O São Paulo não poderia ter um adversário melhor para sua estreia na fase de grupos da Libertadores, nesta quarta-feira, no Pacaembu.

Terceiro colocado no último Boliviano, o Strongest é um dos piores visitantes da história e não vence uma partida fora de casa pela competição sul-americana há incríveis 34 anos.

Desde que derrotou o Jorge Wilstermann, também da Bolívia, em Cochabamba, na fase de grupos da Libertadores-1982, a equipe aurinegra só colecionou derrotas e empates quando atuou fora dos seus domínios.

Muito mais derrotas do que empates, diga-se de passagem.

Nos últimos 48 jogos fora de casa pelo torneio continental, o Strongest acumulou 41 derrotas e 7 empates.

Na última vez que visitaram o São Paulo, em 2013, os bolivianos até que foram bem. Chegaram a estar na frente no marcador, mas levaram a virada em perderam por apenas 2 a 1

Curiosamente, o Strongest tem feito campanhas razoáveis nas últimas Libertadores. Em 2014, por exemplo, ficou à frente do Atlético-PR na fase de grupos e só foi eliminado nos pênaltis nas oitavas de final.

Mas isso se deve exclusivamente à força que possui como mandante. Sua sede é em La Paz, cidade localizada 3.600 m acima do nível do mar. Ou seja, tem a altitude como aliada quanto atua em seus domínios.

Isso ficou provado na Libertadores do ano passado. O time boliviano venceu os quatro jogos que disputou em casa. Fora, foram três derrotas e um empate.

A equipe que os bolivianos trouxe ao Brasil para desafiar sua triste sina como visitante tem alguns velhos conhecidos do torcedor brasileiro.

O meia Alejando Chumachero, carinhosamente apelidado de Chumaeinsteiger, teve uma rápida passagem pelo Sport em 2013.

Já o veterano capitão Pablo Escobar, 36, colecionou times por aqui: Ipatinga, Santo André, Mirassol, Ponte Preta e Botafogo (SP).

Outro que esteve por aqui foi o meia argentino Mariano Torres. Contratado pelo Corinthians em 2009, ele nunca jogou no time alvinegro, mas foi repassado por empréstimo ao Náutico e ao Santo André.

São Paulo e Strongest estão no Grupo 1 da Libertadores, que conta ainda com as presenças do argentino River Plate, atual campeão, e do pouco conhecido Trujillanos, da Venezuela.