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Rafael Reis

4 motivos para Cristiano Ronaldo ser eleito o melhor jogador do mundo

Rafael Reis

22/09/2018 04h00

Cristiano Ronaldo, Luka Modric ou Mohamed Salah: qual desses três será o eleito o melhor jogador do mundo na temporada 2017/18?

A resposta para esta pergunta será dada na próxima segunda-feira (24), quando a Fifa anuncia os vencedores do "The Best", seu prêmio anual concedido aos destaques em diferentes categorias do mundo da bola.

A partir deste sábado, apresentamos os pontos fortes de cada finalista, os motivos pelos quais cada um deles merece ser eleito o jogador número um do planeta.

Para começar, Cristiano Ronaldo. O atacante de 33 anos, que trocou o Real Madrid pela Juventus ao fim da última temporada, é o único dos candidatos que já esteve no pódio do prêmio.

Atual bicampeão, o astro busca ser eleito o melhor do mundo pela sexta vez na carreira, deixar Lionel Messi para trás e se tornar o maior vencedor da eleição da Fifa em todos os tempos.

REI DA CHAMPIONS

Pela sexta temporada consecutiva, o camisa 7 foi o artilheiro da Liga dos Campeões da Europa, a principal competição interclubes do planeta. Cristiano Ronaldo fez 15 gols na campanha do terceiro título seguido conquistado pelo Real Madrid. Em toda a história da competição, somente duas vezes um jogador balançou as redes mais do que o CR7 de 2017/18. E, em ambas as ocasiões, foi o próprio astro português o responsável pelo feito (17 gols em 2013/14 e 16 em 2015/16).

FARO ARTILHEIRO

Dos três finalistas ao prêmio de melhor do planeta, o gajo foi quem mostrou o maior faro artilheiro ao longo da temporada passada. Cristiano Ronaldo marcou 54 vezes em 54 jogos por Real Madrid e seleção portuguesa, média de um gol por partida. A média de Salah ficou em 0,86 bola na rede a cada 90 minutos disputados. Já a de Modric, que joga mais atrás e naturalmente faz bem menos gols, foi de 0,09 tento por apresentação.

HORA H

Cristiano Ronaldo decidiu praticamente "sozinho" dois dos quatro confrontos do Real na fase de mata-matas da Champions. Nas oitavas de final contra o Paris Saint-Germain, fez três gols e deu uma assistência na vitória por 5 a 2 sobre os franceses (placar agregado). O português repetiu a dose no 4 a 3 (também agregado) sobre a Juventus, que vale aos espanhóis a ida para a semifinal da competição.

ESPETÁCULO

Tudo bem que a Fifa tem um prêmio específico para gol mais bonito do ano (e Cristiano Ronaldo é um dos indicados). Mas, se o público do futebol curte mesmo é um bom espetáculo, nenhum lance de 2017/18 supera a bicicleta dada pelo camisa 7 no jogo de ida do confronto com a Juventus, pelas quartas de final da Champions. O lance foi simplesmente uma das bicicletas mais plásticas da história recente do futebol.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.