Por onde andam 7 ídolos históricos do PSG?
Eles já penduraram as chuteiras e abandonaram o futebol profissional. Mesmo assim, continuam sendo amados e idolatrados pelos torcedores dos clubes onde marcaram gols, fizeram defesas milagrosas, conquistaram títulos importantes e escreveram seus nomes na história.
Desde o começo de abril, o "Blog do Rafael Reis" publica semanalmente a seção "Por Onde Andam os ídolos?". Desde então, mostramos a cada quinta-feira os paradeiros dos maiores nomes de todos os tempos dos times mais importantes do futebol europeu.
Hoje, para encerrar a série, apresentamos o destino de sete ídolos históricos do Paris Saint-Germain. Na próxima semana, outra seção passará a ocupar esse espaço.
RAÍ
Ex-meia
54 anos
Brasileiro
Em uma época em que o PSG estava longe de ser uma potência continental e só brilhava esporadicamente no futebol nacional, o brasileiro ajudou o time a conquistar um título francês e disputar duas finais consecutivas da Recopa Europeia –foi campeão em 1996 e vice em 1997. Raí usou a braçadeira de capitão da equipe durante duas temporadas e até hoje figura no top 10 dos maiores artilheiros do clube. Atualmente, o antigo camisa 10 ocupa o cargo de diretor-executivo do São Paulo e também dirige uma entidade filantrópica, a Fundação Gol de Letra.
PAULETA
Ex-atacante
46 anos
Português
Antes de o PSG se tornar milionário e ter dinheiro suficiente para contratar goleadores do porte de Ibrahimovic e Cavani, era o português quem detinha o posto de maior artilheiro da história do clube. Durante cinco temporadas jogando em Paris, Pauleta marcou 109 vezes e conquistou três títulos: duas Copas da França (2004 e 2006) e uma Copa da Liga (2008). Após a aposentadoria, continuou trabalhando por dois anos para o PSG como olheiro. Desde 2012, gerencia as seleções de base de Portugal.
BERNARD LAMA
Ex-goleiro
56 anos
Francês
Dono da meta do PSG durante a maior parte da década de 1990, chegou a recusar uma proposta do Barcelona para continuar na capital francesa e entrou em campo 318 vezes para defender a equipe. Reserva de Barthez na seleção que conquistou a Copa do Mundo de 1998, tentou ingressar na carreira de treinador, mas teve um único emprego (a seleção do Quênia). Atualmente, é figurinha carimbada nas tribunas do Parc-des-Princes e em programas esportivos da TV francesa.
THIAGO MOTTA
Ex-volante
36 anos
Italiano
Apesar de não ter sido um jogador tão caro assim, tornou-se um dos símbolos da transformação do PSG em um clube dominante na França e relevante no cenário internacional. O volante nascido no Brasil e naturalizado italiano atuou em Paris nos últimos seis anos de sua carreira e faturou nada menos que cinco títulos franceses. Aposentado em 2018, foi o treinador da equipe sub-19 do PSG na temporada passada. Sem grandes resultados, acabou demitido.
JEAN-MARC PILORGET
Ex-zagueiro
61 anos
Francês
Em toda a história do Paris Saint-Germain, ninguém foi a campo mais vezes que esse zagueiro, que se dedicou durante 14 anos ao clube e nunca sequer foi convocado pela seleção francesa. Pilorget começou a carreira como profissional no PSG, permaneceu vinculado a ele entre 1975 e 1989 e fez parte do time que conquistou a Ligue 1 pela primeira vez, em 1986. Aposentado desde o início dos anos 1990, tem uma carreira de treinador de times pequenos da França. As equipes mais conhecidas onde trabalhou são o Cannes e o Paris FC.
SAFET SUSIC
Ex-meia
64 anos
Bósnio
Foi o grande nome do PSG durante a década de 1980. Extremamente talentoso, criativo e habilidoso, defendeu o clube 344 vezes entre 1982 e 1991 e ainda hoje lidera o ranking histórico de assistências da equipe, com 95 passes para gol. Depois de aposentado, Susic dirigiu vários clubes na Turquia e comandou a seleção da Bósnia na Copa do Mundo de 2014. Seu trabalho mais recente foi no Akhisarspor, no ano passado.
MUSTAPHA DAHLEB
Ex-atacante
67 anos
Argelino
Integrante da seleção argelina que disputou a Copa do Mundo de 1982, foi o maior astro dos primeiros anos de existência do PSG. Dahleb chegou ao clube em 1974, só quatro anos depois de sua fundação, e por lá permaneceu durante dez temporadas. Ainda hoje, é o sexto jogador que mais vestiu a camisa azul (310 partidas), o quinto artilheiro (98 gols) e o segundo em assistências (80 passes). Em fevereiro, foi homenageado e virou cidadão honorário de Saint-Germain-em-Laye, cidade onde ficava a sede de um dos clubes de cuja fusão nasceu o PSG.
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