De Tevez a Valdivia: 7 astros estrangeiros que estão na Libertadores-2018
O Grêmio tem Geromel, Luan e Arthur. O Palmeiras, Dudu, Lucas Lima e Borja. Já o Flamengo conta com Diego Alves, Diego Ribas e Éverton Ribeiro. O Santos, por sua vez, pode escalar Gabigol. E há ainda Jadson, Cássio e Fagner no Corinthians, Thiago Neves no Cruzeiro, Martín Silva no Vasco.
A Libertadores-2018, cuja fase de grupos começa nesta terça-feira, está cheia de jogadores conhecidos, com passagem por seleção ou times importantes da Europa. E nem todos eles defendem clubes brasileiros.
Para impedir que o futebol construa uma nova hegemonia, depois do título do Grêmio no ano passado, os times de Argentina, Colômbia, Chile, Uruguai, Peru, Paraguai, Equador, Venezuela e Bolívia também têm suas armas.
Apresentamos abaixo algumas delas. É hora de conhecer sete estrelas estrangeiras que estão na principal competição interclubes da América do Sul neste ano.
CARLOS TEVEZ
Atacante
34 anos
Argentino
Boca Juniors (ARG)
Ex-Corinthians, Manchester City, Manchester United e Juventus, o atacante da seleção argentina nas Copas do Mundo de 2006 e 2010 é o jogador com mais bagagem internacional desta edição da Libertadores. Campeão em 2003 pelo Boca Juniors, Tevez voltou no início do ano para sua terceira passagem por La Bombonera, onde é ídolo absoluto, depois de uma temporada em que pouco jogou (mas ganhou muito dinheiro) no Shanghai Shenhua, da China.
LUCAS PRATTO
Atacante
29 anos
Argentino
River Plate (ARG)
Depois de três temporadas atuando no Brasil (duas no Atlético-MG e uma no São Paulo), Pratto retornou à sua terra natal como a contratação mais cara da história do futebol argentino. Para ter o centroavante, que disputou apenas cinco partidas pela seleção principal até hoje, o River Plate desembolsou 11,5 milhões de euros (mais de R$ 45 milhões). Um dinheirão, mas que sairá barato caso os "Millonarios" ganhem a Libertadores pela quarta vez.
MAXI RODRÍGUEZ
Meia
37 anos
Argentino
Peñarol (URU)
Durante uma década, o meia argentino disputou as ligas nacionais mais importantes da Europa (foram oito anos no Espanhol, por Espanyol e Atlético de Madrid, e mais dois no Inglês, pelo Liverpool) e foi nome frequente nas convocações da seleção argentina. Em 2012, já veterano, resolveu voltar para a América do Sul e teve uma vitoriosa passagem pelo Newell's Old Boys, seu time de coração. Agora aos 37 anos, é o principal nome do tradicional Peñarol e continua jogando uma bola bem redondinha.
CAMILO ZÚÑIGA
Lateral
32 anos
Colombiano
Atlético Nacional (COL)
Zúñiga não é apenas o jogador que tirou Neymar da Copa do Mundo-2014, mas também um lateral com muita força ofensiva e experiência de sobra no primeiro escalão do futebol europeu. Afinal, foram nove temporadas jogando na Itália e uma na Inglaterra. No melhor momento de sua carreira, vestiu a camisa do Napoli e chegou a disputar a Liga dos Campeões. Contratado neste ano pelo Atlético Nacional, é a esperança da equipe de Medellín para ir longe na Libertadores-2018 depois da queda na primeira fase no ano passado.
DAVID PIZARRO
Volante
38 anos
Chileno
Universidad de Chile (CHI)
Um dos antecessores da geração que transformou o Chile em uma das equipes mais temidas do mundo, o volante de pouca estatura (1,68 m) e muita técnica defendeu Inter de Milão, Roma e Manchester City e passou 16 anos vestindo a camisa da seleção. Pizarro voltou a jogar na América do Sul em 2015 e, desde o ano passado, defende a Universidad de Chile, adversária de Cruzeiro e Vasco da Gama no Grupo 5 da Libertadores.
FERNANDO GAGO
Volante
31 anos
Argentino
Boca Juniors (ARG)
O capitão do Boca Juniors (pelo menos até a chegada de Tevez) já vestiu a camisa do Real Madrid, foi bicampeão espanhol e chegou a ser cotado como um dos futuros craques do futebol mundial. Gago não virou tudo que se esperava dele. Mesmo assim, é um dos melhores e mais regulares meio-campistas desta edição da Libertadores. O jogador ainda se recupera de uma cirurgia de joelho, mas deve voltar a tempo de participar de alguns jogos da fase de grupos.
JORGE VALDIVIA
Meia
34 anos
Chileno
Colo Colo (CHI)
Ídolo no Palmeiras, o meia chileno estava com a carreira e o filme meio queimado por aqui quando deixou o futebol brasileiro para jogar nos Emirados Árabes, em 2015. Dois anos depois, retornou ao Colo Colo, clube que o revelou, e logo tratou de assumir o protagonismo. Valdivia foi o grande nome do time de Santiago na conquista do último Campeonato Chileno e é a esperança da equipe alvinegra para deter o favoritismo do Atlético Nacional no Grupo 2 da Libertadores.
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