De olho em estágio, autor de gol na Copa-10 encarou 3ª divisão da Alemanha
Foi pensando no futuro que o atacante Cacau, que disputou e até fez gol na Copa-2010, topou passar os últimos três meses jogando na terceira divisão do Campeonato Alemão.
Aos 35 anos, o paulista que ganhou cidadania alemã e disputou 23 jogos pela seleção tetracampeã mundial aceitou o convite para defender o time B do Stuttgart a fim de fazer contatos e adquirir experiência já visando uma carreira pós-aposentadoria.
"Foi um período de muito aprendizado. Minha vontade é trabalhar dentro do clube, na parte administrativa, ou no campo com a garotada. O que passei aqui vai me dar vantagem lá na frente", afirmou o atacante.
Contratado em fevereiro, depois de jogar por um ano no Cerezo Ozaka, do Japão, e ficar seis meses parados, Cacau tinha as tarefas de ajudar a equipe a evitar um rebaixamento para as ligas regionais da Alemanha e orientar a molecada sub-23 que formava o time B do Stuttgart.
Na primeira missão, fracassou. Sua equipe não só foi rebaixada, como terminou a terceira divisão na lanterna da competição.
Mas a segunda, pelo menos na sua avaliação, deu certo e vai lhe render frutos.
"Foi também uma maneira de ajudar o time, que está passando por uma fase difícil. Criei uma relação ótima, de muito respeito, com a garotada e aprendi demais", disse.
O atacante, que começou no Nacional (SP) e chegou à Alemanha em 2000, viveu a melhor fase da sua carreira justamente no Stuttgart. Foram 11 anos no clube, com direito à conquista do título alemão de 2007 e convocações para a seleção.
Vestindo o uniforme alvinegro, Cacau chegou a marcar na goleada por 4 a 0 sobre a Austrália, na estreia na Copa-2010, competição em que terminaria na terceira colocação.
Após o "estágio" na equipe B do Stuttgart, o atacante ainda não decidiu qual será o próximo passo de sua carreira. Originalmente, sua vontade é voltar ao futebol de elite e jogar mais pouquinho antes de pendurar as chuteiras, mas…
"Ainda estou nesse sofrimento que é a horar de parar. Fisicamente, tenho forças para jogar mais uns dois ou três anos. O que vai definir agora são as oportunidades que aparecerem, se vai surgir algum convite bom para continuar jogando ou mesmo para trabalhar aqui no clube", completa.
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