Por onde andam 7 craques da Copa São Paulo que "sumiram" no mundo?
A 51ª edição da Copa São Paulo começou ontem. Como faz em todo início de temporada, ela colocará sob os holofotes até o dia 25 de janeiro os garotos que escreverão nos próximos anos o futuro do futebol brasileiro.
Alguns desses meninos irão se destacar na Copinha, serão promovidos para os times adultos e logo estarão brilhando na Europa. Outros também se darão bem no torneio, terão rapidamente chances como profissionais e irão para o exterior, mas acabarão "sumidos" em algum canto do mundo.
O "Blog do Rafael Reis" relembra abaixo sete destaques de edições anteriores da Copa SP que cumpriram esse protocolo e hoje estão um tanto quanto "escondidos" no futebol internacional.
LUCAS GAÚCHO
Atacante
28 anos
Al-Qadsia (KUW)
Em 2010, o centroavante se consagrou na Copinha ao ser campeão e artilheiro da competição. O sucesso no torneio de base lhe garantiu a promoção para o time principal do São Paulo. Mas Lucas Gaúcho não deu certo no Morumbi e começou a rodar pelos mais diferentes países. Desde 2012, passou por Espanha, Tailândia, Vietnã, Omã, Lituânia, Japão, Israel e Bolívia. E junho, retornou ao Oriente Médio para jogar no Kuwait. Atualmente, faz parte do elenco do Al-Qadsia, terceiro colocado no campeonato nacional.
RAFAEL MARTINS
Atacante
30 anos
Zhejiang Greentown (CHN)
Autor de 16 gols ao longo de três participações (2006, pelo Juventus, 2007, com o Internacional, e 2008, com a camisa do Grêmio), o centroavante é simplesmente o maior artilheiro de toda a história da Copa São Paulo. Como profissional, Rafael Martins já tem uma longa carreira no exterior e viveu bons momentos jogando em times menores de Portugal e Espanha. Em 2019, marcou apenas quatro gols na segunda divisão chinesa.
TOCANTINS
Atacante
23 anos
Vilafranquense (POR)
Um dos principais nomes do Corinthians na campanha vice-campeã de 2016, o atacante praticamente não teve chances no Parque São Jorge e acabou liberado ainda no mesmo ano. Em 2018, Tocantins assinou com o Vilafranquense, que disputa a segunda divisão de Portugal. Mesmo atuando em uma liga de nível técnico não muito alto, o ex-Corinthians tem passado a maior parte do tempo no banco de reservas.
LÉO DUARTE
Zagueiro
23 anos
Milan (ITA)
Em condições normais, jogar em um clube com o peso e a importância histórica do Milan está longe de ser algo do tipo "estar perdido em algum cantinho do mundo". Mas a questão é que o capitão do Flamengo campeão da Copa São Paulo de 2016 praticamente não joga na Itália. Desde que deixou o Brasil para se aventurar no Milan, em agosto, Léo Duarte disputou apenas cinco partidas e não ficou em campo nem por 400 minutos. Atualmente, ele se recupera de uma lesão no tornozelo.
MATHEUS CASSINI
Meia
23 anos
Amiens (FRA)
Quando o Corinthians se sagrou campeão em 2015, a maior aposta de quem se tornaria craque era Matheus Cassini. Consequentemente, o meia foi vendido ainda naquele ano para o Palermo. A ida tão cedo para a Itália foi um divisor de águas na carreira do garoto, que jamais voltou a jogar bem. Nos últimos anos, Cassini até teve passagens por Ponte Preta e Santos, mas passou a maior parte do tempo meio que esquecido no exterior. Aos 23 anos, o meia tem contrato com o Amiens, mas faz parte do elenco do time B do clube francês.
ADRYAN
Meia
25 anos
Sion (SUI)
O elenco do suíço Sion conta com um jogador que fez muito sucesso na Copa São Paulo. Camisa 10 do Flamengo campeão do torneio de base em 2011, foi promovido à equipe adulta por Vanderlei Luxemburgo logo depois da competição. Comparado a Zico, o maior ídolo da história do clube, o garoto não conseguiu deslanchar e iniciou, três anos depois, uma série de empréstimos que o levou para Itália (Cagliari), Inglaterra (Leeds) e França (Nantes). Desde 2017, está na Suíça.
DELLATORRE
Atacante
27 anos
Suphanburi (TAI)
O centroavante foi o goleador da edição de 2011 da Copa São Paulo e levou o Desportivo Brasil, time do fundo de investimentos da Traffic, até as semifinais. Após o torneio, foi negociado com o Internacional, onde não vingou. Dellatorre mostrou um pouco mais de futebol no Atlético-PR, mas também não conseguiu se firmar por lá. Após rodar por Portugal, Inglaterra e Chipre, o atacante assinou contrato no meio do ano com o Suphanburi e escapou por pouco do rebaixamento no Campeonato Tailandês.
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