Por onde andam 7 brasileiros que jogaram na Juventus?
É difícil contar a história dos principais clubes da Europa sem citar jogadores brasileiros. Afinal, os representantes do futebol pentacampeão mundial vêm há décadas desempenhando papel de destaque no Velho Continente.
Muitos deles foram protagonistas, os caras que brilharam nos momentos mais importantes. Outros tiveram função de coadjuvante, e há até mesmo o grupo de grandes decepções.
Desde agosto e ao longo dos próximos meses, o "Blog do Rafael Reis" está contando essa história.
Semanalmente, mostramos brasileiros de todos os tipos e qualidades que passaram pelos clubes mais poderosos da Europa e também identificaremos o que eles andam fazendo da vida atualmente.
Nesta semana, vamos abordar cinco jogadores tupiniquins que vestiram em algum momento da carreira a camisa da Juventus. No próximo capítulo, será a vez do Milan, segundo maior vencedor da história da Liga dos Campeões da Europa.
EMERSON
Ex-meia
43 anos
Ex-volante que disputou duas Copas do Mundo (1998 e 2006), passou por vários gigantes do futebol europeu, como Real Madrid, Milan e Roma. Na Juventus, jogou entre duas temporadas (de 2004 a 2006) e saiu logo depois do escândalo de corrupção que rebaixou o clube para a segunda divisão italiana. Aposentado há dez anos, chegou a trabalhar como auxiliar-técnico no Grêmio, mas abandonou a nova carreira para se dedicar ao próprio clube, o Fragata FC, de Pelotas (RS). Além disso, faz parte do conselho de administração do Miami Dade, uma equipe amadora dos EUA.
DIEGO
Meia
34 anos
Contratado do Werder Bremen, foi o reforço mais caro da Juve para a temporada 2009/10. No entanto, Diego não conseguiu justificar os 27 milhões de euros (R$ 127 milhões, na cotação atual) que os italianos pagaram por ele e acabou negociado com o Wolfsburg, só 12 meses mais tarde, por pouco mais da metade desse valor. Já veterano, hoje veste a camisa 10 do Flamengo e, mesmo sendo reserva, foi essencial na virada sobre o River Plate, no último sábado, que deu ao clube brasileiro o título da Libertadores.
FELIPE MELO
Meia
36 anos
O volante desembarcou em Turim na mesma época que Diego, mas teve um pouco mais de sucesso na Juve que o compatriota. Felipe Melo foi jogador do elenco da Velha Senhora por dois anos, depois foi emprestado e, posteriormente, vendido ao Galatasaray. No total, Felipe Melo disputou 78 partidas oficiais pela equipe bianconera, contra só 47 do hoje flamenguista. Assim como Diego, Felipe Melo decidiu voltar ao Brasil na reta final da carreira. Desde 2017, ele defende o Palmeiras, time pelo qual se sagrou campão nacional no ano passado.
HERNANES
Meia
34 anos
Um dos maiores ídolos da história recente do São Paulo, o meio-campista não tem as melhores lembranças de Turim. Hernanes chegou à Juve em 2015, depois de uma temporada na Inter de Milão, e passou a maior parte do tempo no banco de reservas até ser negociado com o futebol chinês, em fevereiro de 2017. Desde janeiro, o meia está novamente no São Paulo. Mas, ao contrário das passagens anteriores pelo Morumbi, não tem conseguido brilhar.
RUBINHO
Goleiro
37 anos
Irmão do ex-volante e hoje comentarista Zé Elias, passou a maior parte da carreira no futebol italiano. Entre 2012 e 2016, fez parte do elenco da Juve. No entanto, como era o terceiro goleiro, Rubinho praticamente não jogou em Turim. Sua trajetória no clube se resume a duas partidas de última rodada de Campeonato Italiano, quando o título já estava decidido. Em 2018, voltou ao Brasil para defender o Avaí. Já neste ano, não encontrou time para defender.
ATHIRSON
Ex-lateral
42 anos
Uma das maiores revelações do Flamengo na segunda metade da década de 1990, estreou no exterior vestindo a camisa da Juventus. Athirson jogou na Itália no começo dos anos 2000, mas não fez muito sucesso por lá e rapidamente voltou ao Brasil. Depois de aposentado, tentou uma carreira como treinador, mas trabalhou apenas em equipes pequenas. Neste ano, lançou-se como empresário de jogadores.
GLADSTONE
Zagueiro
34 anos
Revelado na base do Cruzeiro, foi emprestado à Juventus quando tinha apenas 20 anos e disputou só uma partida oficial pela equipe italiana. Durante sua passagem por Turim, Gladstone não conseguiu espaço nem mesmo no banco de reservas. Por isso, só ficou um semestre por lá. Depois, Gladstone ainda jogou no Palmeiras e passou a perambular por equipes menores do Brasil. Em 2019, defendeu a URT (MG) e o Votuporanguense (SP).
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