5 sul-americanos desempregados para reforçar seu time ainda no 1º semestre
Rafael Reis
11/02/2019 04h00
Contratar reforços dos outros países da América do Sul não é mais nenhuma novidade para os clubes brasileiros. Só o Santos, que é dirigido pelo técnico argentino Jorge Sampaoli, tem no elenco seis jogadores estrangeiros.
Sendo assim, os dirigentes daqui precisam cada vez mais abrir os olhos para o que está acontecendo no futebol longe das nossas fronteiras. Uma boa oportunidade de negócio é colocar no rodar os atletas que estão em fim de contrato no exterior ou mesmo desempregados.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco sul-americanos que não têm vínculo com nenhum clube neste momento. Ou seja, que podem ser contratados rapidamente (e sem o custo dos direitos econômicos) pelos times brasileiros ainda neste começo de temporada.
FABIÁN MONZÓN
Lateral esquerdo
31 anos
Argentino
Campeão olímpico com a Argentina em 2008, fez sucesso com a camisa do Boca Juniors e construiu uma carreira bem regular na Europa, onde defendeu Betis, Nice, Lyon e Catania. O lateral teve ainda uma passagem relâmpago pelo Fluminense, em 2013, mas não se firmou. O fracasso no Brasil não corresponde à média de sua carreira. Monzón jogou bem durante a maior parte da sua trajetória como profissional. O lateral está desempregado desde o meio do ano passado, quando deixou a Universidad de Chile.
PABLO ARMERO
Lateral esquerdo
32 anos
Colombiano
Famoso pelas dancinhas peculiares que costuma fazer na comemoração dos seus gols, o ex-lateral de Palmeiras, Flamengo e Bahia já viveu dias melhores na carreira e até vestiu a camisa do tradicional Milan. Armero retornou à Colômbia no ano passado, mas não conseguiu mostrar todo o seu futebol pelo América de Cali. Já veterano, dificilmente serviria para os times brasileiros de elenco mais poderosos, mas ainda pode ser útil para equipes menores que queiram explorar a força ofensiva do lateral.
ÓSCAR USTARI
Goleiro
32 anos
Argentino
Assim como Monzón, foi companheiro de Lionel Messi na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e passou parte da carreira na Europa (foi titular do Getafe e reserva de Almería e Southampton). Entre 2016 e o meio do ano passado, atuou no futebol mexicano. Sua passagem pelo Atlas, no entanto, foi prejudicada por uma grave contusão no tornozelo. Agora, busca um novo clube para retomar a carreira.
MAXI RODRÍGUEZ
Meia-atacante
28 anos
Uruguaio
Esse é um velho conhecido do torcedor brasileiro. O uruguaio foi um jogador importante no retorno do Vasco à primeira divisão, em 2014, e também defendeu o Grêmio, clube ao qual permaneceu vinculado de 2013 a 2017. No ano passado, acabou rebaixado para a segunda divisão chilena com o San Luis de Quillota. A queda também custou seu emprego. Tal como Armero, Maxi Rodríguez não é mais jogador para uma equipe grande do Brasil, mas pode quebrar o galho em um time menor.
SEBASTIÁN LETO
Meia-atacante
32 anos
Argentino
Contratado pelo Liverpool quando tinha 20 anos, o meia-atacante fez praticamente toda sua carreira distante da América do Sul. Apesar de não ter se firmado no clube inglês, pelo qual disputou apenas quatro partidas oficiais, fez sucesso na Grécia (foi bicampeão nacional por Olympiakos e Panathinaikos) e também jogou na Itália. Leto está desempregado há mais de um ano, desde que deixou os Emirados Árabes. No período, chegou a negociar com o Fulham, da primeira divisão inglesa.
Mais de Cidadãos do Mundo
–Por onde andam 5 "bad boys" famosos do futebol mundial?
–Por onde andam 7 ex-jogadores do Milan que "sumiram"?
–Messi é o "garçom" da temporada europeia; veja os top 10 em assistências
–Aos 40, Guiñazú tem pulmão de garoto e é motor de adversário do São Paulo
Sobre o Autor
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
Sobre o Blog
Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.