zidane – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quem foi o melhor técnico dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/#respond Tue, 24 Dec 2019 07:20:16 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15396 Se tem algo em que o futebol mundial definitivamente não ficou devendo nem um pouquinho durante os anos 2010 é qualidade de treinadores.

Ao longo da última década, técnicos de diferentes nacionalidades e perfis mudaram radicalmente a forma como o jogo é disputado, aceleraram e deram mais inteligência à troca de passes, viram a modalidade ganhar intensidade e as estratégias de marcação serem todas redesenhadas.

Crédito: Montagem

Diego Simeone e José Mourinho foram os gênios da defesa, os caras que fizeram o futebol se aproximar da dinâmica de proteção à área vista no handebol. Jürgen Klopp desenvolveu um “caos organizado” ao atacar na maior velocidade possível e com um número absurdo de jogadores.

Zinédine Zidane faturou três Liga dos Campeões consecutivas com o Real Madrid graças a um jogo “on demand”, sem um rosto tão definido, mas com capacidade de adaptação plena a cada partida e adversário.

Mas, é inegável que nenhum deles povoa tanto o imaginário popular quanto Pep Guardiola, o treinador número um do planeta ao longo dos últimos dez anos.

À frente de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, o catalão deu show de regularidade e virou uma figura quase imbatível pontos corridos. Foram sete títulos nacionais desde 2010: dois espanhóis, três alemães e dois ingleses.

É verdade, no entanto, que ele deixou a desejar um pouco nos mata-matas. Guardiola ganhou a Champions pela última vez em 2011, com o Barça. Depois, sequer voltou à decisão do principal torneio interclubes do planeta.

Mesmo assim, não dá para considerar que algum outro treinador tenha sido melhor que o ex-meia espanhol nos anos 2010.

Pep montou o time mais impressionante da década, o Barcelona, de Lionel Messi, Andrés Iniesta e Xavi Hernández, que influenciou profundamente a seleção mais poderosa vista nos últimos tempos: a Espanha, bi da Eurocopa em 2008 e 2012 e campeã mundial em 2010.

Guardiola é também o treinador que fez o restante do primeiro escalão de técnicos evoluir. Mourinho e Simeone desenvolveram fórmulas de jogo específicas para enfrentá-lo. Klopp pegou tudo que o catalão já fazia e inseriu uma dose extra de velocidade e intensidade.

Mesmo o Brasil, que tradicionalmente torce um pouco o nariz para o futebol praticado fora daqui e ainda tem um certo preconceito a treinadores estrangeiros, rendeu-se a Pep. Houve até mesmo uma campanha para que o hoje comandante do City assumisse o controle da seleção.

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – Espanha (2008-2012)
Melhor técnico – Pep Guardiola
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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De Zidane a trio desgastado: 5 explicações para a crise do Real Madrid http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/5-explicacoes-para-o-declinio-e-a-crise-vividos-pelo-real-madrid/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/5-explicacoes-para-o-declinio-e-a-crise-vividos-pelo-real-madrid/#respond Fri, 04 Oct 2019 07:20:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14548 Até um ano atrás, o Real Madrid era o então tricampeão consecutivo da Liga dos Campeões da Europa, a equipe mais temida pelos adversários e o clube a ser batido dentro do cenário do futebol mundial.

Hoje, os merengues ocupam a lanterna do Grupo A da Champions com um ponto conquistado em seis disputados, só venceram um dos últimos cinco compromissos pelo torneio continental e são capazes de empatar em casa com o modesto Brugge, da Bélgica.

Apesar de liderar o Campeonato Espanhol, o Real está em crise. Mas quais são os motivos para essa derrocada tão grande em um espaço tão curto de tempo?

O “Blog do Rafael Reis”” aponta abaixo cinco razões que ajudam a explicar o declínio vivido pela equipe dos brasileiros Casemiro, Marcelo, Éder Militão, Vinícius Júnior e Rodrygo e que também mostram o que o clube pode fazer para sair do buraco o mais rapidamente possível.

Crédito: Getty Images

VIÚVA DE CR7

Mais de um ano se passou desde a saída de Cristiano Ronaldo, mas o Real ainda continua em busca de um novo protagonista. Principal reforço da temporada, Eden Hazard chegou para ser esse cara, mas ainda não está rendendo como esperado. Karim Benzema e Gareth Bale também são capazes de decidir jogos, mas não com a mesma regularidade do agora camisa 7 da Juventus. O problema é que o Real continua sendo a equipe montada para jogar em função de CR7. Só que ele já não existe mais no elenco merengue.

TRIO DESGASTADO

O coração do jogo do Real, formado por Casemiro, Kroos e Modric, é o mesmo há quase quatro anos. Isso significa entrosamento, é claro, mas também leva a um desgaste natural da fórmula. Afinal, os principais clubes do planeta vêm estudando há tempos o funcionamento do trio madrilenho e conhecem de cor e salteado suas virtudes e defeitos. O técnico Zinédine Zidane sabe que precisa alterar seu meio-campo e à diretoria pediu reforços para o setor. Mas Paul Pogba e Christian Eriksen, seus principais desejos, não foram contratados e continuam na Inglaterra.

IDADE PESA

O tempo passa para todo mundo, mesmo para jogadores de alto nível técnico e acostumados a empilhar títulos de Liga dos Campeões. Cinco dos 11 titulares do Real nesta temporada já chegaram à casa dos 30 anos e entraram na fase descendente da carreira. Modric é o mais velho deles, com 34 anos. O capitão Sergio Ramos vem na sequência, com 33 anos. Idades mais altas naturalmente levam à diminuição de velocidade, perda de intensidade e maior propensão a lesões.

RESERVAS CRUS

Por mais paradoxal que seja, o Real que sofre com a idade elevada de vários dos seus titulares é o mesmo que sente falta de jogadores mais experimentados no banco de reservas. A maior parte das opções que Zidane tem para mexer na equipe é formada por atletas ainda no começo da carreira e que foram pouco testados até o momento. Fazem parte deste time os brasileiros Vinícius Júnior, Rodrygo e mesmo Militão, assim como o sérvio Luka Jovic e o uruguaio Federico Valverde.

ZIDANE, O INCENDIÁRIO

O relacionamento entre Zidane e o elenco do Real também está longe de ser dos melhores. Há pelo menos dois atletas que estão no elenco atual contra a vontade do treinador.  O francês sempre deixou claro que gostaria de ter negociado Bale na última janela de transferências e que não queria que James Rodríguez voltasse do empréstimo ao Bayern de Munique. Mas ele perdeu essas duas quedas de braço, e agora a relação entre o treinador e esses jogadores anda bastante estremecida.


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É por isso que as equipes mais poderosas do futebol mundial não costumam economizar na hora de contratar meio-campistas.

O brasileiro Philippe Coutinho, hoje no Barcelona, é o terceiro jogador mais caro (dentre todas as posições) da história da modalidade. Em um passado não tão distante assim, os franceses Paul Pogba e Zinédine Zidane já ocuparam o posto mais alto desse ranking.

O “Blog do Rafael Reis” apresenta abaixo a lista com os dez meio-campistas mais caros de todos os tempos. Além de Coutinho, Kaká é o outro brasileiro que aparece no ranking.

Como muitos atletas dessa posição também atuam eventualmente abertos pelos lados do campo na linha ofensiva dos seus times, foram considerados como meias os atletas que, em algum momento da carreira, compuseram um trio ou um quarteto de meio-campo jogando pela faixa central.

OS 10 MEIAS MAIS CAROS DA HISTÓRIA

1 – PHILIPPE COUTINHO

Crédito: AFP

Brasileiro
Do Liverpool (ING) para o Barcelona (ESP)
2018
160 milhões de euros

2 – PAUL POGBA

Crédito: Matthew Childs/Reuters

Francês
Da Juventus (ITA) para o Manchester United (ING)
2016
105 milhões de euros

3 – ZINÉDINE ZIDANE

Crédito: Reprodução

Francês
Da Juventus (ITA) para o Real Madrid (ESP)
2001
77,5 milhões de euros

4 – KEVIN DE BRUYNE

Crédito: Phil Noble/Reuters

Belga
Do Wolfsburg (ALE) para o Manchester City (ING)
2015
76 milhões de euros

5 – ÁNGEL DI MARÍA

Crédito: Peter Powell/Efe

Argentino
Do Real Madrid (ESP) para o Manchester United (ING)
2014
75 milhões de euros

FRENKIE DE JONG

Crédito: Divulgação

Holandês
Do Ajax (HOL) para o Barcelona (ESP)
2019
75 milhões de euros

JAMES RODRÍGUEZ

Crédito: Octavio Passos/Getty Images

Colombiano
Do Monaco (FRA) para o Real Madrid (ESP)
2014
75 milhões de euros

8 – RODRI

Crédito: Divulgação

Espanhol
Do Atlético de Madri (ESP) para o Manchester City (ING)
2019
70 milhões de euros

THOMAS LEMAR

Crédito: Reprodução

Francês
Do Monaco (FRA) para o Atlético de Madri (ESP)
2018
70 milhões de euros

10 – KAKÁ

Crédito: Pedro Armestr/AFP

Brasileiro
Do Milan (ITA) para o Real Madrid (ESP)
2009
67 milhões de euros

Fonte: Transfermarkt


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Por onde andam 7 ídolos históricos do Real Madrid? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/por-onde-andam-7-idolos-historicos-do-real-madrid/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/por-onde-andam-7-idolos-historicos-do-real-madrid/#respond Thu, 11 Apr 2019 07:20:33 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12141 Eles já penduraram as chuteiras e abandonaram o futebol profissional. Mesmo assim, continuam sendo amados e idolatrados pelos torcedores dos clubes onde marcaram gols, fizeram defesas milagrosas, conquistaram títulos importantes e escreveram seus nomes na história.

Desde a última quinta-feira, o “Blog do Rafael Reis” publica semanalmente a seção “Por Onde Andam os ídolos?”. Ao longo dos próximos meses, mostraremos os paradeiros dos maiores nomes de todos os tempos dos times mais importantes do futebol europeu.

Hoje, apresentamos o destino de sete ídolos históricos do Real Madrid. Na próxima semana, será a vez de fazer o mesmo com jogadores que construíram a trajetória do Atlético de Madri.

RAÚL
41 anos
Ex-atacante
Espanhol

Crédito: Getty Images

Recordista de jogos (741) e segundo maior artilheiro (323 gols) da história do clube, é tão identificado com a camisa merengue que passou boa parte da carreira s endo chamado de Raúl Madrid. O camisa 7 atuou na equipe principal do Real durante 16 temporadas e conquistou seis títulos espanhóis e três edições da Liga dos Campeões. Aposentado desde 2015, retornou à capital espanhola para trabalhar nas categorias de base do clube. Desde março, dirige o time sub-18 do Real.

ROBERTO CARLOS
46 anos
Ex-lateral esquerdo
Brasileiro

Crédito: Getty Images

Assim como Raúl, foi símbolo do madridismo durante as décadas de 1990 e 2000 e carrega até hoje uma porção de recordes. O brasileiro é o estrangeiro que mais defendeu o Real em todos os tempos, com 527 partidas oficiais espalhadas por 11 temporadas. Depois de pendurar as chuteiras, Roberto Carlos se aventurou como técnico e comandou times na Rússia, na Turquia e na Índia. A nova carreira está parada desde 2015. Hoje, o ex-lateral atua no Real como uma espécie de embaixador internacional do clube e também como coordenador da base.

ZINÉDINE ZIDANE
46 anos
Ex-meia
Francês

Crédito: Reprodução

O destino de um dos maiores símbolos do “Projeto Galáctico”, que encheu o Real Madrid de craques no início da década passada, todo mundo sabe. Zidane está hoje sentado no banco de reservas do clube onde viveu o auge de sua carreira como jogador. O francês dirigiu a equipe de 2016 até o final da temporada passada, período em que conquistou o tricampeonato da Liga dos Campeões e virou um dos treinadores mais badalados do planeta. Em março, após menos de dez meses de afastamento, aceitou retornar ao cargo para recolocar a casa em ordem.

RONALDO
42 anos
Ex-atacante
Brasileiro

Crédito: Reprodução

Apesar de também ter jogado no Barcelona, foi no Real Madrid que Ronaldo passou mais tempo no futebol espanhol e acabou criando uma identificação maior. O Fenômeno foi contratado logo após a conquista da Copa do Mundo-2002 e vestiu o uniforme branco durante cinco temporadas, período no qual ganhou dois títulos espanhóis. Mais de uma década depois de deixar o Real, Ronaldo ainda tem negócios no país e é dono do Valladolid, clube da primeira divisão local. Também atua como comentarista da TV Globo nos jogos da seleção brasileira.

FERNANDO HIERRO
51 anos
Ex-zagueiro
Espanhol

Crédito: Divulgação

Apesar de ter sido um jogador de defesa, que se revezou ao longo da carreira entre o miolo de zaga e o posto de volante, Hierro ultrapassou a casa de 100 gols pelo Real Madrid. Exímio cobrador de faltas e batedor de pênaltis oficial do clube durante boa parte dos 14 anos em que atuou no clube, Hierro ganhou três edições da Liga dos Campeões (1998, 2000 e 2002). O ídolo merengue já fez um pouco de tudo desde a aposentadoria: foi diretor esportivo da federação espanhola e do Málaga, trabalhou como auxiliar-técnico no Real e treinou a seleção da Espanha na última Copa do Mundo.

FRANCISCO GENTO
85 anos
Ex-atacante
Espanhol

Crédito: Divulgação

Único jogador da história que ganhou seis edições da Liga dos Campeões, Gento fez parte daquele time do Real Madrid que marcou época na Europa entre o final da década de 1950 e o começo dos anos 1960. Contemporâneo de Alfredo di Stéfano e Ferenc Puskás, o atacante que jogou durante 18 temporadas na equipe da capital espanhola e disputou as Copas do Mundo de 1962 e 1966 é hoje o maior símbolo vivo do madridismo. Não à toa, ocupa o posto de presidente honorário do Real.

HUGO SÁNCHEZ
60 anos
Atacante
Mexicano

Crédito: Divulgação

Em uma época em que o México ainda engatinhava no cenário do futebol mundial, era difícil acreditar que um jogador daquele país conseguiria se tornar ídolo de um clube do tamanho do Real. Mas foi isso que Hugo Sánchez fez entre 1985 e 1992. Com 208 gols marcados com a camisa merengue, ele até hoje aparece no top 10 dos maiores artilheiros da história madridista. Aposentado desde a década de 1990, Sánchez trabalhou durante 12 anos como técnico e chegou a dirigir a seleção mexicana em duas oportunidades.


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Sem Zidane e CR7, o que esperar do Real Madrid na nova temporada? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/04/sem-zidane-e-cr7-o-que-esperar-do-real-madrid-na-nova-temporada/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/04/sem-zidane-e-cr7-o-que-esperar-do-real-madrid-na-nova-temporada/#respond Sat, 04 Aug 2018 07:00:40 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9290 Zinédine Zidane foi o primeiro abandonar o barco. Cristiano Ronaldo seguiu o mesmo caminho e se mandou para a Juventus. Luka Modric tem uma proposta para também se mandar para a Itália e defender a Inter de Milão.

Sem seu arquiteto fora de campo, carente do seu o jogador mais decisivo dentro das quatro linhas e ainda correndo o risco de perder seu maior articular de jogadas, o Real Madrid desperta dúvidas para a nova temporada.

Será que o atual tricampeão europeu terá forças para brigar pelo quarto título consecutivo da Champions? Ou a realidade para 2018/19 é se contentar com um papel de coadjuvante no cenário continental?

Bem, pelo menos por enquanto, o panorama não parece dos mais favoráveis para os espanhóis… mesmo que consiga manter Modric, o melhor jogador da Copa do Mundo, como vem prometendo o presidente Florentino Pérez.

O time mais vitorioso do planeta terá de se adaptar ao novo técnico, Julen Lopetegui, construir um outro estilo de jogo e achar alguém capaz de substituir CR7 na situação que ele era mais útil: decidir as partidas mais difíceis.

O problema número um para essa reconstrução é que os jogadores de maior qualidade técnica do elenco do Real já estão na reta final da carreira. Sergio Ramos, Modric e Marcelo já entraram na casa dos 30 anos. Bale e Kroos também não são mais garotos. Restam Isco, 26, e Varane, 25.

A segunda dificuldade é que a atuação madridista nesta janela de transferências está bem aquém daquela que os torcedores (e também a imprensa espanhola) imaginavam.

O goleiro Thibaut Courtois e os atacantes Eden Hazard e Robert Lewandowski, nomes mais comentados como possíveis reforços do Real nos últimos meses, ainda não chegaram e parecem cada dia mais distantes de um acerto.

Já Neymar, que também protagonizou uma longa novela e era cotado para deixar o Paris Saint-Germain e retornar à Espanha, praticamente caiu no esquecimento.

Os reforços que realmente desembarcaram em Madri são mais apostas para o futuro do que propriamente soluções para o presente.

O lateral direito Álvaro Odriozola deve ser um reserva de luxo para Dani Carvajal. O goleiro ucraniano Andriy Lunin e o brasileiro Vinícius Júnior, ambos ainda adolescentes, não têm nem certeza que serão mantidos no elenco principal durante toda a temporada.

A esperança madridista é que os últimos 27 dias da janela de transferências mudem esse cenário e que o clube consiga alguns reforços que façam o clube deixar de ser uma grande incógnita para 2018/19.

Porque, por enquanto, essa é a realidade do vencedor das últimas três edições da Champions.


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Realmente, a qualidade do elenco “bleu” é inquestionável. É bem provável que nenhuma outra seleção que vai ao Mundial da Rússia disponha de tantos atletas de nível técnico acima da média quanto os campeões de 1998.

Hugo Lloris é um dos goleiros mais seguros do planeta. A zaga formada por Raphaël Varane e Samuel Umtiti é tão boa quanto as badaladas duplas Piqué-Sergio Ramos (Espanha) e Boateng-Hummels (Alemanha). E N’Golo Kanté teria vaga como primeiro volante em qualquer time.

Além disso, a França conta com pelo menos três jogadores com potencial suficiente para, em anos bons, aparecer como finalistas de prêmio de melhor do mundo: Antoine Griezmann, Kylian Mbappé e Paul Pogba, ainda que o último não esteja em seus melhores momentos.

E há ainda Ousmane Dembélé, Thomas Lemar, Nabil Fekir, Blaise Matuidi, Corentin Tolisso, Benjamin Mendy, Djibril Sidibé… uma série de atletas que seriam titulares em praticamente qualquer seleção do mundo.

Se o futebol de uma equipe fosse resultado apenas da soma dos seus talentos individuais, a França  seria a favorita número um para vencer o Mundial. Mas futebol está longe de ser uma ciência exata.

Apesar de ter o mesmo treinador de 2012, a seleção francesa não tem um jogo coletivo tão azeitado quanto os de Alemanha, Brasil e Espanha. Culpa de Didier Deschamps, que jamais caiu nas graças do torcedor como técnico e vem sendo alvo de fortes rumores de que será substituído em breve por Zinédine Zidane.

Durante os últimos seis anos, a França de Deschamps não conseguiu atingir um alto nível de intensidade na marcação da saída de bola adversária e sempre mostrou dificuldade em fazer triangulações pela faixa central para furar defesas bem postadas.

A solução, na maioria das vezes, foi recorrer aos chutes de média e longa distância de jogadores como Pogba ou Dimitri Payet (fora da Copa por problemas físicos) ou apelar para os chuveirinhos, especialidade de Olivier Giroud, o centroavante meia-boca que é o queridinho do técnico.

Resultado: a França oscila demais. Quando tem espaço para explorar a velocidade de Mbappé, Griezmann e Dembélé, costuma ir bem e tem atuações dignas de uma favorita ao título mundial.

Mas, em outros jogos, não joga nada e produz resultados patéticos, como foi o empate sem gols com Luxemburgo, em setembro, pelas eliminatórias.

É por isso que, mesmo tendo o melhor elenco do planeta, a França não é a favorita para ganhar a Copa-2018. E, para falar a verdade, seu título seria até uma pequena surpresa.


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De uma hora para a outra, o clube e o treinador mais vitoriosos da década no futebol mundial ficaram o futuro em aberto.

A imprensa espanhola não perdeu tempo e já tratou de elencar os nomes dos possíveis substitutos do craque francês na capital espanhola: Mauricio Pochettino, Jurgen Klopp, Joachim Löw, Arsène Wenger e Guti.

Mas, e Zidane? Qual será o seu futuro como treinador?

As opções profissionais imediatas para Zizou são bastante limitadas. Dentre os principais clubes do planeta, aqueles que têm grana e prestígio suficiente para contratar um nome do seu porte, apenas o Chelsea ainda não definiu o técnico para a próxima temporada –o italiano Maurizio Sarri, ex-Napoli, lidera as apostas.

Bayern de Munique, Arsenal, Paris Saint-Germain e Napoli também terão novos treinadores depois da Copa do Mundo-2018, mas escolheram os ocupantes do cargo antes do bombástico anúncio de quinta-feira.

Até por isso, Zidane fez questão de dizer em sua entrevista coletiva de adeus que não vai “treinar nenhuma outra equipe” na próxima temporada.

Ou seja, o ex-meia irá tirar um ano sabático, como fez Pep Guardiola ao deixar o Barcelona e antes de assinar como o Bayern, ou antecipar o caminho que parece inevitável em sua carreira: dirigir a seleção francesa.

Pouco depois do agora antigo técnico do Real anunciar sua decisão, o L’Équipe, principal jornal esportivo da França, já levantou a possibilidade de o ex-camisa 10 substituir Didier Deschamps na seleção após o Mundial.

O próprio Deschamps, que tem contrato até a Eurocopa-2020, mas enfrenta críticas da imprensa local por seu trabalho, precisou responder sobre o tema durante a preparação francesa para a Rússia-2018.

“Eu não sei o que ele decidiu. No momento, acho que ele quer desfrutar do descanso, da família e da companhia das pessoas queridas. Ele será treinador [da França] em algum momento. Quando? Não posso dizer. Mas parece lógico para mim. Acontecerá quando tiver que acontecer”, afirmou.

Em fevereiro, durante uma entrevista à rede de TV portuguesa RTP, Zidane já havia admitido que virar comandante de uma seleção seria “a continuidade” do trabalho que vinha fazendo em Madri.

Caso Zizou seja o próximo técnico da seleção francesa, ele quebrará alguns paradigmas.

Ao contrário do que acontece no Brasil, onde ser comandante da seleção é visto como o auge da carreira de um treinador, a Europa não costuma ter técnicos de primeiro escalão à frente dos seus times nacionais.

Sem condições financeiras para competir com os salários pagos por clubes como Barcelona, Manchester City e Real, as seleções europeias costumam ser dirigidas por treinadores já veteranos (como Fernando Santos, de Portugal) ou novatos que ainda não se firmaram na carreira (caso de Julen Lopetegui, da Espanha).

Mas se juntar ao grupo de técnicos de seleção pode ser o futuro de Zidane. Isso ou tirar um ano de descanso.


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De Zidane a Maradona: 7 campeões mundiais como jogador que viraram técnicos http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/14/de-zidane-a-maradona-7-campeoes-mundiais-como-jogador-que-viraram-tecnicos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/14/de-zidane-a-maradona-7-campeoes-mundiais-como-jogador-que-viraram-tecnicos/#respond Wed, 14 Mar 2018 07:30:51 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7889 Conquistar uma Copa do Mundo como jogador não garante a ninguém uma carreira de sucesso como treinador. Mas pode abrir portas que estariam fechadas para “pessoas comuns”, como começar a carreira no Real Madrid ou nas seleções brasileira e alemã.

Alguns atletas que conquistaram a glória máxima como profissionais de futebol conseguem repetir o brilho quando deixam o gramado e passam a se dedicar ao banco de reservas.

Outros vivem durante todo o resto da sua trajetória na nova função daquilo que fizeram no passado.

Apresentamos abaixo sete ex-jogadores de sucesso que ganharam Copas do Mundo e atualmente são treinadores. Uns estão à frente de equipes do primeiro escalão do futebol, outros buscam uma recolocação profissional e a oportunidade de voltarem a trabalhar com a modalidade que os consagraram.

ZINÉDINE ZIDANE
45 anos
França
Campeão mundial em 1998
Real Madrid (ESP)

Autor de dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil, na final da Copa-1998, que deu à França seu primeiro e até hoje único título mundial, o ex-camisa 10 tem uma carreira meteórica como treinador. Zidane estreou no novo cargo em 2014, à frente do Real Madrid Castilla. Duas temporadas depois, foi promovido a técnico da equipe principal do gigante espanhol. Em 2016, disputou e venceu sua primeira Liga dos Campeões sentado no banco de reservas. No ano passado, repetiu a dose. E agora sonha com um incrível tricampeonato europeu.

DIDIER DESCHAMPS
49 anos
França
Campeão mundial em 1998
Seleção francesa

Companheiro de Zidane em 1998, o ex-volante era o capitão da França que faturou o título mundial no fim do século passado. Treinador com passagens por Monaco, Juventus e Olympique de Marselha, Deschamps tem desde 2012 a missão de tentar levar a seleção francesa a uma nova conquista de Copa. Em 2014, ele parou nas quartas de final. Já na Rússia-2018, entra como um dos favoritos.

FABIO CANNAVARO
44 anos
Itália
Campeão mundial em 2006
Guangzhou Evergrande (CHN)

Eleito o melhor jogador do mundo em 2006, principalmente por sua atuação na campanha vitoriosa da seleção italiana na Copa, o ex-zagueiro ainda dá seus primeiros passos na nova carreira. E esse início de trajetória como treinador está sendo construído bem longe da Europa. Cannavaro estreou como técnico em 2015, no Guangzhou Evergrande, da China. Após passagens pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, e por outro clube chinês, o Tianjin Quanjian, o italiano foi recontratado nesta temporada pelo Evergrande, atual heptacampeão nacional.

DIEGO MARADONA
57 anos
Argentina
Campeão mundial em 1986
Al-Fujarah (EAU)

Um dos maiores nomes da história do futebol, o protagonista do último título mundial conquistado pela Argentina tem uma carreira errática como técnico e nunca se dedicou integralmente a essa função. Apesar de ter estreado como treinador em 1994, antes mesmo de abandonar a carreira de jogador, Maradona só teve cinco trabalhos nessa função e jamais levantou uma taça. O ápice de sua carreira como técnico foi em 2010, quando dirigiu argentina na Copa do Mundo. Desde o ano passado, Don Diego dá expediente na segunda divisão dos Emirados Árabes, à frente do nanico Al-Fujairah.

DUNGA
54 anos
Brasil
Campeão mundial em 1994
Desempregado

Tal como Maradona, o capitão do Brasil na conquista do tetracampeonato mundial também tem uma carreira bissexta no banco de reservas. Dunga já dirigiu a seleção brasileiras em duas oportunidades (de 2006 até a Copa de 2010 e entre 2014 e 2016), mas sua experiência como técnico não vai muito além disso. Além da equipe da CBF, o ex-volante só teve um outro emprego como treinador: em 2013, dirigiu o Internacional, clube onde iniciou e encerrou sua trajetória como jogador.

ROBERTO CARLOS
44 anos
Brasil
Campeão mundial em 2002
Desempregado

Dono da lateral esquerda do Real Madrid e da seleção brasileira por mais de uma década, ainda está longe de repetir como treinador o sucesso que obteve dentro dos gramados. A carreira como técnico de Roberto Carlos é 100% internacional. Começou quando ele ainda defendia o Anzhi, na Rússia, estendeu-se para o futebol turco (Sivasspor e Belediyespor) e teve seu capítulo mais recente em 2015, quando treinou o Delhi Dynamos.

JÜRGEN KLINSMANN
53 anos
Alemanha
Campeão mundial em 1990
Desempregado

Um dos atacantes mais temidos do futebol mundial durante a década de 1990, o ex-atacante da Alemanha é sempre lembrado pelos cinco anos que passou à frente da seleção dos EUA, onde permaneceu de 2011 a 2016. Mas o trabalho que lançou Klinsmann como treinador foi a terceira colocação obtida com a seleção alemã na Copa do Mundo de 2006. Depois disso, ele teve uma curta passagem pelo Bayern de Munique, onde não deixou saudades.

 


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Zidane é recordista de expulsões em Copas do Mundo: verdade ou lenda? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/05/zidane-e-o-recordista-de-expulsoes-em-copas-verdade-ou-lenda-urbana/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/05/zidane-e-o-recordista-de-expulsoes-em-copas-verdade-ou-lenda-urbana/#respond Mon, 05 Feb 2018 06:00:21 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7486 Nome mais importante da história do futebol francês, Zinédine Zidane era um jogador que costumava desfilar classe e elegância nos gramados, características que também marcam seu trabalho como técnico no Real Madrid.

Mas esse “lorde francês” é também o recordista de expulsões na história das Copas do Mundo. Bem, pelo menos é isso que as pessoas costumam dizer nas redes sociais.

Será que essa história é realmente verdadeira, como o fato de o zagueiro Gerard Piqué ser superdotado? Ou se trata apenas de mais uma das várias lendas urbanas espalhadas pela web, como o autismo de Lionel Messi e a transexualidade de Marco Verrattti?

Apesar de o cartão vermelho só ter sido instituído na Copa-1970, as expulsões fazem parte da história dos Mundiais de futebol desde sua edição de estreia, em 1930.

Naquele ano, o peruano Plácido Galindo foi retirado de campo pelo árbitro por comportamento inadequado com as regras da modalidade na derrota por 3 a 1 da seleção do seu país contra a Romênia.

Desde então, 167 jogadores já foram expulsos em partidas da Copa do Mundo. Apenas dois deles receberam mais que um cartão vermelho. E Zidane é realmente um desses recordistas.

Ao longo da carreira, o astro francês disputou 12 jogos da competição mais importante do futebol mundial. Ele marcou cinco gols, distribuiu três assistências, recebeu quatro cartões amarelos e foi expulso duas vezes.

A primeira foi logo em seu segundo jogo de Copa. Na goleada por 4 a 0 da França sobre a Arábia Saudita, na segunda rodada da fase de grupos de 1998, Zidane pisou na coxa de um adversário e recebeu o vermelho.

A expulsão lhe rendeu uma suspensão de dois jogos, que o deixou fora dos confrontos com Dinamarca e Paraguai. O camisa 10 só voltou à seleção francesa nas quartas de final, contra a Itália. Mesmo assim, conseguiu conduzir a equipe ao inédito título mundial.

Já o segundo cartão vermelho de Zidane é uma das cenas mais emblemáticas da história das Copas. Na decisão de 2006, seu último jogo como profissional, o meia deu uma cabeçada no peito do zagueiro Marco Materazzi e acabou expulso. Já sem seu principal jogador, a França perdeu nos pênaltis para a Itália.

A agressão entrou para o folclore popular da bola e virou até estátua em Paris. Dois anos atrás, Materazzi enfim contou qual foi a arma que desestabilizou o camisa 10 e provocou a cabeçada: “Falei da irmã dele, mas não de sua mãe, como li em alguns jornais.”

Além de Zidane, apenas um outro jogador já foi expulso em duas partidas de Copas do Mundo: o zagueiro camaronês Rigobert Song, que recebeu um cartão vermelho contra o Brasil, em 1994, e outro ante o Chile, quatro anos mais tarde.

Os dois são os recordistas de expulsões da história do Mundial. Ou seja, o recorde negativo de Zidane não é nenhuma lenda urbana, mas sim uma história 100% verídica.


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Ele sofreu o 1º gol de Messi como profissional. Hoje, é o “olho” de Zidane http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/01/ele-sofreu-o-1o-gol-de-messi-como-profissional-hoje-e-o-olho-de-zidane/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/01/ele-sofreu-o-1o-gol-de-messi-como-profissional-hoje-e-o-olho-de-zidane/#respond Thu, 01 Feb 2018 06:00:40 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7456 “Perdíamos por 1 a 0. Eu fiz a reposição rápida para tentar surpreender o Barcelona com um contra-ataque, mas eles recuperaram a bola no meio do campo. Messi pegou a bola perto da área, tabelou com Ronaldinho, que deu um passe por cima da defesa, e finalizou muito bem. Então, ele me encobriu. Foi algo surpreendente. Quando um jogador jovem fica nessa situação, ele normalmente fica nervoso e chuta forte. Mas ele fez justamente o contrário. Na hora, percebi que era um garoto especial. Já se via que ele tinha classe e que seria um grande jogador.”

Foi assim que o ex-goleiro Raúl Valbuena relatou ao jornal espanhol “Marca” o momento que colocou seu nome na história do futebol mundial.

No dia 1º de maior de 2005, o então jogador do Albacete foi o primeiro goleiro a ser vazado por Lionel Messi no futebol profissional.

O hoje consagrado camisa 10 do Barcelona era apenas um garoto de 17 anos, 10 meses e 7 dias recém-promovido das categorias de base, cercado de expectativas pelo talento que mostrava nas canteras e de dúvidas pelo porte físico nada avantajado, quando se deparou com Valbuena pela frente.

O toque leve sobre o goleiro, já nos acréscimos da partida, decretou a vitória por 2 a 0 do Barça sobre o Albacete, que seria rebaixado para a segunda divisão espanhola ao término daquela temporada, e colocou Messi pela primeira vez na lista dos artilheiros do clube catalão.

“Não me incomoda ser lembrado por esse gol. Afinal, foi só um gol. Para mim, é simplesmente uma piada graciosa da minha carreira”, disse.

Mas, treze anos depois do primeiro gol como profissional de Messi e dez anos após sua aposentadoria, Raúl Valbuena continua tendo o astro argentino como um adversário a ser temido.

É que, desde setembro de 2016, o ex-goleiro faz parte da comissão técnica de Zinédine Zidane no Real Madrid, o arquirrival do Barcelona e do seu camisa 10.

Valbuena, que passou pelas categorias de base do clube da capital espanhola quando jogador e tentou emplacar uma carreira de treinador depois de pendurar as luvas, é um dos olheiros que trabalham para Zidane.

Sua missão é abastecer o treinador francês com o máximo de informações possível sobre os próximos adversários do Real e também sobre jogadores que podem vir a ser contratados pelo clube.

Ou seja, o primeiro goleiro a sofrer um gol de Messi como profissional ainda hoje precisa ficar de olhos bem abertos no craque argentino.


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