Aposentado, ex-Atlético de Madri quer exportar brasileiros para a Europa
Após 14 anos atuando no futebol europeu, com passagens por Inter de Milão, Benfica, Valencia e Atlético de Madri, o ex-lateral Guilherme Siqueira se prepara agora para ingressar em uma nova carreira.
Oficialmente aposentado há três semanas devido a um problema crônico no tornozelo, o agora ex-jogador de 32 anos pretende se tornar empresário e trabalhar com exportação de atletas brasileiros para o Velho Continente.
"Nosso projeto é trazer uma empresa de fora para atuar no Brasil. Ela fazia a captação de jogadores aqui e os levaria para jogar no exterior. A minha parte será a representação desses atletas", afirma.
Apesar de ter anunciado o adeus aos gramados há menos de um mês, Guilherme já está afastado do futebol há mais de um ano.
Sua última partida foi a derrota por 3 a 2 do Valencia para a Real Sociedad, em 26 de abril de 2017. Impossibilitado de jogar devido à lesão que abreviou sua carreira, o ex-lateral chegou a negociar com o Corinthians antes de desistir de continuar na profissão.
"Foi uma decisão muito bem pensada. Quando descobrir minha lesão, já estava com um desgaste muito grande. Se eu jogasse por mais dois ou três anos, as dores e a mobilidade ficariam piores. Pensei na minha qualidade de vida. O importante na carreira é o currículo, não a duração."
Guilherme se aposentou sem jamais tem jogado profissionalmente no Brasil. Após ter passado pelas categorias de base do Figueirense e do Avaí, acabou vendido para a Inter de Milão quando tinha 18 anos.
O momento de maior destaque de sua carreira no exterior foi a passagem de um ano pelo Benfica. Em 2013/14, ele se sagrou campeão português e vice da Liga Europa pelo clube de Lisboa.
"O trabalho com o Jorge Jesus [então técnico do Benfica] foi especial. Se consegui chegar em um clube como o Atlético de Madri e trabalhar com Diego Simeone, foi por causa dele", afirma.
No Atletico, Guilherme se reencontrou o melhor amigo que o futebol lhe deu, o também lateral esquerdo Filipe Luís, seu companheiro desde a adolescência na Santa Catarina e que hoje defende a seleção brasileira.
"Jogamos juntos no Figueirense e somos amigos de conversar semanalmente. Ele não é só um grande jogador, mas também uma ótima pessoa. O problema é que ele é tão bom que percebi que não teria chances de jogar no Atlético. Por isso, acabei emprestado ao Valencia."
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