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Sem Neymar, mas com Messi e Ronaldo: 7 motivos para acompanhar o Espanhol

Rafael Reis

17/08/2017 04h00

A transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain foi um baque para o Campeonato Espanhol, mas isso não significa que a liga do país campeão mundial em 2010 tenha deixado de ser uma das mais interessantes do planeta.

Afinal, a temporada 2017/18 do Espanhol, que começa nesta sexta-feira com dois jogos (Leganés x Alavés e Valencia x Las Palmas), reúne o atual bicampeão europeu e três dos quatro últimos finalistas da Liga dos Campeões.

Conta ainda com 21 jogadores brasileiros espalhados por 13 dos 20 clubes que disputam a primeira divisão. Entre eles, vários nomes conhecidos, como Marcelo e Casemiro (Real Madrid), Paulinho (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madri) e Paulo Henrique Ganso (Sevilla).

Conheça abaixo outros sete motivos para que, mesmo sem Neymar, você continue acompanhando de perto o Campeonato Espanhol:

MESSI X CRISTIANO RONALDO

Desde 2009, quando Cristiano Ronaldo desembarcou no Real Madrid, o embate entre os dois melhores jogadores do planeta é a principal atração internacional do Espanhol. Durante esse período, Lionel Messi e o Barcelona se sagraram campeões nacionais por cinco vezes. Já CR7 e o Real só ganharam dois títulos. No entanto, o momento é todo "blanco", já que, na temporada passada, a equipe do astro português venceu a liga nacional e faturou pelo segundo ano consecutivo a Champions.

VIDA SEM NEYMAR

Como ficará o Barcelona sem Neymar? Essa é a principal questão a ser respondida na nova temporada do Campeonato Espanhol. Apesar de não ser o protagonista da equipe, o brasileiro vinha sendo cada vez uma peça essencial para que o jogo catalão funcionasse. O Barça ainda sonha com um reforço de peso que possa substituir seu antigo camisa 11, mas as contratações do francês Ousmane Dembélé (Borussia Dortmund) e do brasileiro Philippe Coutinho (Liverpool) estão empacadas.

PAULINHO EM XEQUE

Aos 29 anos e quase um desconhecido na Europa, onde teve uma passagem para lá de esquecível pelo Tottenham, Paulinho ganhou no colo uma missão das mais pesadas: começar a substituir Andrés Iniesta, cérebro do Barcelona que caminha para o final da carreira. Contestado desde o momento em que sua contratação era apenas um rumor, o ex-jogador do Corinthians pode se tornar um dos meias mais respeitados do planeta, mas também corre risco de se queimar de vez no Velho Continente e prejudicar até mesmo sua permanência na seleção.

PILARES DO REAL… E DA SELEÇÃO

Casemiro e Marcelo são dois dos segredos do sucesso do Real Madrid bicampeão europeu. Enquanto o primeiro faz o papel de cão de guarda da defesa espanhola, o segundo é o principal elo entre o setor defensivo e o ofensivo e também desempenha durante as partidas o papel de ponta esquerda da equipe dirigida por técnico Zinedine Zidane. Ambos estão entre os melhores do mundo em suas posições e também serão peças fundamentais para que a seleção brasileira possa brilhar na Copa do Mundo-2018.

DÉJÀ-VU

Entra temporada, sai temporada e a conversa é a mesma: o técnico Diego Simeone, o zagueiro Diego Godín e o atacante Antoine Griezmann vão deixar o Atlético de Madri. Só que o adeus dos três principais pilares do sucesso do projeto colchonero nunca se concretiza. E, assim, o Atlético vai se mantendo como uma sombra real para Barcelona e Real Madrid, os dois mais poderosos clubes da temporada.

E AGORA, GANSO?

A primeira temporada de Paulo Henrique Ganso no futebol europeu foi um desastre. O meia participou de apenas 16 jogos do Sevilla, marcou três gols e passou longe de conquistar a confiança da torcida. Mas a saída do técnico Jorge Sampaolli deu um fôlego novo para o brasileiro. Será que o novo comandante do Sevilla, o também argentino Eduardo Berizzo, vai lhe dar mais oportunidades?

MERECE PALMAS

Vitolo é jogador da seleção espanhola, Halilovic já foi apontado como o "novo Messi" e Jonathan Calleri, apesar de ter fracasso na Inglaterra, provou seu potencial no São Paulo. Pelo menos até dezembro, esse deve ser o trio ofensivo do Las Palmas, pequena equipe das Ilhas Canárias que resolveu investir em talento na montagem do seu time. Tudo para melhorar a 14ª colocação da temporada passada.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.


Rafael Reis