Final da C. das Confederações pode tirar Brasil do topo do ranking da Fifa
Líder do ranking da Fifa desde abril, o Brasil corre risco de ter vida curta no posto de seleção número um do planeta.
O fim da invencibilidade na "era Tite" e a ausência na principal competição da temporada, podem custar à equipe o primeiro lugar na lista organizada pela entidade.
Atual campeã mundial e terceira colocada na classificação da Fifa, a Alemanha deve ser a nova líder do ranking caso derrote o Chile, no tempo normal ou na prorrogação, neste domingo, e conquiste o título da Copa das Confederações.
Com o resultado, os germânicos saltarão dos atuais 1.511 pontos para cerca de 1.610 pontos e tendem a deixar para trás Brasil e Argentina, que hoje ocupam respectivamente os primeiro e segundo lugares na lista.
Agora, se conquistar o título na disputa de pênaltis ou acabar derrotado pelos chilenos, a seleção Joachim Löw não conseguirá ultrapassar o Brasil e será máximo a vice-líder na próxima edição do ranking, na próxima edição do ranking, prevista para ser divulgada na quinta-feira (6).
Apesar de ter vencido a última Copa do Mundo e de estar mantendo uma sequência razoável de resultados desde então, a Alemanha não lidera a classificação de seleções desde junho de 2015.
O salto dos alemães para o topo do ranking só será possível porque, de acordo com o simulador disponibilizado pela Fifa em seu site oficial, a pontuação do Brasil cairá de 1.715 para 1.603 pontos na lista de julho.
A queda está ligada principalmente a três fatores: o primeiro tropeço da seleção desde a troca de Dunga por Tite, a não participação na Copa das Confederações, torneio oficial que oferece a seus participantes a possibilidade de somar muitos pontos, e a própria dinâmica do ranking, que vai descartando ou diminuindo a pontuação de partidas mais antigas.
Em junho, o Brasil disputou dois amistosos. Primeiro, perdeu para a Argentina por 1 a 0 e viu o fim da sequência de nove vitórias consecutivas desde a contratação do técnico Tite. Depois, goleou a Austrália por 4 a 0.
Atual tricampeã da Copa das Confederações, a seleção não disputa a competição neste ano porque não é o país-sede da próxima Copa do Mundo e nem campeã mundial e ou da Copa América.
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