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Rafael Reis

Astro maior, Neymar vale mais que 14 das 16 seleções dos Jogos Olímpicos

Rafael Reis

29/07/2016 06h00

Principal estrela do futebol nos Jogos Olímpicos, Neymar, 24, vale sozinho mais do que 14 das 15 seleções que vão disputar com o Brasil a medalha de ouro na Rio-2016.

De acordo com o "Transfermarkt", site especializado no mercado da bola internacional, apenas a seleção olímpica da Alemanha possui um valor de mercado estimado maior do que o atacante do Barcelona.

Neymar

Ainda segundo o site, Neymar está avaliado em 100 milhões de euros (aproximadamente R$ 360 milhões), quase 40% do valor total da seleção brasileira sub-23, que vale 255,2 milhões de euros (R$ 920,5 milhões).

A segunda equipe olímpica mais cara dos Jogos do Rio é a Alemanha, que, na soma da estimativa de mercado dos 18 jogadores convocados, tem valor de 135 milhões de euros (R$ 486 milhões).

Nenhuma das outras 14 seleções inscritas no torneio olímpico, incluindo aí Portugal, México, Colômbia, Dinamarca e Suécia, chega sequer perto do valor de Neymar. A Argentina, a terceira mais valiosa, tem preço estimado de 62,5 milhões de euros (R$ 225 milhões).

Se analisados apenas os adversários do Brasil na primeira fase, a diferença é ainda mais assustadora.

A África do Sul, rival de estreia da turma de Neymar, vale 5,5 milhões de euros (pouco menos de R$ 20 milhões). O Iraque, 4,2 milhões de euros (R$ 15,5 milhões). E a Dinamarca, a mais carinha, 18,5 milhões (R$ 66,7 milhões).

A diferença nos valores de mercado entre o camisa 11 do Barcelona e os outros jogadores (ou mesmo seleções) participantes da Olimpíada mostra o quanto ele é um ponto fora da curva na Rio-2016.

Enquanto Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Zlatan Ibrahimovic, outras estrelas de primeira grandeza do futebol mundial que poderiam participar dos Jogos, optaram por não participar da competição, Neymar abdicou de estar na Copa América Centenário para ir ao torneio olímpico.

Além disso, atletas importantes com idade olímpica, casos do alemão Leroy Sané, 20, do português Renato Sanches, 18, do argentino Paulo Dybala, 22, e do colombiano Marlos Moreno, 19, não foram chamados por já fazerem parte de suas seleções adultas ou tiveram as convocações vetadas por seus clubes, empobrecendo ainda mais o futebol da Rio-2016.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.