adversário do Flamengo na decisão da Libertadores-2019.

Crédito: Marcelo Endelli/Getty Images

Antes de conquistar dois títulos do torneio continental (2015 e 2018) em seis anos no comando da equipe de Buenos Aires, virar uma espécie de “Rei da América” e virar até mesmo candidato a assumir o Barcelona, o argentino era um cara famoso por ser “reclamão”.

Gallardo foi um camisa 10 talentoso que passou a maior parte da carreira se revezando entre River e o futebol francês. Ao longo de três passagens pelos “millonarios”, conquistou seis títulos nacionais e também uma Libertadores.

Já na França, brilhou ao ajudar o Monaco a conquistar a Ligue 1 na temporada 1999/2000. O meia, que disputou as Copas do Mundo-1998 e 2002, também teve uma rápida passagem pelo Paris Saint-Germain.

Foi logo depois de deixar o PSG que Gallardo desembarcou nos Estados Unidos para defender o DC United e encontrar Luciano Emílio, atacante que havia sido artilheiro e melhor jogador da MLS (Major League Soccer) no ano anterior.

Além da habilidade e do gosto pela vitória do novo companheiro argentino, uma outra característica do “Muñeco” (boneco ou manequim, em tradução para o português) chamou a atenção do brasileiro.

“O Marcelo não se vestia como jogador de futebol. Ele chegava para os treinos usando um terninho, sapatinho, cabelo bem arrumado. Parecia mesmo um boneco. Acho que o apelido dele é por causa disso.”

Emílio, que até hoje é ídolo nos EUA e toca uma escolinha de futebol na região de Washington, ficou surpreso com o sucesso do antigo parceiro como treinador.

“Na maior parte do tempo, ele era muito caladão. Por isso, eu não tinha essa visão que ele poderia ser um grande técnico. Mas seu trabalho no River é excepcional. Ele montou um time com muita garra e que tem uma transição da defesa para o ataque incrivelmente rápida”, analisa.

Crédito: Reprodução

E o mais incrível é que o brasileiro acabou presenciando o início do momento em que Gallardo deixou os gramados para virar treinador.

“A última vez em que nos encontramos foi no aeroporto de Montevidéu, em 2011. O Marcelo estava chegando para jogar no Nacional e eu, no Danubio. Demos um abraço forte e aquele beijo tipicamente argentino. Achei que íamos nos enfrentar no Uruguai, só que depois não nos encontramos mais.”

“O Marcelo logo se machucou e, pouco depois que voltou, virou treinador do Nacional [único clube que dirigiu além do River]. Eu também tive problemas físicos e pedi para deixar o Danubio porque não estava justificando meu salário”, completa.

Flamengo e River decidem no próximo sábado, em Lima (Peru), qual é o melhor time da América do Sul neste ano. Os brasileiros, campeões em 1981, buscam o segundo título de Libertadores de sua história. A equipe argentina, vencedora em 1986, 1996, 2015 e 2018, quer o penta.


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Por onde andam os jogadores do Boca de 2001, último bi da Libertadores?

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Curiosamente, o último time a se sagrar bicampeão sul-americano de fato foi justamente seu arquirrival, o Boca Juniors, comandado por Carlos Bianchi, que levantou o troféu em 2000 e repetiu a dose em 2001.

Os dois títulos foram conquistados só na disputa de pênaltis. O primeiro, sobre o Palmeiras. Já o segundo, em uma disputa com o Cruz Azul, primeira equipe mexicana a alcançar a final da Libertadores.

Mas, o que será que estão fazendo da vida os jogadores do Boca que se sagraram bicampeões da Libertadores em 2001? O “Blog do Rafael Reis” saiu em busca dos paradeiros deles. O resultado dessa pesquisa pode ser conferido logo abaixo.

POR ONDE ANDA – BOCA JUNIORS DE 2001?

Crédito: Reprodução

Óscar Córdoba (49 anos) – Um dos heróis da conquista do Boca, o colombiano foi eleito o melhor goleiro da Libertadores-2001 e é tratado como ídolo até hoje em La Bombonera. Córdoba vestiu a camisa do clube argentino durante quatro temporadas e conquistou seis títulos por lá. Celebridade em toda a América Latina, o ex-arqueiro acabou de lançar um livro autobiográfico e atualmente faz parte do elenco da segunda edição para famosos da versão colombiana do reality show “Masterchef”.

Hugo Ibarra (45 anos) – Um dos laterais direitos mais importantes da história do Boca, teve três passagens pelo clube e disputou mais de 200 partidas oficiais pela equipe de Buenos Aires. “Fora de casa”, defendeu Porto, Monaco, Espanyol e teve 11 apresentações pela seleção argentina, mas nunca conseguiu brilhar. Aposentado desde 2010, trabalha nas categorias de base do Boca.

Jorge Bermúdez (48 anos) – Zagueiro com cara de mau e um gosto nada refinado pelas canelas adversárias, o líder da defesa do Boca continua sendo uma voz ativa na Bombonera. Recentemente, o agora técnico (desempregado desde uma passagem relâmpago pelo Atlético Huila, em 2017) e jornalista esportivo usou suas redes sociais para detonar o trabalho da atual diretoria do clube argentino. As declarações repercutiram pesado porque as eleições presidenciais do Boca serão realizadas no próximo mês.

Aníbal Matellán (42 anos) – Companheiro de zaga de Bermúdez, aproveitou a conquista da Libertadores para se transferir ao futebol europeu e atuou na Alemanha (Schalke 04) e na Espanha (Getafe). Matellán foi um dos poucos jogadores do elenco do Boca que nunca serviram à seleção. No começo deste ano, ele retornou ao clube para trabalhar em um cargo diretivo.

Clemente Rodríguez (38 anos) – Único dos titulares da campanha do bicampeonato sul-americano que continua em atividade, o lateral esquerdo, que ganhou oito títulos pelo Boca e teve uma passagem apagada pelo São Paulo no começo desta década, atualmente joga na segunda divisão argentina. Clemente Rodríguez se transferiu em agosto para o Barracas Central, time de Buenos Aires que tenta evitar um retorno à Terceirona.

Mauricio Serna (51 anos) – O volante de 1,69 m era um carrapato que normalmente atuava na marcação do craque do time adversário. E, com esse estilo aguerrido, disputou duas Copas do Mundo pela seleção colombiana e ganhou duas edições da Libertadores com o Boca. No ano passado, Serna foi indiciado pela Justiça da Colômbia por ligação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Javier Villarreal (40 anos) – Apesar de ter ganho duas Libertadores com o Boca, o meio-campista teve uma carreira razoavelmente discreta. Fora da Argentina, teve passagens de pouco destaque por Espanha (Córdoba) e Suíça (Grasshoppers). Além disso, foi campeão paraguaio pelo Libertad e defendeu o Cerro Porteño. É no Paraguai também que Villarreal vem dando seus primeiros passos como treinador, trabalhando em clubes menores e na base de times um pouco mais estruturados.

Walter Gaitán (42 anos) – Destaque do Boca em 2001, Gaitán se transformou em ídolo quando se transferiu para o México, no ano seguinte. Durante cinco temporadas, ele foi o principal jogador do Tigres, clube pelo qual ganhou dois títulos nacionais e onde recebeu o apelido de “Divino”. Gaitán chegou a ser cogitado para defender a seleção mexicana na Copa do Mundo-2006, mas recusou o convite. O ex-jogador, no entanto, ainda mora no país que o acolheu e faz parte da comissão técnica de um clube da terceira divisão, o Bravos de Nuevo Laredo.

Juan Román Riquelme (41 anos) – Principal jogador do Boca neste século, o camisa 10 ganhou três edições da Libertadores ao longo de três passagens pela Bombonera. Riquelme jogou profissionalmente até o começo de 2015, mas só em dezembro fará seu jogo de despedida do futebol (e também da camisa azul e amarela). Nos últimos dias, o ex-meia tem deixado claro sua intenção de entrar para a vida política do Boca. Ele admite até mesmo a chance de se candidatar à presidência já na eleição deste ano.

Cristian Traverso (47 anos) – Lateral esquerdo que muitas vezes era escalado na linha dos meio-campistas, Traverso teve duas passagens pelo Boca e se aposentou jogando pelo clube, em 2005. Ainda hoje, é figurinha carimbada nos programas jornalísticos argentinos quando a equipe de Bombonera é assunto. Recentemente, deu duas declarações polêmicas. Em agosto, afirmou que alguns árbitros eram “aliados” do Boca durante sua época de jogador. Já neste mês, posicionou-se contrário à ideia de ver Riquelme na presidência do clube.

Marcelo Delgado (46 anos) – Atacante mais importante do Boca na campanha de 2001, “Chelo” disputou os Jogos Olímpicos-1996 e a Copa do Mundo-1998 com a seleção argentina. Delgado também jogou no Racing, no Belgrano, no Rosario Central, no México e no Equador. Após a aposentadoria, ele até tentou se lançar na carreira de treinador, mas ela não vingou. Um dos seus sobrinhos, Lucas, é jogador profissional e atua na Bolívia.

Christian Gimenez (38 anos) – Único reserva utilizado por Bianchi na decisão contra o Cruz Azul, Gimenez passou a maior parte da carreira atuando no futebol mexicano. O ex-atacante deixou a Argentina em 2004 para jogar no Veracruz e nunca mais voltou. Durante 14 temporadas, foi um dos estrangeiros mais badalados do México. Gimenez se aposentou no ano passado. Recentemente, foi cotado para assumir o cargo de diretor esportivo do Cruz Azul a partir de 2020.

Carlos Bianchi (70 anos) – Uma espécie de entidade do futebol sul-americano, venceu três Libertadores com o Boca e uma com o Vélez Sarsfield. Totalmente identificado com o clube, teve três passagens como treinador e uma como diretor esportivo na Bombonera. Curiosamente, não conseguiu brilhar em nenhuma das tentativas de emplacar na Europa. Bianchi foi mal no Nice (França), na Roma (Itália) e também no Atlético de Madri (Espanha). O veterano está aposentado desde 2014, quando trabalhou pela última vez… no Boca, é claro.


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