7 estádios históricos do futebol mundial que já não existem mais
O estádio que viu o primeiro gol da história das Copas do Mundo já não existe mais. O palco do primeiro título mundial conquistado pela seleção brasileira, também não. Assim como as casas que presenciaram os melhores momentos de Juventus, Arsenal e Atlético de Madri.
O futebol está em constante processo de renovação, e isso leva ao abandono de antigos e tradicionais estádios em prol da construção de novas, modernas e tecnológicas arenas multiusos.
O processo não acontece apenas no exterior. Aqui no Brasil, Palmeiras e Grêmio agora jogam em estádios mais confortáveis para o torcedor e com cheirinho de novos.
Relembre abaixo sete estádios que tiveram papel importante para o futebol mundial e que deixaram de existir.
SARRIÁ
Barcelona (ESP)
A antiga casa do Espanyol foi o palco de uma das maiores tragédias da história do futebol brasileiro, a derrota por 3 a 2 do time de Falcão, Zico e Sócrates para a Itália na Copa do Mundo-1982. O Sarriá foi o estádio do segundo clube mais importante de Barcelona durante 1923 e 1997 e também recebeu a final da Copa da Uefa de 1988 e partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 1992. Vendido para melhorar a saúde financeira do Espanyol, o estádio deu lugar a condomínios de apartamentos de classe média alta.
RASUNDA
Solna (SUE)
O estádio que viu Pelé, Garrincha e Didi golearem a Suécia na decisão da Copa de 1958 e conquistarem o primeiro título mundial da história da seleção brasileira permaneceu em pé por 75 anos. A história do Rasunda chegou ao fim de 2012, quando milhares de suecos foram ao local para ajudarem em sua demolição e levarem um pedacinho da antiga casa do futebol local para casa. O espaço onde ficava o Rasunda hoje é ocupado por prédios comerciais. E um novo estádio, o Friends Arena, foi construído a cerca de 1 km do local onde o Brasil entrou no hall dos campeões mundiais de futebol.
POCITOS
Montevidéu (URU)
O estádio que viu o primeiro gol da história das Copas do Mundo (marcado pelo francês Lucien Laurent, na goleada por 4 a 1 sobre o México, em 13 de julho de 1930) teve vida curta. Construído em 1921 para ser a casa do Peñarol, ele foi abandonado 12 anos depois porque o clube uruguaio passou a mandar suas partidas no Centenário. No local onde ficava o Pocitos, hoje há estabelecimentos comerciais e um pequeno monumento que lembra o estádio.
Construído para a Copa do Mundo de 1990, aos pés dos Alpes italianos, pertencia à prefeitura de Turim e foi a casa dos dois principais clubes da cidade, Juventus e Torino, até 2006. Tradicionalmente criticado por não oferecer uma visão muito boa do campo aos espectadores, o Delle Alpi começou a ser demolido em 2008 e, três anos mais tarde, deu lugar ao Juventus Stadium, arena multiuso que pertence apenas à Juve e onde a atual vice-campeã europeia tem mandado seus jogos.
HIGHBURY
Londres (ING)
O estádio localizado no norte de Londres foi a casa do Arsenal durante 93 anos, viu o clube conquistar todos os 13 títulos ingleses de sua história e até recebeu bombardeios do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Devido à impossibilidade de área para ser expandido e aumentar sua capacidade de público, Highbury foi fechado em 2006 e deu origem a um conjunto de prédios residenciais. Desde a demolição de sua antiga casa, o Arsenal atua no Emirates Stadium.
VICENTE CALDERÓN
Madri (ESP)
O estádio que serviu como casa do Atlético de Madri por 51 anos recebeu sua última partida profissional há menos de seis meses (vitória do Barcelona sobre o Alavés, pela decisão da Copa do Rei). A área ocupada pelo Vicente Calderón, às margens do rio Manzanares, vai virar um bairro com conjuntos residenciais e área verde. Para substituir sua antiga casa, o Atlético comprou da prefeitura o Estádio Olímpico de Madri, fez uma reforma completa na antiga estrutura e o transformou no novíssimo Wanda Metropolitano.
PALESTRA ITÁLIA
São Paulo (BRA)
Também conhecido como Parque Antarctica, começou a ser utilizado em 1902 e se tornou propriedade do Palmeiras no começo da década de 1920. O Palestra Itália foi usado quase que ininterruptamente pela equipe alviverde durante mais de 90 anos. Em 2011, foi demolido para dar lugar a uma moderna arena com capacidade para receber partidas de futebol e grandes shows musicais, o Allianz Parque, fruto de uma parceria entre o clube paulistano e a construtora W.Torre.
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