lloris – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Hugo Lloris, o paredão francês, nasceu rico e queria jogar tênis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/12/estranho-no-ninho-paredao-frances-nasceu-rico-e-queria-jogar-tenis/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/12/estranho-no-ninho-paredao-frances-nasceu-rico-e-queria-jogar-tenis/#respond Thu, 12 Jul 2018 07:20:36 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9118 Em uma seleção repleta de filhos de imigrantes e garotos que cresceram na periferia das grandes cidades, tendo de lidar com dificuldades financeiras e diferentes tipos de violência, o capitão da França na Copa-2018 é um “estranho no ninho”.

O goleiro Hugo Lloris, 31, é branco, não possui raízes africanas, já nasceu cheio da grana e nem tinha a disputa de uma final de Mundial como seu maior sonho de infância.

Quando criança, o atual camisa 1 francês certamente trocaria a decisão da Rússia-2018, contra  a Croácia, neste domingo, em Moscou, pela oportunidade de disputar o troféu de Roland Garros.

Filho de uma advogada com um banqueiro de Monte Carlo (Mônaco), o arqueiro do Tottenham nasceu e cresceu em Nice, cidade litorânea que é um dos principais polos turísticos franceses e uma parte de uma região cheia dos endinheirados.

Seu primeiro esporte não era o futebol, mas sim o tênis. E Lloris era bom nisso, tanto que chegou a figurar no top 10 do ranking francês na categoria infantil.

Foi só no começo da adolescência, aos 13 anos, que o finalista da Copa do Mundo decidiu trocar definitivamente a raquete pelas luvas de goleiro e tratar os treinos nas categorias de base do Nice como prioridade.

A escolha deu tão certo que, seis anos depois, Lloris já estava na meta do time da cidade em uma partida da primeira divisão francesa. Em 2008, ele assinou com o Lyon, um dos grandes do país. E, após quatro temporadas, migrou para o poderoso futebol inglês para defender o Tottenham.

A primeira chance na seleção também veio em 2008. Dois anos depois, já foi titular em uma Copa. A braçadeira de capitão veio em 2011, apenas três anos após sua estreia. Coube ao goleiro a tarefa de liderar o processo da transição da geração de Franck Ribéry, Patrice Evra e Karim Benzema para a atual, que tem nele um dos seus maiores expoentes.

No Mundial da Rússia, o terceiro de sua carreira, Lloris virou uma espécie de herói nacional.

Apesar de não ter sido exigido muitas vezes, o goleiro salvou a França sempre que foi requisitado. E com intervenções dignas de serem chamadas de milagre.

Nas quartas de final, contra o Uruguai, pegou uma cabeçada de Martín Cáceres que lembrou a icônica defesa do inglês Gordon Banks na Copa-1970. Já na semi, contra a Bélgica, foi buscar um difícil chute no canto dado por Toby Alderweireld.

Neste domingo, o homem de confiança do técnico Didier Deschamps, que nasceu rico e gostava mais de tênis que de futebol, quer repetir o gesto que o comandante fez há 20 anos: levantar a Copa do Mundo.


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Filho de banqueiro, capitão francês nasceu rico e sonhava com Roland Garros http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/06/15/filho-de-banqueiro-capitao-frances-nasceu-rico-e-sonhava-com-roland-garros/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/06/15/filho-de-banqueiro-capitao-frances-nasceu-rico-e-sonhava-com-roland-garros/#respond Wed, 15 Jun 2016 10:00:07 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=2087 O capitão da França na Eurocopa-2016 teve uma infância bem diferente da maior parte dos seus companheiros de seleção.

Enquanto muitos deles conviviam com os problemas financeiros comuns a famílias de imigrantes africanos que aportam na Europa em busca de uma vida melhor e tinham nas peladas da periferia sua única opção de lazer, Hugo Lloris, já aproveitava aquilo que o dinheiro pode comprar e passava suas tardes em clubes esportivos da elite francesa.

O goleiro do Tottenham e camisa 1 dos Bleus não precisou do futebol para fazer fortuna. Ele já nasceu rico.

Hugo Lloris

Natural de Nice, cidade litorânea banhada pelo Mar de Mediterrâneo que é o segundo maior destino turístico da França, Lloris é filho de uma advogada com um banqueiro de Monte Carlo (Mônaco).

Durante a infância, ele nem tinha o futebol como esporte preferido. Seu sonho não era disputar a Euro, mas sim Roland Garros.

O abastado garoto que se tornaria no futuro o capitão dos Bleus chegou a ser top 10 no ranking francês infantil de tênis.

Lloris só foi desistir da modalidade aos 13 anos, quando já se dividia entre os treinos com a raquete e as categorias de base do Nice, clube onde se profissionalizaria e jogaria até 2008.

Mas foi no Lyon que sua carreira decolou. Durante as quatro temporadas que atuou por lá, ele chegou à seleção principal e foi eleito por três vezes o melhor goleiro do Campeonato Francês.

Desde 2012, Lloris é o dono da meta do Tottenham e um dos arqueiros mais admirados e cobiçados da Premier League inglesa.

A titularidade da seleção veio três anos antes, ainda durante as eliminatórias da Copa do Mundo-2010, e a braçadeira de capitão foi herdada do lateral esquerdo Patrice Evra depois daquele Mundial.

Aos 29 anos, com a experiência de duas Copas nas costas e vivendo a melhor fase de sua carreira, Lloris tem hoje a responsabilidade de liderar um grupo de jogadores com história e formação completamente diferentes da sua rumo a um objetivo comum: dar à anfitriã França o título europeu.

A seleção da casa, que estreou vencendo a Romênia por 2 a 1, joga nesta quarta-feira contra a Albânia, em Marselha, pela segunda rodada do Grupo A.


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