Goleador das eliminatórias é homem de um time só e carrega legado familiar
Para o artilheiro das eliminatórias da Copa do Mundo-2018, jogar futebol é uma tradição de família.
Autor de 15 gols nas primeiras 14 partidas da seleção dos Emirados Árabes Unidos no qualificatório para o Mundial da Rússia, o atacante Ahmed Khalil, 25, é o sexto filho de Khalil Sebait, um ex-jogador que fez a carreira no Kuwait, a se dedicar ao futebol profissional.
Todos eles defenderam o Al-Ahli. Mas, hoje em dia, apenas Ahmed continua por lá. O time de Dubai, aliás, é o único que o goleador das eliminatórias defendeu ao longo de sua trajetória no esporte.
O caçula dos irmãos Khalil é considerado um fenômeno no Oriente Médio. Ainda adolescente, conquistou vários prêmios de "maior promessa do futebol árabe" e chegou a ser eleito o melhor jogador jovem da Ásia.
Em 2009, o hoje camisa 11 dos Emirados Árabes fez sucesso no Mundial sub-20. Apesar de ter apenas 18 anos, destacou-se na competição e conseguiu levar sua equipe até as quartas de final.
No mesmo ano, Khalil marcou o primeiro dos 49 gols que já anotou pela seleção principal. O atacante está a apenas três balançadas de rede de se tornar o maior goleador da história dos Emirados Árabes. E, vale lembrar, ele tem apenas 25 anos.
O recorde atual pertence a Adnan Al Talyani, que vestiu a camisa da equipe árabe, por 14 anos, entre 1983 e 1997, disputou a Copa do Mundo de 1990 e comemorou 52 gols.
O Mundial da Itália, aliás, foi a única participação dos EAU na principal competição de futebol do planeta. E, apesar do sucesso de Khalil nas eliminatórias, é bem provável que continue sendo.
A seleção dos Emirados entrou na sétima das dez rodadas da fase final do qualificatório asiático na quarta colocação do Grupo B, com quatro pontos de desvantagem para Arábia Saudita (do outro artilheiro da competição, Mohammad Al-Sahlawi) e Japão, os times da chave que estão na zona de classificação para o Mundial –o terceiro colocado de cada grupo ainda disputa uma repescagem.
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