melhor do mundo – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um ano depois, último melhor do mundo enfrenta críticas, jejum e até banco http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/um-ano-depois-ultimo-melhor-do-mundo-enfrenta-criticas-jejum-e-ate-banco/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/um-ano-depois-ultimo-melhor-do-mundo-enfrenta-criticas-jejum-e-ate-banco/#respond Mon, 23 Sep 2019 07:20:53 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14398 O que você espera de um jogador consagrado com o prêmio de melhor do mundo? Que ele faça, crie ou evite muitos gols, resolva algumas partidas difíceis, seja determinante para o sucesso de sua equipe e, no mínimo, tenha um lugar fixo e incontestável entre os titulares, certo?

Um ano depois de acabar com a hegemonia de uma década de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi nas eleições da Fifa e ser eleito o craque máximo de 2017/18, o meia croata Luka Modric não atende a nenhum desses critérios.

Crédito: Tatyana Makeyeva/Reuters

Aos 34 anos, o camisa 10 do Real Madrid está em crise: perdeu desempenho físico, não joga bem há algum tempo, vem flertando com o banco de reservas e começou a nova temporada da pior forma possível.

O meia só disputou duas partidas oficiais e ficou em campo por apenas 78 minutos depois das férias do verão europeu.

Em um desses jogos, contra o Celta, foi titular, mas acabou expulso no começo do segundo tempo. No outro, ante o Villarreal, saiu do banco e atuou na segunda metade da etapa final. Depois, sofreu uma lesão muscular que deve tirá-lo de ação por mais uma semana.

Além disso, Modric não anota um gol pelo Real desde março. Pela seleção croata, o meia também só foi às redes uma única vez desde o vice-campeonato mundial conquistado no ano passado.

A decadência do jogador começou na sequência da Copa. Durante a janela de transferências posterior à Rússia-2018, ele teve um namoro avançado com a Inter de Milão e quase foi embora.

O negócio acabou não se concretizando, mas Modric nunca mais foi o mesmo no Real. Parte da torcida começou a pegar no seu pé por acreditar que ele não queria mais estar no Santiago Bernabéu, e os resultados negativos do time não ajudaram muito.

Antes do início desta temporada, o clube espanhol até foi atrás de um substituto para o melhor do mundo. Houve negociações com o francês Paul Pogba (Manchester United) e com o dinamarquês Christian Eriksen (Tottenham), mas nenhuma transferência foi concretizada.

Mesmo sem a chegada de um novo concorrente e com a lesão de Isco, que pode jogar nesse setor, o croata está longe de ter vaga garantida no Real 2019/20. Zidane já deu indícios de que pode jogar com duas linhas de quatro e também vem usando o colombiano James Rodríguez no lugar que normalmente era ocupado pelo croata.

O sucessor de Modric como vencedor da eleição da Fifa de melhor jogador do planeta será conhecido hoje, Milão (ITA), durante a cerimônia anual realizada pela entidade para premiar os destaques da temporada.

O zagueiro holandês Virgil van Dijk (Liverpool), o meia-atacante argentino Lionel Messi (Barcelona) e o atacante português Cristiano Ronaldo (Juventus) concorrem ao prêmio. No feminino, a disputa está entre a inglesa Lucy Bronze e as norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe.


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A resposta só será conhecida na tarde de hoje, quando a Fifa realiza sua cerimônia anual de premiação aos maiores destaques da temporada no mundo do futebol.

Mas, até lá, o “Blog do Rafael Reis” apresenta os principais requisitos que fazem de cada um dos três finalistas da eleição alguém digno do status de principal atleta da modalidade na atualidade.

Depois de falar de Cristiano Ronaldo e Messi, apresentamos hoje quatro argumentos pelos quais Virgil van Dijk merece ser o primeiro defensor eleito como melhor do mundo desde a vitória do italiano Fabio Cannavaro, em 2006.

Crédito: Divulgação

MELHOR DO MELHOR DO MUNDO
Desde 2013, o vencedor da eleição da Fifa é um representante do time que se sagrou vencedor da Liga dos Campeões da Europa naquele ano. E Van Dijk foi simplesmente o nome mais importante do Liverpool na conquista do título continental. Na histórica campanha europeia, o zagueiro holandês superou vários dos seus companheiros que atuam em posições mais acostumadas ao protagonismo, como os atacantes Mohamed Salah, Sadio Mané e Roberto Firmino, e foi o maior responsável, pelo menos dentro de campo, pela conquista.

O HOMEM QUE NÃO É DRIBLADO
Van Dijk passou a temporada 2018/19 inteira sem ser driblado por nenhum adversário. Sim, é isso mesmo que você leu. O holandês perdeu um confronto individual no dia 3 de março de 2018, quando foi superado pelo espanhol Mikel Merino (então no Newcastle), e só foi driblado novamente na Supercopa da Inglaterra, mês passado, ao ser deixado para trás pelo brasileiro Gabriel Jesus (Manchester City). No total, foram 519 dias de imunidade a dribles.

PRÊMIOS INDIVIDUAIS
Os prêmios já distribuídos relativos à temporada passada dão toda pinta de que Van Dijk deve ganhar também a eleição da Fifa. O zagueiro do Liverpool ganhou o prêmio de craque do Campeonato Inglês, apesar de seu time ter perdido a taça nacional para o Manchester City. Além disso, no final do mês, desbancou justamente seus dois adversários do prêmio de melhor do mundo e foi eleito o melhor jogador da Europa em 2018/19.

ZAGUEIRO QUE FAZ DIFERENÇA
Normalmente, o impacto de um atacante nos números de uma equipe é bem maior que o de um zagueiro. Não se esse beque for Van Dijk. Na temporada passada, o Liverpool sofreu 38 gols em 53 partidas (média de 0,72 por partida). Em 2016/17, o último ano completo do clube sem o holandês, a média de gols sofridos era bem mais alta: 1 por jogo (47 bolas nas redes em 47 apresentações). Além disso, o holandês também ajuda bastante o ataque e já marcou oito vezes em 80 partidas pela equipe vermelha.


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A resposta só será conhecida na tarde de amanhã, quando a Fifa realiza sua cerimônia anual de premiação aos maiores destaques da temporada no mundo do futebol.

Mas, até lá, o “Blog do Rafael Reis” apresenta os principais requisitos que fazem de cada um dos três finalistas da eleição alguém digno do status de principal atleta da modalidade na atualidade.

Depois de falar de Cristiano Ronaldo, apresentamos hoje quatro argumentos pelos quais Lionel Messi merece ser eleito pela sexta vez o melhor jogador do mundo e se tornar, isoladamente, o maior vencedor da história do prêmio.

Crédito: Luis Gene/AFP

ARTILHEIRO DE TUDO
Em 2018/19, Messi abusou na arte de fazer gols e foi artilheiro das duas principais competições que disputou. Na Liga dos Campeões, marcou 12 vezes, quatro mais que o segundo colocado (Robert Lewandowski). Já no Espanhol, meteu 36 bolas nas redes, marca que lhe rendeu também a Chuteira de Ouro de goleador máximo dos campeonatos nacionais da Europa. Durante toda a temporada, o argentino disputou pelo Barcelona 50 partidas oficiais e anotou 51 gols, ou seja, mais que um por jogo.

MESSI + 10
Ao contrário dos outros dois finalistas, que brilharam em times muito bem montados e com jogo coletivo para lá de afiado, Messi passou a temporada toda carregando o Barcelona nas costas. À frente de uma equipe que simplesmente não funcionava sem ele, o camisa 10 teve de ser goleador, criador de jogadas, motivador e, às vezes, até marcador. E ele desempenhou todas essas funções com maestria. A prova disso é que o Barça se sagrou campeão nacional e foi até as semifinais da Champions.

GARÇOM
Messi não foi só o artilheiro da Europa em 2018/19. Ele também foi o maior garçom do continente. Foram 22 assistências pelo Barcelona ao longo da temporada, mais que Jadon Sancho (19), Raheem Sterling (18), Memphis Depay (16) Bernardo Silva (14) e outros jogadores importantes que se destacaram nesse fundamento. Desde 2015/16, quando distribuiu 23 assistências, o camisa argentino não dava tantos passes para seus companheiros marcarem.

MESES MÁGICOS
Messi foi bem durante a temporada toda. Mas, entre dezembro de 2018 e fevereiro deste ano, ele estava “on fire”. Foram oito rodadas consecutivas do Campeonato Espanhol balançando as redes. Nesse período, formado principalmente por jogos contra equipes menores do país, ele marcou 12 vezes e deu sete assistências. Na goleada por 5 a 0 sobre o Levante, ele participou diretamente de todos os gols –foram três anotados por ele e outros dois nascidos dos seus passes.


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Mas, até lá, o “Blog do Rafael Reis” irá apresentar os principais requisitos que fazem de cada um dos três finalistas da eleição alguém digno do status de principal atleta da modalidade na atualidade. Para começar, apresentamos quatro argumentos pelos quais Cristiano Ronaldo merece ser eleito pela sexta vez o melhor jogador do mundo e se tornar, isoladamente, o maior vencedor da história do prêmio.

Crédito: Miguel Medina/AFP

SELEÇÃO
O maior feito de Cristiano Ronaldo na temporada 2018/19 não foi alcançado na Juventus, clube para o qual se transferiu depois de quase uma década no Real Madrid, mas sim no futebol de seleções. CR7 levou Portugal ao segundo título de sua história no futebol adulto. A conquista da edição inaugural da Liga das Nações da Europa teve ainda um tempero especial: a vitória por 1 a 0 na final foi justamente contra a Holanda, país de Virgil van Dijk, adversário de Ronaldo na briga pelo posto de melhor jogador do mundo.

CONSISTÊNCIA
Em tese, o prêmio da Fifa deveria levar em conta apenas os feitos dos jogadores ao longo do último ano. Mas, é claro que ele não funciona assim. Na prática, os eleitores acabam considerando também o histórico de cada candidato ao troféu. E aí, Cristiano Ronaldo é praticamente imbatível. O português é o rei da consistência. Esse é a 12ª vez (a nona consecutiva) em que o camisa 7 fica entre os três finalistas do prêmio. Em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, ele ganhou o troféu. Em 2009, 2011, 2012 e 2015, foi vice. Já em 2007, foi o terceiro mais votado.

JOGOS GRANDES
Em sua primeira temporada na Itália, o português viu sua média de gols cair bastante (de 1 gol por jogo para 0,65 por partida). Mas, o que não diminuiu foi seu poder de decisão nos compromissos mais importantes. Na última temporada, CR7 anotou um hat-trick contra o Atlético de Madri, nas oitavas de final da Liga dos Campeões, marcou nos dois jogos das quartas contra o Ajax e também balançou as redes em confrontos com Manchester United, Milan e Inter de Milão.

TÍTULO QUASE INVICTO
A Juventus conquistou o octacampeonato italiano com quatro derrotas ao longo das 38 rodadas. Mas, Cristiano Ronaldo pode dizer que foi um campeão quase invicto. Isso porque o português só participou de um desses quatro jogos em que a equipe de Turim saiu de campo sem pontuar (2 a 0 contra a Roma, na antepenúltima rodada da Serie A). Nos insucessos ante Genoa, SPAL e Sampdoria, ele estava machucado ou foi poupado.


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Apesar de ainda ser o maior vencedor das eleições da Fifa, com oito vitórias no masculino (três de Ronaldo, duas de Ronaldinho Gaúcho e uma de Romário, Rivaldo e Kaká), o único país pentacampeão mundial já amarga um jejum de 12 anos na premiação.

Crédito: AFP

Desde que Kaká derrotou os então jovens em início de carreira Messi e CR7, em 2007, o Brasil nunca mais foi o protagonista da cerimônia. Nesse tempo todo, só subiu ao pódio duas vezes, ambas com Neymar, terceiro colocado em 2015 e 2017.

Mas, quando será que nosso futebol será capaz de reverter essa situação? Será que falta muito para voltarmos a produzir um vencedor das eleições de melhor do planeta?

É claro que o esporte mais popular do planeta está longe de ser uma ciência exata e é propício para reviravoltas que o colocam de cabeça para baixo de uma hora para outra. No entanto, pelo cenário atual, as perspectivas brasileiras não são nada animadoras.

Já faz tempo que Neymar é o único verdadeiro candidato brasileiro ao posto de melhor do planeta. Mas seus melhores dias no prêmio da Fifa parecem já ter ficado para trás. Nos dois últimos anos, ele sequer apareceu entre os dez indicados ao troféu.

Além da obrigatoriedade hercúlea de levar o Paris Saint-Germain à conquista da Champions para poder brigar na eleição, o camisa 10 tem um outro peso que pode ser determinante em uma eleição popular: a enorme rejeição global que vem construindo desde a Copa-2018.

O problema para o Brasil é que Neymar continua sendo o único protagonista do país em uma equipe de ponta da Europa. Alisson e Roberto Firmino até são importantes para o Liverpool, atual campeão europeu, mas estão abaixo de Mohamed Salah e Van Dijk na hierarquia dos Reds.

Mesmo entre a nova geração, aquela que brigará pelos prêmios individuais em um futuro breve, o futebol brasileiro parece estar largando atrasado.

Enquanto Vinícius Júnior, nosso principal expoente jovem, ainda sofre para se firmar no Real Madrid e deve encarar uma temporada com a maior parte do tempo na reserva, o francês Kylian Mbappé já é campeão do mundo e coprotagonista do PSG, o inglês Jadon Sancho brilha semanalmente no Borussia Dortmund e o português João Félix curte o estrelato no Atlético de Madri.

Isso significa que nenhum brasileiro vencerá o prêmio de melhor do mundo pelos próximos cinco ou dez anos? Não necessariamente.

A seleção pode ganhar a próxima Copa e praticamente “obrigar” o colégio eleitoral a consagrar algum jogador do país com o prêmio. Outra opção é alguém explodir tardiamente e surgir como uma avalanche –vale lembrar que, até um ano e meio atrás, Van Dijk era zagueiro do Southampton.

Mas não será nenhuma surpresa se o jejum brasileiro ainda durar uns bons anos. Por enquanto, os maiores craques do planeta não são nossos, mas dos outros.

Em tempo: apesar de ter declarado há três meses, aqui neste mesmo espaço, que meu voto de melhor da temporada 2018/19 iria para Messi, acredito que o vencedor da eleição da Fifa será Van Dijk, único estreante entre os finalistas.


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Foi esse o dilema com o qual Virgil van Dijk, campeão europeu pelo Liverpool e um dos três finalistas do prêmio de melhor do jogador do mundo na temporada 2018/19, teve de se deparar em 2014.

Crédito: Carl Recine/Reuters

Aos 23 anos, o zagueiro brilhava pelo Celtic (ESC), vivia então os melhores dias de sua carreira e havia sido recompensado com o convite para jogar pela Holanda contra Itália e República Tcheca. Ao mesmo tempo, não queria perder o nascimento da primogênita.

A solução encontrada pelo defensor gerou polêmica e foi criticada até mesmo pelos torcedores neerlandeses. Van Dijk e sua mulher decidiram antecipar o parto de Nila e fizeram uma cesárea de última hora para que o jogador não abdicasse de nenhum dos dois acontecimentos.

Coincidência ou não, o zagueiro não saiu do banco em nenhuma das duas partidas e ainda precisou esperar mais de um ano para, enfim, estrear oficialmente pela Holanda –jogou os 90 minutos da vitória 2 a 1 sobre o Cazaquistão, em outubro de 2015.

Cinco anos depois, ele é o capitão e principal jogador da seleção laranja. Mas ainda carrega impresso em seu uniforme uma grande ferida familiar.

Filho de um holandês com uma surinamesa, Van Dijk faz questão de estampar em suas camisas de jogo apenas o nome Virgil. A opção de esconder seu sobrenome paterno é uma mensagem a seu pai, que abandonou a família quando ele ainda era criança.

O patriarca até tentou uma reaproximação com o zagueiro depois que ele se transformou em profissional e começou a se destacar no Groningen, ainda no futebol holandês. Mas, quando isso aconteceu, o finalista do prêmio de melhor do mundo já havia passado por muita coisa.

O episódio mais marcante havia acabado de acontecer. Pouco depois de se profissionalizar, o jogador teve uma apendicite aguda e precisou ser operado às pressas. A inflamação atingiu outros órgãos e colocou sua vida em risco. Com medo de morrer, ele chegou a assinar um testamento deixando tudo que tinha para sua mãe.

Único dos finalistas da eleição de melhor do mundo que estreia entre os indicados, Virgil van Dijk disputa o prêmio de craque de 2019 contra o português Cristiano Ronaldo (Juventus) e o argentino Lionel Messi (Barcelona). Cada um deles já levou cinco troféus para a casa.

A única conquista de um zagueiro acontece há 13 anos, quando o italiano Fabio Cannavaro subiu ao lugar mais alto do pódio. Antes, o alemão Lothar Matthaüs, que se alternava entre líbero e meio-campista, havia ganho o pleito de 1991.

Os vencedores do “The Best” serão conhecidos nesta segunda-feira, em Milão (ITA), durante a cerimônia anual das várias premiações distribuídas pela Fifa. No feminino, concorrem as norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe, além da inglesa Lucy Bronze.


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Mas o sucesso do camisa 7 da Juventus, que estreou hoje na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, em empate com o Atlético de Madri, na capital espanhola, não foi obra exclusiva dos lusitanos.

Crédito: Getty Images

Para se transformar em um colecionador de títulos e em um dos protagonistas do futebol mundial no século 21, CR7 recebeu uma ajudinha preciosa de mão brasileiras.

Três dos principais mentores do craque, que o ajudaram a lapidar a técnica dos seus fundamentos e desenvolver a mentalidade vencedora que marca sua carreira, são representantes do único país vencedor de cinco edições da Copa do Mundo.

O ex-lateral direito César Prates (ex-Corinthians, Atlético-MG, Vasco e Botafogo) foi a inspiração de Ronaldo para desenvolver seu método particular de cobrar faltas. Os dois atuaram juntos no Sporting entre 2001 e 2003, nas duas primeiras temporadas do português como profissional.

“Uma coisa muito legal foi que eu batia faltas e chamava ele. Ensinava a fazer cobranças de falta. Foi algo legal. Quando eu vejo ele batendo na bola, fico muito feliz. Vejo que não sou responsável direto, mas era uma das virtudes que eu tinha e não queria que ficasse só comigo. Ele ficava batendo 20, 30 bolas depois do treino. Eu chamava ele e ensinava. Ele ouviu e colocou aquela postura”, disse Prates, ao UOL, em 2012.

Outro brasileiro que exerceu enorme influência sobre Ronaldo no início da carreira foi Jardel. Nos primeiros dias de CR7 como profissional, o ex-atacante, que defendeu Vasco, Grêmio e Palmeiras, não era só seu companheiro no Sporting, mas também um parente próximo.

Nos tempos em que namorava Jordana, irmã do brasileiro, o futuro astro aproveitava o cunhado, especialista no jogo aéreo, para desenvolver uma de suas habilidades em que hoje mais se destaca: as cabeçadas.

“Ele aprendeu muitas coisas comigo, como eu aprendi com ele. Principalmente no cabeceio. Se perguntar ao Cristiano Ronaldo se o Jardel era a referência dele como cabeceador, com certeza ele vai falar. Eu falava assim: ‘Aprende aí a fazer gol, miúdo’. E agora estou aprendendo com ele, cinco vezes melhor do mundo”, disse Jardel, ao site português “OGol”.

Mas o principal e mais conhecido professor brasileiro do camisa 7 da Juventus foi mesmo Luiz Felipe Scolari. Felipão foi responsável pelas primeiras convocações de CR7 para a seleção, trabalhou com ele durante cinco anos e o dirigiu em duas edições da Eurocopa (2004 e 2008) e no Mundial de 2006.

Ronaldo foi comandado pelo treinador do penta em 58 de suas 157 partidas pela seleção e encorpou muito do “Scolarismo” à sua filosofia particular. A principal lição de Felipão que ele abraçou foi a ideia de que “vale tudo” pela vitória: o resultado é mais importante do que jogar um futebol vistoso, e os gols valem bem mais que os dribles e jogadas individuais.

“É um treinador que mudou a mentalidade dos portugueses e dos nossos jogadores. Ele deu muito ao nosso país e me ajudou bastante”, disse o atacante, logo depois da Copa de 2006, sobre o mentor.

Campeão em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, vice em 2009, 2011, 2012, 2015 e 2018 e terceiro colocado em 2007, Cristiano Ronaldo disputa o prêmio de melhor jogador do planeta na última temporada contra o argentino Lionel Messi (Barcelona) e o holandês Virgil van Dijk (Liverpool).

Os vencedores do “The Best” serão conhecidos nesta segunda-feira, em Milão (ITA), durante a cerimônia anual das várias premiações distribuídas pela Fifa. No feminino, concorrem ao troféu as norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe, além da inglesa Lucy Bronze.


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Alisson pode mesmo ganhar prêmio de melhor jogador do mundo? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/19/alisson-pode-mesmo-ganhar-o-premio-de-melhor-jogador-do-mundo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/19/alisson-pode-mesmo-ganhar-o-premio-de-melhor-jogador-do-mundo/#respond Fri, 19 Jul 2019 07:20:35 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13519 Na semana passada, o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” apontou o goleiro Alisson, do Liverpool, como possível finalista da Bola de Ouro e como candidato real aos prêmios de melhor jogador do mundo de 2019.

A possibilidade deixou eufórica a torcida brasileira. Será que, depois de 12 anos da vitória de Kaká, o futebol pentacampeão mundial terá novamente um jogador consagrado como o maior craque do planeta?

Crédito: Jason Cairnduff/Reuters

As incertezas em torno desta edição da eleição lhe são favoráveis.

Lionel Messi deu show durante toda a temporada, mas naufragou na hora da decisão com o Barcelona. Cristiano Ronaldo foi relativamente discreto com a Juventus, mas ganhou a Liga das Nações com Portugal. Mohamed Salah, finalista no ano passado, venceu a Liga dos Campeões, mas perdeu o protagonismo no Liverpool.

Alisson, por outro, teve um ano que beirou a perfeição. Pelo clube, foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Inglês e teve papel essencial na conquista da Champions League. Na seleção, também levantou um troféu, o da Copa América.

Apesar disso, é pouco provável que a Fifa anuncie seu nome como o do vencedor do “The Best”, no dia 23 de setembro, ou que a France Football lhe conceda a Bola de Ouro, em novembro/dezembro.

Primeiro, porque é mais fácil Messi anunciar que está de saída do Barcelona do que um goleiro ganhar a Chuteira de Ouro.

Na eleição da Fifa, o mais perto que um arqueiro chegou do prêmio foi o segundo lugar conquistado pelo alemão Oliver Kahn, em 2002. A Bola de Ouro até já foi para um jogador da posição, o soviético Lev Yashin, mas em 1963 e quando era exclusiva para atletas europeus.

Além disso, as premiações individuais que já revelaram seus vencedores não indicam que Alisson está percorrendo o caminho para ser escolhido o melhor do mundo.

Os principais troféus de craque da temporada na Inglaterra (o concedido pela Premier League e o ofertado pela Associação dos Jogadores) foram para outro destaque do Liverpool, o zagueiro holandês Virgil van Dijk.

Já o site “WhoScored?”, que usa um algoritmo que transforma estatísticas em notas que avaliam a performance dos atletas, apontou Messi como o melhor da Champions. Alisson não aparece nem no top 50 desse ranking.

A temporada de Alisson realmente foi espetacular, a melhor de sua carreira e a mais imponente de um goleiro em 2018/19. Nenhum brasileiro passou perto do futebol que ele jogou nos últimos 12 meses.

Mas, para ser eleito o melhor do planeta, o patamar é bem mais elevado. E, por mais que tenha brilhado na Premier League e na Champions, ele não foi sequer o jogador mais importante do Liverpool.

Desta vez, os prêmios de maior craque do mundo devem ficar entre Van Dijk e Messi. A minha opinião vocês já conhecem…


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Messi foi o melhor do mundo na temporada; conheça os 5 craques de 2018/19 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/04/messi-foi-o-melhor-do-mundo-na-temporada-conheca-os-5-craques-de-201819/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/04/messi-foi-o-melhor-do-mundo-na-temporada-conheca-os-5-craques-de-201819/#respond Tue, 04 Jun 2019 07:00:51 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12901 A Fifa só irá anunciar quem foi o melhor jogador do mundo na temporada 2018/19 daqui três meses e meio. A cerimônia “The Best” está marcada para o dia 23 de setembro e será realizada em Milão (Itália).

Mas, como os principais campeonatos nacionais do planeta e a Liga dos Campeões da Europa já chegaram ao fim, é possível antecipar um pouco essa escolha.

Independentemente do que aconteça na Copa América, no Final Four da Liga das Nações e nas eliminatórias da Eurocopa-2020, esses foram os cinco melhores jogadores do mundo na temporada 2018/19, de acordo com avaliação feita pelo “Blog do Rafael Reis”.

1º – LIONEL MESSI (ARG)

Crédito: Luis Gene/AFP

Ainda não foi desta vez que o craque argentino voltou ao alto do pódio da Liga dos Campeões. Mas, mesmo caindo nas semifinais da Champions, o camisa 10 do Barcelona jogou mais bola do que qualquer outra pessoa do planeta ao longo da temporada. Em 2018/19, Messi foi campeão espanhol, faturou pela sexta vez na carreira a Chuteira de Ouro e terminou a Champions como artilheiro. No total, disputou 50 partidas oficiais pelo Barcelona e marcou 51 vezes. O argentino só não brilhou ainda mais porque o Barça não ajudou. Messi foi a estrela de uma equipe de jogo coletivo bastante estéril e que dependia exclusivamente do seu brilho. Por isso, merece ser consagrado como melhor jogador do mundo.

2º – VIRGIL VAN DIJK (HOL)

Crédito: Divulgação

Desde a vitória do italiano Fabio Cannavaro na eleição de 2006, nenhum zagueiro conseguiu ser escolhido como craque número um do planeta. Para muita gente, o tabu pode acabar nesta temporada. Van Dijk foi o melhor jogador do melhor time de 2018/19. Praticamente imbatível por cima, firme por baixo e um monstro nas antecipações, o holandês liderou o sistema defensivo do Liverpool. Na decisão da Liga dos Campeões, ganhou praticamente todas as disputas com Harry Kane, o astro do Tottenham e seu adversário na final. Se não tivesse a genialidade de Messi como rival, seria um vencedor mais que justo para o prêmio da Fifa.

3º – MOHAMED SALAH (EGI)

Crédito: Paul Childs/Reuters

Principal peça ofensiva do vencedor da Liga dos Campeões, o egípcio merece repetir seu resultado de 2018, quando ficou em terceiro lugar no The Best. Na atual temporada, Salah fez 17 gols a menos do que na anterior (27, contra 44), mas continuou sendo decisivo e teve um grande crescimento do ponto de vista tático. Um dos três artilheiros do Campeonato Inglês, o atacante que marcou o primeiro gol do Liverpool na final da Champions ganhou versatilidade: deixou de ser apenas o jogador que precisa atuar aberto por um dos lados do campo para invadir a área em diagonal e virou também um cara que pode quebrar o galho como centroavante, se necessário.

4 – RAHEEM STERLING (ING)

Crédito: Phil Noble/Reuters

Se eu fosse dirigente de um grande clube europeu, certamente não usaria uma parte expressiva do meu orçamento para contratar Sterling. Mas, é preciso admitir que, nas mãos de Pep Guardiola, o atacante inglês vira um dos melhores jogadores do mundo. O camisa 7 do Manchester City foi o protagonista da equipe mais regular da temporada e participou de incríveis 43 gols em 2018/19 –25 marcados por ele próprio e 18 assistências. Uma marca para lá de expressiva para um jogador que, até pouco tempo atrás, era famoso por geralmente tomar as decisões erradas dentro de campo.

5 – CRISTIANO RONALDO (POR)

Crédito: Marco Bertorello/AFP

O primeiro ano de Cristiano Ronaldo na Juventus não foi tão bom quanto as três temporadas anteriores, que terminaram com títulos da Champions pelo Real Madrid e, em duas delas, prêmios de melhor jogador do mundo. Mesmo assim, o português merece um posto no top 5 dos maiores craques de 2018/19. Aos 34 anos, CR7 adaptou-se rápido ao futebol italiano, foi o protagonista de mais uma conquista da Juve no Calcio e também teve seus momentos de brilho na Liga dos Campeões –conseguiu um hat-trick nas oitavas de final contra o Atlético de Madri e marcou nos dois jogos das quartas ante o Ajax.


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Mesmo que não vença a Champions, Messi já é o melhor do mundo http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/18/mesmo-que-nao-venca-a-champions-messi-precisa-ganhar-o-melhor-do-mundo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/18/mesmo-que-nao-venca-a-champions-messi-precisa-ganhar-o-melhor-do-mundo/#respond Thu, 18 Apr 2019 07:00:06 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12251 Aconteça o que acontecer entre esta quinta-feira e o dia 7 de julho, data da final da Copa América e uma espécie de encerramento extraoficial do calendário em 2018/19, o prêmio de melhor jogador do mundo nesta temporada precisa ir para mãos de Lionel Messi.

Não importa se o Barcelona vai conquistar a Liga dos Campeões ou se será eliminado já nas semifinais, nem se deixará escapar o quase ganho título espanhol. Também não deveria ter nenhum valor um possível sucesso ou fiasco da Argentina na competição entre seleções que será jogada no Brasil.

Crédito: Susana Vera/Reuters

Isso porque, independentemente dos resultados das partidas que serão disputadas nos próximos 80 dias, no saldo geral, ninguém no planeta terá jogado mais bola nesta temporada que o camisa 10 do Barça.

É verdade que os últimos cinco vencedores do prêmio da Fifa saíram de equipes que ganharam a Champions League. Mas quem foi que criou essa regra informal de que o melhor jogador do mundo precisa necessariamente defender o melhor time do planeta? Afinal, a eleição de craque da temporada deveria uma competição individual, não coletiva.

Mas, desta vez, mesmo que aqueles que costumam defender essa “distorção” precisam dar o braço a torcer, tamanha é a diferença entre o desempenho de Messi e dos outros desde agosto de 2018.

O craque argentino é o artilheiro do Campeonato Espanhol (33), o goleador da Champions (10) e o cara que mais meteu bolas nas redes no futebol europeu nesta temporada (45, na soma de todas as competições).

Também o rei da assistências no continente (21 passes para o gol) e o protagonista de alguns dos lances mais bonitos do futebol mundial em 2018/19, como os dribles com direito a caneta no zagueiro Phil Jones, do Manchester United, na última terça.

Messi ainda sepultou as desconfianças sobre seu desempenho nos jogos mais decisivos da temporada, os dos mata-matas decisivos da Liga dos Campeões. Nas oitavas, marcou duas vezes e deu duas assistências contra o Lyon. Nas quartas, participou ativamente dos quatro gols do Barça que decretaram a classificação ante o United.

Com uma sequência de atuações de gala somada à regularidade do alto nível do seu futebol, o argentino se tornou praticamente imbatível na corrida pelo posto de melhor do mundo. A queda prematura dos seus principais concorrentes na Champions (Kylian Mbappé, do PSG, nas oitavas, e Cristiano Ronaldo, da Juventus, nas quartas) só intensificou esse favoritismo.

Com exceção de Messi, quem mais poderia suceder Luka Modric e faturar o prêmio neste ano? Virgil van Dijk? Mohamed Salah? Que me desculpem os dois excelentes astros do Liverpool, mas não dá para conceber a ideia de considerar que um deles seja (ou esteja) melhor jogador de futebol que a estrela argentina.

A disputa pelo posto de craque do planeta em 2018/19 já acabou e terá pela sexta vez Lionel Messi como vencedor… aconteça o que acontecer.


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