7 brasileiros que ainda jogam no exterior (e talvez você não saiba)
Você já se surpreendeu ao assistir alguma partida de um clube de um país periférico ou se deparar com uma notícia de algum campeonato menos importante e descobrir que um jogador de quem não se ouvia falar há um bom tempo ainda continua em atividade?
Bem, não é necessário se sentir mal por isso. Em tempos de futebol tão globalizado, é simplesmente impossível distinguir todo mundo que já se aposentou daqueles atletas que simplesmente estão "perdidos" em algum canto do mundo.
Abaixo, apresentamos sete jogadores brasileiros que deram uma "sumida" nos últimos anos, mas que seguem firmes e fortes em suas carreiras participando de ligas menos conhecidas.
JULIO BAPTISTA
Meia
37 anos
Cluj (ROM)
O ex-jogador de São Paulo, Real Madrid, Arsenal, Roma e Sevilla até chegou a ficar afastado do futebol depois de deixar o Orlando City, no fim de 2016. Mas, em agosto, Julio Baptista decidiu retornar aos gramados e assinou com o Cluj, atual campeão da Romênia e o principal time da Transilvânia, região que ficou conhecida globalmente por ser a terra do personagem Drácula. A volta do brasileiro, no entanto, tem sido à conta-gotas. Até agora, ele só disputou três partidas e ficou em campo durante cerca de 45 minutos.
ROBINHO
Atacante
34 anos
Sivasspor (TUR)
Um dos destaques do futebol brasileiro em 2016, o atacante "sumiu" ao trocar o Atlético-MG por um time de médio escalão do futebol turco no começo do ano. Robinho joga no Sivasspor, mesma equipe onde atuam o lateral-direito Douglas, emprestado pelo Barcelona, e o zagueiro David Braz, seu antigo companheiro de Santos. Mesmo com a turma brasileira, o clube tem lutado contra o rebaixamento neste início de temporada. Titular absoluto, Robinho tem sido pouco decisivo.
RODRIGO TABATA
Meia
37 anos
Al Rayyan (QAT)
O camisa 10 do Santos em meados da década passada não só continua em atividade, como até pouco tempo atrás ainda fazia parte de uma seleção. Tabata joga no Oriente Médio desde 2010, ganhou cidadania qatariana e fez parte do elenco que falhou na tentativa de classificar o país-sede da próxima Copa do Mundo para a Rússia-2018. No Al Rayyan, o meia tem uma média superior a um gol a cada duas partidas.
MÁRCIO NOBRE
Atacante
38 anos
Genclerbirligi (TUR)
Os torcedores mais novos talvez nem saibam quem é Márcio Nobre, ou Mert Nobre, nome que assumiu há 12 anos, quando recebeu a cidadania turca. A falta de conhecimento não é à toa. O atacante, campeão brasileiro de 2003 pelo Cruzeiro, está distante do futebol brasileiro desde 2004. Ídolo na Turquia, país onde já defendeu Fenerbahce e Besiktas, o atacante ainda faz seus golzinhos na segunda divisão.
WAGNER
Meia
33 anos
Al Khor (QAT)
Campeão brasileiro de 2012 pelo Fluminense e um dos meias mais valorizados do mercado nacional nos últimos anos, Wagner jogava por aqui até pouco tempo atrás, mas já não conseguia mais se destacar pelo Vasco. Em setembro, fez as malas e se mandou para a Qatar, onde continua gozando do rótulo de estrela.
GABRIEL
Lateral-direito
37 anos
Miami Dade (EUA)
Filho do ex-corintiano Wladimir, surgiu no início dos anos 2000 como uma grande promessa brasileira para a lateral direita e defendeu São Paulo, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro, entre outros. Mas Gabriel nunca conseguiu alcançar tudo que se esperava dele e teve apenas uma passagem curta pela seleção. Em 2015, mudou-se para os Estados Unidos, onde vive até hoje. Atualmente, defende uma equipe que disputa uma das inúmeras ligas amadoras do soccer.
LENNY
Atacante
30 anos
Chiangmai (TAI)
O futebol asiático é pródigo em dar oportunidade para jogadores brasileiros que andavam meio esquecidos. Antes de se transferir para a Tailândia, em junho, o ex-atacante de Palmeiras e Fluminense chegou a ficar quase três anos sem disputar uma partida oficial. Com a carreira retomada, Lenny ajudou o Chiangmai a subir para a primeira divisão nacional.
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