Por onde andam 7 figuraças do futebol mundial na década de 1990?
Os anos 1990 foram para o futebol uma década que distribuiu títulos mundiais para Alemanha, Brasil e França, que viu o despertar das seleções africanas e que nos apresentou (ou consolidou) vários craques, como Romário, Ronaldo e Zinédine Zidane.
Foi também o tempo dos uniformes espalhafatosos, dos juízes que vestiam rosa, verde, azul ou qualquer outra cor que brilhasse e de jogadores que entraram para a história por comportamentos atípicos, vidas sociais movimentadas e cortes de cabelo extravagantes.
Depois de apresentar no mês passado os paradeiros de personalidades que fizeram sucesso na Copa do Mundo-1994, o "Blog do Rafael Reis" mostra nesta quinta-feira os destinos de outros sete atletas que foram figuraças do futebol internacional na década de 1990.
JORGE CAMPOS
Ex-goleiro
52 anos
Mexicano
Em um tempo em que os goleiros ainda não eram cobrados a saber jogar com os pés, o mexicano tirava tanta onda que até disputava algumas partidas como atacante. Os uniformes espalhafatosos e a altura incomum para alguém da sua posição (apenas 1,68 m) completavam um personagem único do futebol da década de 1990. Jorge Campos disputou três Copas do Mundo e ainda foi auxiliar da seleção mexicana em 2006. Atualmente, é comentarista de futebol na TV Azteca.
CLAUDIO CANIGGIA
Ex-atacante
52 anos
Argentino
Autor do gol que eliminou o Brasil da Copa-1990, foi o grande companheiro de Diego Maradona na seleção argentina e até ganhou um beijo na boca do craque na comemoração de um gol quando atuavam juntos no Boca Juniors. Assim como o parceiro, Caniggia também teve problemas com drogas e chegou a ser suspenso pelo uso de cocaína. Aposentado desde 2004, o ex-atacante é uma celebridade na Argentina. Prova disso é que seu divórcio tem sido um dos principais assuntos dos programas de TV e sites de fofoca do país nas últimas semanas.
TONY MEOLA
Ex-goleiro
50 anos
Norte-americano
Companheiro de outras figuras ímpares na seleção dos EUA na Copa-1994, como Alexi Lalas, Marcelo Balboa e Cobi Jones, o goleiro ficou famoso pelo rabo de cavalo e também pelo talento poliesportivo. Jogador profissional entre 1990 e 2006, Meola chegou a ser draftado para jogar beisebol pelo New York Yankees e também se arriscou no futebol americano. Longe dos gramados, participou de uma peça como ator e foi baterista de uma banda de rock. Depois de aposentado, tentou virar treinador, mas acabou se firmando como comentarista de TV e apresentador de um programa de rádio.
PAUL GASCOIGNE
Ex-meia
52 anos
Inglês
Um dos jogadores mais técnicos do futebol inglês na primeira metade da década de 1990, teve a carreira bastante prejudicada pelo vício em álcool e drogas. Depois da aposentadoria, Gazza até tentou construir uma carreira como treinador, mas teve apenas uma experiência na sexta divisão inglesa. Nos últimos anos, Gascoigne só vira notícia quando tem uma recaída, interna-se em uma reabilitação para lutar contra a dependência ou tem novos problemas judiciais.
MARCO ETCHEVERRY
Ex-meia
48 anos
Bolívia
É impossível não respeitar um jogador que conseguiu levar a Bolívia para a uma Copa do Mundo. Mas "El Diablo" como era conhecido não foi só o protagonista do time que foi aos Estados Unidos-1994. O camisa 10 também fez história com a camisa do DC United e é até hoje um dos nomes mais importantes na trajetória da MLS (Major League Soccer). Como treinador, no entanto, Etcheverry não tem feito tanto sucesso. Ele trabalhou no Equador, na Bolívia e na Índia, mas em nenhum desses países obteve resultados expressivos.
JIM LEIGHTON
Ex-goleiro
61 anos
Escocês
Dono de um sorriso nada encantador, o goleiro banguela da Escócia em quatro Copas do Mundo é um dos jogadores mais importantes do futebol do país nas últimas décadas e foi campeão da Recopa Europeia em 1983, pelo Aberdeen, sob comando de Alex Ferguson. Após a aposentadoria, Leighton construiu uma longa carreira como treinador de goleiros. Atualmente, exerce a função na seleção escocesa sub-21 e também trabalha com vendas.
TARIBO WEST
Ex-zagueiro
Nigeriano
45 anos
Não é todo dia que você encontra com alguém que usa o cabelo verde. Mais difícil ainda é cruzar com um jogador de futebol usando esse penteado. Foi justamente pela cabeleira incomum que West entrou para o folclore da bola. O zagueiro, que fez parte da seleção nigeriana que ganhou o ouro olímpico em Atlenta-1996 e defendeu Inter de Milão e Milan, até hoje é lembrado por quem curtia futebol internacional na década de 1990. Hoje longe do futebol, West fundou sua própria igreja e é pastor.
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