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Rafael Reis

4 motivos para Messi ser eleito o melhor do mundo

Rafael Reis

22/09/2019 04h00

Quem será escolhido o melhor jogador do planeta na temporada 2018/19: o zagueiro holandês Virgil van Dijk (Liverpool), o meia-atacante argentino Lionel Messi (Barcelona) ou o atacante português Cristiano Ronaldo (Juventus)?

A resposta só será conhecida na tarde de amanhã, quando a Fifa realiza sua cerimônia anual de premiação aos maiores destaques da temporada no mundo do futebol.

Mas, até lá, o "Blog do Rafael Reis" apresenta os principais requisitos que fazem de cada um dos três finalistas da eleição alguém digno do status de principal atleta da modalidade na atualidade.

Depois de falar de Cristiano Ronaldo, apresentamos hoje quatro argumentos pelos quais Lionel Messi merece ser eleito pela sexta vez o melhor jogador do mundo e se tornar, isoladamente, o maior vencedor da história do prêmio.

Crédito: Luis Gene/AFP

ARTILHEIRO DE TUDO
Em 2018/19, Messi abusou na arte de fazer gols e foi artilheiro das duas principais competições que disputou. Na Liga dos Campeões, marcou 12 vezes, quatro mais que o segundo colocado (Robert Lewandowski). Já no Espanhol, meteu 36 bolas nas redes, marca que lhe rendeu também a Chuteira de Ouro de goleador máximo dos campeonatos nacionais da Europa. Durante toda a temporada, o argentino disputou pelo Barcelona 50 partidas oficiais e anotou 51 gols, ou seja, mais que um por jogo.

MESSI + 10
Ao contrário dos outros dois finalistas, que brilharam em times muito bem montados e com jogo coletivo para lá de afiado, Messi passou a temporada toda carregando o Barcelona nas costas. À frente de uma equipe que simplesmente não funcionava sem ele, o camisa 10 teve de ser goleador, criador de jogadas, motivador e, às vezes, até marcador. E ele desempenhou todas essas funções com maestria. A prova disso é que o Barça se sagrou campeão nacional e foi até as semifinais da Champions.

GARÇOM
Messi não foi só o artilheiro da Europa em 2018/19. Ele também foi o maior garçom do continente. Foram 22 assistências pelo Barcelona ao longo da temporada, mais que Jadon Sancho (19), Raheem Sterling (18), Memphis Depay (16) Bernardo Silva (14) e outros jogadores importantes que se destacaram nesse fundamento. Desde 2015/16, quando distribuiu 23 assistências, o camisa argentino não dava tantos passes para seus companheiros marcarem.

MESES MÁGICOS
Messi foi bem durante a temporada toda. Mas, entre dezembro de 2018 e fevereiro deste ano, ele estava "on fire". Foram oito rodadas consecutivas do Campeonato Espanhol balançando as redes. Nesse período, formado principalmente por jogos contra equipes menores do país, ele marcou 12 vezes e deu sete assistências. Na goleada por 5 a 0 sobre o Levante, ele participou diretamente de todos os gols –foram três anotados por ele e outros dois nascidos dos seus passes.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.