Por onde andam 7 brasileiros que jogaram no Milan?
É difícil contar a história dos principais clubes da Europa sem citar jogadores brasileiros. Afinal, os representantes do futebol pentacampeão mundial vêm há décadas desempenhando papel de destaque no Velho Continente.
Muitos deles foram protagonistas, os caras que brilharam nos momentos mais importantes. Mas também existiram aqueles que tiveram função de coadjuvante, e até mesmo aqueles que se tornaram grandes decepções.
Desde agosto e ao longo dos próximos meses, o "Blog do Rafael Reis" vai contar essa história.
Semanalmente, mostramos brasileiros de todos os tipos e qualidades que passaram pelos clubes mais poderosos da Europa e também identificaremos o que eles andam fazendo da vida atualmente.
Nesta semana, vamos apresentar sete jogadores tupiniquins que vestiram em algum momento da carreira a camisa do Milan. Na próxima quinta, será a vez da Inter de Milão, atual líder do Campeonato Italiano.
KAKÁ
Ex-meia
37 anos
Um dos grandes da história recente do Milan, foi protagonista da conquista da Liga dos Campeões da Europa 2007 e também o último jogador do clube a vencer a eleição de melhor do mundo, justamente naquele ano. Kaká teve duas passagens pela equipe rossonera, pela qual disputou 307 partidas oficiais e marcou 104 gols. Aposentado desde 2017, tem se ocupado com administração dos negócios que construiu durante a carreira nos gramados. No último sábado, ele se casou com a modelo Carol Dias.
CAFU
Ex-lateral
49 anos
O capitão do pentacampeonato mundial da seleção brasileira passou os últimos cinco anos de sua carreira no Milan, time em que ganhou um Campeonato Italiano, uma Champions e um Mundial de Clubes. Cafu deixou a Itália (e também o futebol) em 2008. Desde então, tem participado de várias campanhas publicitárias e eventos corporativos. O ex-lateral também é padrinho de projetos sociais e embaixador da Copa do Mundo-2022. Em setembro, ele perdeu seu filho mais velho, Danilo, que sofreu um infarto enquanto jogava futebol.
DIDA
Ex-goleiro
46 anos
Dono da meta milanista durante cerca de uma década, foi companheiro de Kaká e Cafu no time de meados da década de 2000 e levantou dois troféus de campeão europeu. Dida estendeu sua carreira até os 42 anos e foi um dos idealizadores do Bom Senso FC, grupo formado por jogadores para reivindicar melhorias no futebol brasileiro. Em agosto, ele retornou ao Milan para trabalhar como preparador de goleiros do time sub-17.
LEONARDO
Ex-meia
50 anos
Lateral esquerdo de origem e meio-campista a partir da metade da carreira, teve duas passagens pelo Milan. Entre 1997 e 2001, ganhou um Campeonato Italiano. Já na temporada 2002/2003, sua última como profissional, faturou o título da Coppa Italia. Sócio de Raí na Fundação Gol de Letra, uma entidade beneficente que cuida de crianças e adolescentes, Leonardo tem se revezado nos últimos anos entre as carreiras de técnico e dirigente. Como treinador, ele comandou Milan, Inter de Milão e Antalyaspor. Atualmente, o brasileiro desempenha a função de diretor esportivo do PSG.
SERGINHO
Ex-lateral
48 anos
Entre 1999 e 2008, era impossível falar do Milan sem citar o nome do lateral esquerdo. Serginho foi ídolo do clube italiano, pelo qual disputou mais de 280 partidas, e um dos principais nomes do time que faturou as Champions de 2003 e 2007. Curiosamente, apesar de consagrado na Itália, ele teve poucas oportunidades na seleção e nunca disputou uma Copa do Mundo. Depois da aposentadoria, há 11 anos, ele passou a trabalhar como observador em busca de novos talentos para o Milan.
ROQUE JÚNIOR
Ex-zagueiro
43 anos
Integrante da seleção brasileira que conquistou o penta, fez parte do elenco do Milan campeão europeu em 2003, mas nunca foi unanimidade na Itália. Aposentado desde 2010, Roque Júnior fundou um clube (Primeira Camisa), trabalhou como técnico (XV de Piracicaba e Ituano) e, desde o ano passado, exerce a função de diretor de futebol da Ferroviária, clube que disputa a primeira divisão do Campeonato Paulista.
RICARDO OLIVEIRA
Atacante
39 anos
O único dos jogadores dessa lista que continua em atividade teve uma passagem das mais discretas pelo Milan (37 jogos e cinco gols) entre 2006 e 2008. Atualmente, está no segundo ano do seu contrato com o Atlético-MG e vive um ano bastante delicado. Depois de um primeiro semestre bem interessante, Ricardo Oliveira entrou em um pesado jejum de gols e foi parar no banco de reservas da equipe alvinegra, situação rara em sua carreira.
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