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Rafael Reis

Dá para não gostar de Messi? 5 boleiros que já detonaram o argentino

Rafael Reis

08/01/2020 04h00

Lionel Messi é idolatrado por milhões (ou seriam bilhões?) de pessoas espalhadas pelo planeta todo. Não são poucas as que consideram o argentino como o melhor jogador de futebol de todos os campos.

Mas o camisa 10 do Barcelona não é unanimidade. Mesmo dentro do meio em que ele vive, o mundo da bola, há gente que torce o nariz para ele e que aproveita as chances que têm para criticá-lo.

O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco jogadores, ex-atletas ou treinadores que já criticaram publicamente o vencedor dos prêmios de craque máximo do planeta em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019.

Crédito: Josep Lago/AFP

DIEGO MARADONA

O ídolo argentino já teve alguns momentos de paz com seu sucessor e até o dirigiu na seleção durante a Copa do Mundo de 2010. Mas, no geral, a relação entre os dois craques é bem conflituosa. Maradona não perde uma oportunidade de criticar Messi por não render tudo que pode pela seleção e de lembrar que o astro do Barcelona jamais conquistou um título pela Argentina. A crítica mais pesada foi feita no segundo semestre de 2018. Em entrevista à Fox Sports mexicana, Don Diego proferiu palavras duras contra o camisa 10 atual. "É inútil querer transformar em líder um homem que vai ao banheiro 20 vezes antes de uma partida. Isso é óbvio. Não deveríamos mais endeusá-lo".

ZLATAN IBRAHIMOVIC

O astro sueco definitivamente não gostou de dividir vestiário com Lionel. Em sua autobiografia, "Eu sou Zlatan", Ibrahimovic dedicou páginas e mais páginas para detonar os protagonistas do Barcelona da temporada 2009/2010, período em que jogou na Catalunha. O alvo principal das suas críticas foi o técnico Pep Guardiola. Mas também sobrou para Messi. Segundo Ibra, o argentino ficou com inveja do número de gols que ele estava fazendo no começo da passagem pelo Barça e pediu para mudar de posição. Com a migração do camisa 10 da ponta direita para o comando de ataque, o sueco foi perdendo espaço na equipe culé e acabou negociado com o Milan.

LUKA MODRIC

Eleito o melhor jogador do planeta em 2018, o camisa 10 do Real Madrid e da seleção croata ficou incomodado com a decisão de Messi (e também de Cristiano Ronaldo, com quem jogou durante seis temporadas na capital espanhola) de não prestigiá-lo na festa de entrega do prêmio. "Não posso falar sobre as razões que levam alguém a faltar a uma cerimônia de premiação. Foi a escolha deles, mas não faz sentido. A recompensa pelos votos parece que só vale quando eles ganham", disse o meia, ao jornal croata "Sportske Novosti".

CÉSAR LUIS MENOTTI

O técnico do primeiro título mundial da seleção argentina, conquistado em 1978, é outro que, assim como Maradona, já criticou o astro por não mostrar com a camisa albiceleste o mesmo futebol que apresenta semanalmente pelo Barcelona. No começo do ano passado, Menotti chegou a dizer que não via Messi com vontade de voltar a jogar pela seleção e que ele estava cansado de defender seu país. Mais tarde, em maio, o ex-treinador encontrou-se pessoalmente pela primeira vez com Lionel e, desde então, só tem feito elogios ao hexacampeão do prêmio de melhor do mundo.

THIAGO SILVA

O zagueiro desaprovou Messi pelo comportamento mostrado durante amistoso entre Brasil e Argentina, em novembro. Na ocasião, o craque discutiu com o Tite e, de acordo com o treinador da seleção, mandou que ele calasse a boca. "É difícil de entender quando se fala em educação em campo e um dos jogadores mais admirados do mundo faz isso. Eu não faria isso a uma pessoa mais velha, ainda mais um treinador. Por maior que seja a rivalidade, a educação deve vir primeiro", criticou Thiago Silva.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.