Eliminatórias têm 37 jogadores brasileiros em 12 seleções diferentes
A rodada de outubro das eliminatórias da Copa do Mundo-2018, que começa nesta quinta-feira e vai até a próxima terça, contará com a participação de 37 jogadores brasileiros espalhados por 12 seleções de três continentes diferentes.
Além dos 23 atletas convocados por Tite para as partidas contra Bolívia e Venezuela, outros 14 atletas nascidos no Brasil ou filho de brasileiros irão a campo em busca de uma vaga no Mundial da Rússia.
A maioria deles está na Europa. Espanha (Thiago Alcántara e Diego Costa), Itália (Éder), Portugal (Pepe e Bruno Alves), Bulgária (Marcelinho), Suíça (Léo Lacroix), Polônia (Thiago Cionek) e Armênia (Marcos Pizzelli) chamaram brasileiros para os confrontos de outubro.
Dos rivais diretos da seleção pentacampeã mundial pela classificação para a Copa-2018, três recorrem a jogadores que poderiam optar por vestir a camisa amarelinha: Bolívia (Marcelo Moreno), Chile (Júnior Fernandes) e Peru (Beto da Silva).
Anfitrião do Mundial-2022, o Qatar é a outra equipe que usará brasileiros na rodada de outubro das eliminatórias. O meia Rodrigo Tabata (ex-Santos) e o volante Luiz Júnior (ex-Uniclinic) foram convocados pelo time árabe.
Apesar de elevado, o número de brasileiros nos jogos deste mês do qualificatório poderia ser ainda maior.
Como não há rodada das eliminatórias da Concacaf em outubro, o costarriquenho Celso Borges e os irmãos mexicanos Giovani e Jonathan dos Santos ficam fora da estatística.
Outras seleções que investem pesado na naturalização de brasileiros já foram eliminadas da disputa por vaga na Copa. É o caso por exemplo do Timor Leste, que, desde 2010, utilizou mais de dez atletas nascidos no Brasil.
Alguns brasileiros que já defenderam seleções estrangeiras em outras ocasiões também ficaram fora das listas deste mês, como os italianos Thiago Motta e Jorginho e os bolivianos Edivaldo Rojas e Luis Martelli.
O número excessivo de brasileiros atuando por seleções de outros países é motivo de preocupação frequente da CBF, que nos últimos anos passou a monitorar garotos que poderiam seguir esse caminho e tentar fazê-los desistir da ideia.
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