kim jong-un – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Qual era o time de Hugo Chávez e de outros ditadores famosos? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/20/qual-era-o-time-de-hugo-chavez-e-de-outros-ditadores-famosos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/20/qual-era-o-time-de-hugo-chavez-e-de-outros-ditadores-famosos/#respond Mon, 20 May 2019 07:00:38 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12683 Futebol e política sempre se misturaram. E uma prova disso é como os regimes autoritários do século passado e também os do início dos anos 2000 sempre se aproveitaram da popularidade da modalidade para agradar a população e se manter no poder.

No mês passado, o “Blog do Rafael Reis” revelou os times de coração (ou de conveniência) de sete ditadores importantes do século 20: Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stálin, Francisco Franco, Augusto Pinochet, Fidel Castro e António de Oliveira Salazar.

Nesta segunda-feira, é a vez de mostrar a ligação com o futebol de outros sete chefes autoritários de Estado que já estão na história da política mundial. E aí, para que equipes eles torciam?

HUGO CHÁVEZ

Crédito: Ariana Cubillos/AP

Historicamente, a Venezuela não é dos países mais chegados ao futebol e sempre preferiu o beisebol a chutar uma bola. Chávez nunca fugiu dessa regra. Mesmo assim, sua família é bastante ligada ao esporte mais popular do planeta. Um dos seus irmãos, Adelis, é um dos fundadores do Zamora e preside o time que ganhou quatro títulos venezuelanos nesta década. O ex-comandante da Venezuela, que morreu em 2013 em decorrência de um câncer, também abraçou a equipe do irmão e virou torcedor do Zamora.

NICOLAE CEAUSESCU

Crédito: Reprodução

O comandante linha dura da Romênia socialista durante 24 anos não economizou esforços para transformar seu time preferido em uma das potências do futebol mundial na década de 1980. Dirigido por seu filho mais velho, Valentin, o Steaua Bucareste foi o primeiro clube do Leste Europeu a vencer a Liga dos Campeões, em 1986, e ainda disputou outra final, três anos depois. O sucesso do clube teve uma ajuda danada do poder estatal. Todos os candidatos a jogador de futebol da Romênia precisavam passar necessariamente pela base do Steaua, que ficava com os melhores e descartava os outros para seus rivais locais.

JORGE RAFAEL VIDELA

Crédito: AFP

Primeiro presidente argentino da ditadura militar (1976-1983), Videla ficou conhecido no mundo do futebol devido às suspeitas de que seu governo “comprou” o resultado da Copa do Mundo-1978. Mas, além do poder, o general curtia mesmo uma bolinha. Assim como seus principais aliados no golpe militar na Argentina, Videla era torcedor do River Plate, o que transformou os “Millonarios” em uma espécie de clube oficial da ditadura e alimentou o ódio dos torcedores rivais. O ditador foi sócio-honorário do River até 2003, quando teve o título cassado por um comitê de direitos humanos do clube.

ALFREDO STROESSNER

Crédito: Antonio Scorza/AFP

O general que passou mais de quatro décadas à frente do Paraguai e comandou o país entre 1954 e 1989 quebrou uma das tradições entre ditadura e futebol. Ao contrário de vários líderes, que abraçaram um dos grandes clubes do país para fazer dele o time oficial e peça publicitária do regime, Stroessner nunca foi simpático a Cerro Porteño e Olimpia. Ele permaneceu fiel à sua equipe de coração, o Libertad. Mesmo assim, a terceira força do futebol paraguaio só ganhou dois títulos nacionais durante sua longa passagem pela presidência: 1955 e 1976.

KIM JONG-UN

Crédito: Wong Maye-E/AP

Como o regime norte-coreano é bastante fechado, são poucas as informações envolvendo Kim Jong-un que ultrapassam as fronteiras e chegam ao restante do mundo. Um desses raros dados que se tornaram de conhecimento público é que o ditador gosta demais de futebol e é torcedor fanático do Manchester United. A revelação foi feita pelo senador italiano Antonio Razzi, um dos poucos interlocutores de Kim no Ocidente, durante entrevista publicada em 2017 pelo tabloide inglês “Sun”.

MUAMMAR GADDAFI

Crédito: Alessandro Bianchi/Reuters

O ditador líbio durante 42 anos, que foi morto por oposicionistas em 2011, durante a Primavera Árabe, aparentemente era torcedor do Liverpool. Apesar de nunca ter falado abertamente sobre o assunto, há vários indícios que apontam essa ligação. Em 2002, um dos seus filhos, que inclusive foi jogador de futebol e defendeu Perugia, Udinese e Sampdoria, anunciou a intenção de investir nos Reds. Já após a morte de Gaddafi, fotos do local onde ele estava escondido mostraram uma caneca do clube inglês.

ROBERT MUGABE

Crédito: Seth Wenig/AP

Conhecido como “carniceiro” pela brutalidade com que exerceu o comando do Zimbábue entre 1987 e 2017, Mugabe nunca foi duro para falar de futebol. O ex-ditador, que hoje tem 95 anos, admitiu em 2012 que adora acompanhar os jogos da Liga dos Campeões da Europa e que divide seu coração entre Chelsea e Barcelona. O político até deu uma festa para celebrar o último título inglês do clube londrino, conquistado dois anos atrás.


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Patrocínio de turismo na Coreia do Norte gera polêmica no futebol inglês http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/01/13/patrocinio-de-turismo-na-coreia-do-norte-gera-polemica-no-futebol-ingles/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/01/13/patrocinio-de-turismo-na-coreia-do-norte-gera-polemica-no-futebol-ingles/#respond Sun, 13 Jan 2019 06:00:44 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=11083 A história do futebol está cheia de patrocinadores um tanto quanto incomuns. Games, aplicativos de relacionamento, bandas de forró, sites de sexo explícito e até mesmo uma atriz pornô já apoiaram financeiramente times ao redor do planeta.

Mas, nas últimas semanas, um novo patrocínio tem chamado atenção e provocado polêmica na Inglaterra, terra da liga nacional mais rica do mundo, ao promover viagens de turismo para um dos países mais fechados e contestados de todo o globo.

Crédito: Divulgação

Desde a tradicional rodada de “Boxing Day” (26 de dezembro), o Blyth Spartans, time que disputa um campeonato equivalente à sexta divisão do futebol inglês, tem exibido em seus jogos em casa uma placa com a mensagem “Visit North Korea”.

O espaço não foi comprado pelo regime do ditador Kim Jong-un, dos mais polêmicos chefes de Estado do planeta e que durante os últimos anos foi uma espécie de “inimigo número um” do Ocidente devido a seu programa nuclear, mas sim por uma empresa sediada na China.

De acordo com o escritor e proprietário da agência Tom Fowdy, que é inglês, sua companhia não é um instrumento de propaganda dos ideais norte-coreanos, mas sim promove “viagens educacionais, intercâmbio cultural e engajamento com o país.”

Em entrevista ao jornal “The Telegraph”, o empresário disse que seu negócio estimula as pessoas a “ampliarem seus horizontes e a pensarem diferente”.

A polêmica placa de publicidade apareceu pela primeira vez na partida contra o Spennymoor Town. Ciente de que o anúncio provocaria reações na sua torcida, o clube fez questão de explicar o acordo em sua revista distribuída a quem vai ao estádio com as informações do jogo que irão assistir.

“Por que visitar a Coreia do Norte? Esse não é um país que as pessoas sabem que pode ser visitado e a maioria delas não quer viajar para lá. Mas, no ‘Visit North Korea’, eles se orgulham de ser diferentes. Eles são uma empresa objetiva que não fica presa à rigidez da opinião pública contemporânea. Eles pensam fora da caixinha e buscam pessoas que também o façam.”

Na internet, torcedores do Blyth Spartans ridicularizam o acordo que rende 250 libras (quase R$ 1.200) por partida ao clube. Além de vários comentários negativos sobre a parceria comercial nas redes sociais, o jornalista John Sweeney produziu uma reportagem em vídeo sobre o jogo contra o Spennymoor Town usando imagens e sons da TV estatal norte-coreana.

Apesar das desavenças com o regime norte-coreano, o Reino Unido mantém relações diplomáticas com o país. Ou seja, seus cidadãos podem viajar para lá (ao contrário do que acontece com os norte-americanos, por exemplo).

O Blyth Spartans é um clube semiprofissional da região metropolitana de Newcastle, no nordeste da Inglaterra. O maior momento dos seus 119 anos de história aconteceu na temporada 1977/78, quando chegou até as oitavas de final da FA Cup.


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Por que a Juventus pode ter de negociar com Kim para contratar reforço? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/18/por-que-a-juventus-pode-ter-de-negociar-com-kim-para-contratar-reforco/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/18/por-que-a-juventus-pode-ter-de-negociar-com-kim-para-contratar-reforco/#respond Thu, 18 Jan 2018 06:30:36 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7326 O norte-coreano Han Kwang-song é um atacante de 19 anos que está emprestado pelo Cagliari ao Perugia. O garoto já marcou sete vezes nesta temporada, é um dos destaques da Série B italiana e está na mira da Juventus.

Só que para conseguir levar o jovem asiático para Turim, a atual hexacampeã do Calcio pode ter de negociar diretamente com o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Isso porque o futuro de Han é considerado um assunto de estado. O centroavante, que se tornou no ano passado o primeiro norte-coreano a marcar na elite italiana, é peça central no plano do ditador de transformar o país em uma potência no futebol.

Nascido em Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, Han chegou a passar um tempo nas categorias de base do Barcelona durante a adolescência, mas ficou conhecido internacionalmente a partir de 2014, quando liderou a seleção do seu país na conquista do Campeonato Asiático sub-17.

O bom futebol mostrado pelo jovem em seu continente e a proximidade entre o ditador da Coreia do Norte e o polêmico senador italiano Antonio Razzi acabaram lhe rendendo um convite para completar sua formação como jogador no Cagliari.

Han foi promovido ao time principal no ano passado e marcou seu primeiro gol como profissional em abril, na derrota por 3 a 2 contra o Torino.

No início da temporada, foi emprestado ao Perugia para disputar a segunda divisão e ganhar mais experiência. Logo na estreia, ante o Virtus Entella, marcou três vezes. Foi convidado a participar de um programa de TV na Itália, mas Kim vetou a participação.

“Recebemos a ligação de um ministro que bloqueou tudo. Nem foi possível negociar porque Pyongyang fala exclusivamente com Han. As restrições impostas pelo governo estão ficando mais rígidas, os jogadores foram proibidos de aparecer na TV sob ameaça de serem obrigados a voltar para casa”, disse o presidente do Perugia, Massimiliano Santopadre.

O veto às aparições públicas não é a única interferência do governo de Kim no dia a dia do reforço desejado pela Juventus no mercado de janeiro.

De acordo com as leis norte-coreanas, o salário recebido por todo cidadão do país que trabalha no exterior pertence ao governo e deve ser mandado para ele.

Clube dono dos direitos econômicos de Han, o Cagliari nega o envio de dinheiro para Kim. No entanto, diz não saber se o atacante fica com sua remuneração para ele próprio ou a manda para a Coreia do Norte.

Dois anos atrás, a Fiorentina foi pressionada a romper contrato com outro jovem norte-coreano, Choe Song-hyok, sob alegação de que o salário do jogador estava financiado o projeto de construção de bombas nucleares da ditadura de Kim.

O meia-atacante deixou o clube de Florença e hoje atua ao lado de Han no Perugia. Com permissão de Kim Jong-un, é claro.


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Astro da Coreia do Norte chorou na Copa e sumiu da seleção após irritar Kim http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/09/28/astro-da-coreia-do-norte-chorou-na-copa-e-sumiu-da-selecao-apos-irritar-kim/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/09/28/astro-da-coreia-do-norte-chorou-na-copa-e-sumiu-da-selecao-apos-irritar-kim/#respond Thu, 28 Sep 2017 07:00:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6267 A cena foi uma das mais impactantes da Copa do Mundo-2010. Ao ouvir o hino nacional da Coreia do Norte sendo executado antes da partida contra o Brasil, a primeira de sua seleção na África do Sul, o atacante Jong Tae-se foi às lágrimas.

O choro, mostrado ao vivo para TVs do mundo todo, foi a melhor propaganda que um dos regimes mais fechados do planeta poderia ter. E o centroavante, apelidado de “Rooney do povo”, virou uma espécie de retrato humanizado do país que hoje ameaça entrar em guerra com os Estados Unidos.

A história de Tae-se não poderia ser mais favorável ao governo da família Kim. Filho de imigrantes coreanos radicados no Japão, o atacante rejeitou qualquer vínculo com a Coreia do Sul e, por questões ideológicas, pediu para se naturalizar norte-coreano.

Admirador de Kim Jong-il, líder norte-coreano entre 1997 e 2011 e pai de Kim Jong-un, atual comandante do país, o camisa 9 viu sua carreira deslanchar depois da Copa: mudou para a Alemanha, substituiu Podolski no Colônia, disputou a Bundesliga e chegou onde nenhum outro jogador de futebol da Coreia do Norte havia estado antes.

Aos 33 anos, Tae-se ainda é o maior nome do futebol norte-coreano. Na temporada passada, foi campeão e artilheiro da segunda divisão japonesa pelo Shimizu S-Pulse. Na atual, veste a braçadeira de capitão do time na J-League.

Mesmo assim, o centroavante não é lembrado pela seleção há mais de seis anos, desde o fim da Copa da Ásia-2011. E o motivo, como tudo que envolve a Coreia do Norte, é cheio de mistério.

Coincidência ou não, Tae-se deixou de fazer parte da equipe norte-coreana quando começou a se aproximar da Coreia do Sul, país que está oficialmente em guerra contra os vizinhos desde a década de 1950 e que também é alvo das ameaças de ataques nucleares de Kim.

Depois de uma longa negociação com o Suwon Bluewings, o centroavante provocou polêmica em 2013 ao deixar a Alemanha para atuar na Coreia do Sul. Para piorar sua situação com o regime de Kim, o jogador lutou para ser considerado um atleta local no novo clube, o que fez com que ele não ocupasse uma vaga de estrangeiro.

Tae-se chegou a viajar até Pyongyang, capital da Coreia do Norte, para entender as razões pelas quais não estava mais sendo chamado para defender a seleção. Em algumas oportunidades, ouviu que os médicos achavam que ele estava com problemas físicos.

Depois, a justificativa mudou: a seleção precisava passar por um processo de renovação, e atletas mais experientes, como ele, não teriam vez nesse novo projeto.


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Inimiga de Trump, Coreia do Norte já “fabricou” amistoso contra o Brasil http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/04/17/inimiga-de-trump-coreia-do-norte-ja-fabricou-amistoso-contra-o-brasil/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/04/17/inimiga-de-trump-coreia-do-norte-ja-fabricou-amistoso-contra-o-brasil/#respond Mon, 17 Apr 2017 12:21:17 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=4748 País inimigo dos Estados Unidos, com quem tem travado nos últimos dias uma batalha midiática que ameaça se tornar uma guerra com uso de armas nucleares, a Coreia do Norte já “fabricou” um amistoso contra a seleção brasileira de futebol.

Em 2009, o regime norte-coreano aproveitou o isolamento e o pouco conhecimento futebolístico de sua população para transformar um amistoso da seleção local contra o Atlético Sorocaba em um jogo contra a equipe pentacampeã mundial.

Vários indícios demonstram que houve uma farsa. O placar do estádio não exibiu as iniciais do Atlético Sorocaba (ATL, ASO ou SOR, por exemplo), mas sim o BRA, de Brasil.

Além disso, o técnico Edu Marangon e o lateral Leandro Silva admitiram em 2014 ao UOL que a torcida achava que aquele time que vestia amarelo era a seleção brasileira.

O amistoso contra o Atlético Sorocaba, clube então parceiro do Reverendo Moon, missionário norte-coreano que morreu em 2012, terminou empatado por 0 a 0 e fez parte da preparação da equipe asiática para a Copa do Mundo-2010.

Sete meses depois, a Coreia do Norte efetivamente enfrentou o Brasil e foi derrotada por 2 a 1. A partida não foi exibida ao vivo pela TV estatal do país, que só transmitiu posteriormente o VT da estreia no Mundial da África do Sul.

Os norte-coreanos se despediram de sua segunda participação na Copa com mais duas derrotas: goleada por 7 a 0 ante Portugal e um 3 a 0 aplicado pela Costa do Marfim.

Quarenta e quatro anos antes, sua campanha havia sido muito melhor. Em 1966, o time asiático debutou na principal competição de futebol do planeta com um honroso oitavo lugar, com direito a uma zebra histórica (vitória por 1 a 0 contra a Itália) e um épico confronto de quartas de final (perdeu por 5 a 3 para Portugal, depois de chegar a abrir 3 a 0 no placar).

Apesar de ter colhido bons resultados na base nos últimos anos, a Coreia do Norte já está fora das eliminatórias da Copa-2018. A equipe foi eliminada pelo Uzbequistão na segunda fase do qualificatório asiático.

Um dos regimes mais fechados do mundo, a Coreia do Norte é governada de forma ditatorial desde os anos 1940 pela família Kim. Kim Jong-un, a terceira geração no poder, é o líder supremo do país desde 2011.

Desde que chegou ao poder, Jong-un tem intensificado as provocações ao Ocidente e ignorado as sanções internacionais que visam fazer com que ele abandone seu programa nuclear.

Na semana passada, a KCNA, agência de notícias norte-coreana, divulgou um comunicado atribuído a um porta-voz do comandante geral das Forças Armadas, em que adverte o presidente dos EUA, Donald Trump: “Nossa reação mais dura contra os EUA e suas forças será executada de forma tão impiedosa que não permitirá a nossos agressores sobreviverem”.


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