rússia – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um ano após Copa, Campeonato Russo tem maior público da história http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/um-ano-apos-copa-campeonato-russo-tem-maior-publico-da-historia/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/um-ano-apos-copa-campeonato-russo-tem-maior-publico-da-historia/#respond Sat, 11 May 2019 07:00:14 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12551 A realização da Copa do Mundo-2018 fez a Rússia se apaixonar pelo futebol. Dez meses depois do encerramento da competição, os estádios do maior país do planeta continuam cheios e estão batendo recordes de público.

A temporada 2018/19 do Campeonato Russo já entrou para história como a de maior média de público da história da competição, que é disputada desde 1992, um ano depois da dissolução da União Soviética.

Crédito: Divulgação

Mais de 3,6 milhões de torcedores foram aos estádios para acompanhar in loco as primeiras 27 rodadas do campeonato. Em média, isso significa 16.606 pessoas em cada um dos 216 jogos disputados até o momento.

Pode parecer pouco quando comparado às marcas das ligas nacionais do primeiro escalão europeu, como Alemão (43.308), Inglês (38.192) e Espanhol (26.934), mas esses números nunca haviam sido atingidos antes pelo futebol russo.

O recorde anterior era o da temporada passada, que registrou média de 13.956 espectadores por jogo. Ou seja, em um ano, a presença nos estádios do país cresceu 19%. Desde 2014, o salto é de 37,7%.

O fenômeno não é exclusividade russo. Os países que sediaram as três edições anteriores da Copa, Brasil (2014), África do Sul (2010) e Alemanha (2006), também tiveram expressivos ganhos de público em seus campeonatos nacionais depois de receberem o Mundial.

A Rússia gastou o equivalente a R$ 14 bilhões na construção de nove estádios e nas reformas de outras três arenas.

Dos 12 espaços que serviram como palco de jogos da Copa-2018, apenas seis estão sendo usados com frequência nas partidas da primeira divisão. Outros cinco costumam receber partidas da segundona.

O estádio Luzhniki, que recebeu a abertura e a final do Mundial, é justamente aquele que menos tem sido aproveitado. Com capacidade para receber até 81 mil pessoas, ele não costuma abrigar jogos do Campeonato Russo, apenas compromissos da seleção russa e algumas partidas da Liga dos Campeões.

Para ter uma agenda de eventos mais recheada e não virar um “elefante branco”, completa seu calendário com shows e festivais de música. Nos próximos meses, estão previstas apresentações de Bon Jovi, Muse e Metallica na arena que viu a França ser bicampeã mundial.

A três rodadas do fim desta edição do Russo, o Zenit São Petersburgo já assegurou o sexto título nacional de sua história. Por enquanto, Lokomotiv Moscou e Krasnodar estão ficando com as outras duas vagas do país para a próxima edição da Champions League.

OS CAMPEÕES DE BILHETERIA NA RÚSSIA (2018/19)

1 – Zenit São Petersburgo – 46.492 torcedores/jogo
2 – Spartak Moscou – 31.327
3 – Rostov – 30.709
4 – Krasnodar – 24.507
5 – CSKA Moscou – 19.343


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Alvo de racismo, cearense deve ser 1º negro da história da seleção russa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/14/alvo-de-racismo-cearense-deve-ser-1o-negro-da-historia-da-selecao-russa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/14/alvo-de-racismo-cearense-deve-ser-1o-negro-da-historia-da-selecao-russa/#respond Wed, 14 Nov 2018 06:00:59 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10392 Em 2012, Ari viu e ouviu torcedores do Dínamo Moscou imitando macacos na arquibancada para ofendê-lo e tentar intimidá-lo após ele marcar pelo Spartak em um dos clássicos da capital russa.

Seis anos depois, o atacante cearense de 32 anos pode se tornar nos próximos dias o primeiro jogador negro a atuar pela seleção principal da Rússia.

Após o corte por lesão do capitão Artem Dzyuba, o atacante do Krasnodar foi convocado pelo técnico Stanislav Cherchesov para o amistoso contra a Alemanha, na quinta-feira, e para o jogo contra a Suécia, válido pela Liga das Nações, no dia 20.

Caso Ari seja utilizado em alguma dessas partidas, ele colocará a Rússia no grupo de seleções europeias, todas de países de população majoritariamente branca, a utilizarem jogadores de origem negra.

As principais potências do Velho Continente já romperam há tempos esse tabu. A atual campeã, França, e Portugal, por exemplo, escalaram seus primeiros atletas de pele escura ainda na década de 1930.

No caso russo, a diferença é que o racismo ainda é parte recorrente da cultura do futebol local. Jogadores importantes que passaram por lá nos últimos anos, como Roberto Carlos e Hulk, foram alvos de comportamento discriminatórios.

Com Ari, não foi diferente. “Lembro que estava muito frio. Quando saiu o gol, eles começaram a fazer gesto de macaco e fizeram algumas bolinhas de neve e começaram a jogar na minha direção. Peguei rapidamente algumas bolas de neve e comemorei com meus companheiros. Já estava tão adaptado que sabia que isso era normal, não que eu concorde, mas eu nem liguei”, disse ao UOL Esporte, no meio do ano.

O atacante começou a carreira em seu estado natal, mas praticamente não jogou ao Brasil. Promovido ao time principal do Fortaleza em 2005, foi negociado com o Kalmar, da Suécia, no ano seguinte.

Ari também jogou por três temporadas na Holanda (AZ Alkmaar) antes de desembarcar na Rússia, país que mudou sua carreira. O cearense foi vice-campeão nacional com o Spartak, chegou à final da Copa da Rússia pelo Krasnodar e faturou a primeira divisão pelo Lokomotiv Moscou.

O atacante viveu a expectativa de ser lembrado para disputar a Copa do Mundo. Mas, como seu processo de naturalização atrasou, a primeira convocação só veio agora, quatro meses depois do encerramento da competição.

Além de Ari, outros dois brasileiros costumam integrar as convocações da Rússia. O goleiro Guilherme (ex-Atlético-PR e hoje no Lokomotiv Moscou) foi chamado para a Data Fifa de novembro e o lateral direito Mário Fernandes (ex-Grêmio e atualmente no CSKA Moscou), que disputou a Copa, ficou fora por lesão.

Mas, assim como todos os outros jogadores da história da seleção russa, nenhum dos dois é negro. Afinal, cabe ao atacante que foi alvo de racismo há seis anos fazer história na luta contra a intolerância.

1º JOGADOR NEGRO DA HISTÓRIA DAS SELEÇÕES EUROPEIAS:

ALEMANHA – Erwin Kostedde (22/12/1974, contra Malta)
BÉLGICA – Dimitri Mbuyu (04/02/1987, contra Portugal)
ESPANHA – Donato (16/11/1994, contra Dinamarca)
FRANÇA – Raoul Diagne (15/02/1931, contra Tchecoslováquia)
HOLANDA – Humphrey Mijnals (03/04/1960, contra Bulgária)
INGLATERRA – Viv Anderson (29/11/1978, contra Tchecoslováquia)
ITÁLIA – Fabio LIverani (25/04/2001, contra África do Sul)
PORTUGAL – Guilherme Espírito Santo (28/11/1937, contra Espanha)


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Afinal, pela primeira vez desde a dissolução da União Soviética, o país passou da primeira fase da competição mais importante de futebol do planeta, avançou pelas oitavas de final, chegou às quartas e joga neste sábado, contra a Croácia, em Sochi, por uma surpreendente classificação para a semifinal.

Situação bem diferente da vivida até o início do mês passado, quando Cherchesov era simplesmente o segundo treinador de pior desempenho de toda a história da seleção da Rússia.

Até o início da Copa, o cartel do ex-goleiro era de dar pena: cinco vitórias, seis empates e nove derrotas. Aproveitamento de apenas 35% dos pontos disputados, o segundo mais baixo dentre os 12 treinadores que passaram pelo time desde o fim da URSS.

O único treinador com desempenho inferior ao de Cherchesov foi o ucraniano Anatoliy Byshovets, que dirigiu o time em 1998 e perdeu todos os jogos que disputou. Não à toa durou só seis partidas no cargo.

O atual comandante russo chegou ao Mundial com um jejum de vitórias que já durava oito meses e sete apresentações. Derrotas para seleções que nem se classificaram para a Copa, como Áustria e Costa do Marfim, também não ajudavam a aliviar sua barra.

O temor de fracasso era geral, ainda mais depois das contusões de jogadores que seriam titulares, como os zagueiros Viktor Vasin (CKSA Moscou) e Giorgi Jikia (Spartak Moscou) e o atacante Aleksandr Kokorin (Zenit).

Mas tudo mudou assim que a bola rolou na Rússia. Os anfitriões estrearam metendo 5 a 0 na Arábia Saudita, fizeram um convincente 3 a 1 no Egito e perderam a partida que podiam (3 a 0 ante o Uruguai, no encerramento da fase de grupos).

Nas oitavas, seguraram a Espanha, campeã mundial de 2010, e conseguiram a classificação nos pênaltis. A preocupação de um vexame histórico deu lugar ao sonho da conquista de um título inédito.

Os números de Cherchesov, técnico que teve como grande momento de sua carreira a vitória no Campeonato Polonês de 2016, pelo Legia Varsóvia, continuam não sendo grande coisa. Seu aproveitamento na seleção agora subiu para 38,9%. Mas vocês acham que alguém na Rússia está ligando para isso?


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Desde que o ranking da Fifa foi implantado, antes do Mundial dos Estados Unidos, em 1994, nunca uma edição do torneio teve seleções tão mal posicionadas na lista da entidade quanto na Rússia-2018.

Os oito países que continuam vivos na briga pelo título ocupam em média a 19ª colocação na classificação das seleções, de acordo com a última versão, divulgada no dia 7 de junho.

Até então, as quartas menos poderosas da história haviam sido as do Mundial de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Na ocasião, as equipes participantes da segunda rodada da fase final ocupavam em média um fictício 18,8º lugar.

A responsável direta pela quebra do recorde neste ano é a Rússia. Ao eliminar nos pênaltis a favorita Espanha, a anfitriã da Copa-2018 se tornou a seleção de pior ranking a ficar entre as oito melhores de uma edição do torneio.

O time do centroavante Artem Dzyuba e do goleiro Igor Akinfeev é apenas o 70º no ranking da Fifa. Antes dos russos, o pior quadrifinalista de todos os tempos era a Ucrânia de 2006, que ocupava o 45º lugar na época.

Na atual edição da Copa, três dos oito times na disputa pela taça estão fora do top 15 da classificação de seleções. Além da anfitriã, fazem parte desse grupo Croácia (20ª) e Suécia (24ª).

Das seis seleções mais bem posicionadas no ranking, só duas ainda podem ser campeãs mundiais em 2018: o Brasil, vice-líder, e a Bélgica, terceira colocada, que se enfrentam na sexta-feira, em Kazan.

França (7ª), Inglaterra (12ª) e Uruguai (14ª) são as outras classificadas para as quartas.

Curiosamente, esta é a segunda edição consecutiva em que a melhor seleção considerada do planeta dá vexame e cai precocemente no torneio. Neste ano, a Alemanha foi eliminada ainda na primeira fase e repetiu o fiasco protagonizado pela Espanha, então do líder do ranking, em 2014.

A próxima fase da Copa começa na sexta, com o confronto entre uruguaios e franceses, em Nizhny, que será seguido da partida entre Neymar e cia contra os belgas. No sábado, serão outros dois jogos: Rússia x Croácia, em Sochi, e Suécia x Inglaterra, em Samara.

A decisão do Mundial da Rússia está marcada para 15 de julho e será disputada em Moscou.

CLASSIFICAÇÃO MÉDIA DOS QUADRIFINALISTAS DA COPA (RANKING DA FIFA):

1994 – 7,6ª
1998 – 14ª
2002 – 18,8ª
2006 – 14ª
2010 – 12,4ª
2014 – 11,1ª
2018 – 19ª


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Oleg Salenko dividiu a artilharia do Mundial-1994 com o búlgaro Hristo Stoichkov mesmo tendo participado apenas da primeira fase da competição. Cada um deles meteu seis bolas nas rede.

O russo passou em branco na derrota por 2 a 0 na estreia contra o Brasil, fez um golzinho de pênalti na queda por 3 a 1 diante da Suécia e escreveu seu nome na história da competição na última rodada do Grupo B, contra Camarões.

A Rússia aplicou 6 a 1 na seleção africana. E seu camisa 9 se tornou o primeiro (e até hoje único) jogador da história do principal torneio de futebol do planeta a marcar cinco vezes na mesma partida.

A exibição de gala contra Camarões, o recorde e o prêmio de artilheiro da Copa foram um ponto fora da curva em uma carreira que, com exceção do Mundial dos EUA, não teve nada de extraordinária.

Revelado pelo Zenit, Salenko atuou no futebol da antiga União Soviética entre 1986 e 1992. Descendente de ucranianos, ele chegou a disputar um amistoso pela seleção dos seus familiares depois do fim da URSS.

O centroavante só pôde jogar pela Rússia porque a seleção ucraniana ainda não havia sido reconhecida pela Fifa na partida em que ele atuou.

Na época da Copa-1994, Salenko defendia o pequeno Logroñés, que lutava contra o rebaixamento no Campeonato Espanhol. O sucesso na competição lhe rendeu um contrato com o Valencia.

No novo clube, o russo foi treinado por Carlos Alberto Parreira. Mas a parceria durou pouco e não rendeu muito sucesso. Tanto o atacante, quanto o técnico, foram embora na temporada seguinte.

A carreira de Salenko, então, começou a descer a escada. Ele ainda passou alguns meses no Glasgow Rangers, da Escócia, antes de se aventurar na Turquia (Istanbulspor), nas divisões menores da Espanha (Córdoba) e na Polônia (Pogon Szczecin).

O artilheiro da Copa-1994 deixou o futebol profissional em 2001, aos 32 anos. Pela seleção, disputou somente oito partidas e marcou seis gols. Sim, os gols do Mundial foram os únicos do jogador com a camisa russa.

Já aposentado, Salenko ainda treinou durante alguns meses a seleção ucraniana de futebol de areia e trabalhou para a Federação Ucraniana de Futebol.

Em 2010, o atacante voltou aos holofotes ao dar uma entrevista revelando que xeques dos Emirados Árabes Unidos lhe ofereceram US$ 500 mil (R$ 2,2 milhões, na cotação atual) por seu troféu de goleador do Mundial.

Apesar do interesse do russo em vender a peça, o negócio nunca foi concretizado. E o último russo a ser artilheiro de uma Copa do Mundo continua com a prova material do maior momento de sua vida profissional.


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Envelhecida, Rússia recebe a Copa com seleção “soviética” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/envelhecida-russia-recebe-a-copa-com-selecao-sovietica/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/envelhecida-russia-recebe-a-copa-com-selecao-sovietica/#respond Thu, 14 Jun 2018 07:00:41 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=8831 O zagueiro Sergei Ignashevich tinha 12 anos, estava completamente alfabetizado e já possuia alguma noção de política quando o país onde nasceu e viveu durante toda a infância chegou ao fim.

Assim como o veterano defensor do CSKA Moscou, outros 16 jogadores da seleção anfitriã da Copa do Mundo-2018 não foram registrados como russos quando vieram ao mundo.

Todos eles, com exceção do lateral direito Mário Fernandes, brasileiro de nascimento e naturalizado há apenas dois anos, são remanescentes da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Apesar de a antiga potência dos tempos de Guerra Fria ter sido dissolvida oficialmente há quase 27 anos, no dia 25 de dezembro de 1991, para dar lugar a 15 países independentes, os soviéticos ainda são maioria na seleção que abre a Copa contra a Arábia Saudita, nesta quinta-feira, no estádio Luzhniki, em Moscou.

Prova de como o técnico Stanislav Cherchesov falhou na missão de levar à Copa um grupo rejuvenescido, cheio de gente nova e alheio às marcas dos insucessos recentes do país –parou na fase de grupos do Mundial-2014 e nas Euros-2012 e 2016.

No lugar de renovação, a Rússia chegou a 2018 com os mesmos envelhecidos rostos de sempre. Ignashevich já tem 38 anos. Aleksandr Samedov, 33. O goleiro Igor Akinfeev, 32. E há ainda os trintões Vladimir Gabulov. Fyodor Kudryashov e Vladimir Granat.

As caras realmente novas são poucas e podem ser contadas nos dedos das mãos. O meia Aleksandr Golovin, 22, maior revelação do CSKA nos últimos tempos, e os irmãos gêmeos Anton e Aleksei Miranchuk, 22, campeões nacionais pelo Lokomotiv Moscou nesta temporada.

O trio faz parte do pequeno grupo de jogadores da seleção anfitriã que são genuinamente russos. Para eles, URSS, comunismo e Guerra Fria contra os EUA foram apenas conteúdo das aulas de história e lembranças de infância dos companheiros de time.

Além de Rússia e Arábia Saudita, Egito e Uruguai também fazem parte do Grupo A da Copa do Mundo. A competição começa nesta quinta e terá a final disputada no dia 15 de julho, novamente em Moscou.


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Como políticas de Putin minaram chances da Rússia na Copa-2018 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/como-politicas-de-putin-minaram-chances-da-russia-na-copa-2018/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/como-politicas-de-putin-minaram-chances-da-russia-na-copa-2018/#respond Wed, 13 Jun 2018 07:30:07 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=8815 Apenas uma vitória nos últimos dez jogos disputados, uma vergonhosa 70ª colocação no ranking da Fifa e a nada empolgante sensação de que já estará no lucro caso consiga sobreviver à primeira fase.

Definitivamente, não é assim que o torcedor russo imaginava que sua seleção chegaria à Copa do Mundo-2018 quando descobriu que seu país seria anfitrião da competição.

Oito anos atrás, quando a Fifa anunciou as sedes dos torneios de 2018 e 2022, os planos da Rússia eram ousados. Conquistar o título inédito podia ser mais um sonho que um objetivo. Mas alcançar as semifinais era tratado como uma meta bastante alcançável.

A promessa do presidente Vladimir Putin é de que haveria dinheiro de sobre para o desenvolvimento da seleção. E isso incluía a contratação de um técnico de primeiro escalão (o italiano Fabio Capello) e o fortalecimento da liga local com reforços de alto nível que ajudariam na evolução dos atletas russos.

Mas, então, o que deu errado? Por que a Rússia abre a Copa-2018 nesta quinta-feira, contra a Arábia Saudita, em Moscou, temendo protagonizar um vexame histórico?

A resposta é: faltou dinheiro. A diminuição nos preços do petróleo e do gás natural, produtos essenciais de exportação para a balança comercial russa, e a posição geopolítica agressiva adotada por Putin deixaram o país sem grana suficiente para investir no projeto da seleção.

De acordo com dados da Sipri, uma agência sueca especializada em segurança global, o governo russo ampliou em 87% os gastos militares na última década. Além disso, envolveu-se em pelo menos dois conflitos armados: a Crise da Crimeia, contra a Ucrânia, em 2014, e a luta na Síria.

O conflito com o país vizinho, o apoio ao presidente sírio, Bashar al Assad, e algumas outras intervenções geopolíticas polêmicas, como a influência nas eleições norte-americanas que elegeram Donald Trump e a acusação de envenenamento de um ex-espião que vivia na Inglaterra, fizeram a Rússia sofrer uma série de sanções econômicas do Ocidente.

E quem acabou pagando a conta do crescimento nos gastos militares e da redução do comércio russo com o exterior (que atinge não só o governo, mas também os empresários) foi o futebol.

Para começar, faltou dinheiro para bancar Capello. O treinador italiano, ex-Milan, Juventus e Real Madrid, deixou o cargo em 2015. Seu substituto, Stanislav Cherchesov, ganha o equivalente a 27% do salário do antecessor.

Além disso, as contratações que ampliariam o nível do futebol russo ficaram bem aquém do esperado. Basta olhar as convocações da Copa-2018. O único jogador de uma seleção de primeiro escalão que atua na Rússia é o meia português Manuel Fernandes, do Lokomotiv Moscou.

Os resultados internacionais dos clubes do país anfitrião do Mundial também não são nada animadores. Nos últimos cinco anos, só o Zenit São Petersburgo conseguiu passar pela fase de grupos da Champions e, nas duas oportunidades, caiu já nas oitavas de final.

Os recentes insucessos da seleção russa e a falta de esperança com uma boa campanha na Copa-2018 são apenas o reflexo desse cenário de promessas não cumpridas e ambição geopolítica.


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4 seleções que saem em alta dos amistosos de março, e 3 que temem pela Copa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/29/4-selecoes-que-saem-em-alta-dos-amistosos-de-marco-e-3-que-temem-pela-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/29/4-selecoes-que-saem-em-alta-dos-amistosos-de-marco-e-3-que-temem-pela-copa/#respond Thu, 29 Mar 2018 07:30:57 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=8057 Confrontos entre grandes seleções, goleadas históricas, resultados surpreendentes. Quem queria um bom preview da Copa do Mundo-2018 teve uma semana cheia de futebol para apreciar e avaliar.

Os amistosos de março consolidaram alguns favoritos, mostraram que umas seleções estão mais fortes do que se imaginava e que outros times, inclusive alguns dos mais tradicionais do planeta, correm risco de passar vergonha na Rússia.

Apresentam abaixo quatro seleções que saem em alta da última Data Fifa antes da divulgação dos convocados para a Copa. E três países que têm motivos de sobra para ficarem preocupados com a sua equipe nacional

EM ALTA

Espanha
1 x 1 Alemanha
6 x 1 Argentina

A grande vencedora desta Data Fifa. Primeiro, empatou com a Alemanha, atual campeã mundial, em um jogo de altíssimo nível técnico e tático. Depois, aplicou uma inesquecível goleada sobre a Argentina. Os resultados fizeram o time de Julen Lopetegui subir alguns degraus na escala de favoritos da Copa-2018. A Espanha sai dos amistosos de março como a seleção a ser batida.

Suíça
1 x 0 Grécia
6 x 0 Panamá

A primeira adversária do Brasil na Copa-2018 optou por não enfrentar nenhuma seleção de primeiro escalão nos amistosos deste mês. Mesmo assim, as vitórias sobre Grécia e Panamá, foram expressivas. Os suíços mostraram a solidez defensiva tradicional e não foram vazados. Mas, mais do que isso, conseguiram marcar sete vezes em dois jogos. Prova que seu ataque também funciona.

Uruguai
2 x 0 República Tcheca
1 x 0 País de Gales

O título da China Cup nem é o principal motivo para o Uruguai sair desta Data Fifa cheio de esperanças. O que realmente empolga o técnico Óscar Tabárez é a percepção de que o trabalho de renovação da equipe está dando certo. Garotos como Rodrigo Bentancur, Nahitan Nández e Lucas Torreira estão cada vez mais integrados à seleção e prometem dar aos uruguaios sangue novo para o Mundial.

Peru
2 x 0 Croácia
3 x 1 Islândia

De volta a uma Copa do Mundo depois de 26 anos, o Peru mostrou força para ir além do papel de simples coadjuvante na Rússia-2018 que parecia destinado a ele. Ainda sem seu principal jogador, o atacante Paolo Guerrero, o time sul-americano desbancou a Croácia, de Luka Modric, Ivan Rakitic e Mario Mandzukic, e também superou a Islândia, sensação da última Eurocopa.

EM BAIXA

Argentina
2 x 0 Itália
1 x 6 Espanha

A vitória sobre a Itália deu ao torcedor argentino a falsa ilusão de que há vida sem Lionel Messi, que estava machucado. Mas a goleada por 6 a 1 sofrida contra a Espanha foi um choque de realidade suficientemente forte para destruir qualquer esperança. A Argentina será melhor quando tiver o craque do Barcelona em campo. Mas só Messi será suficiente para evitar um vexame na Copa?

Portugal
2 x 1 Egito
0 x 3 Holanda

Levar 6 a 1 de uma das melhores seleções do planeta é feio. Mas, tomar 3 a 0 de um time que nem conseguiu se classificar para a Copa não fica muito atrás. Contra a Holanda, Portugal mostrou que está longe de ser uma equipe confiável. É verdade que Fernando Santos escalou vários reservas no fatídico amistoso. No entanto, Cristiano Ronaldo estava em campo. E ele é 50% da seleção portuguesa.

Rússia
0 x 3 Brasil
1 x 3 França

O sonho do torcedor russo é que sua equipe faça um papel digno na Copa. Mas está cada vez mais difícil acreditar na seleção anfitriã. O time é fraco, carece de talento individual e não dá mostras de evolução no jogo coletivo. Poderia ter sido goleado por Brasil e França. Sofrer seis gols nos amistosos de março ficou barato pela bolinha jogada pela Rússia.


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Climão? Artilheiro de rival do Brasil foi casado com embaixadora da Copa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/22/esperanca-de-gols-de-rival-do-brasil-foi-casado-com-embaixadora-da-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/03/22/esperanca-de-gols-de-rival-do-brasil-foi-casado-com-embaixadora-da-copa/#respond Thu, 22 Mar 2018 07:30:45 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7996 Principal homem de ataque da seleção da Rússia, adversária do Brasil em amistoso nesta sexta-feira, o atacante Fedor Smolov, 28, do Krasnodar, tem evitado participar dos eventos que promovem a Copa do Mundo em seu país.

O motivo é sua ex-mulher.

Smolov foi casado durante dois anos com a modelo, atriz apresentadora de TV e Miss Rússia 2003, Victoria Lopyreva, a embaixadora oficial do Mundial-2018.

A russa tem viajado por todo o planeta para promover a competição que será realizada pela primeira vez em sua terra-natal. Além disso, também é figurinha carimbada nos eventos do torneio dentro do território russo.

Lopyreva está envolvida com o futebol desde 2007, quando estreou como apresentadora de um programa esportivo. Em 2012, ela começou a namorar Smolov, então jogador do Dínamo de Moscou. Eles se casaram no ano seguinte, e o relacionamento durou até 2015.

O casamento entre o atacante da seleção russa e a embaixadora da Copa-2018 terminou com algumas trocas de farpas públicas.

A modelo publicou em sua conta no Instagram que o relacionamento chegou ao fim porque Smolov “estava mais interessado em redes sociais e belos carros” do que em manter o casamento.

A mãe do atacante rebateu a declaração da ex-nora e disse que Lopyreva, por ter uma carreira de sucesso, participava de muitos eventos profissionais e não tinha tempo suficiente para se dedicar ao marido, que “gosta de ficar em casa e de atenção”.

Agora solteiro, Smolov vive a melhor fase de sua carreira. O atacante foi o artilheiro das duas últimas edições do Campeonato Russo e também ocupa o topo da tabela dos goleadores nesta temporada, com 12 gols em 16 partidas.

Principal esperança de bolas na rede da seleção anfitriã da Copa-2018, o camisa 10 do Krasnodar é o jogador convocado pelo técnico Stanislav Cherchesov para os amistosos contra Brasil e França que mais gols já marcou pela seleção: 11 em 28 apresentações.

Cabeça de chave do Grupo A, a Rússia estreia no Mundial contra a Arábia Saudita, no dia 14 de junho, em Moscou. Egito e Uruguai são os outros adversários da primeira fase.


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Falta de dinheiro minou plano megalomaníaco do País da Copa para 2018 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/31/como-a-falta-de-dinheiro-minou-plano-megalomaniaco-do-pais-da-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/31/como-a-falta-de-dinheiro-minou-plano-megalomaniaco-do-pais-da-copa/#respond Thu, 31 Aug 2017 07:30:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6013 Sete anos atrás, quando foi anunciada como sede da Copa do Mundo, a Rússia acreditava que poderia arrasar em 2018. A conquista do título inédito, ou ao menos uma campanha histórica, não era considerado um sonho, mas sim um objetivo alcançável.

O plano era simples: investir pesado em um técnico de elite, no fortalecimento da liga nacional e em amistosos de primeiro escalão para fazer com que os russos chegassem ao Mundial em igualdade de forças com as seleções mais poderosas do planeta.

Só que, faltando menos de um ano para o pontapé inicial da Copa-2018, pensar em título virou um delírio para o time anfitrião, eliminado ainda na fase de grupos da última Eurocopa e da Copa das Confederações.

A meta agora é bem menos ambiciosa: simplesmente não passar vergonha dentro de casa. E o motivo é um velho conhecido brasileiro.

A queda nos preços do petróleo e do gás natural, produtos de exportação essenciais para a balança comercial da Rússia, e o crescente investimento do presidente Vladimir Putin no Exército e em ações militares deixaram o país sem dinheiro para gastar com o futebol.

Resultado: nenhum dos pilares sobre os quais os russos pretendiam construir uma seleção capaz de se sagrar campeã mundial conseguiu permanecer em pé.

Para começar, Stanislav Cherchesov, o atual comandante da equipe anfitriã da Copa-2018, está longe de ser um treinador do primeiro escalão mundial. Ex-Dínamo de Moscou, Spartak e Légia Varsóvia, ele tem como título mais importante de sua carreira o Campeonato Polonês de 2016.

Mas Cherchesov é o técnico que a Rússia pode pagar. Ele recebe 2 milhões de euros (R$ 7,6 milhões) anuais, menos de um terço do salário de 7,3 milhões de euros (R$ 27,8 milhões) que Fabio Capello recebia durante sua passagem pela seleção.

No período em que dirigiu a equipe russa, o treinador italiano (ex-Milan, Real Madrid e Juventus, entre outros) chegou a ser o mais bem pago do mundo. Só que o dinheiro acabou, seus salários começaram a atrasar e ele teve seu contrato rescindido em 2015.

O encolhimento da economia russa também impediu o fortalecimento do campeonato nacional e, consequentemente, o desenvolvimento dos jogadores que podem ser convocados para o Mundial do próximo ano.

Em duas das três últimas temporadas, os clubes da primeira divisão russa ganharam mais dinheiro com venda de jogadores do que gastaram com a chegada de reforços. O valor investido em contratações encolheu de 322,8 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), em 2013, para pouco mais de 104 milhões de euros (R$ 396 milhões), na atual temporada.

Por fim, a Rússia não tem conseguido medir forças com as melhores seleções do mundo. Como não disputa as eliminatórias, o país-sede da Copa depende exclusivamente de amistosos para testar seu nível atual.

Só que jogar contra Alemanha, Brasil, Espanha, França e os outros times de primeiro escalão requer o pagamento de cachês generosos, o que os russos não estão dispostos a fazer neste momento.

A consequência disso são amistosos menos interessantes do ponto de vista técnico, como o encontro com a Hungria, em junho, ou a partida contra a Costa do Marfim, em março. Nesta Data Fifa, o único teste será contra o Dínamo Moscou, atual campeão da segunda divisão russa.


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