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Eliminatórias podem derrubar Brasil para 3º lugar de ranking da Fifa

Rafael Reis

29/08/2017 04h00

Já classificada para a Copa do Mundo-2018, a seleção brasileira fará sua volta a campo nesta quinta-feira, contra o Equador, em Porto Alegre, e na próxima terça, ante a Colômbia, em Barranquilla.

Amistosos de luxo? Que nada. Os confrontos da 15ª e da 16ª rodadas das eliminatórias sul-americanas para o Mundial da Rússia valem a manutenção do time de Tite na liderança do ranking da Fifa.

Atualmente, o Brasil ocupa a primeira colocação da classificação de seleções feita pela entidade que gerencia o futebol mundial. A equipe pentacampeã tem 1.604 pontos e é seguida por Alemanha (1.549) e Argentina (1.399).

Para continuarem no topo da lista na próxima edição do ranking, que será divulgado no dia 14 de setembro, Neymar e cia. precisam vencer suas duas partidas nesta Data Fifa. Caso cumpram esse objetivo, irão a 1.677 pontos e não poderão ser alcançados por nenhuma outra equipe.

No entanto, qualquer tropeço pode custar ao Brasil o posto de seleção número 1 do planeta. Se deixar de vencer algum compromisso, o time canarinho chegará no máximo a 1.601 pontos e correrá risco de ser ultrapassado pela Alemanha.

Isso porque, segundo o simulador disponibilizado pela Fifa, os atuais campeões mundiais alcançarão 1.606 pontos se vencerem seus dois próximos compromissos: contra República Tcheca, nesta sexta-feira, fora de casa, e Noruega, segunda, em Stuttgart.

O Brasil ainda corre risco de ser superado pela Argentina e cair para o terceiro lugar do ranking, mas só se não vencer nenhum dos seus jogos nesta Data Fifa.

Nessa situação, o time dirigido por Tite ficaria no máximo com 1.475 pontos e poderia ser deixado para trás pelos argentinos, que podem chegar a 1.482 pontos se baterem Uruguai, nesta quinta, como visitantes, e Venezuela, na terça, em casa.

Brasil, Alemanha e Argentina têm se revezado no pódio do ranking desde outubro do ano passado. Os três times chegaram a ocupar a liderança da lista em algum momento de 2017.

Criado em 1993, o ranking da Fifa não é uma classificação histórica das seleções, mas sim um compilado dos resultados dos últimos quatro anos –jogos disputados antes desse período têm a pontuação descartada.

A pontuação de cada time é uma média que leva em consideração o resultado, a importância da partida, o nível do adversário e de qual confederação ele é. Ou seja, partidas válidas pelas eliminatórias têm peso maior que simples amistosos. E enfrentar a Argentina rende bem mais pontos do que um confronto com Benin ou Andorra.

A expectativa é que, assim como aconteceu em 2014, o ranking da Fifa seja o critério de definição dos cabeças de chave para a Copa-2018. Por isso, é importante para qualquer seleção tentar ocupar uma das sete primeiras colocações da lista.

Caso esse critério seja mantido, Brasil, Alemanha, Argentina, Suíça, Polônia, Portugal e Chile, além da anfitriã, Rússia, encabeçariam as chaves no sorteio de grupos do próximo Mundial.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.


Rafael Reis