são paulo – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 “Novo Kaká” se decepcionou com fama e curte anonimato na segundona da China http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/27/novo-kaka-se-decepcionou-com-fama-e-curte-anonimato-na-segundona-da-china/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/27/novo-kaka-se-decepcionou-com-fama-e-curte-anonimato-na-segundona-da-china/#respond Fri, 27 Sep 2019 07:00:32 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14455 O camisa 8 do Ghizou Hengfeng não se incomoda com a sensação de anonimato que disputar a segunda divisão chinesa lhe traz. Pelo contrário: para ele, ficar longe dos holofotes é um tremendo alívio.

Foi sendo apenas mais um que o meia brasileiro Sérgio Mota, que um dia foi uma badalada joia das categorias de base do São Paulo e depois ganhou o rótulo de “eterna promessa”, passou a viver a melhor fase de sua carreira.

Crédito: Divulgação

Já são dois anos de China. Na atual temporada, marcou sete gols e deu três assistências. Contribuição essencial para ajudar o Hengfeng a ser um dos líderes da segundona e estar a um passo do acesso.

“Esse tempo que estou aqui é o melhor momento da minha carreira. E não só dentro de campo. Estou mais maduro, parei de ligar para as críticas. É claro que o peso de eles [chineses] não saberem quem sou facilita um pouco. Mas aqui é ótimo. Temos tudo do bom e do melhor”, afirma.

Cria da base são-paulina, o meia foi um dos destaques da equipe vice-campeã da Copa São Paulo de 2007 e imediatamente passou a ser tratado no Morumbi como futuro craque do time adulto.

Ainda com 17 anos, ganhou suas primeiras chances na equipe principal. Foi chamado de “novo Kaká” e “novo Raí”, mas nunca se firmou. Depois, foi emprestado a Toledo, Ceará, Icasa e Santo André.

Em 2012, já rotulado como “eterna promessa”, viu seu contrato com o São Paulo chegar ao fim e passou a perambular por equipes menores. Com essa fama grudada em sua testa, atuou no interior paulista, em Alagoas, no Ceará, em Minas Gerais, em Goiás e viveu uma fase na Luverdense, equipe de Mato Grosso que disputa a Série C do Brasileiro.

“No Brasil, você faz um jogo muito bom e é o suficiente para virar rei. Mas, se perde uma partida, já se transforma no pior cara do mundo. Por mais que eu tentasse não ligar, tinha esse rótulo. E sei que ele me prejudicou muito. Eu era muito jovem e não conseguia assimilar bem isso”, diz o meia de 29 anos.

Foi para ter chance de jogar em um lugar onde seu nome não fosse imediatamente ligado ao status de “eterna promessa” que Sérgio Mota agarrou com unhas e dentes a oportunidade de jogar na China.

Na primeira temporada, não impediu o rebaixamento para a terceira divisão com o Zhejiang Yiteng. Mas mudou de time para 2019 e agora está a poucos pontos do acesso – a quatro rodadas do fim da competição, o Hengfeng divide a liderança da Ligue One com o Qingdao Huanghai.

“Meus sonhos são conseguir o acesso, jogar a primeira divisão no próximo ano e continuar evoluindo. É muito superficial querer melhorar para mostrar aos outros. Quero melhorar para mim. Talvez tenha demorado um pouco para minha maturidade chegar, mas que bom que chegou”, afirmou.

E será que retornar ao Brasil é um desses objetivos para o futuro de Sérgio Mota? “Minha intenção não é voltar tão cedo. Tenho contrato até o ano que vem, com possibilidade de renovação para 2021. Gosto daqui, tenho tudo que quero. No momento, estou feliz”, decretou.


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Os santistas certamente adorariam ver Rodrygo e Neymar lado a lado no ataque da equipe comandada por Jorge Sampaoli. Os flamenguistas imaginam o estrago que Vinícius Júnior faria nos adversários se estivesse no time que lidera o Campeonato Brasileiro. E o Internacional gostaria demais de ter a segurança de Alisson na final da Copa do Brasil.

Crédito: Divulgação

Mas, dentre todos os times representantes do futebol pentacampeão mundial, qual será aquele que mais formou jogadores para a principal e mais badalada competição interclubes do planeta?

Se considerarmos como atleta revelado por um clube aquele que se profissionalizou por lá ou que deixou aquele time direto para o exterior, então temos um empate triplo na primeira colocação.

Athletico Paranaense, Santos e São Paulo têm sete de suas crias espalhadas pelos clubes que brigam pelo posto de melhor da Europa nesta temporada.

Os paranaenses contam com Renan Lodi (Atlético de Madri), Fernandinho (Manchester City), Alex Sandro (Juventus), Neto (Barcelona), Marcos Antônio (Shakhtar Donetsk), Guilherme (Lokomotiv Moscou) e Marcão (Galatasaray).

Casemiro e Éder Militão (Real Madrid), Lucas Moura (Tottenham), Ederson (Manchester City), Marquinhos Cipriano (Shakhtar), David Neres (Ajax) e Luiz Araújo (Lille) são os jogadores “made in Cotia” que levam o nome do São Paulo à elite europeia.

Já o Santos emplacou nesta edição da Champions Neymar (PSG), Rodrygo (Real Madrid), Alan Patrick e Júnior Moraes (Shakhtar), Marcelo (Lyon), Thiago Maia (Lille) e Emerson Palmieri (Chelsea).

No total, 32 clubes brasileiros formaram jogadores para o torneio europeu. A relação inclui times pouco expressivos mesmo no cenário nacional, como o Ivinhema (MS), primeira casa do lateral esquerdo Ismaily (Shakhtar), e o União Mogi, de onde saiu o zagueiro Felipe (Atlético de Madri).

Pelo menos quatro jogadores que possuem passaporte brasileiro (ainda que com dupla cidadania) jamais atuaram nas categorias de base de um time daqui, como Oliver Batista Meier (Bayern de Munique), ou se mandaram para a Europa ainda no começo da adolescência, casos de Rodrigo (Valencia) e Thiago (Bayern), que passaram por escolinhas do Flamengo.

A decisão da Champions 2019/2020 está marcada para o dia 30 de maio do próximo ano e será disputada no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, principal cidade da Turquia.

CLUBES BRASILEIROS QUE MAIS REVELARAM PARA A CHAMPIONS 2019/20

1º – Athletico – 7 jogadores
Santos – 7 jogadores
São Paulo – 7 jogadores
4º – Corinthians – 5 jogadores
5º – Grêmio – 4 jogadores
6º – Coritiba – 3 jogadores
Fluminense – 3 jogfadores
Vasco – 3 jogadores
9º – Flamengo – 2 jogadores
Goiás – 2 jogadores
Internacional – 2 jogadores
Palmeiras – 2 jogadores
Red Bull Brasil – 2 jogadores


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Cinco clubes em 3 anos e meio: por que Calleri não para em nenhum time? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/11/cinco-clubes-em-3-anos-e-meio-por-que-calleri-nao-para-em-nenhum-time/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/11/cinco-clubes-em-3-anos-e-meio-por-que-calleri-nao-para-em-nenhum-time/#respond Wed, 11 Sep 2019 07:20:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14229 Artilheiro da Copa Libertadores de 2016 pelo São Paulo, Jonathan Calleri enrolou até os últimos dias da janela de transferências para anunciar o clube que irá defender na temporada 2019/2020 do futebol europeu.

Foi só em 26 de agosto que o centroavante argentino foi apresentado como reforço do Espanyol. O contrato, como todos os outros que ele assina, é bem curto: tem duração de apenas um ano.

Crédito: Divulgação

O segundo clube mais importante de Barcelona é o quinto destino diferente do atacante ao longo dos últimos três anos e meio.

Calleri desembarcou no São Paulo em janeiro de 2016. No segundo semestre, fez as malas e se mandou para o West Ham. Depois de apenas uma temporada na Inglaterra, foi para o Las Palmas, da Espanha, onde também só ficou por 12 meses.

Em agosto de 2018, assinou com o Alavés. E agora, um ano depois, transformou-se em reforço do Espanyol.

Mas por que será que esse atacante de 25 anos, que disputou os Jogos Olímpicos do Rio pela seleção argentina em 2016, não para em lugar nenhum?

O problema não é técnico. Com exceção do West Ham, equipe em que só marcou um gol em 19 partidas e passou boa parte do tempo no banco de reservas, Calleri foi artilheiro em todos os clubes que defendeu desde que passou a levar uma vida de nômade da bola.

Ou seja, São Paulo, Las Palmas e Alavés gostariam de ter mantido o jogador em seus elencos por mais tempo. Só que essa nunca foi uma possibilidade real para nenhum deles.

Calleri tem a carreira administrada por Juan Figer. Desde 2016, seus direitos econômicos estão presos ao Deportivo Maldonado, clube da segunda divisão uruguaia que é mantido pelo empresário e que serve para registro dos contratos dos seus clientes.

Todas as transferências do atacante argentino nos últimos três anos e meio foram por empréstimo. Em outras palavras, depois do encerramento dos seus contratos, ele retoma o vínculo com o Maldonado e fica outra vez nas mãos do seu agente.

Esse foi o modo encontrado por Figer e seus sócios para faturar anualmente com o jogador. A cada 12 meses, eles recebem uma grana como pagamento pelo novo empréstimo do centroavante.

É claro que pode aparecer um clube disposto a romper esse ciclo, comprar os direitos econômicos de Calleri e assinar um contrato mais longo com o atacante. Mas a dificuldade desse negócio é o preço.

Quando foi tirado do Boca Juniors pelos investidores ligados a Figger, o argentino custou cerca de 11 milhões de euros (quase R$ 50 milhões, na cotação atual). Como os integrantes desse fundo vêm recebendo periodicamente comissões pelos acordos selados pelo jogador, não há desespero para vendê-lo.

Assim, o negócio só sairia se eles recebessem uma proposta bem lucrativa, com valor consideravelmente acima do investimento feito em 2016. Só que não são muitos clubes que possuem esse dinheiro em caixa e disposição para contratar Calleri.

A aposta do seu estafe continua a mesma: fazer o argentino rodar de clube em clube na Europa até ele ter uma temporada brilhante, que desperte o interesse de uma equipe mais poderosa do Velho Continente, e só aí vendê-lo por um preço bem alto.

Enquanto isso não acontecer, Calleri continuará sendo um jogador que não para em clube nenhum.


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Aos 40, Guiñazú tem pulmão de garoto e é motor de adversário do São Paulo http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/02/06/garoto-de-40-anos-guinazu-e-idolo-e-pulmao-de-adversario-do-sao-paulo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/02/06/garoto-de-40-anos-guinazu-e-idolo-e-pulmao-de-adversario-do-sao-paulo/#respond Wed, 06 Feb 2019 06:00:09 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=11387 A principal ameaça à classificação do São Paulo para a terceira e última rodada da fase preliminar da Copa Libertadores-2019 é um senhor de 40 anos, mas com fôlego de fazer inveja a garotos recém-saídos das categorias de base.

Ex-Internacional e Vasco, o volante argentino Pablo Guiñazú não é apenas o maior ídolo do Talleres (ARG), adversário desta quarta-feira do time brasileiro em sua estreia no torneio continental.

Crédito: Divulgação

O camisa 5 é também o capitão, o principal jogador e o pulmão da equipe que retorna à Libertadores depois de 17 anos de sua primeira e até agora única participação na competição sul-americana.

Apesar de já ser um veterano quarentão e estar em sua 23ª temporada como profissional, Guiñazú ainda esbanja fôlego. Prova disso é que ele foi escalado como titular em 16 das 17 rodadas desta edição do Campeonato Argentino e só foi substituído duas vezes.

A única partida em que o volante não atuou foi na vitória por 3 a 1 sobre o Banfield, no último sábado. Não que o capitão estivesse implorando por um descanso. Ele só ficou de fora porque o técnico Juan Vojvoda decidiu poupá-lo para o confronto contra o São Paulo.

O jogo do último fim de semana foi também a primeira vez que Guiñazú não participou de um compromisso do Talleres no Argentino por decisão do treinador. Desde sua chegada ao clube, há três anos, ele só havia visto de fora do campo seu time em ação quando estava machucado ou suspenso.

De acordo com a assessoria de imprensa do adversário do São Paulo, o volante percorre em média 11,7 km por partida e passa 29% do tempo em campo se movimentando em alta velocidade (ou seja, dando piques).

Nascido na província de Córdoba, o camisa 5 só teve a oportunidade de jogar em seu time de coração pela primeira vez em 2016. Após quase uma década atuando no futebol brasileiro, o volante decidiu retornar para casa com o objetivo de salvar o clube da segunda divisão.

A tarefa foi cumprida com louvor. Logo na primeira temporada, o Talleres conseguiu o acesso à elite. E o gol que garantiu a promoção foi marcado justamente por Guiñazu.

Duas temporadas depois, o clube chegou a sonhar com o título, mas terminou o campeonato na quinta colocação e selou seu retorno à Libertadores. De quebra, viu seu capitão e principal jogador ser eleito o melhor meio-campista da competição.

Com contrato até junho, ele tem evitado falar sobre aposentadoria e sempre repete que vai jogar “uma partida de cada vez” até não aguentar mais. Caso o Talleres ainda esteja vivo na competição no meio do ano, a tendência é que ele renove até o fim de 2019.

“A coisa mais importante que pode acontecer a um jogador de futebol é disputar uma Libertadores. Esse é o maior e mais lindo prêmio que buscamos e que agora vamos aproveitar”, disse o jogador, em mensagem aos torcedores que foi disponibilizada nas redes sociais do clube.

São Paulo e Talleres se enfrentam nesta quarta, em Córdoba, e no próximo dia 13, no Morumbi. O vencedor do mata-mata irá enfrentar Palestino (CHI) ou Independiente Medellín (COL) na última rodada da fase preliminar.

Seis clubes brasileiros já estão garantidos na etapa de grupos do torneio: Athletico-PR, Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo, Internacional e Grêmio. Além do time treinado por André Jardine, o Atlético-MG também está em busca de uma vaga entre os 32 clubes que vão brigar pelo título continental. O time mineiro empatou por 2 a 2 com o Danúbio, no jogo de ida no Uruguai.


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Dispensado do São Paulo, brasileiro estudou no Japão e vai disputar Mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/12/11/astro-do-mundial-foi-dispensado-do-sao-paulo-e-acabou-estudando-no-japao/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/12/11/astro-do-mundial-foi-dispensado-do-sao-paulo-e-acabou-estudando-no-japao/#respond Tue, 11 Dec 2018 06:00:27 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10712 Um dos principais jogadores do Al Ain, atual campeão dos Emirados Árabes Unidos e que faz nesta quarta-feira a partida de abertura do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Team Wellington, da Nova Zelândia, o meia-atacante Caio Lucas era um estudante de ensino médio até cinco anos atrás.

Até aí, nada muito fora do comum, já que em 2013 o jogador brasileiro tinha entre 18 e 19 anos. O que diferencia o camisa 7 do clube árabe da maior parte dos seus compatriotas é onde ele estudava.

Crédito: Divulgação

Caio passou os últimos anos de sua vida escolar no Japão, usufruindo de uma bolsa concedida pelo Chiba Kokusai High School, colégio da cidade de Narita que costuma mandar olheiros ao Brasil uma vez por ano para captar atletas-estudantes aptos a reforçar seu time de futebol.

“Eu tinha acabado de ser dispensado das categorias de base do São Paulo. Essa foi uma luz no fim do túnel que apareceu para mim. Eles estavam fazendo testes em Birigui [a 513 km da capital paulista] e me deram cinco minutos para eu mostrar do que era capaz. Graças a Deus, deu certo”, afirmou.

O meia-atacante era um adolescente apenas 16 anos quando surgiu o convite de mudança para o Oriente. Seu pai o apoiou de imediato. Mas a dupla precisou convencer a mãe para que a viagem realmente acontecesse. “Cresci muito rápido por causa dessa experiência. Apesar de eu ser atleta, tinha que frequentar normalmente a escola. Tinha que estudar, tirar notas boas. Era tudo normal”, contou.

Logo depois de sair do colégio, Caio arranjou um contrato com o Kashima Antlers, um dos times mais poderosos do Japão e representante da Ásia no Mundial-2018. O brasileiro permaneceu por lá durante duas temporadas e meia, período em que ganhou um título da primeira divisão e o prêmio de calouro do ano do futebol nipônico (2014).

Em 2016, foi negociado com o Al Ain. Rapidamente, virou um dos nomes mais importantes da equipe. Na atual temporada, é o jogador do seu clube com mais passes para gol no Campeonato dos Emirados Árabes –sete assistências em 12 jogos.

O sucesso na Ásia despertou a atenção do futebol europeu. De acordo com vários veículos da imprensa portuguesa, o brasileiro está na mira do Porto e pode se transferir para lá na próxima temporada.

Segundo o jornal “A Bola”, um dos principais do país, o clube até enviou um representante aos Emirados Árabes para acompanhar Caio no torneio da Fifa e negociar sua transferência para 2019/20.

“É claro que quero jogar na Europa. Esse é o sonho de todo jogador, e comigo não é diferente. O Mundial é uma vitrine ótima para conseguir realizar esse objetivo”, completou.

Além de Al Ain, Team Wellington e Kashima Antlers, outros quatro clubes disputam a edição de 2018 da competição que reúne os campeões continentais do ano: Espérance (Tunísia), Chivas Guadalajara (México), Real Madrid (Espanha) e River Plate (Argentina). A final da competição está marcada para o dia 22 de dezembro, em Abu Dhabi.


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O santista certamente sente falta dos dribles de Neymar. O palmeirense, do oportunismo de Gabriel Jesus. O são-paulino, da velocidade de Lucas Moura. O corintiano, da solidez defensiva de Marquinhos. E o gremista, da condução precisa do meio-campo feita por Arthur.

Mas, dentre todos os times do Brasil, qual será o que mais alimentou os elencos das equipes das cinco principais ligas nacionais europeias (Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França) nesta temporada?

O “Blog do Rafael Reis” pesquisou a origem de todos os 110 representantes do futebol pentacampeão mundial inscritos nessas competições para encontrar a resposta para a pergunta.

Se considerarmos como atleta revelado por um clube aquele que se profissionalizou por lá ou que deixou aquele time direto para o exterior, então nenhum time brasileiro supera o Internacional no número de crias que hoje atuam no primeiro escalão europeu.

Nada menos que nove jogadores que começaram suas trajetórias no lado vermelho de Porto Alegre atualmente defendem ou têm como adversários semanalmente aqueles clubes que possuem as camisas mais pesadas do Velho Continente.

O Inter foi responsável pela formação do goleiro Alisson (Liverpool), titular da seleção brasileira, dos zagueiros Sidnei (Betis) e Juan Jesus (Roma), dos laterais William (Wolfsburg), Rogério (Sassuolo) e Lucas Lima (Nantes), além dos meias Sandro (Genoa), Fred (Manchester United) e Allan (Eintracht Frankfurt).

O segundo colocado no ranking é o São Paulo, que emplacou oito dos jogadores formados em Cotia na elite europeia, mesmo número da temporada passada, quando ocupava o primeiro lugar da lista.

O Santos, co-líder em 2017/18, divide agora o terceiro lugar com Fluminense e Grêmio. Cada um deles tem sete atletas espalhados pelas cinco ligas analisadas.

No total, 42 clubes diferentes do Brasil produziram os jogadores que hoje representam o país nos maiores campeonatos nacionais do planeta. Outros quatro atletas, como por exemplo o meia Andreas Pereira (Manchester United), não passaram por nenhum time nacional e fizeram toda a formação diretamente no exterior.

CLUBES QUE MAIS REVELARAM PARA A ELITE EUROPEIA:

1º – Internacional – 9 jogadores
2º – São Paulo – 8
3º –  Fluminense, Grêmio e Santos – 7
6º  –  Vasco – 5
7º  – Atlético-MG, Atlético-PR, Corinthians, Coritiba, Flamengo e Palmeiras – 4


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É para responder a essa pergunta que o “Blog do Rafael Reis” publica desde o início do mês a seção “Por Onde Anda? – Times Brasileiros”. Durante 12 semanas, vamos revelar os paradeiros de vários jogadores que estão nessa situação.

Hoje, mostramos os destinos de sete ex-jogadores do São Paulo. Na semana que vem, será a vez de fazermos a mesma coisa com atletas que atuaram no Santos.

JONATHAN CALLERI
Atacante
24 anos
Alavés (ESP)

Ficou só um semestre no São Paulo, mas fez tanto sucesso que até hoje desperta o saudosismo do torcedor. Só que após ser o artilheiro da Libertadores-2016 com a camisa tricolor, o argentino nunca mais conseguiu render da mesma forma. Negociado com o futebol inglês, fracassou no West Ham. Na temporada passada, acabou rebaixado para a segunda divisão espanhola com o Las Palmas. Calleri, no entanto, se manteve na elite e agora está na sua terceira tentativa de se firmar na Europa: o pouco expressivo Alavés.

JOÃO SCHMIDT
Meia
25 anos
Rio Ave (POR)

Fez sucesso nas categorias de base, mas demorou para se firmar no time adulto do São Paulo. João Schmidt só virou uma peça importante na equipe no ano passado, após um empréstimo para o futebol português. Ainda em 2017, deixou o Brasil para jogar na Itália. Depois de uma temporada em que se contundiu gravemente e só jogou uma partida pela Atalanta, foi cedido ao Rio Ave e acabou voltando para a terra de Cristiano Ronaldo.

ADEMILSON
Atacante
24 anos
Gamba Osaka (JAP)

Outra cria do CT de Cotia que brilhou mais na base do que na equipe principal do São Paulo, o atacante se mandou para o Japão em 2015 e virou ídolo no futebol nipônico. Ademilson passou um ano emprestado ao Yokohama Marinos antes de se transferir para o Gamba Osaka, uma das forças do país nos últimos anos. Na atual temporada, tem sofrido com problemas físicos e só conseguiu marcar duas vezes em 14 jogos.

JONATHAN CAFU
Atacante
27 anos
Estrela Vermelha (SER)

De passagem discreta pelo Morumbi, fez sucesso mesmo quando deixou o clube para jogar pelo Ludogorets, na Bulgária. Jonathan Cafu brilhou na fase de grupos da temporada 2016/17 da Liga dos Campeões, o que lhe rendeu uma transferência para o Bordeaux. Após não dar muito certo na França, acabou emprestado para o Estrela Vermelha, da Sérvia. O lado bom da transação é que o brasileiro está disputando a Champions mais uma vez.

LUCAS EVANGELISTA
Meia-atacante
23 anos
Nantes (FRA)

Visto como uma grande promessa no São Paulo, foi negociado com o exterior ainda muito novo, aos 19 anos, antes de ter tempo para se firmar na equipe. Após uma passagem discreta pela Udinese, foi bem na temporada passada durante o empréstimo ao Estoril Praia, apesar do rebaixamento do clube para a segundona portuguesa. O bom futebol lhe rendeu um upgrade na carreira. Agora, Lucas Evangelista defende o Nantes e é adversário de Neymar na liga francesa.

MARCELO CAÑETE
Meia
28 anos
Sportivo Luqueño (PAR)

O argentino despertou muita esperança no torcedor são-paulino em 2011, quando foi contratado depois de se destacar pela Universidad Católica (CHI). Mas, durante seus quatro anos de contrato, só conseguiu alguma sequência de jogos nos empréstimos para Portuguesa, Náutico e São Bernardo. Desde 2016, Cañete atua no futebol paraguaio. Em julho, trocou o Guaraní pelo Sportivo Luqueño.

NEGUEBA
Atacante
26 anos
Gyeongnam (CDS)

Cria do Flamengo, não conseguiu emplacar no São Paulo em 2013, ano em que foi emprestado pelo clube carioca. Negueba ainda rodou por vários times brasileiros (Coritiba, Grêmio, Atlético-GO, Ponte Preta e Londrina) antes de se transferir para a Coreia do Sul, no início deste ano, e ter sua primeira experiência no futebol internacional.


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Afinal, por que Gabigol deu tão errado no futebol europeu? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/08/afinal-por-que-gabigol-deu-tao-errado-no-futebol-europeu/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/08/afinal-por-que-gabigol-deu-tao-errado-no-futebol-europeu/#respond Mon, 08 Jan 2018 06:00:44 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7223 Trezentos e quarenta sete minutos distribuídos por 15 partidas, dois gols, nenhuma assistência, dois cartões amarelos e passagens sem nenhum brilho por Inter de Milão e Benfica.

É esse o resumo do último um ano e meio de carreira de Gabigol. Um resumo tão cheio de marcas negativas que deve encurtar a passagem do centroavante de 21 anos pelo futebol europeu.

A Inter de Milão, clube que tem contrato com o brasileiro até junho de 2021, não pretende utilizá-lo na segunda metade da temporada 2017/18. O Benfica, para onde ele está emprestado, também não faz questão nenhuma de sua permanência.

A solução para “questão Gabigol” deve ser um novo empréstimo, mas para o Brasil, onde ele ainda tem mercado. O Santos, time que o revelou, e o São Paulo são seus destinos mais prováveis.

Mas, afinal, como é possível que um jogador que parecia destinado a construir uma bonita carreira na seleção tenha dado tão errado na Europa? Quais os motivos desse retumbante fracasso?

Uma resposta simples na linha de “Gabigol não joga nada e só se destacava por aqui devido ao baixo nível técnico do futebol brasileiro”, tão comum nas discussões sobre o atacante nas redes sociais, não resolve a questão.

Isso porque nenhum jogador de tão baixo nível técnico conseguiria ser promovido ao time profissional do Santos com 16 anos, virar titular antes de atingir a maioridade, ser artilheiro de duas edições da Copa do Brasil, ganhar a medalha olímpica de ouro, receber oportunidades na seleção principal, enganar olheiros de boa parte dos principais clubes do mundo e ser negociado com a Inter de Milão por 20 milhões de euros (R$ 78 milhões).

Vale lembrar que, um ano e meio atrás, a resposta para uma pergunta normal na época, “Quem é melhor: Gabigol ou Gabriel Jesus?”, não era nada óbvia. Muita gente apostava mais no santista do que na cria do Palmeiras, hoje o camisa 9 da seleção brasileira.

Ou seja, o motivo do fiasco europeu protagonizado por Gabigol não é de ordem técnicas, ou, pelo menos, não é apenas de ordem técnica. Ainda que não seja um craque de primeiro escalão do futebol mundial, o brasileiro tem bola para fazer parte do elenco da Inter (ou ao menos do Benfica).

O ponto que realmente derrubou o atacante no Velho Continente não é a sua capacidade de jogar futebol.

O que mais chama a atenção na passagem de Gabigol pela Europa é a escassez de oportunidades que recebeu. Contando apenas o período útil (ou seja, excluindo as férias), o atacante jogou em média 23 minutos por mês.

Esses números, dignos que garotos que estão na transição das categorias de base e a equipe profissional, refletem algo que nós, os jornalistas, não temos como acompanhar bem, os treinos. Gabigol não jogava porque não mostrava nada nos treinamentos que convencesse seus treinadores (e foram quatro em um ano e meio) a apostar nele.

Agora, por que o atacante não treinava bem sendo que capacidade técnica não é o maior dos problemas para ele? É aí que entra uma das características que os torcedores mais costumam criticar no ex-santista: a displicência.

Gabigol não é daqueles jogadores que têm sangue nos olhos. Tratado como craque no Santos desde o início da adolescência, acostumou-se a ser visto como diferenciado. O efeito colateral é de que perdeu competitividade, aquele instinto de lutar para sobreviver.

E isso faz falta em um lugar onde você chega sendo apenas “mais um” e precisa de humildade para conquistar espaço. O brasileiro desembarcou na Inter achando que sua titularidade era uma mera questão de tempo. Só que o tempo foi passando, as chances não apareceram e ele não mostrou capacidade de lutar para reverter essa situação. Por isso, foi para o Benfica.

A situação se repetiu no clube português. E é por isso que Gabigol deve desembarcar em breve no futebol brasileiro, onde ainda goza do respeito conquistado durante a passagem pelo Santos.

O atacante tem só 21 anos e uma carreira inteira pela frente para voltar no futuro ao futebol europeu, fazer sucesso por lá e reconquistar um lugar na seleção. Mas, para que tudo isso aconteça, ele precisa mudar sua personalidade.

Para ser o jogador de futebol que julga ser, Gabigol precisa reaprender a lutar.


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Carrasco do Brasil no Mundial sub-17 é cria de ex-auxiliar de Ceni http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/10/26/carrasco-do-brasil-no-mundial-sub-17-e-cria-de-ex-auxiliar-de-ceni/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/10/26/carrasco-do-brasil-no-mundial-sub-17-e-cria-de-ex-auxiliar-de-ceni/#respond Thu, 26 Oct 2017 06:30:06 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6514 Auxiliar de Rogério Ceni durante a maior parte do tempo em que o ex-goleiro foi técnico do São Paulo, o inglês Michael Beale teve um papel essencial na eliminação da seleção brasileira do Mundial sub-17.

Afinal, foi ele quem descobriu e lapidou o atacante Rhian Brewster, 17, herói da classificação inglesa para a decisão da Copa do Mundo juvenil e, consequentemente, algoz da equipe amarelinha.

Artilheiro da competição, com sete gols, e candidato à Bola de Ouro, o centroavante do Liverpool marcou os três gols da Inglaterra na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil, na quarta-feira, pela semifinal do Mundial.

Brewster trabalhou com Beale quando ele ainda era funcionário das categorias de base do Chelsea. Anos mais tarde, quando o ex-auxiliar de Ceni trocou o Stamford Brige pelo centro de formação de jogadores do Liverpool, o pupilo também tratou de fazer sua mudança.

“Ele foi ótimo [como meu treinador] e me ajudou demais. Sei que me tornei um jogador melhor graças aos meus técnicos da base”, disse o centroavante, sobre o mestre, em entrevista ao site oficial do Liverpool, em março.

Beale ficou no futebol brasileiro durante seis meses. Entre janeiro e junho, ele fez parte da comissão técnica do São Paulo. Antes mesmo da queda de Ceni, ele pediu demissão do cargo, alegando dificuldades de adaptação ao país e saudades da família.

Já Brewster acumula seis gols em 14 partidas pela equipe sub-23 do Liverpool, onde enfrenta adversários até seis anos mais velhos, mas ainda não estreou no time principal, mas já ficou no banco de reservas de um jogo da Premier League –contra o Crystal Palace, em abril.

Em alta no futebol inglês, o atacante recebeu várias propostas de empréstimo na última janela de transferências. Mas todas foram negadas devido a um pedido especial feito pelo técnico Jürgen Klopp. Um indício de que ele pretende dar novas oportunidades ao garoto nesta temporada.

“Eu venho acompanhando o desenvolvido deste garoto há mais de um ano e posso dizer que ele é muito forte fisicamente, tem habilidades maravilhosas e é um atacante de verdade, um bom finalizador e ótimo trabalhador”, afirmou o treinador da equipe adulta.

Fã de Luis Suárez, de quem diz copiar o estilo, Brewster nem era dos principais apostas da Inglaterra para tentar conquistar pela primeira vez o Mundial sub-17. O jogador chegou à Índia menos badalado que Jadon Sancho (Borussia Dortmund), Phil Foden (Manchester City) e Angel Gomes (Manchester United).

Só que nos mata-matas, foi ele que assumiu o protagonismo. O camisa 9 marcou três vezes na goleada por 4 a 1 sobre os Estados Unidos, nas quartas de final, e mais três na semifinal ante o Brasil.

É por isso que na decisão do Mundial sub-17, contra a Espanha, neste sábado, todos os olhos estarão voltados para Rhian Brewster, o garoto descoberto e lapidado por um ex-auxiliar de Rogério Ceni no São Paulo.


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Japonês que passou 10 anos no São Paulo inspirou desenho de sucesso mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/10/26/japones-que-passou-10-anos-no-sao-paulo-inspirou-desenho-de-sucesso-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/10/26/japones-que-passou-10-anos-no-sao-paulo-inspirou-desenho-de-sucesso-mundial/#respond Thu, 26 Oct 2017 06:00:56 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6511 Oliver Tsubasa deixou o Japão aos 11 anos para tentar se transformar em jogador de futebol no Brasil e ingressou nas categorias de base do São Paulo. No clube do Morumbi, tornou-se profissional, mas jamais disputou uma partida com a equipe adulta. Ele ainda rodou um pouco pelo país antes retornar para sua terra-natal, onde ainda hoje é ídolo e trabalha como técnico.

Não, essa não é a história do protagonista de Super Campeões, desenho que ajudou a popularizar o futebol no território japonês. A trajetória acima é a do homem que inspirou a criação do mangá e do anime que fizeram sucesso em boa parte do planeta, inclusive no Brasil.

O Oliver Tsubasa da vida real se chama Musashi Mizushima, completou no mês passado 53 anos, foi meio-campista entre as décadas de 1980 e 1990 e atualmente é o treinador de futebol da Universidade Kyushu, uma das mais importantes do Japão.

Fã de futebol desde os primeiros anos, o meia foi mandado ao Brasil quando ainda era um pré-adolescente para tentar realizar o sonho de se tornar jogador profissional –na época, a modalidade era amadora no Japão.

Mizushima se matriculou na escolinha de futebol do São Paulo em 1975 e passou por todos os times de base até concretizar a meta de se tornar profissional. No Morumbi, o japonês não participou de nenhum jogo oficial, mas construiu laços que durariam por muito tempo, como a amizade com o centroavante Careca.

O meia foi embora do São Paulo em 1985 e ainda teve passagens poucos expressivas por São Bento, Portuguesa e Santos antes de voltar para o Japão e ser um dos fundadores da J League, a liga profissional japonesa de futebol, que teve início em 1992.

Apesar de ter passado longe de fazer sucesso no Brasil, Mizushima virou exemplo a ser seguido no Japão. Sua história de coragem, de um garoto que cruzou o mundo atrás do sonho de viver de futebol, inspirou Yoichi Takahashi a lançar em 1981 o mangá (quadrinhos) Captain Tsubasa.

A obra conta a história de Oliver Tsubasa, um garoto fanático por futebol que consegue colocar o Japão no Mapa da Bola. Um dos times que o personagem defende ao longo da carreira é o Brancos FC, uma equipe brasileira com o uniforme idêntico ao do São Paulo.

Captain Tsubasa, ou Super Campeões, nome que recebeu no Brasil, teve várias temporadas. Entre quadrinhos e animações, a história de Oliver foi apresentada até 2012 e acabou influenciada também por outros jogadores importantes do Japão, como Kazu Miura (ex-Santos) e Hidetoshi Nakata, que fez sucesso na década de 1990.

Mas o Oliver Tsubasa original foi mesmo Musashi Mizushima, o desbravador japonês do futebol brasileiro.

Apesar de não ser um Dragon Ball ou um Cavaleiros do Zodíaco, Captain Tsubasa também foi uma série de animação de bastante sucesso.

O meia espanhol Óliver Torres, do Porto, foi batizado em homenagem ao protagonista da animação. Já Fernando Torres, atacante do Atlético de Madri, nunca fez questão de esconder que tem o personagem principal do anime como ídolo de infância.

No Brasil, Super Campeões teve duas séries exibidas (J e Road to 2002) começou a ser exibida pela Rede Manchete, na década de 1990. A série também fez parte da programação do Cartoon Network e da Rede TV!.


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