Ex-xodó do Palmeiras busca fim do banco e 1º gol contra Corinthians
Rafael Reis
09/03/2016 06h00
Xodó da torcida do Palmeiras e com passagem também pelo Cruzeiro, o atacante José Ortigoza, 28, terá nesta quarta-feira mais uma oportunidade para marcar seu primeiro gol contra o Corinthians.
O paraguaio é uma das armas do Cerro Porteño, adversário desta noite do atual campeão brasileiro, em Assunção, pela terceira rodada do Grupo 8 da Libertadores.
Ao longo de duas passagens pelo futebol brasileiro, Ortigoza, que caiu nas graças dos torcedores pelo jeitão carismático e uma cabeleira semelhante ao do personagem Coalhada, de Chico Anysio, esteve em cinco partidas contra o Corinthians. Mas, na maioria das vezes, nem saiu do banco.
Apesar do retrospecto positivo em resultados, ele sempre passou em branco nos confrontos com o alvinegro paulista.
Em 2009, pelo Palmeiras, foram três clássicos ante o arquirrival. Mas em dois deles (empate por 1 a 1 no Paulista e vitória por 3 a 0 no Brasileiro), ele ficou o tempo todo como suplente.
Ortigoza só pisou em campo mesmo no empate por 2 a 2 no segundo turno do Nacional, em Presidente Prudente.
Dois anos depois, quando voltou ao futebol brasileiro para defender o Cruzeiro, o paraguaio teve mais duas chances de acabar com as escritas incômodas contra o Corinthians. Mas não conseguiu.
No primeiro turno do Brasileiro de 2011, o Cruzeiro venceu por 1 a 0. Ortigoza participou do confronto, mas não deixou sua marca.
Já no returno, o bom e velho banco o pegou de novo, e ele viu sentado a derrota pelo placar mínimo do clube mineiro.
Após sair do Cruzeiro, o carismático atacante jogou por Shandong Luneng (China), Ventforet Kofu (Japão) e Atlas (México). Ortigoza está no Cerro desde 2013, com uma rápida para o futebol mexicano no período.
E, apesar do bom desempenho que está tendo a camisa do clube paraguaio, Ortigoza corre o risco de mais uma vez ver o Corinthians do banco.
Nas duas últimas partidas da Libertadores, ele foi reserva e entrou apenas no segundo tempo.
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Sobre o Autor
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.
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Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.