Na final pela 6ª vez, CR7 sonha com recordes de lendas do Real
Rafael Reis
26/05/2018 04h00
É de olho em recordes de duas lendas da história do Real Madrid (e consequentemente do futebol mundial) que Cristiano Ronaldo disputa contra o Liverpool, neste sábado, em Kiev (Ucrânia), a sexta final de Liga dos Campeões da Europa de sua carreira.
O astro português, que faturou o título continental em 2008, 2014, 2016 e 2017 e também foi vice em 2009, sonha em alcançar marcas históricas de Alfredo di Stéfano e Ferenc Puskás.
A dupla vestiu a camisa do Real mas décadas de 1950 e 1960 e fez parte do esquadrão mais vitorioso da história da Champions, a equipe que conquistou as cinco primeiras edições da competição, entre 1956 e 1960.
O primeiro recorde pode ser batido pelo atual camisa 7 do time espanhol já neste sábado, mas depende de uma grande atuação contra o Liverpool.
Cristiano Ronaldo está a três gols de igualar Di Stéfano e Puskás como maior artilheiro da história das finais do torneio continental.
Ao longo da carreira, o português já marcou quatro vezes em finais de Champions. Já o argentino e o húngaro meterem sete bolas nas redes cada em partidas que valiam o título mais cobiçado do futebol de clubes.
A outra marca sonhada por CR7 pertence apenas a Di Stéfano e vai demorar pelo menos mais um ano para ser igualada.
O craque da contemporaneidade já marcou em três finais diferentes da competição (2008, 2014 e 2017), duas a menos do que o argentino, que fez gol nas decisões dos cinco primeiros títulos do Real Madrid.
Campeão por Manchester United e Real, Cristiano Ronaldo já é o maior goleador da história da Champions. O português soma 120 gols em 152 partidas pelo torneio –o segundo colocado, Lionel Messi, marcou 20 vezes a menos.
O camisa 7 foi o artilheiro isolado ou dividiu a artilharia das últimas cinco edições do torneio continental. Neste ano, ele também ocupa a liderança do ranking, com 15 gols, cinco a mais que os vice-líderes, os também finalistas Mohamed Salah e Roberto Firmino, do Liverpool.
A Champions é também a competição que tem sido essencial para Cristiano Ronaldo ser eleito o melhor jogador do mundo. Nos quatro anos que faturou o troféu, ele também ganhou a Bola de Ouro – sua outra vitória na eleição aconteceu em 2013, quando o Real parou nas semifinais.
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Sobre o Autor
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
Sobre o Blog
Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.