pelé – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Maior artilheiro do futebol: quem é o jogador que teria mais gols que Pelé? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/15/maior-artilheiro-do-futebol-quem-e-o-jogador-que-teria-mais-gols-que-pele/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/15/maior-artilheiro-do-futebol-quem-e-o-jogador-que-teria-mais-gols-que-pele/#respond Mon, 15 Jul 2019 07:00:43 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13428 Quem é o maior artilheiro da história do futebol mundial? Desde pequenos, aprendemos que a resposta certa para essa pergunta é óbvia e até mesmo indiscutível. Afinal, como seria possível alguém ter metido mais bolas nas redes que Pelé?

Mas nem todo mundo concorda com essa constatação. Para um dos principais institutos de pesquisa estatística e histórica da modalidade no planeta, o posto de maior goleador de todos os tempos não pertence ao Rei do Futebol.

Crédito: Reprodução

Segundo o RSSSF (Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation), até hoje ninguém marcou mais gols que Josef Bican, atacante de origem tcheca, que também defendeu a seleção austríaca e atuou entre as décadas de 1930 e 1950.

De acordo com os números dessa fundação, o jogador marcou pelo menos 805 vezes em partidas oficiais durante 25 anos de carreira nos gramados, mais que Romário (772) e Pelé (767).

Na quantidade absoluta de gols, aquela que considera também amistosos e jogos com equipes não-oficiais, como o time do Exército Brasileiro, Bican também superaria o Rei do Futebol: 1.468, contra 1.281.

Um detalhe importante é que todos esses dados contabilizados pela RSSSF sobre o austro-tcheco estão incompletos. A própria instituição admite que ele fez ainda mais gols, só não sabe precisar exatamente quantos.

A lenda difundida desde a década de 1960 pela Europa é que Bican teria alcançado a absurda marca de 5 mil gols durante sua trajetória nos gramados.

“Quem acreditaria se eu dissesse que marquei o quíntuplo dos gols feitos por Pelé?”, disse, em 1969, às vésperas do brasileiro alcançar o milésimo gol da carreira, sobre o fato de seus números não serem tão conhecidos assim.

Apesar de o Rei do Futebol ter ido parar no Guiness Book como artilheiro histórico do futebol, Bican também recebeu prêmios que reconhecem seus feitos. Ele ganhou a “Bola de Ouro”, fornecida pela IFFHS (International Federation of Football History & Statistics), por ter sido o maior goleador do século 20 em jogos de primeira divisão de campeonatos nacionais.

O ex-atacante nasceu em Viena, cidade que na época fazia parte do Império Austro-Húngaro, em 1913. Filho de um ex-jogador que precisou interromper a carreira para lutar na 1ª Guerra Mundial, ele estreou no futebol dos adultos quando tinha apenas 15 anos.

Em 1934, disputou a única Copa do Mundo da carreira. Bican fez parte do Wunderteam, a histórica seleção austríaca que terminou a competição disputada na Itália na quarta colocação. Na vitória por 3 a 2 sobre a França, pelas oitavas de final, ele marcou seu único do torneio mais importante do planeta.

Três anos depois, trocou a Áustria pela República Tcheca. O jogador fez história pelo Slavia Praga, clube pelo qual disputou 11 temporadas e marcou, pelo menos, 395 gols. Em 1938, ganhou uma nova cidadania e estreou pela seleção da Tchecoslováquia, onde jogou até 1949.

Bican abandonou o futebol em 1955, três anos antes de o planeta conhecer Pelé na Copa-1958, e ainda trabalhou como técnico no Leste Europeu até a década de 1970. Ele morreu no dia 12 de dezembro de 2001, aos 88 anos.


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Colocar Messi no mesmo patamar de Pelé já deixou de ser heresia http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/05/colocar-messi-no-mesmo-patamar-de-pele-ja-deixou-de-ser-heresia/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/05/colocar-messi-no-mesmo-patamar-de-pele-ja-deixou-de-ser-heresia/#respond Sun, 05 May 2019 07:00:24 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12452 Durante décadas, aqui no Brasil, apenas levantar a hipótese de que Pelé talvez não fosse o maior jogador da história já era uma heresia digna de ser acompanhada de uma grave acusação: “você não entende nada de futebol”.

E, assim, o Rei foi sobrevivendo a todos os fenômenos que foram surgindo e se aposentando nos gramados. Garrincha, Franz Beckenbauer, Johann Cruyff, Zico, Michel Platini, Romário, Ronaldo, Zinédine Zidane, Ronaldinho sequer arranharam sua armadura de ícone máximo da modalidade. Diego Maradona até fez um estrago, mas só na Argentina.

Crédito: Montagem

Então, surgiu Lionel Messi, e a brincadeira começou a ficar séria. Lá no começo da década, quando o Barcelona encantou o mundo na “era Guardiola”, os torcedores culés já ousavam colocar o argentino acima de Pelé na hierarquia da bola. Depois, a opinião se espalhou pela Europa. Agora, há muitos brasileiros que consideram essa possibilidade.

“Vamos crucificá-los por traição à pátria e sobretudo à Vossa Majestade, o eterno camisa 10 do Santos”, os mais histéricos já hão de bradar. Mas, não, eles não estão cometendo nenhuma heresia. Pelo menos, não mais…

Messi joga em altíssimo nível há pelo menos 12 anos. Nesse período todo, só ficou uma vez de fora do pódio do prêmio de melhor jogador do mundo. Ganhou cinco desses troféus e está a caminho do sexto. Também empilhou dez títulos espanhóis, quatro Liga dos Campeões (está a dois jogos da quinta) e fez mágicas semanais com a camisa do Barcelona.

Talvez (e eu digo apenas talvez) tudo isso não seja suficiente para colocá-lo acima de Pelé. Mas, certamente, basta para que a discussão sobre o tema seja considerada. Ou seja, aqueles que chamam o craque argentino de GOAT (“Greatest of All Times”, ou Maior de Todos os Tempos, em português) já merecem ser respeitados.

“Mas o Rei ganhou três Copas do Mundo, e Messi, nenhuma.” Bem, essa é só uma meia verdade. O camisa 10 do Barça realmente jamais venceu o Mundial de seleções, mas tem uma carreira repleta de sucesso, louros e condecorações no torneio de maior nível técnico do planeta, aquele que reúne os melhores jogadores da Terra.

É claro que a Copa tem todo um glamour único. Mas, no século 21, a competição que representa a elite do futebol mundial e o confronto entre os maiores treinadores e jogadores não é mais o Mundial, mas sim a Champions.

Essa é a razão pela qual comparar feitos de duas pessoas que viveram em épocas diferentes é tão complicado. O tempo altera padrões e cria novas situações difíceis de serem mensuradas e devidamente avaliadas.

O mais certo a dizer é que Messi representa para o futebol contemporâneo, aquele que é 100% globalizado e concentra os melhores jogadores em alguns poucos times e campeonatos, o mesmo que Pelé foi para o futebol do passado, a era romântica das seleções e de torcidas apenas locais.

Os dois são os melhores jogadores da história. Cada um, de uma história diferente.

Por isso e por tudo que estamos vendo nos gramados semana depois de semana, é preciso respeitar quem considera o argentino maior que o brasileiro.


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Mais que Brumar: 6 casais famosos do futebol que não tiveram “final feliz” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/21/6-casais-famosos-do-mundo-da-bola-que-nao-tiveram-final-feliz/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/21/6-casais-famosos-do-mundo-da-bola-que-nao-tiveram-final-feliz/#respond Sun, 21 Oct 2018 06:00:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10120 O relacionamento entre Neymar e Bruna Marquezine chegou ao fim mais uma vez. A atriz confirmou na semana passada que não está mais namorando o principal nome do futebol brasileiro na atualidade e que a decisão de rompimento partiu do próprio jogador.

Com o fim do “Brumar”, é tempo de lembrar outros casais conhecidos do mundo do futebol que também não conseguiram ter uma conclusão digna de conto de fadas e não “viveram felizes para sempre”.

Apresentamos abaixo seis relacionamentos de astros da bola com estrelas de outras áreas que não tiveram um final feliz.

PELÉ E XUXA

Durante a década de 1980, o maior jogador da história do futebol teve um relacionamento de seis anos com a modelo que se tornaria a grande apresentadora infantil do Brasil. De acordo com Xuxa, que tinha só 18 anos quando conheceu Pelé, o ex-jogador se incomodou com o fato de ela ainda ser virgem e a traia constantemente. Após o fim do namoro, Xuxa ainda se envolveu com outro ídolo do esporte, o piloto de F-1 Ayrton Senna.

RONALDO E DANIELA CICARELLI

O casamento do único brasileiro eleito por três vezes o melhor jogador do mundo com a modelo que fazia sucesso como apresentadora da MTV, em 2005, foi digno de conto de fadas. O casal trocou alianças no paradisíaco Castelo de Chantilly, no norte da França. Mas a união só durou três meses. Segundo Cicarelli, o matrimônio chegou ao fim porque ela “levou chifre”. Anos depois, Ronaldo confirmou que sua ex-mulher teve uma crise de ciúmes e “quebrou tudo” na casa onde moravam.

ALEXANDRE PATO E BARBARA BERLUSCONI

O atacante brasileiro, que atualmente joga na China, é um colecionador de namoradas/esposas famosas e já esteve em relacionamentos com as atrizes Stephany Brito e Fiorella Mattheis, além da modelo canadense Danielle Knudson. No período em que jogou no Milan, Pato acabou se envolvendo com nada menos do que a filha do então dono do clube e ex-primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi. O romance entre o brasileiro e Barbara durou dois anos e meio.

ASHLEY COLE E CHERYL

Casais midiáticos no mundo do futebol não são exclusividade do Brasil. Na Inglaterra, o ex-lateral Ashley Cole, que disputou três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010) e foi campeão europeu pelo Chelsea, teve um casamento de quatro anos com a cantora pop Cheryl, que já emplacou cinco músicas no topo do ranking das mais ouvidas do Reino Unido e foi jurada do reality show “X Factor”. O relacionamento chegou ao fim em 2010. Segundo a documentação do divórcio, o motivo foi o excesso que traições que Ashley Cole cometia.

CRISTIANO RONALDO E IRINA SHAYK

Antes do relacionamento atual com Georgina Rodríguez, mãe da sua filha mais nova, Cristiano Ronaldo teve um namoro de cinco anos, cheio de términos e voltas, com Irina Shayk, uma das modelos mais importantes da Rússia. A ex de CR7 encontrou o estrelato quando virou o rosto de uma famosa marca de roupas íntimas. Depois, começou a fazer catálogos de várias grifes importantes do mundo da moda. Hoje, Shayk é casada com o ator norte-americano Bradley Cooper.

GIANLUIGI BUFFON E ALENA SEREDOVA

Um dos maiores goleiros de todos os tempos, o camisa 1 do Paris Saint-Germain teve um relacionamento de nove anos com a ex-participante do Miss Mundo e capa de várias revistas masculinas na Europa, como Playboy e Penthouse. O casamento chegou ao fim em 2014, quando já eram fortes os rumores de ele estava tendo um caso com a apresentadora de TV Ilaria D’Amico, sua atual esposa.


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Dia das Crianças: 7 craques que começaram a brilhar cedo no mundo da bola http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/12/dia-das-criancas-7-craques-que-comecaram-a-brilhar-cedo-no-mundo-da-bola/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/12/dia-das-criancas-7-craques-que-comecaram-a-brilhar-cedo-no-mundo-da-bola/#respond Fri, 12 Oct 2018 07:00:35 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10035 Com que idade um jogador de futebol pode fazer sucesso no meio dos profissionais? Na maioria dos casos, a maturidade só chega aos 20 e poucos anos. É por isso que existem competições específicas para atletas sub-15, sub-17, sub-20 e até sub-23.

Mas há casos excepcionais de jogadores que começam a brilhar bem mais cedo, antes mesmo de entrar na maioridade legal, e viram os grandes nomes de seus times (ou até de suas seleções) quando ainda estão com os rostos cheios de espinhas.

No Dia das Crianças, relembramos sete astros precoces, grandes nomes da história do futebol mundial e da contemporaneidade que começaram a fazer sucesso ainda na adolescência.

PELÉ

O maior nome da história do futebol também foi o grande craque adolescente de todos os tempos. Pelé estreou como profissional do Santos quando tinha apenas 15 anos. Aos 16, chegou à seleção brasileira. E, no ano seguinte, já ajudou a seleção brasileira a faturar seu primeiro título mundial, na Copa-1958, na Suécia. Vale lembrar que Pelé não apenas fez parte do grupo campeão, mas foi um dos protagonistas da conquista, com direito a dois gols na final contra os anfitriões.

LIONEL MESSI

O camisa 10 deixou a Argentina para se juntar às categorias de base do Barcelona aos 13 anos e cresceu sendo tratado como uma pedra preciosa a ser lapidada. Três anos após a chegada à Europa, Messi já disputou um amistoso pela equipe adulta. Pouco depois do seu 17º aniversário, participou de sua primeira partida. Na conquista da Champions de 2005/06, quando tinha 18 anos, já era um jogador importante do elenco.

NEYMAR

Assim como Messi, ganhou o rótulo de craque muito cedo e passou a adolescência cercado de expectativas. Quando ainda era praticamente uma criança, quase se transferiu para o Real Madrid. O interesse espanhol lhe rendeu um salário digno de adulto ainda nas categorias de base. Neymar ganhou sua primeira chance no time adulto um mês após completar 17 anos e rapidamente virou o grande nome do futebol brasileiro. No ano seguinte, já viu um grande lobby de torcedores e imprensa para ser incluído na lista de convocados para a Copa do Mundo-2010, o que não aconteceu.

KYLIAN MBAPPÉ

Protagonista da transferência mais cara da história envolvendo um jogador sub-20 (180 milhões de euros, por sua ida para o Paris Saint-Germain), o atacante tem só 19 anos, mas já é campeão da Copa do Mundo como um dos principais jogadores da seleção francesa. Mais impressionante ainda é o que Mbappé fez dois anos atrás. Em 2016/17, conduziu o Monaco até as semifinais da Champions e marcou seis vezes nos últimos seis jogos dos mata-matas do torneio continental mais importante do planeta.

RONALDO

Ainda que como reserva da seleção, conseguiu o mesmo feito de Pelé: ser campeão mundial com apenas 17 anos, quando ainda nem era conhecido como Fenômeno e jogava pelo Cruzeiro. Aos 20, já como astro do Barcelona, foi eleito pela primeira vez o melhor jogador do planeta. Até hoje, Ronaldo é o vencedor mais jovem da história do prêmio distribuído anualmente pela Fifa.

ROMELU LUKAKU

As imagens do centroavante belga nas categorias de base são assustadoras e viralizaram mundo à fora. Aos 9 anos, já usava calçados de tamanho de adulto e parecia um senhor jogando contra crianças que mal chegavam ao seu peito. Com um desenvolvimento físico tão precoce, Lukaku estreou como profissional logo após completar 16 anos e, meses depois, já estava na seleção principal. Seu cotidiano ao lado dos colegas de ensino médio virou até programa de TV na Bélgica.

RONALDINHO GAÚCHO

Mais um projeto de craque adolescente que vingou. Irmão de um ex-jogador do Grêmio, Assis, entrou nas categorias de base do clube gaúcho quando ainda era criança e foi subindo degrau a degrau até a estreia como profissional, aos 17 anos, já em um jogo válido pela Libertadores. Pouco mais de um ano depois, já estava na seleção brasileira que conquistaria a Copa América-1999. Foi nessa competição que Ronaldinho marcou um gol de placa contra a Venezuela, eternizado pela narração “Olha o que ele fez, olha o que ele fez” de Galvão Bueno.


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De Pelé a Marcelo (contra): quem marcou o 1º gol de cada Copa do Mundo? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/de-pele-a-marcelo-contra-quem-marcou-o-1o-gol-de-cada-copa-do-mundo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/de-pele-a-marcelo-contra-quem-marcou-o-1o-gol-de-cada-copa-do-mundo/#respond Thu, 14 Jun 2018 07:30:54 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=8826 Quem vai marcar o primeiro gol da Copa do Mundo-2018? Os amantes do bom futebol esperam que ele saia dos pés (ou da cabeça) de um jogador de Rússia ou Arábia Saudita, seleções que se enfrentam nesta quinta-feira, em Moscou, no jogo de abertura da competição.

Mas, nem sempre, isso acontece. Entre 1966 e 1978, a primeira partida do Mundial terminou com o placar zerado. Ou seja, foram quatro edições consecutivas tendo de esperar mais de 90 minutos para ver uma bola balançar as redes.

Só que o último 0 a 0 em abertura de Copa já faz 40 anos. Foi justamente em 1978. A Alemanha Ocidental, então campeã mundial, empacou na Polônia.

O primeiro gol da história da competição mais importante do futebol no planeta foi marcado no dia 13 de junho de 1930, quando ainda não havia esse conceito de jogo de abertura.

França x México e Estados Unidos x Bélgica jogaram simultaneamente, cada um em um canto de Montevidéu (Uruguai). Por muito, imaginou-se que o norte-americano Bart McGhee havia sido o responsável pela abertura de placar nos Mundiais.

Foi só em 1970 que a Fifa reconheceu que o verdadeiro autor do primeiro gol de uma Copa do Mundo não era McGhee, mas sim o francês Lucien Laurent, que havia marcado minutos antes do jogador dos EUA.

Ao longo da história, jogadores de 12 nacionalidades diferentes já marcaram o primeiro gol de uma edição de Mundial.

Alemanha e Brasil são os recordistas nesse feito. Quatro Copas já tiveram suas contagens de gol abertas por alemães (1938, 1974, 1994 e 2006) e outras quatro tiveram as redes inauguradas por brasileiros (1950, 1966, 1998 e 2014).

Foi de um brasileiro, inclusive, o único gol contra que abriu o placar de um Mundial. Quatro anos atrás, Marcelo falhou na tentativa de cortar um cruzamento da Croácia e acabou anotando seu nome na história da competição… mas não do jeito que ele queria.

E, desta vez, quem vai marcar o primeiro gol da Copa do Mundo?

CONHEÇA O AUTOR DO 1º GOL DE CADA COPA

1930 – Lucien Laurent (FRA)
França 4 x 1 México

1934 – Ernesto Belis (ARG)
Suécia 3 x 2 Argentina

1938 – Jupp Gauchel (ALE)
Suíça 1 x 1 Alemanha

1950 – Ademir de Menezes (BRA)
Brasil 4 x 0 México

1954 – Milos Milutinovic (SER)
Sérvia 1 x 0 França

1958 – Tore Klas Simonsson (SUE)
Suécia 3 x 0 México

1962 – Héctor Facundo (ARG)
Argentina 1 x 0 Bulgária

1966 – Pelé (BRA)
Brasil 2 x 0 Bulgária

1970 – Dinko Dermendzbiev (BUL)
Peru 3 x 2 Bulgária

1974 – Paul Breitner (ALE)
Alemanha Ocidental 1 x 0 Chile

1978 – Bernard Lacombe (FRA)
Itália 2 x 1 França

1982 – Erwin Vandenbergh (BEL)
Argentina 0 x 1 Bélgica

1986 – Alessandro Altobelli (ITA)
Bulgária 1 x 1 Itália

1990 – François Omam-Biyik (CAM)
Argentina 0 x 1 Camarões

1994 – Jürgen Klinsmann (ALE)
Alemanha 1 x 0 Bolívia

1998 – César Sampaio (BRA)
Brasil 2 x 1 Escócia

2002 – Papa Bouba Diop (SEN)
França 0 x 1 Senegal

2006 – Philipp Lahm (ALE)
Alemanha 4 x 2 Costa Rica

2010 – Lawrence Tshabalala (AFS)
África do Sul 1 x 1 México

2014 – Marcelo (BRA), contra
Brasil 3 x 1 Croácia


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O dia em que um técnico brasileiro eliminou Pelé da Copa do Mundo http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/16/o-dia-em-que-um-tecnico-brasileiro-eliminou-a-selecao-de-pele-da-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/16/o-dia-em-que-um-tecnico-brasileiro-eliminou-a-selecao-de-pele-da-copa/#respond Fri, 16 Feb 2018 06:30:57 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7603 Comandar uma seleção estrangeira em Copa do Mundo não chega a ser nenhuma novidade para treinadores brasileiros. Ter de enfrentar a equipe de sua terra natal em um Mundial também não tem nada de inédito.

Agora, derrotar a seleção mais vitoriosa da história na principal competição do futebol mundial é um feito que apenas um técnico brasileiro conseguiu.

E o carioca Otto Glória o fez em grande estilo. À frente de Portugal, derrotou o Brasil por 3 a 1 e provocou a eliminação da equipe canarinho ainda na fase de grupos da Copa do Mundo de 1966.

Uma marca tão histórica que jamais voltou a se repetir. Nos últimos 52 anos, a seleção brasileira sempre chegou pelo menos às oitavas de final do torneio que conquistou cinco vezes.

O feito de Otto Glória é ainda mais impressionante quando se analisa quem estava do outro lado do campo. Apesar de envelhecido e taticamente confuso, o Brasil vinha de dois títulos mundiais consecutivos e tinha em campo Pelé e Jairzinho. O banco também era estrelado: Djalma Santos, Bellini, Gerson, Zito, Garrincha e Tostão.

Por ter vencido nas duas primeiras rodadas do Grupo 3 (contra Hungria e Bulgária), Portugal só precisava de um empate para passar para a fase final do Mundial. Mesmo assim, não demorou para construir o placar.

Aos 15 min do primeiro tempo, António Simões abriu o placar. Doze minutos depois, o craque Eusébio ampliou. A situação brasileira ficou ainda pior depois que o zagueiro João Pedro Morais deu duas entradas violentas em Pelé e deixou o camisa 10 baleado, arrastando-se em campo.

Na segunda etapa, Rildo (Botafogo) diminuiu. Mas Eusébio fez mais um, selou a classificação portuguesa, mandou o Brasil de volta para a casa e decretou a façanha de Otto Glória.

Após o 3 a 1 em Liverpool, o treinador brasileiro continuou fazendo história no Mundial da Inglaterra. Os portugueses terminaram a competição na terceira posição, algo que nem as gerações de Figo e Cristiano Ronaldo conseguiram repetir.

Otto Glória, que já tinha passado por Botafogo, Vasco, Benfica, Belenenses, Sporting, Olympique de Marselha, Vasco e Porto antes da Copa, migrou para a Espanha e foi dirigir o Atlético de Madri após ganhar destaque com a seleção lusa.

Em 1971, voltou para o futebol brasileiro e entrou para o folclore local na decisão do Paulista-1973, quando ordenou que os jogadores da Portuguesa deixassem o gramado ao perceber que o árbitro da partida contra o Santos havia errado na contagem dos gols na disputa de pênaltis. Por essa razão, o título estadual daquele ano foi dividido entre os dois clubes.

O treinador ainda teve uma segunda passagem pela seleção de Portugal.  Após ser goleado por 4 a 0 em um amistoso contra o Brasil (o mesmo país que ele havia eliminado na Copa-1966), Otto Glória perdeu o emprego e encerrou sua trajetória internacional.

O técnico sensação do Mundial da Inglaterra morreu no dia 4 de setembro de 1986, aos 69 anos.


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Você se lembra da última partida em que o Real Madrid não fez gol? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/09/19/voce-se-lembra-da-ultima-partida-em-que-o-real-madrid-nao-fez-gol/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/09/19/voce-se-lembra-da-ultima-partida-em-que-o-real-madrid-nao-fez-gol/#respond Tue, 19 Sep 2017 07:30:13 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=6182 Vencedor das duas últimas edições da Liga dos Campeões da Europa, o Real Madrid vai a campo nesta quarta-feira para superar um recorde mundial do Santos de Pelé.

Caso faça pelo menos um gol contra o Betis, no Santiago Bernabéu, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Espanhol, a equipe dirigida por Zinédine Zidane irá superar a marca de 73 jogos consecutivos balançando as redes estabelecida pelo time brasileiro no início da década de 1960.

Nessas 73 partidas consecutivas em que seu ataque funcionou (45 no Campeonato Espanhol, 16 na Champions, 6 na Copa do Rei, 2 na Supercopa Europeia, 2 no Mundial de Clubes e 2 na Supercopa Espanhola), o time de Cristiano Ronaldo marcou 200 vezes, média de 2,74 por jogo.

Entre 1961 e 1963, quando o Santos emendou 73 apresentações consecutivas deixando sua marca nas defesas adversárias, Pelé e cia. comemoraram 245 gols, ou seja, uma média de 3,35 por partida.

Apesar de estar longe da frequência de gols do Santos de meio século atrás, o Real está a 90 minutos de alcançar uma marca impressionante. E você lembra da última vez que o time espanhol passou em branco?

O atual bicampeão europeu fez gols em todos os jogos oficiais que disputou nos últimos 17 meses. Um ano e cinco meses atrás, no dia 26 de abril de 2016, ele empatou por 0 a 0 com o Manchester City.

A partida, disputada na Inglaterra, era o primeiro dos dois confrontos que valiam a classificação para a final da Champions –na volta, o Real venceu por 1 a 0 e selou sua ida para a decisão contra o Atlético de Madri.

Na ocasião, os espanhóis não puderam contar com seu astro máximo e principal goleador, Cristiano Ronaldo, que se recuperava de uma lesão muscular na coxa. Para piorar as coisas, Karim Benzema teve de ser substituído no intervalo devido a dores no joelho.

Mesmo com poder de fogo reduzido, o Real esteve mais perto de balançar as redes do que o City. Foram 11 finalizações espanholas, com direito a uma bola na travem contra apenas cinco inglesas.

O então futuro campeão europeu só não saiu de campo com pelo menos um golzinho graças à ótima atuação do goleiro Joe Hart (hoje no West Ham), que fez pelo menos três defesas milagrosas.

Dos 13 jogadores usados por Zidane na partida (11 titulares e dois reservas que saíram do banco), apenas dois já deixaram o clube: o zagueiro Pepe, hoje no Besiktas, e o atacante Jesé, que agora pertence ao Paris Saint-Germain, mas está emprestado ao Stoke City.

Todos os outros estarão dentro de campo ou na torcida para que o Real balance as redes nesta quarta e supere a marca histórica do Santos de Pelé.


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Ele jogou com Pelé e Beckenbauer no Cosmos. Hoje, é motorista de Uber http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/05/21/ele-jogou-com-pele-e-beckenbauer-no-cosmos-hoje-e-motorista-de-uber/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/05/21/ele-jogou-com-pele-e-beckenbauer-no-cosmos-hoje-e-motorista-de-uber/#respond Sun, 21 May 2017 07:00:10 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=5086 “Eu já joguei com Pelé. E não só com ele, mas também Carlos Alberto Torres e Franz Beckenbauer”. Você acreditaria nessa história se ela fosse contada pelo motorista do Uber que está te levando de volta para casa depois de um dia de trabalho?

Se você mora na Espanha, há uma pequena chance de esse causo não ser apenas uma tentativa de impressionar passageiros.

Afinal, Santiago Formoso, um lateral esquerdo espanhol naturalizado norte-americano que jogou no lendário New York Cosmos entre 1978 e 1979, trabalha hoje como motorista profissional.

A história foi revelada na semana passada pelo “Marca”, um dos principais jornais esportivos da terra natal do ex-jogador.

“Quando me aposentei, tinha que fazer alguma coisa para sobreviver. Foi assim que comecei com taxista. Como gosto demais do volante, continuo por aqui”, afirmou Formoso, que chegou a ser proprietário de três empresas de transporte de luxo e hoje dirige para o Uber.

O motorista não esconde o passado dos seus clientes. Pelo contrário, aproveita os causos colhidos ao lado de grandes nomes da história do futebol mundial para entreter os passageiros.

“Cheguei a dividir quarto com Pelé [quando o Rei voltou ao Cosmos para disputar amistosos pós-aposentadoria]. Alguns anos atrás, acabei encontrando com ele em um barco em Veneza e fui abraçá-lo. A princípio, ele não me reconheceu. Tive que dizer quem eu era. Mas ele falou que eu estava mentindo, que o Formoso que ele conhecia era um jovem bonito e cabeludo, não um gordo careca. Então, caímos na risada”.

Sua história com Beckenbauer, o capitão e principal jogador da Alemanha na conquista da Copa de 1974, é ainda melhor.

“Eu estava tomando uma Coca-Cola no intervalo de uma partida em pleno verão, um dia que estava muito quente. De repente, alguém toma a latinha da minha mão e a joga contra a parede. Quando me viro, vejo Beckenbauer gritando que sou louco, que aquilo que eu estava bebendo era pura química. Em seguida, ele me deu uma cerveja”.

Nascido em Vigo, próximo à fronteira com Portugal, Formoso migrou para os EUA quando tinha 15 anos e completou seus estudos na América. Foi lá também que se tornou jogador profissional de futebol e iniciou a carreira que teria o Cosmos como ponto alto.

Naturalizado norte-americano, o lateral chegou a disputar sete partidas pela seleção e participou das eliminatórias para a Copa-1978.

Sua história foi transformada em filme pelo jornalista espanhol Pedro Pablo Alonso, que lançou “Alén do Cosmos”, um documentário sobre a trajetória de Formoso no meio dos popstars do time nova-iorquino.


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De Pelé a Weah: os 7 negros que mudaram o futebol mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/11/20/de-pele-a-weah-os-7-negros-que-mudaram-o-futebol-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/11/20/de-pele-a-weah-os-7-negros-que-mudaram-o-futebol-mundial/#respond Sun, 20 Nov 2016 08:00:44 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=3422 É impossível contar a trajetória de sucesso do futebol sem falar de jogadores negros. Os africanos e seus descendentes que estão se espalham pelo planeta foram, são e continuarão sendo alguns dos protagonistas do esporte mais popular do mundo.

No dia da Consciência Negra, quando o Brasil relembra a morte de Zumbi dos Palmares, apresentamos os sete negros que mudaram a história do futebol.

Vale lembrar que essa lista não apresenta os sete melhores jogadores negros de todos os tempos, mas sim aqueles que transformaram (ou ainda transformam) de alguma forma a modalidade.

PELÉ (BRA)
1956-1977

Por que é importante
? Simplesmente porque é Pelé. Essas quatro letras que formam o apelido de Edson Arantes do Nascimento podem até ser consideradas um sinônimo de. Eleito o maior atleta do século passado pelo Comitê Olímpico Internacional, é o maior jogador de futebol de todos os tempos e foi figura essencial no processo que levou a modalidade a se tornar febre na África e na Ásia. É também o único futebolista que conquistou três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970).

LÊONIDAS DA SILVA (BRA)
1929-1950
Leonidas
Por que é importante? Porque foi o primeiro negro artilheiro de uma Copa do Mundo. Apelidado de Diamante Negro (sim, foi ele que deu nome ao chocolate que você come ainda hoje), o ex-atacante de Flamengo, Botafogo, São Paulo e Vasco sagrou-se o goleador do Mundial-1938, com sete gols em quatro partidas. Lêonidas foi também o primeiro brasileiro a ser reconhecido como um craque na Europa, graças à performance na Copa da França.

OBDULIO VARELA (URU)
1936-1955
Obdulio
Por que é importante? Porque foi o primeiro negro capitão de uma seleção campeã mundial. Apelidado de “Chefe Negro”, o zagueiro e meia mulato liderou o Uruguai no Maracanazo, a histórica vitória celeste sobre o Brasil no último jogo da Copa-1950. Varela também redefiniu o conceito de capitão no futebol. Se hoje imaginamos essa função exercida por normalmente por um jogador de defesa, durão, implacável e orientando os companheiros de time, é graças a ele.

GARRINCHA (BRA)
1953-1972
Garrincha
Por que é importante? Porque ganhou uma Copa “sozinho”. Mané Garrincha dispensa apresentações, mas entrou dez vez para a história ao assumir a liderança da seleção brasileira na Copa-1962 depois de uma contusão de Pelé e levá-la ao bicampeonato mundial. Apelidado de “Anjo de Pernas Tortas”, devido ao formato pouco usual dos seus membros inferiores, era o rei do drible pela ponta direita. Morreu aos 49 anos em decorrência do alcoolismo.

EUSÉBIO (POR)
1957-1980
Eusebio
Por que é importante? Porque fez a Europa passar a olhar para a África como celeiro de talentos. Eusébio não foi o primeiro africano a vestir a camisa de uma seleção europeia, mas certamente foi quem o fez com mais brilho, abrindo as portas para que essa se tornasse uma prática comum na atualidade. Nascido em Moçambique, então uma colônia portuguesa, fez história com a camisa do Benfica e colocou a terra que hoje é de Cristiano Ronaldo no mapa do futebol mundial com o terceiro lugar na Copa-1966.

JUSTIN FASHANU (ING)
1978-1997
Fashanu
Por que é importante? Porque foi o primeiro jogador de alguma relevância a sair do armário e assumir ser homossexual. Atacante de origem nigeriana, mas nascido na Inglaterra, ele assumiu sua condição sexual em 1990, logo depois de trocar o Manchester City pelo West Ham. Após a declaração, sua carreira entrou em declínio, e Fashanu acabou se aposentando nos Estados Unidos. Um ano depois de abandonar os gramados, suicidou-se em meio a problemas com a Justiça –havia sido acusado de ter agredido sexualmente um jovem de 17 anos.

GEORGE WEAH (LBR)
1981-2003
George Weah
Por que é importante? Porque foi o primeiro (e até hoje único) africano a ganhar o prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo. A consagração do atacante liberiano se deu em 1995, ano em que defendeu o Paris Saint-Germain e o Milan e derrotou Maldini e Klinsmann na eleição. Após falhar no objetivo de levar seu país pela primeira vez a uma Copa do Mundo, George Weah entrou para a política. Em 2005, concorreu à presidência da Libéria, mas foi derrotado. Atualmente, ocupa uma cadeira no Senado.


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Se confirmado adeus, Messi será 1º gênio a largar a seleção antes dos 30 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/06/27/se-confirmado-o-adeus-messi-sera-1o-genio-a-largar-a-selecao-antes-dos-30/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/06/27/se-confirmado-o-adeus-messi-sera-1o-genio-a-largar-a-selecao-antes-dos-30/#respond Mon, 27 Jun 2016 18:31:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=2267 Caso cumpra sua promessa de não jogar mais pela Argentina, feita após a derrota nos pênaltis para o Chile, na decisão da Copa América Centenário, no domingo, Lionel Messi terá a aposentadoria da seleção mais precoce entre os gênios do futebol mundial.

Nenhum dos maiores nomes da história da modalidade deixou de defender o país onde nasceu (ou que o acolheu durante a carreira, casos de Di Stéfano e Puskas) antes dos 30 anos.

Messi

Messi, que atua pela seleção principal da Argentina desde 2005 e nunca foi campeão por ela, completou 29 anos na última sexta-feira, dois dias antes de perder pênalti contra o Chile, ser vice da Copa América e anunciar o adeus.

Levando em consideração a longevidade dos outros grandes craques do futebol, o camisa 10 do Barcelona ainda teria condições de disputar mais uma ou duas edições da Copas do Mundo.

Entre os maiores da história, Pelé e Johann Cruyff foram os que deixaram a seleção mais cedo, aos 30 anos.

O astro brasileiro aposentou-se em julho de 1971, em um amistoso contra a Iugoslávia. Já Cruyff vestiu pela última vez a camisa da Holanda em 1977 –no ano seguinte, recusou convite para jogar a Copa do Mundo de 1978, na Argentina.

O que os fãs do futebol de Messi mais desejam é que o melhor jogador do planeta imite outro camisa 10 histórico.

Zidenine Zidane aposentou-se da seleção em 2004, aos 32 anos, mas voltou atrás um ano depois e jogou a Copa-2006. Conseguiu levar os franceses ao vice-campeonato na Alemanha e despediu-se do futebol com uma cabeçada no peito de Materazzi.

COM QUE IDADE OS GÊNIOS DO FUTEBOL SE DESPEDIRAM DA SELEÇÃO?

Pelé (BRA) – 30 anos
Johann Cruyff (HOL) – 30 anos
Franz Beckenbauer (ALE) – 31 anos
Michel Platini (FRA) – 31 anos
Eusébio (POR) – 31 anos
Garrincha (BRA) – 32 anos
Diego Maradona (ARG) – 33 anos
Ronaldo (BRA) – 34 anos
Zinedine Zidane (FRA) – 34 anos
Alfredo di Stéfano (ARG/COL/ESP) – 35 anos
Ferenc Puskás (HUN/ESP) – 35 anos
Romário (BRA) – 39 anos


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