7 argentinos que enfrentaram a seleção enquanto defendiam times brasileiros
O amistoso contra o Brasil, amanhã, na Arábia Saudita, será especial para o zagueiro Wálter Kannemann, do Grêmio. Caso entre em campo no clássico, o argentino jogará pela primeira vez contra o país que o acolheu e onde vive os melhores anos de sua carreira.
O defensor já quase teve essa oportunidade no ano passado. Porém, na vitória por 1 a 0 da Argentina sobre a equipe de Tite, em amistoso disputado em outubro de 2018, ele passou o tempo todo no banco de reservas.
Mas Kannemann não será o primeiro argentino a alinhar em um dos maiores clássicos do mundo sendo jogador de um time brasileiro. Outros nomes conhecidos também já passaram por essa experiência.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete jogadores da Argentina que defenderam a seleção bicampeã mundial em jogos contra o Brasil enquanto defendiam clubes brasileiros.
CARLOS TEVEZ
Em 2005, quando era ídolo do Corinthians e o jogador mais badalado nos gramados brasileiros, o atacante enfrentou a seleção duas vezes. Em 8 de junho, participou dos oito minutos finais da vitória por 3 a 1 sobre o time canarinho, nas eliminatórias na Copa do Mundo-2006. Vinte e um dias depois, veio a revanche. Na decisão da Copa das Confederações, Tevez, que outra vez começou no banco e só foi utilizado na reta final do segundo tempo, levou 4 a 1 de Ronaldinho, Kaká, Adriano e cia.
JAVIER MASCHERANO
O recordista de jogos da história da Argentina (147 apresentações) também encarou um clássico contra o Brasil sendo jogador de um clube brasileiro. Companheiro de Tevez na aventura pelo Corinthians, ele foi titular e ficou em campo durante os 90 minutos da partida de 2005 válida pelas eliminatórias do Mundial da Alemanha. O volante acabou não participando da Copa das Confederações, que foi disputada no mesmo mês.
ANDRÉS D'ALESSANDRO
Ícone do Internacional, clube que defende há mais de 11 anos, o meio-campista só enfrentou o Brasil uma vez desde que desembarcou aqui. Logo depois da Copa-2010, D'Alessandro esteve em campo nos minutos finais da vitória por 1 a 0 da Argentina em amistoso jogado no Qatar. No ano seguinte, na primeira edição do Superclássico das Américas, ele assistiu do banco à derrota por 2 a 0 dos Hermanos, em Belém (PA).
PABLO GUIÑAZÚ
O ex-volante pode dizer que é um especialista no maior clássico do futebol sul-americano. Dos 14 jogos em que atuou com a camisa albiceste ao longo da carreira, nada menos que quatro foram contra o Brasil. E, em todos esses confrontos, Guiñazú fazia parte do elenco do Internacional, clube que defendeu entre 2007 e 2013. O ex-volante venceu a seleção pentacampeã mundial em duas oportunidades (4 a 3 e 2 a 1, ambas em 2012) e perdeu outros dois jogos (2 a 0, em 2011, e 2 a 1, no ano seguinte).
WÁLTER MONTILLO
Assim como Guiñazú, o meio-campista passou uma parte bastante considerável da carreira no Brasil, país onde defendeu Cruzeiro, Santos e Botafogo. Enquanto jogava na equipe mineira, Montillo mediu forças com a seleção canarinho em duas oportunidades. Em 2011, foi titular na derrota por 2 a 0 no Superclássico das Américas. No ano seguinte, novamente no amistoso que valia taça, vestiu a camisa 10 e deu o troco: saiu de campo com a vitória de 2 a 1 inscrita no placar.
HERNÁN BARCOS
Apesar de só ter disputado quatro partidas oficiais pela Argentina, o centroavante jogou duas vezes contra o Brasil, ambas em 2012, quando defendia o Palmeiras. Barcos foi titular em ambos os confrontos do Superclássico das Américas daquele ano. Na partida de ida, em setembro, foi derrotado por 2 a 1. Já na volta, em novembro, devolveu o placar. Mesmo vestindo a camisa 9 nas duas ocasiões, ele passou em branco nos clássicos.
JUAN MANUEL MARTÍNEZ
O melhor momento da esquecível passagem do atacante pelo Corinthians, durante o segundo semestre de 2012, aconteceu bem longe do clube alvinegro. Em setembro daquele ano, enquanto amargava o banco na equipe de Tite, Martínez disputou o Superclássico das Américas e marcou o gol argentino na derrota por 2 a 1 para o Brasil. Ele também atuou no jogo de setembro, mas aí não deixou sua marca.
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