Libertadores-19 tem ex-astro do SP e craque da Copinha em times gringos
Nem todo brasileiro na disputa da Libertadores-2019 joga por Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro ou Athletico-PR, os representantes brasileiros na competição interclubes mais importante da América do Sul.
Dentro dos 27 times estrangeiros que também brigam pelo título continental, também há espaço para atletas com DNA do futebol pentacampeão mundial.
Neste ano, são seis brasileiros inscritos na competição por equipes de outros países. Na verdade, apenas três times (Jorge Wilstermann e San José, da Bolívia, e Nacional, do Uruguai) concentram todos eles.
A fase de grupos da Libertadores teve início na terça-feira e vai até o começo de maio. A final, que a partir deste ano será disputada em partida única e com sede pré-definida, como já acontece na Liga dos Campeões da Europa, está prevista para o dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile.
ALEX SILVA
Zagueiro
33 anos
Jorge Wilstermann (BOL)
É, sem dúvida, o jogador brasileiro mais conhecido que está vestindo uma camisa estrangeira na Libertadores-2019. Bicampeão da Série A com o São Paulo em 2006 e 2007 e convocado algumas vezes para a seleção na década passada, o veterano zagueiro refez sua carreira no futebol boliviano depois de vários problemas físicos que chegaram a colocar em dúvida a continuidade de sua carreira. Esta é a terceira Libertadores consecutiva de Alex Silva pelo Jorge Wilstermann. Em 2017, seu ano de estreia no clube, ele foi até as quartas de final.
LUCAS GAÚCHO
Atacante
27 anos
Jorge Wilstermann (BOL)
Campeão e artilheiro da Copa São Paulo de 2010, surgiu como grande promessa para a equipe do Morumbi, mas nunca conseguiu se firmar no time adulto. Sem espaço no clube onde foi formado, fez uma verdadeira volta ao mundo antes de desembarcar na Bolívia, no ano passado. A trajetória de Lucas Gaúcho como profissional inclui passagens por Espanha, Tailândia, Vietnã, Omã, Lituânia, Japão e Israel. Na atual temporada, ele soma 15 gols em 32 jogos pelo Jorge Wilstermann.
SERGINHO
Meia-atacante
34 anos
Jorge Wilstermann (BOL)
O menos conhecido do trio de brasileiros que reforça o Jorge Wilstermann na Libertadores é um daqueles jogadores que passaram praticamente toda a carreira atuando em equipes menores do futebol paulista e nunca conseguiram uma chance em um time grande. Serginho começou no Linense e passou por Mogi Mirim, XV de Piracicaba, Mirassol e Guaratinguetá, entre outros, até ser contratado pelo clube boliviano, dois anos atrás.
MARCELO GOMES
Meia
37 anos
San José (BOL)
O camisa 10 do San José, que foi derrotado por 1 a 0 pelo Flamengo na estreia, é um veterano de futebol boliviano e até já assumiu essa cidadania. Marcelo Gomes é natural do Rio de Janeiro e jogou no Bonsucesso no início de sua carreira. Em 2004, recebeu um convite para mudar de país e nunca mais voltou a atuar por aqui. Em 15 anos de Bolívia, o meia jogou nos principais clubes de lá (Bolívar, Jorge Wilstermann e Universitario de Sucre) e só não foi convocado pela seleção.
EDIVALDO ROJAS
Meia-atacante
33 anos
San José (BOL)
Nascido em Cuiabá e filho de mãe boliviana, já jogou mais de uma dezena de partidas com a camisa da seleção da pátria da sua família materna. Rojas começou a carreira no Athletico-PR e deixou o Brasil em 2008 para atuar em Portugal. O meia-atacante também passou por Tailândia e Japão antes de desembarcar no Jorge Wilstermann, em 2015. Após duas temporadas no Sport Boys, assinou com o San José nesta temporada.
FELIPE CARVALHO
Zagueiro
25 anos
Nacional (URU)
Um dos reforços do Nacional para 2019, o zagueiro canhoto nasceu em Rivera, já no território uruguaio, mas na fronteira com o Brasil, terra de origem de sua família e motivo pelo qual possui dupla cidadania. Felipe Carvalho até começou sua carreira por aqui e jogou na base da Ponte Preta e do Internacional. Atualmente, possui vínculo com o Valerenga, da Noruega, clube que o emprestou para disputar a Libertadores por um dos gigantes do Uruguai.
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