putin – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba qual é o time de coração dos principais presidentes do planeta http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/29/saiba-qual-e-o-time-de-coracao-dos-principais-presidentes-do-planeta/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/29/saiba-qual-e-o-time-de-coracao-dos-principais-presidentes-do-planeta/#respond Mon, 29 Oct 2018 07:00:41 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10200 Eleito no último domingo como presidente do Brasil para o mandato entre janeiro 2019 e dezembro de 2022, Jair Messias Bolsonaro (PSL) não tem apenas um, mas sim dois times de futebol no coração.

Natural de Glicério, cidade localizada no noroeste do Estado de São Paulo, o militar de reserva, deputado federal e próximo mandatário do país torce para o Palmeiras desde a infância.

Mas, radicado no Rio de Janeiro, onde construiu toda sua trajetória política, Bolsonaro também costuma se declarar botafoguense.

E os chefes de governo dos outros países: para que times eles torcem? Apresentamos abaixo os clubes preferidos dos presidentes e primeiros-ministros de sete das nações mais importantes do planeta.

DONALD TRUMP (EUA)

O presidente dos EUA tem uma longa conexão com esporte e já foi dono de um time de futebol americano, organizou lutas de MMA, construiu campos de golfe e patrocinou competições de ciclismo e o ex-boxeador Mike Tyson. Mas seu clube de coração no futebol jogado com os pés está do outro lado do Atlântico. Trump é torcedor do Arsenal (ING) e até declarou no ano passado que aceitaria pagar o salário de um novo técnico para o clube caso Arsène Wenger fosse demitido –o treinador acabou indo embora no fim da temporada 2017/18, mas o político não está bancando os ganhos de Unai Emery.

VLADIMIR PUTIN (RUS)

Fã de artes marciais e faixa preta de judô, o presidente russo também curte uma bolinha. Mas, ao contrário de Trump, escolheu um time do seu “quintal de casa” para torcer. Natural de São Petersburgo, Putin é fanático pelo Zenit e até já foi acusado por opositores de usar dinheiro público para reforçar o time –o clube pertence ao Gazprombank, um banco de investimentos que realmente é estatal.

EMMANUEL MACRON (FRA)

O jovem presidente do país atual campeão mundial curte demais futebol e ainda joga uma peladinha quando sobra tempo. Aos 40 anos, Macron jura que sempre foi torcedor do Olympique de Marselha, clube mais popular do país. No entanto, durante as eleições presidenciais do ano passado, adversários políticos questionaram essa afirmação e levantaram a hipótese do então candidato estar usando o clube apenas para promover seu nome.

THERESA MAY (GBR)

A verdadeira paixão da primeira-ministra britânica é críquete, uma espécie de versão competitiva do nosso bets (ou taco). Mas, como praticamente todos os ingleses, May também tem um time para chamar de seu.  Apesar de não falar muito de futebol, a chefe de governo do Reino Unido é torcedora do Wimbledon, um pequeno clube de Londres que disputa a terceira divisão.

ANGELA MERKEL (ALE)

A longeva chanceler da Alemanha, que está no cargo desde 2005, não é das maiores apreciadoras do futebol, apesar de sempre aparecer nos jogos da seleção em Eurocopas e Copas do Mundo. A prova disso é que, apesar de se dizer torcedora do Borussia Dortmund, Merkel também já afirmou ter simpatia pelo Bayern de Munique.

MAURICIO MACRI (ARG)

O homem que governa a Argentina começou sua carreira política no futebol. Durante quase 13 anos, Macri presidiu o Boca Juniors. Sua gestão (1995-2008) foi marcada por quatro títulos da Libertadores e por denúncias de aproximação excessiva com os integrantes da “Doce”, a mais famosa e violenta torcida organizada do clube. O sucesso como dirigente do Boca o alavancou para voos mais altos, como a prefeitura de Buenos Aires e, desde 2015, a presidência do país.

PEDRO SÁNCHEZ (ESP)

Atleta de basquete e futebol durante a adolescência, o primeiro-ministro espanhol chegou a jogar nas categorias de base do Real Madrid. Mas, seu coração sempre pertenceu ao outro clube importante da capital, o Atlético. A rivalidade entre os dois clubes no futebol é algo tão importante para Sánchez, que ele já afirmou que jamais iria ao Santiago Bernabéu mesmo que fosse conviado. “Só iria ao ginásio para ver uma partida de basquete.”


Mais de Cidadãos do Mundo

Cláusula de contrato do Barça pode dar Messi de graça ao Newell’s em 2020
Argentina deixa Brasil para trás e lidera artilharia da Champions
Mbappé dispara e entra na briga por prêmio de goleador da Europa
Mais que Brumar: 6 casais famosos do futebol que não tiveram “final feliz”

]]>
0
Como políticas de Putin minaram chances da Rússia na Copa-2018 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/como-politicas-de-putin-minaram-chances-da-russia-na-copa-2018/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/como-politicas-de-putin-minaram-chances-da-russia-na-copa-2018/#respond Wed, 13 Jun 2018 07:30:07 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=8815 Apenas uma vitória nos últimos dez jogos disputados, uma vergonhosa 70ª colocação no ranking da Fifa e a nada empolgante sensação de que já estará no lucro caso consiga sobreviver à primeira fase.

Definitivamente, não é assim que o torcedor russo imaginava que sua seleção chegaria à Copa do Mundo-2018 quando descobriu que seu país seria anfitrião da competição.

Oito anos atrás, quando a Fifa anunciou as sedes dos torneios de 2018 e 2022, os planos da Rússia eram ousados. Conquistar o título inédito podia ser mais um sonho que um objetivo. Mas alcançar as semifinais era tratado como uma meta bastante alcançável.

A promessa do presidente Vladimir Putin é de que haveria dinheiro de sobre para o desenvolvimento da seleção. E isso incluía a contratação de um técnico de primeiro escalão (o italiano Fabio Capello) e o fortalecimento da liga local com reforços de alto nível que ajudariam na evolução dos atletas russos.

Mas, então, o que deu errado? Por que a Rússia abre a Copa-2018 nesta quinta-feira, contra a Arábia Saudita, em Moscou, temendo protagonizar um vexame histórico?

A resposta é: faltou dinheiro. A diminuição nos preços do petróleo e do gás natural, produtos essenciais de exportação para a balança comercial russa, e a posição geopolítica agressiva adotada por Putin deixaram o país sem grana suficiente para investir no projeto da seleção.

De acordo com dados da Sipri, uma agência sueca especializada em segurança global, o governo russo ampliou em 87% os gastos militares na última década. Além disso, envolveu-se em pelo menos dois conflitos armados: a Crise da Crimeia, contra a Ucrânia, em 2014, e a luta na Síria.

O conflito com o país vizinho, o apoio ao presidente sírio, Bashar al Assad, e algumas outras intervenções geopolíticas polêmicas, como a influência nas eleições norte-americanas que elegeram Donald Trump e a acusação de envenenamento de um ex-espião que vivia na Inglaterra, fizeram a Rússia sofrer uma série de sanções econômicas do Ocidente.

E quem acabou pagando a conta do crescimento nos gastos militares e da redução do comércio russo com o exterior (que atinge não só o governo, mas também os empresários) foi o futebol.

Para começar, faltou dinheiro para bancar Capello. O treinador italiano, ex-Milan, Juventus e Real Madrid, deixou o cargo em 2015. Seu substituto, Stanislav Cherchesov, ganha o equivalente a 27% do salário do antecessor.

Além disso, as contratações que ampliariam o nível do futebol russo ficaram bem aquém do esperado. Basta olhar as convocações da Copa-2018. O único jogador de uma seleção de primeiro escalão que atua na Rússia é o meia português Manuel Fernandes, do Lokomotiv Moscou.

Os resultados internacionais dos clubes do país anfitrião do Mundial também não são nada animadores. Nos últimos cinco anos, só o Zenit São Petersburgo conseguiu passar pela fase de grupos da Champions e, nas duas oportunidades, caiu já nas oitavas de final.

Os recentes insucessos da seleção russa e a falta de esperança com uma boa campanha na Copa-2018 são apenas o reflexo desse cenário de promessas não cumpridas e ambição geopolítica.


Mais de Seleções:

– China “invade” Copa do Mundo e chega até a seleções favoritas
– Site aponta Espanha como seleção mais cara da Copa-2018; Brasil é o 3º
– Chechênia tenta esquecer passado de sangue para ser casa de Salah na Copa
– Por que algumas seleções ainda não divulgaram suas convocações para Copa?

]]>
0
Falta de dinheiro minou plano megalomaníaco do País da Copa para 2018 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/31/como-a-falta-de-dinheiro-minou-plano-megalomaniaco-do-pais-da-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/31/como-a-falta-de-dinheiro-minou-plano-megalomaniaco-do-pais-da-copa/#respond Thu, 31 Aug 2017 07:30:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6013 Sete anos atrás, quando foi anunciada como sede da Copa do Mundo, a Rússia acreditava que poderia arrasar em 2018. A conquista do título inédito, ou ao menos uma campanha histórica, não era considerado um sonho, mas sim um objetivo alcançável.

O plano era simples: investir pesado em um técnico de elite, no fortalecimento da liga nacional e em amistosos de primeiro escalão para fazer com que os russos chegassem ao Mundial em igualdade de forças com as seleções mais poderosas do planeta.

Só que, faltando menos de um ano para o pontapé inicial da Copa-2018, pensar em título virou um delírio para o time anfitrião, eliminado ainda na fase de grupos da última Eurocopa e da Copa das Confederações.

A meta agora é bem menos ambiciosa: simplesmente não passar vergonha dentro de casa. E o motivo é um velho conhecido brasileiro.

A queda nos preços do petróleo e do gás natural, produtos de exportação essenciais para a balança comercial da Rússia, e o crescente investimento do presidente Vladimir Putin no Exército e em ações militares deixaram o país sem dinheiro para gastar com o futebol.

Resultado: nenhum dos pilares sobre os quais os russos pretendiam construir uma seleção capaz de se sagrar campeã mundial conseguiu permanecer em pé.

Para começar, Stanislav Cherchesov, o atual comandante da equipe anfitriã da Copa-2018, está longe de ser um treinador do primeiro escalão mundial. Ex-Dínamo de Moscou, Spartak e Légia Varsóvia, ele tem como título mais importante de sua carreira o Campeonato Polonês de 2016.

Mas Cherchesov é o técnico que a Rússia pode pagar. Ele recebe 2 milhões de euros (R$ 7,6 milhões) anuais, menos de um terço do salário de 7,3 milhões de euros (R$ 27,8 milhões) que Fabio Capello recebia durante sua passagem pela seleção.

No período em que dirigiu a equipe russa, o treinador italiano (ex-Milan, Real Madrid e Juventus, entre outros) chegou a ser o mais bem pago do mundo. Só que o dinheiro acabou, seus salários começaram a atrasar e ele teve seu contrato rescindido em 2015.

O encolhimento da economia russa também impediu o fortalecimento do campeonato nacional e, consequentemente, o desenvolvimento dos jogadores que podem ser convocados para o Mundial do próximo ano.

Em duas das três últimas temporadas, os clubes da primeira divisão russa ganharam mais dinheiro com venda de jogadores do que gastaram com a chegada de reforços. O valor investido em contratações encolheu de 322,8 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), em 2013, para pouco mais de 104 milhões de euros (R$ 396 milhões), na atual temporada.

Por fim, a Rússia não tem conseguido medir forças com as melhores seleções do mundo. Como não disputa as eliminatórias, o país-sede da Copa depende exclusivamente de amistosos para testar seu nível atual.

Só que jogar contra Alemanha, Brasil, Espanha, França e os outros times de primeiro escalão requer o pagamento de cachês generosos, o que os russos não estão dispostos a fazer neste momento.

A consequência disso são amistosos menos interessantes do ponto de vista técnico, como o encontro com a Hungria, em junho, ou a partida contra a Costa do Marfim, em março. Nesta Data Fifa, o único teste será contra o Dínamo Moscou, atual campeão da segunda divisão russa.


Mais de Seleções:

– Eliminatórias podem derrubar Brasil para 3º lugar de ranking da Fifa
– Conheça as seleções que podem se classificar para a Copa nesta Data Fifa
– Tentáculos do Qatar no futebol vão muito além de Neymar, PSG e Copa
– Como obsessão de Löw salvou a Alemanha da “maldição dos campeões mundiais”

]]>
0