Por onde andam os primos de Messi que jogaram no Brasil?
Rafael Reis
25/02/2019 04h00
Maxi Biancucchi jogou no Flamengo entre 2007 e 2009, foi campeão brasileiro pela equipe rubro-negra e defendeu Vitória, Bahia e Ceará. Emanuel Biancucchi desembarcou por aqui mais tarde, em 2014, também vestiu as camisas de Bahia e Ceará e ainda atuou no Vasco.
Sem fazerem um sucesso extraordinário por aqui, os irmãos argentinos seriam apenas dois nomes na vasta lista de jogadores estrangeiros que passaram pelo Brasil nos últimos anos se não fosse o parentesco com um dos maiores jogadores da história, Lionel Messi.
Os Biancucchi são primos de primeiro grau do craque do Barcelona. A mãe deles, Marcela, é irmã de Celia María Cuccittini, a progenitora do camisa 10 argentino, e madrinha do maior astro da família.
Mas, agora que já não jogam mais no Brasil, como será que estão as carreiras de Maxi e Emanuel? Será que eles conseguiram descolar seus nomes do Messi ou ainda são vistos como primos do pentacampeão do prêmio de melhor jogador do mundo?
Aos 30 anos, Manu é o que vive melhor fase. Depois de se despedir do Ceará em 2016, teve passagens rápidas por Rubio Ñu e General Díaz, do Paraguai. No ano passado, foi terceiro colocado no Campeonato Peruano pelo Melgar.
Em janeiro, deu um importante passo na carreira ao assinar com o Newell's Old Boys, clube argentino que tem justamente Messi como seu torcedor mais ilustre e que, segundo declarações do próprio astro, deve ser o último time de sua carreira como profissional.
Enquanto o caçula dos Biancucchi vive um momento razoavelmente positivo, seu irmão mais velho, Maxi, ainda procura uma equipe para defender nesta temporada.
O atacante de 34 anos está desempregado desde janeiro de 2018, quando encerrou seu vínculo com o Rubio Ñu, time onde chegou a jogar ao lado do irmãos. Nos últimos meses, Maxi só foi notícia devido a uma troca de farpas com Diego Maradona.
Em outubro, o jogador não gostou de ver o campeão mundial com a seleção argentina de 1986 dizendo que seu primo não tinha condições de ser líder porque "vai ao banheiro 20 vezes antes de um jogo" e usou sua conta no Twitter para detoná-lo.
"Desprezar Leo é algo digno de um ignorante. É triste ver alguém que se orgulha de ser um líder falando tão mal do nosso melhor jogador da atualidade e que continuará nesse posto por muitíssimo tempo."
O Twitter de Maxi Biancucchi, aliás, é digno do presidente de um fã-clube de Messi. Dentre suas postagens mais recentes, há vários vídeos do primo e até uma animação em que o craque do Barça aparece usando um uniforme de super-herói.
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Sobre o Autor
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
Sobre o Blog
Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.