zico – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Primeira final de 2020 terá Zico contra Iniesta http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/30/primeira-final-de-2020-tera-zico-contra-iniesta/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/30/primeira-final-de-2020-tera-zico-contra-iniesta/#respond Mon, 30 Dec 2019 07:00:10 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15520 O primeiro campeão do futebol internacional em 2020 será conhecido por volta das 4h30 (de Brasília) de quarta-feira, dia 1º de janeiro.

Se não houver prorrogação e nem disputa de pênaltis, é esse o horário estimado para o apito final da decisão da 99ª edição da Copa do Imperador do Japão, uma espécie de versão nipônica da Copa do Brasil, que reúne anualmente 88 clubes.

Crédito: Montagem

Nesta temporada, a final colocará frente a frente dois dos grandes meio-campistas do futebol mundial das últimas décadas. A diferença é que um deles estará dentro de campo. E o outro, nas tribunas.

Cinco vezes vencedor da Copa do Imperador (a última, em 2016), o Kashima Antlers tem o brasileiro Zico como diretor técnico.

O ex-camisa 10 do Flamengo e da seleção é simplesmente o maior nome da história do clube. Entre 1991 e 1994, ele vestiu a camisa da equipe japonesa. Em 1999, estreou como treinador por lá. E, desde o ano passado, ocupa um posto como cartola.

Adversário do Kashima na decisão da madrugada de quarta, o Vissel Kobe, que busca seu primeiro título, é liderado no gramado por Andrés Iniesta, um dos maiores meias deste século, que marcou época no Barcelona e fez o gol que deu à Espanha o título mundial de 2010.

O veterano de 35 anos está em sua segunda temporada no Japão. Ele deixou o Barça em junho do ano passado para jogar justamente na equipe que a Rakuten, patrocinadora principal do clube catalão, mantém na Ásia.

Além de Iniesta, que tem movimentado o Mercado da Bola nas últimas semanas devido ao interesse do Estudiantes (ARG) de contratá-lo, o Kobe conta com vários outros jogadores conhecidos do futebol europeu.

São mais três ex-Barcelona no elenco: o zagueiro belga Thomas Vermaelen, o meia Sergi Samper e o atacante David Villa. O alemão Lukas Podolski completa a constelação do finalista da Copa do Imperador.

O Kobe conta ainda com dois brasileiros, o zagueiro Dankler (ex-Vitória e Botafogo) e o atacante Wellington Tanque, que já rodou bastante e joogu no Internacional, no Náutico e no Figueirense.

O Kashima, de Zico, tem quatro representantes do futebol mundial dentro de campo. O mais conhecido deles é o atacante Leandro, que defendeu Palmeiras, Santos e Grêmio. O volante Léo Silva (ex-Cruzeiro), o meia Serginho (ex-Santos) e o zagueiro Bueno, que só atuou profissionalmente no Japão, completam o time.

Na próxima temporada, o time também deve ter um brasileiro no banco de reservas. Depois de conquistar o título da Série B com o Red Bull Bragantino, Antônio Carlos Zago deve assumir o comando da equipe. Na final desta quarta, ela será comandada pelo japonês Go Oiwa.


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Por onde andam os jogadores do Flamengo campeão da Libertadores-1981? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/por-onde-andam-os-jogadores-do-flamengo-campeao-da-libertadores-1981/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/22/por-onde-andam-os-jogadores-do-flamengo-campeao-da-libertadores-1981/#respond Fri, 22 Nov 2019 07:00:53 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15036 Trinta e oito anos depois de conquistar seu primeiro (e até agora único) título da Libertadores, o Flamengo volta amanhã a disputar a final do torneio interclubes mais importante do futebol da América do Sul.

Mas, se desta vez a decisão contra o River Plate será disputada em jogo único, em Lima (Peru), a briga pela taça de 1981 durou 270 minutos.

Foram necessários três jogos para a equipe brasileira despachasse o Cobreloa e se sagrasse campeã sul-americana daquele ano.

Na primeira partida, no Rio, o Fla venceu por 2 a 1. Uma semana depois, os chilenos jogaram em casa e deram o troco: 1 a 0. Por isso, houve a necessidade de um jogo desempate. No dia 23 de novembro, os dois finalistas se encontraram em Montevidéu (Uruguai), e os rubro-negros venceram por 2 a 0.

Mas, na véspera de uma nova decisão da Libertadores para o Flamengo, o que estão fazendo da vida os heróis de 1981? O “Blog do Rafael Reis” mostra os paradeiros de cada um deles logo abaixo.

Crédito: Divulgação

POR ONDE ANDA – FLAMENGO DE 1981?

Raul Plassmann (75 anos) – O goleiro que não sofreu gol na decisão do dia 23 de novembro já chegou ao Flamengo como um veterano de 33 anos. Mesmo assim, teve tempo suficiente para escrever seu nome na história do clube. Raul atuou pelo clube do Rio até 1983, quando, aos 39 anos, decidiu encerrar a carreira. Desde então, já fez de tudo um pouco: foi comentarista de rádio e TV (chegou a trabalhar na Globo), tentou a sorte como técnico, foi dirigente e até se lançou na carreira política –foi candidato a deputado federal por Minas Gerais em 2014.

Nei Dias (66 anos) – O menos conhecido dos jogadores que iniciaram a partida decisiva contra o Cobreloa só foi escalado como titular porque Lico estava machucado. Nei Dias jogou no Flamengo durante apenas um ano, 1981, quando faturou o título sul-americano. Ele também defendeu clubes como Botafogo, Atlético-MG e Fluminense. Depois de aposentado, Nei Dias largou o futebol e passou a trabalhar em diferentes áreas.

Marinho (64 anos) – Ex-eletricista, começou a carreira no futebol paranaense e foi campeão brasileiro pelo São Paulo em 1977 antes de ser contratado pelo Flamengo. Marinho fez parte do elenco rubro-negro de 1980 a 1984 e chegou até a defender a seleção no período. Aposentado há quase 30 anos, ele hoje vive em Londrina (PR) e tem negócios na construção civil.

Mozer (59 anos) – Caçula do time campeão da Libertadores, o zagueiro estava apenas em sua segunda temporada como profissional em 1981. Após a passagem pelo Flamengo, Mozer construiu uma carreira de sucesso no exterior e jogou em Portugal (Benfica), França (Olympique de Marselha) e Japão (Kashima Antlers). Além disso, disputou a Copa-1990 pela seleção. Depois de pendurar as chuteiras, trabalhou como técnico em Portugal, Angola e Marrocos. De 2016 até o primeiro semestre do ano passado, foi gerente de futebol do Flamengo.

Júnior (65 anos) – Um dos principais laterais esquerdos da história do Brasil, estendeu a carreira até os 39 anos e pendurou as chuteiras jogando como homem de meio-campo. Depois, ainda passou mais sete anos defendendo a seleção brasileira de beach soccer, modalidade na qual foi hexacampeão mundial. Júnior chegou a trabalhar como técnico de Flamengo e Corinthians, mas se encontrou na função de comentarista esportivo. Atualmente, faz parte do elenco da TV Globo.

Andrade (62 anos) – Apesar de ter sido expulso na final contra o Cobreloa, ainda é lembrado hoje como um dos principais jogadores da equipe que se sagrou campeã da Libertadores. Volante de elevada técnica, Andrade rodou bastante pelo mundo do futebol, chegou a jogar na Roma e arrastou a carreira até 1999, quando já tinha 42 anos. Depois de aposentado, continuou bastante ligado ao Fla. Durante muito tempo, foi auxiliar-técnico do clube. Em 2009, assumiu o comando da equipe interinamente, foi ficando e acabou ganhando o título brasileiro. Mesmo com a conquista, sua carreira não decolou, e Andrade jamais voltou a dirigir um time de primeira divisão.

Leandro (60 anos) – Apesar de ter sido um dos laterais direitos mais talentosos da história, o camisa 2 do Flamengo encarou a decisão da Libertadores improvisado no meio-campo. Além da camisa rubro-negra, Leandro só vestiu mais um uniforme ao longo da carreira, o da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa-1982. Aposentado com apenas 31 anos devido a problemas no joelho, o ex-jogador administra uma pousada em Cabo Frio (RJ).

Zico (66 anos) – Capitão, craque e autor dos dois gols do Flamengo na final contra o Cobreloa, o ex-camisa 10 até hoje é sinônimo do clube carioca. Zico passou nada menos que 16 anos da sua carreira como profissional vestindo a camisa rubro-negra. Curiosamente, apesar de trabalhar como treinador há mais de duas décadas, jamais dirigiu o Fla. No banco de reservas, o hoje diretor técnico do Kashima Antlers trabalhou na Copa do Mundo-2006 com a seleção japonesa e foi campeão nacional de Turquia (Fenerbahce, em 2007) e Uzbequistão (Bunyodkor, em 2008).

Tita (61 anos) – Revelado nas categorias de base do Flamengo, o meia-atacante teve uma carreira das mais ricas. Além de ter defendido o clube rubro-negro, também jogou no Vasco, no Grêmio, no Internacional, teve passagens por Alemanha, Itália e México e disputou a Copa-1990. Desde 2000, trabalha como treinador. Tita dirigiu vários times pequenos do Rio, comandou o Vasco em duas oportunidades, chegou a trabalhar em equipes mexicanas e até foi auxiliar da seleção japonesa.

Adílio (63 anos) – Polivalente, o ex-volante também era capaz de atuar como meia de criação e até quebrar o galho no ataque. Foi assim que ele conquistou a torcida do Flamengo, clube que defendeu entre 1975 e 1987 e onde viveu seus melhores dias. Depois de deixar a equipe carioca, Adílio arriscou-se no futsal e fez parte da seleção campeã mundial de 1989. Mas sua despedida dos gramados só aconteceu oito anos depois. Adílio foi treinador na Arábia Saudita, trabalhou com Zico no CFZ e ficou na base do Fla de 2003 a 2008. Em julho, foi homenageado pelo clube carioca com um busto na Gávea.

Nunes (65 anos) – Único atacante de verdade na escalação do técnico Paulo César Carpegiani, Nunes passou em branco nos três jogos da decisão, mas é um ídolo dos grandes para o torcedor flamenguista. O camisa 9 teve três passagens pelo clube e também jogou no México, em Portugal e até em El Salvador. Depois de aposentado, foi subsecretário de esportes de Nova Iguaçu (RJ) e tentou, sem sucesso, ser eleito deputado estadual no Rio de Janeiro.

Anselmo (60 anos) – Única substituição feita por Carpegiani na final, o ex-atacante entrou a campo já nos minutos finais da partida contra o Cobreloa, deu um soco no zagueiro Mario Soto e foi expulso. O cartão vermelho transformou Anselmo em um ídolo da torcida do Flamengo, que estava com o adversário preso na garganta pelo excesso de violência praticado nas partidas anteriores da decisão. O ex-jogador mudou-se para Portugal já na reta final da carreira e, depois de aposentado, trabalhou em uma escola.

Paulo César Carpegiani (70 anos) – Em 1981, quando ganhou a Libertadores e também o Mundial de Clubes, Carpegiani era um ex-jogador de apenas 32 anos que havia acabado de se aposentar e estava tendo sua primeira experiência como treinador. Quase quatro décadas mais tarde, comandar times de futebol ainda é sua profissão. Ao longo de todo esse tempo, o ex-meia passou por boa parte dos maiores clubes do Brasil, teve experiências no exterior e chegou a comandar o Paraguai na Copa-1998. No entanto, nunca voltou a conquistar títulos tão expressivos quanto os levantados no primeiro ano de sua carreira.


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Ex-Cruzeiro conta com coaching e Zico para disputar Mundial de Clubes http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/09/ex-cruzeiro-conta-com-apoio-de-coaching-e-zico-para-jogar-mundial-de-clubes/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/09/ex-cruzeiro-conta-com-apoio-de-coaching-e-zico-para-jogar-mundial-de-clubes/#respond Fri, 09 Nov 2018 06:00:23 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10346 No começo de 2018, o volante brasileiro Léo Silva, ex-Cruzeiro e Botafogo, estabeleceu três metas para o ano: marcar pelo menos seis gols, alcançar um número elevado de assistências e conquistar um título importante pelo Kashima Antlers, clube que defende desde 2016.

Os objetivos não foram traçados à toa. Eles são parte de um acompanhamento de oito anos do jogador com o coach Lulinha Tavares, que já passou por Palmeiras e no Vasco. Um trabalho que, de acordo com o meio-campista, transformou sua carreira.

“Sinto muita diferença na comparação entre o antes e o depois. Principalmente dentro de campo, melhorei bastante depois que passei a fazer um trabalho de coaching. A cada ano, coloco novas metas e geralmente consigo cumpri-las”, disse.

Pelo menos dois dos três objetivos de 2018 estão prestes a ser atingidos. Léo Silva já meteu cinco bolas nas redes nesta temporada e pode levantar neste sábado a taça da Liga dos Campeões da Ásia.

Kashima Antlers venceu o Persepolis no primeiro jogo da decisão por 2 a 0, com direito a um gol do volante brasileiro. Os japoneses só perdem o título e a vaga para o Mundial de Clubes se forem derrotados por pelo menos três gols de diferença no Irã – um outro 2 a 0 leva a disputa para a prorrogação.

“Será o título mais importante da minha carreira e também o maior da história do clube, um dos poucos que ele nunca conquistou. Estamos todos na expectativa para entrar para a história do Kashima”, afirmou o jogador de 32 anos.

Dentro do elenco, Léo Silva conta com a ajuda de outros dois brasileiros: o meia-atacante Serginho, ex- Santos, que também balançou as redes no jogo de ida da final, e o atacante Leandro, ex-Palmeiras e Grêmio, que está machucado.

Mas o maior colaborador do volante está fora dos gramados. Zico, ídolo número um do Kashima e responsável direto pela consolidação do futebol profissional no Japão, retornou ao clube em julho como diretor-técnico.

“Zico até hoje é uma referência para todo mundo aqui dentro. Depois do primeiro jogo da final, ele me parabenizou e pediu para que continuássemos focados para conquistar o título”, explicou.

Totalmente adaptado à vida no Japão, sua casa desde 2013, e sem nenhuma expectativa de retornar ao futebol brasileiro, Léo Silva tem pelo menos mais um objetivo construído ao lado do seu coach para cumprir antes da aposentadoria.

“Quero conseguir fazer história no Japão e deixar meu nome gravado aqui. Mas acho que só conquistar títulos não é suficiente. É preciso mais, é necessária uma ligação com o país. Mergulhei na cultura deles, respeito demais o povo. Acho que só falta ser eleito o melhor jogador da liga japonesa.”


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7 brasileiros que treinaram seleções estrangeiras em Copas http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/08/7-brasileiros-que-treinaram-selecoes-estrangeiras-em-copas/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/08/7-brasileiros-que-treinaram-selecoes-estrangeiras-em-copas/#respond Thu, 08 Feb 2018 06:00:40 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7541 Comandante da seleção brasileira desde junho de 2016, Tite deve ser o único técnico representante do futebol pentacampeão mundial na Copa-2018.

O fato não chega a ser surpreendente, já que os treinadores brasileiros andam em baixa no mercado internacional –o último a trabalhar em uma das cinco grandes ligas europeias foi Leonardo (Milan e Inter de Milão), em 2011.

Mas, até pouco tempo atrás, a situação era bastante diferente. Toda edição da Copa contava com pelo menos uma seleção estrangeira comandada por brasileiro, quando não duas ou três…

Apresentamos abaixo sete técnicos brasileiros que comandaram seleções gringas em Mundiais de futebol:

LUIZ FELIPE SCOLARI
Portugal (2006)

Um dos grandes responsáveis pela consolidação da seleção lusitana no cenário internacional durante a década passada, Felipão foi para Portugal em 2002, meses depois da conquista do pentacampeonato mundial pelo Brasil, e permaneceu por lá até 2008. Entre seus maiores feitos, estão o lançamento de Cristiano Ronaldo na equipe principal e o vice-campeonato da Euro-2004. Na Copa-2006, terminou na quarta colocação, segunda melhor campanha da história do país.

CARLOS ALBERTO PARREIRA
Kuwait (1982), Emirados Árabes (1990), Arábia Saudita (1998) e África do Sul (2010)

Brasileiro que mais trabalhou na história das Copas do Mundo, divide com o sérvio Bora Milutinovic o recorde de treinador que dirigiu o maior número de seleções diferentes na competição. Além das quatro equipes gringas, Parreira também comandou o Brasil em dois Mundiais: foi campeão em 1994 e quadrifinalista em 2006. Em 1998, à frente da Arábia Saudita, protagonizou um feito histórico: foi demitido com o torneio em andamento, após ser derrotado nas duas primeiras partidas da fase de grupos.

ZICO
Japão (2006)

Um dos precursores do futebol profissional do Japão, dirigiu a seleção nipônica entre 2002 e 2006 e levou a equipe ao título da Copa da Ásia, em 2004. Ídolo, chegou inclusive a enfrentar o Brasil na Copa de 2006. Em jogo válido pela última rodada do Grupo F, os japoneses foram goleados por 4 a 1 e se despediram da competição com apenas um ponto conquistado. Logo após o Mundial, Zico deixou o cargo e foi para o Fenerbahce (TUR).

PAULO CÉSAR CARPEGIANI
Paraguai (1998)

O atual treinador do Flamengo fez um belo trabalho no comando do Paraguai. À frente de jogadores importantes, como Gamarra, Arce e Chilavert, Carpegiani montou uma das defesas mais sólidas do planeta na Copa-1998, deixou Espanha e Bulgária pelo caminho na primeira fase e só foi eliminado nas oitavas de final, pela anfitriã e futura campeã França, com um gol no segundo tempo da prorrogação.

RENÊ SIMÕES
Jamaica (1998)

Em sua primeira e única participação em Copas do Mundo até hoje, a seleção da terra de Bob Marley e Usain Bolt foi comandada por um brasileiro. Renê Simões já tinha bastante experiência internacional e havia passado por times de Emirados Árabes, Portugal e Qatar quando aceitou o convite para trabalhar na Jamaica, 1994. O ponto alto dos seis anos em que dirigiu o time caribenho foi o Mundial de 1998. Os “Reggae Boys” caíram na primeira fase, mas não se despediram da Copa com as mãos abanando –derrotaram o Japão.

OTTO GLÓRIA
Portugal (1966)

Um dos técnicos mais importantes da história do futebol de Portugal, o carioca ex-Botafogo e Vasco passou pelos três grandes clubes do país (Benfica, Porto e Sporting) e teve o trabalho mais bem sucedido dentre todos os treinadores brasileiros que dirigiram seleções estrangeiras em Copas do Mundo. Em 1966, conduziu a equipe de Eusébio a um histórico terceiro lugar, com direito a vitória sobre o Brasil pelo caminho –3 a 1, ainda na fase de grupos.

DIDI
Peru (1970)

O craque do Brasil na conquista da Copa-1958 e bi mundial em 1962 começou sua carreira como treinador no futebol peruano e dirigiu a seleção local em 1970. Assim como Otto Glória, Didi também teve de medir forças com o time brasileiro em seu Mundial como técnico de um time gringo. Mas, ao contrário do comandante português, não obteve sucesso nessa missão. Com a derrota por 4 a 2, nas quartas de final, Didi se despediu da Copa, e o Brasil continuou caminhando rumo ao tri.


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