7 técnicos famosos do futebol mundial que estão desempregados
Rafael Reis
23/06/2019 04h00
A maioria dos principais clubes e seleções do planeta já definiu seus técnicos para 2019/20. Mas isso não significa que todo o primeiro escalão dos treinadores mundiais está devidamente empregado.
Há nomes conhecidos no mercado internacional da bola, com passagens por times importantes e currículos fartos em títulos nacionais e até da Liga dos Campeões, que ainda estão à caça de trabalho.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete treinadores famosos que atualmente estão sem emprego e ainda procuram um time/seleção para comandar nas próximas temporadas.
JOSÉ MOURINHO
56 anos
Português
Último emprego: Manchester United (ING)
Um dos treinadores mais vitoriosos e influentes deste século, o português vive o pior momento de sua carreira. Há dois anos sem levantar um troféu e estigmatizado como "retranqueiro", Mourinho está desempregado desde dezembro e nem tem muitas perspectivas de voltar a trabalhar como treinador tão cedo. Nesse meio tempo, o bicampeão da Liga dos Campeões da Europa chegou a participar da transmissão de jogos para o Brasil pela DAZN e admitiu que pode em breve trocar o futebol de clubes pelo comando de alguma seleção.
MASSIMLIANO ALLEGRI
51 anos
Italiano
Último emprego: Juventus (ITA)
Campeão de seis das últimas nove edições do Campeonato Italiano, aproveitou que foi demitido da Juventus, no encerramento da última temporada, para descansar um pouco. No começo do mês, Allegri anunciou que irá tirar um ano sabático e que só estará disponível para aceitar novas propostas de emprego no segundo semestre de 2020. Mesmo ainda com bastante antecedência, o ex-comandante da equipe de Turim é o favorito para ser o técnico da seleção italiana depois da próxima Eurocopa.
LUIS ENRIQUE
49 anos
Espanhol
Último emprego: Seleção espanhola
O comandante do Barcelona entre 2014 e 2017 é o mais novo desempregado no mercado dos treinadores. Luis Enrique anunciou na semana passada a decisão de deixar a seleção espanhola depois de menos de apeenas um ano e dez jogos no cargo. O treinador optou por encerrar prematuramente sua gestão devido a problemas familiares que já o mantinham afastado da equipe desde os amistosos de março. O substituto de Luis Enrique será Roberto Moreno, que até então era seu auxiliar.
ARSÈNE WENGER
69 anos
Francês
Último emprego: Arsenal (ING)
Depois de marcar época no futebol inglês e permanecer durante 22 temporadas à frente do Arsenal, o treinador francês já está parado há um ano. Quando muita gente imaginava que a carreira de Wenger havia chegado ao fim, o técnico anunciou no final do mês passado que chegou o momento de retornar ao futebol. O ex-comandante do clube londrino, no entanto, ainda não revelou qual será seu destino e nem que função pretende executar daqui para frente.
ALEJANDRO SABELLA
64 anos
Argentino
Último emprego: Seleção argentina
Último treinador a conseguir um resultado expressivo com a Argentina, o vice-campeão da Copa do Mundo-2014 está sem trabalhar desde que deixou o comando da seleção de Lionel Messi. Nos últimos cinco anos, Sabella deu uma desaparecida do cenário internacional do futebol devido a inúmeros problemas de saúde (cardíacos e um câncer na laringe). No entanto, o treinador ainda não está aposentado e pode retornar à rotina do esporte nos próximos meses.
JÜRGEN KLINSMANN
54 anos
Alemão
Último emprego: Seleção norte-americana
Ex-técnico da seleção alemã e do Bayern de Munique, Klinsmann está na fila dos treinadores desempregados desde que encerrou sua passagem de cinco anos pelos Estados Unidos. O ex-atacante comandou o US Team entre 2011 e 2016 (inclusive na Copa-2014) e ficou tão identificado com o soccer que perdeu espaço nos outros mercados. O fato é que nem se sabe se Klinsmann ainda voltará a trabalhar como técnico ou se deixou de vez essa carreira para apenas administrar seu patrimônio.
GENNARO GATTUSO
41 anos
Italiano
Último emprego: Milan (ITA)
Ainda novato na carreira, o ex-volante que fez parte da seleção italiana tetracampeã mundial em 2006 acabou de encerrar sua primeira passagem por um time relevante da Europa como treinador. Em um ano e seis meses à frente do Milan, Gattuso falhou na missão de recolocar o clube em uma posição de destaque no futebol italiano. Apesar de não ter emprego para a próxima temporada, o ídolo rossonero abriu mão de receber qualquer indenização pelo rompimento do seu contrato.
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Sobre o Autor
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
Sobre o Blog
Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.