Topo

Atuação do ano e garçom: 5 motivos para Neymar ser eleito melhor do mundo

Rafael Reis

20/10/2017 04h00

Finalista do prêmio de melhor jogador do mundo pela segunda vez na carreira, o brasileiro Neymar (Paris Saint-Germain) é o azarão na disputa com Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Lionel Messi (Barcelona).

O atacante de 25 anos é o único dos três atletas que disputam o título principal do "The Best" nesta segunda-feira que jamais conquistou o troféu individual mais cobiçado do futebol mundial.

A melhor classificação de Neymar na história do prêmio foi o terceiro lugar alcançado em 2015. No ano passado, o brasileiro ficou na quarta posição e perdeu seu espaço no pódio para Antoine Griezmann (Atlético de Madri).

Listamos abaixo cinco motivos pelos quais o camisa 10 do PSG poderia ser eleito o melhor jogador do planeta em 2017. No sábado, será a vez de apresentarmos os pontos fortes de Messi. E, no domingo, as razões pelas quais Cristiano Ronaldo deve faturar o prêmio.

ATUAÇÃO DE GALA

O brasileiro protagonizou aquela que possivelmente foi a grande atuação individual do futebol europeu na temporada passada. Em março, Neymar liderou o Barcelona na histórica goleada por 6 a 1 sobre o Paris Saint-Germain, após derrota por 4 a 0 no jogo de ida, que classificou a equipe espanhola para as quartas de final da Liga dos Campeões. Na ocasião, o atacante marcou duas vezes e deu duas assistências, uma delas para o gol de Sergi Roberto, aos 50 minutos do segundo tempo, que definiu o mata-mata e a sobrevida catalã na Champions.

REI DO MERCADO

Tudo bem que Cristiano Ronaldo e Messi, seus rivais pelo posto de melhor do mundo, não trocaram de clube na última janela de transferências, o que torna impossível uma comparação de valores. No entanto, Neymar se tornou no começo de agosto o jogador mais caro da história do futebol. Para tirar o brasileiro do Barcelona, o Paris Saint-Germain desembolsou 222 milhões de euros (R$ 828 milhões), incríveis 117 milhões de euros (R$ 436,5 milhões) a mais que a maior negociação que já havia sido feita até então, a ida de Paul Pogba para o Manchester United.

FUTEBOL ARTE

De acordo com o "WhoScored?", Neymar foi o maior driblador do futebol europeu na temporada passada. Segundo dados do site especializado em estatísticas, o atacante brasileiro driblou seus adversários 5,6 vezes por partida durante 2016/17, quando ainda defendia o Barcelona, marca superior às médias alcançadas por Messi (5,3) e Cristiano Ronaldo (0,9).

SELEÇÃO EM ALTA

Portugal e Argentina, as seleções dos adversários de Neymar pelo prêmio da Fifa, precisaram lutar até a última rodada das eliminatórias para conquistarem vaga para a Copa-2018. Já o Brasil remou em águas tranquilas no qualificatório para o Mundial da Rússia. Comandado dentro de campo pelo atacante do PSG, o time brasileiro chegou a emendar oito vitórias consecutivas e selou a classificação para a Copa ainda em março, com quatro rodadas de antecedência.

GARÇOM

Neymar pode até não ter o mesmo faro artilheiro dos outros finalistas do melhor do mundo, mas superou seus adversários pelo prêmio na quantidade de passes para que companheiros balançassem as redes. O brasileiro deu 19 assistências entre 20 de novembro de 2016 e 6 de agosto de 2017, período contabilizado pela Fifa para a definição do vencedor desta edição do "The Best", contra 14 de Messi e nove de Cristiano Ronaldo.


Mais de Opinião

– Messi ficará menor se a Argentina não se classificar para a Copa?
– Eu quero a Argentina na Copa-2018… e você deveria querer também
– Neymar finalista do melhor do mundo é vitória do marketing sobre o futebol
– O PSG já é um candidato real ao título da Champions?

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Atuação do ano e garçom: 5 motivos para Neymar ser eleito melhor do mundo - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade

Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.


Rafael Reis