Vovôs em campo: 7 jogadores em atividade que já chegaram aos 40 anos
Foi-se o tempo em que a carreira de um jogador profissional de futebol ia dos 20 até os 30 e poucos anos. Hoje, com as melhorias na preparação física e na suplementação alimentar, há vários veteranos de 36, 37 ou 38 anos jogando em alto nível.
Alguns vão até mais além e rompem a barreira do 40º aniversário praticando a atividade que melhor sabem fazer. Rogério Ceni, hoje técnico do Fortaleza, jogou até os 42 anos pelo São Paulo. Zé Roberto, ex-Santos, Grêmio e Palmeiras, foi ainda mais longe e chegou aos 43.
Apresentamos abaixo sete jogadores da atualidade que trilharam o mesmo caminho. Eles já chegaram aos 40 (e até passaram), mas continuam em plena atividade.
GIANLUIGI BUFFON
Goleiro
41 anos
Italiano
Paris Saint-Germain (FRA)
O quarentão mais bem sucedido do futebol mundial na atualidade chegou a anunciar que se aposentadoria no ano passado, quando deixou a Juventus depois de 17 temporadas, mas não resistiu ao convite do Paris Saint-Germain para continuar em busca do título mais importante que nunca conquistou, a Liga dos Campeões da Europa. O contrato de Buffon com o PSG termina em junho, mas contém uma cláusula automática de renovação por mais um ano caso as duas partes tenham interesse em continuar a parceria.
KAZU MIURA
Atacante
51 anos
Japonês
Yokohama FC (JAP)
Um recordista de longevidade, o japonês comemorará na próxima semana seu 52º aniversário com mais um ano de contrato garantido com o Yokohama FC, da segunda divisão nipônica. Kazu Miura é aquele mesmo que passou pelo futebol brasileiro entre o fim da década de 1980 e o começo dos anos 1990. Ex-Santos, Coritiba e Palmeiras, ele é o jogador mais velho a disputar uma partida de futebol como profissional e também a balançar as redes. A temporada 2019 será 34ª de sua trajetória nos gramados.
PABLO GUIÑAZÚ
Volante
40 anos
Argentino
Talleres (ARG)
Capitão e principal jogador do Talleres, ajudou na semana passada seu clube de coração a eliminar o São Paulo da fase preliminar da Libertadores. O argentino, que fez sucesso no Internacional e também passou pelo Vasco, esbanja vitalidade mesmo já tendo entrado na casa dos 40 anos. Na atual edição do Campeonato Argentino, foi escalado como titular nas 16 primeiras rodadas e só foi substituído para ganhar um descanso no segundo tempo em duas delas.
CLAUDIO PIZARRO
Atacante
40 anos
Peruano
Werder Bremen (ALE)
Quando deixou o Peru para jogar no futebol alemão, em 1999, os principais atacantes da Bundesliga eram Élber, Ulf Kirsten e Oliver Neuville, todos já aposentados há um bom tempo. Só essa informação já basta para mostrar como a carreira de Pizarro é longa. O peruano, que passou a maior parte da sua trajetória como profissional se revezando entre Bayern de Munique e Werder Bremen, é o maior artilheiro estrangeiro da história da primeira divisão da Alemanha, com 195 gols.
FERNANDO PRASS
Goleiro
40 anos
Brasileiro
Palmeiras (BRA)
Hoje dividindo o posto de reserva do Palmeiras com Jaílson, o veterano camisa 1 alviverde é um raro caso de jogador famoso que demorou para fazer sucesso. Apesar de uma boa passagem pelo Coritiba, entre 2002 e 2005, Prass só "estourou" nacionalmente ao retornar de Portugal para defender o Vasco, em 2009, quando já era um trintão. O goleiro está no Palmeiras desde 2013 e já ganhou quatro títulos pelo clube: uma Copa do Brasil (2015), como protagonista, uma Série B (2013) e dois Brasileiros (2016 e 2018).
LOCO ABREU
Atacante
42 anos
Uruguaio
Rio Branco (BRA)
O interminável centroavante uruguaio, que marcou época pelo Botafogo entre 2010 e 2012, está de volta ao futebol brasileiro. Loco Abreu é a maior atração do Campeonato Capixaba-2019. O Rio Branco, time da capital do Estado, Vitória, é o 28º clube diferente da carreira do atacante da camisa 13, que já passou por lugares tão improváveis quanto Israel (Beitar Jerusalém) e El Salvador (Santa Tecla).
LÉO MOURA
Lateral direito
40 anos
Brasileiro
Grêmio (BRA)
Ídolo do Flamengo durante uma década, o lateral parecia estar caminhando para o fim da carreira quando deixou o clube carioca, em 2015, para atuar nos EUA. A impressão só aumentou depois que ele decidiu atuar na Índia, em uma liga maldosamente conhecida por reunir vários jogadores semi-aposentados. Só que Léo Moura teve uma temporada bem razoável pelo Santa Cruz em 2016, acabou se transferindo para o Grêmio no ano seguinte e renasceu no Rio Grande do Sul. Campeão da Libertadores-2017 pelo clube, ele se alterna entre os afazeres no gramado e um cargo informal de auxiliar no Mercado da Bola.
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