mourinho – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quem foi o melhor técnico dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/24/quem-foi-o-melhor-tecnico-dos-anos-2010/#respond Tue, 24 Dec 2019 07:20:16 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15396 Se tem algo em que o futebol mundial definitivamente não ficou devendo nem um pouquinho durante os anos 2010 é qualidade de treinadores.

Ao longo da última década, técnicos de diferentes nacionalidades e perfis mudaram radicalmente a forma como o jogo é disputado, aceleraram e deram mais inteligência à troca de passes, viram a modalidade ganhar intensidade e as estratégias de marcação serem todas redesenhadas.

Crédito: Montagem

Diego Simeone e José Mourinho foram os gênios da defesa, os caras que fizeram o futebol se aproximar da dinâmica de proteção à área vista no handebol. Jürgen Klopp desenvolveu um “caos organizado” ao atacar na maior velocidade possível e com um número absurdo de jogadores.

Zinédine Zidane faturou três Liga dos Campeões consecutivas com o Real Madrid graças a um jogo “on demand”, sem um rosto tão definido, mas com capacidade de adaptação plena a cada partida e adversário.

Mas, é inegável que nenhum deles povoa tanto o imaginário popular quanto Pep Guardiola, o treinador número um do planeta ao longo dos últimos dez anos.

À frente de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, o catalão deu show de regularidade e virou uma figura quase imbatível pontos corridos. Foram sete títulos nacionais desde 2010: dois espanhóis, três alemães e dois ingleses.

É verdade, no entanto, que ele deixou a desejar um pouco nos mata-matas. Guardiola ganhou a Champions pela última vez em 2011, com o Barça. Depois, sequer voltou à decisão do principal torneio interclubes do planeta.

Mesmo assim, não dá para considerar que algum outro treinador tenha sido melhor que o ex-meia espanhol nos anos 2010.

Pep montou o time mais impressionante da década, o Barcelona, de Lionel Messi, Andrés Iniesta e Xavi Hernández, que influenciou profundamente a seleção mais poderosa vista nos últimos tempos: a Espanha, bi da Eurocopa em 2008 e 2012 e campeã mundial em 2010.

Guardiola é também o treinador que fez o restante do primeiro escalão de técnicos evoluir. Mourinho e Simeone desenvolveram fórmulas de jogo específicas para enfrentá-lo. Klopp pegou tudo que o catalão já fazia e inseriu uma dose extra de velocidade e intensidade.

Mesmo o Brasil, que tradicionalmente torce um pouco o nariz para o futebol praticado fora daqui e ainda tem um certo preconceito a treinadores estrangeiros, rendeu-se a Pep. Houve até mesmo uma campanha para que o hoje comandante do City assumisse o controle da seleção.

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – Espanha (2008-2012)
Melhor técnico – Pep Guardiola
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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“Ônibus” de Mourinho parou Barcelona de Messi, com Eto’o na lateral; veja http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/onibus-de-mourinho-parou-barcelona-de-messi-com-etoo-na-lateral-veja/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/onibus-de-mourinho-parou-barcelona-de-messi-com-etoo-na-lateral-veja/#respond Tue, 17 Dec 2019 07:00:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15355 Para toda uma geração de torcedores, é impossível falar dos confrontos entre Barcelona e Real Madrid sem relembrar a rivalidade construída entre os técnicos Pep Guardiola e José Mourinho.

Durante duas temporadas, de 2010 a 2012, eles protagonizaram clássicos que se tornaram épicos e trocaram toneladas de farpas e declarações polêmicas enquanto dirigiam os dois maiores clubes da Espanha.

Pep levou a melhor nos confrontos diretos da época. Seu Barça ganhou cinco vezes do Real comandado pelo “Special One” e foi derrotado em apenas duas oportunidades. Houve ainda quatro empates.

Mas a rivalidade entre os hoje treinadores de Manchester City e Tottenham, respectivamente, não começou no clássico espanhol. Ela teve início em 2008 e teve um dos seus momentos inesquecíveis dois anos mais tarde.

Em 2010, Pep e Mou se encontraram nas semifinais da Liga dos Campeões. Guardiola era o técnico da moda e comandava um Barcelona que defendia o título europeu e encantava o mundo com um futebol revolucionário. Já o português dirigia uma Inter de Milão cheia de veteranos e que não passava de um azarão.

Só que Mourinho deu um nó no badalado treinador espanhol. Ganhou o confronto direto e acabou conduzindo o time nerazzurro à última conquista de um time italiano na Champions até hoje.

Crédito: Ben Radford/Getty Images

No primeiro jogo, em Milão, a Inter venceu por 3 a 1, com gols de Maicon, Wesley Sneijder e Diego Milito. Mas foi na segunda partida que a “mágica realmente aconteceu”.

Com a vantagem de poder ser derrotado por um gol de diferença e ainda assim avançar à decisão, Mourinho montou uma retranca histórica e popularizou a expressão “estacionou o ônibus” (termo usado quando um time posiciona todos, ou quase todos, os seus jogadores na entrada da sua área para bloquear o ataque adversário).

A sede defensiva da Inter era tão grande que o treinador português escalou um zagueiro, o romeno Cristian Chivu, como “atacante” pelo lado esquerdo e fez Samuel Eto’o, um camisa 9 de origem, atuar como ajudante de lateral direito.

Mesmo com um a menos desde os 28 minutos do primeiro tempo, quando Thiago Motta foi expulso, os italianos não se abalaram. Os zagueiros Lúcio e Walter Samuel tiveram grandes atuações e anularam completamente Lionel Messi.

O Barça até venceu o jogo, mas só por 1 a 0, graças a um gol marcado por Gerard Piqué, já aos 38 minutos da etapa final. Assim, a vaga na final ficou com a Inter. E Mourinho ganhou o status de gênio que sabe parar Guardiola, o que o levaria ao Real na temporada seguinte.

Barcelona e Real Madrid fazem amanhã, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Campeonato Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Além de Jorge Jesus: 7 técnicos portugueses que você precisa conhecer http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/alem-de-jorge-jesus-7-tecnicos-portugueses-que-voce-precisa-conhecer/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/alem-de-jorge-jesus-7-tecnicos-portugueses-que-voce-precisa-conhecer/#respond Tue, 01 Oct 2019 07:00:16 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14498 O sucesso instantâneo de Jorge Jesus no comando do Flamengo fez o torcedor brasileiro abrir os olhos para uma constatação já bastante popular na Europa: a escola portuguesa de treinadores, uma das melhores do planeta na atualidade.

O que não falta no Velho Continente são treinadores compatriotas de Cristiano Ronaldo trabalhando nos principais campeonatos nacionais e à frente de equipes de história e orçamentos poderosos.

Por isso, o “Blog do Rafael Reis” apresenta abaixo sete técnicos portugueses, além de Jorge Jesus, que você precisa conhecer.

E, acredite, essa lista poderia ser bem maior. Afinal, não estão nela os atuais comandantes dos três maiores clubes da antiga metrópole brasileira, Benfica, Porto e Sporting.

JOSÉ MOURINHO
56 anos
Sem clube

Crédito: Michael Regan/Getty Images

O maior técnico português de sua geração é também um dos treinadores mais importantes e influentes do futebol mundial neste século. Ex-auxiliar do Barcelona, o Special One despontou no comando do Porto e conquistou a Liga dos Campeões de 2004. Depois, colocou o Chelsea na prateleira de cima da Europa, voltou a ganhar a Champions – em 2010 – com a Inter de Milão, construiu uma sadia rivalidade com Pep Guardiola durante a passagem pelo Real Madrid e naufragou no Manchester United, seu trabalho mais recente, encerrado em dezembro. Apesar do momento de baixa na carreira, ainda é reconhecido como um especialista nos “jogos mentais” e como um mestre na arte de montar retrancas.

FERNANDO SANTOS
64 anos
Seleção portuguesa

Crédito: Maja Hitij/Getty Images

Assim como Mourinho, é adepto de um futebol mais preocupado em armar defesas bem montadas do que em desenvolver estratégias ofensivas. Foi com quem esse espírito para lá de conservador que Fernando Santos levou a seleção portuguesa aos dois primeiros títulos de sua história. À frente da equipe de Cristiano Ronaldo há cinco anos, ele ganhou a Eurocopa de 2016 e a Liga das Nações da Europa de 2019. Antes de comandar a seleção, Fernando Santos havia tido como principal trabalho as quatro temporadas em que dirigiu a Grécia. No futebol de clubes, ele passou pelos três grandes de Portugal, mas faturou só um título nacional.

LEONARDO JARDIM
45 anos
Monaco (FRA)

Crédito: Eric Gaillard/Reuters

Apesar de estar longe de viver seus melhores dias e de ocupar a parte de baixo da classificação do Campeonato Francês nesta temporada, o treinador do Monaco conseguiu levar a equipe do principado até as semifinais da Liga dos Campeões, três temporadas atrás, e revelou (ou ajudar a revelar) ótimos valores individuais, como Kylian Mbappé e Bernardo Silva. Ao contrário de Mourinho e Fernando Santos, Jardim é adepto de um futebol mais ofensivo, com mesclas entre posse de bola e rápidas transições da defesa para o ataque. Antes do Monaco, ele teve uma rápida passagem pelo Sporting e foi campeão grego pelo Olympiacos.

PAULO FONSECA
46 anos
Roma (ITA)

Crédito: AFP

O treinador que assumiu o comando do time italiano nesta temporada com a missão de reconduzir a equipe à classificação para a Liga dos Campeões é uma figuraça. A maior prova disso é que já apareceu para uma entrevista coletiva vestido de Zorro para cumprir uma promessa na época que dirigia o Shakhtar Donetsk. Os três anos que viveu na Ucrânia conquistando todos os títulos nacionais são a maior credencial do seu trabalho, que também inclui passagens por Porto, Braga e times pequenos de Portugal. Apesar de ex-zagueiro, Paulo Fonseca também é mais chegado em um futebol ofensivo do que nas retrancas.

ANDRÉ VILLAS-BOAS
41 anos
Olympique de Marselha (FRA)

Crédito: Dmitry Lovetsky/AP

Fenômeno da precocidade, assumiu o comando do Porto quando tinha apenas 32 anos, foi campeão português aos 33 e trabalhou no Chelsea e no Tottenham antes do 35º aniversário. Mas, inexperiente demais para lidar com os desafios técnicos e de vestiário no futebol inglês, foi mal na Premier League e nunca mais voltou a figurar em clubes do primeiro escalão europeu. Depois de passar pelo Zenit, de se envolver em alguns rumores de que poderia trabalhar no Brasil, de encarar a China e até de se aventurar em corridas de rali, Villas-Boas assumiu nesta temporada o Olympique de Marselha com o desafio de recuperar sua carreira e voltar a ser um treinador admirado em todo o planeta.

NUNO ESPÍRITO SANTO
45 anos
Wolverhampton (ING)

Crédito: Francois Lenoir/Reuters

Oficialmente, o ex-goleiro dirige uma equipe inglesa desde 2017. Mas, na prática, Nuno Espírito Santos tem em mãos um time quase português. Afinal, conta com nada menos que seis compatriotas no elenco do Wolverhampton. Essa legião lusa tem feito bonito no campeonato nacional mais rico do planeta. Na temporada passada, os Wolves terminaram a Premier League na sétima posição, só atrás dos seis grandes da Inglaterra. Antes de chegar ao clube laranja, Nuno havia trabalhado no Rio Ave, no Valencia e no Porto. Mas, apesar do bom início de carreira como técnico, ele até agora só ganhou um título: a segundona inglesa de 2018.

MARCO SILVA
42 anos
Everton (ING)

Crédito: Getty Images

Assim como André Villas-Boas, também teve um início precoce na carreira de técnico. Marco Silva estreou na nova função logo depois de se aposentar como lateral direito, aos 34 anos, e foi campeão da segundona portuguesa, com o Estoril, logo em sua temporada de estreia no banco de reservas. O Everton é o terceiro clube inglês diferente que ele dirige. Antes, o luso passou por Hull City e Watford. Na equipe de Liverpool, seu trabalho não é dos melhores. Até por isso, vem sendo cobrado pela torcida, que quer uma reação imediata ou… rua.


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Não é só no Brasil: 5 técnicos com emprego ameaçado na Europa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/04/nao-e-so-aqui-5-tecnicos-com-emprego-ameacado-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/04/nao-e-so-aqui-5-tecnicos-com-emprego-ameacado-na-europa/#respond Sun, 04 Nov 2018 07:00:00 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10284 Enquanto os clubes brasileiros demitem um técnico atrás do outro, os times europeus são um mar de estabilidade e costumam manter seus treinadores por anos a fio mesmo em situações delicadas, com derrotas se acumulando e crises de relacionamento entre jogadores e comissão técnica.

A afirmação acima, comum em botecos, mesas redondas e redes sociais por aqui, está bem distante da realidade. O Velho Continente também demite os comandantes das equipes que não estão rendendo. E isso acontece em uma velocidade cada vez maior.

A maior prova disso é o que aconteceu com Julen Lopetegui, demitido pelo Real Madrid no começo da semana passada depois de apenas 14 jogos à frente do time. Monaco e Sporting são outros clubes conhecidos que também já trocaram de técnico nesta temporada.

E a lista dos demitidos do futebol tem tudo para crescer nas próximas semanas. Apresentamos abaixo cinco treinadores de times importantes do cenário internacional que já estão com seus empregos por um fio.

JOSÉ MOURINHO
Português
55 anos
Manchester United (ING)

Nem mesmo o título da Liga Europa conquistado na temporada passada deu segurança ao trabalho do “Special One”. A torcida do clube mais vitorioso da Inglaterra não aceita ver seu time longe da disputa pelo troféu da Premier League e tem cobrado Mourinho. Nesta temporada, o United está distante da briga por vaga na Liga dos Campeões e já teve alguns resultados desastrosos, como a derrota em casa para a Juventus (Champions) e o 3 a 0 aplicado pelo Tottenham (Campeonato Inglês).

NIKO KOVAC
Croata
47 anos
Bayern de Munique (ALE)

Campeão da Copa da Alemanha pelo modesto Eintracht Frankfurt na última temporada, o ex-meia croata tem sofrido na primeira prova de fogo de sua carreira como treinador. Kovac tem um início de trabalho bem tumultuado em Munique e chegou a emendar quatro jogos sem vencer entre o fim de setembro e o começo de agosto. Sua situação chegou a ficar tão crítica que a diretoria do Bayern teve de convocar uma entrevista coletiva para assegurar a continuidade do técnico. Os resultados de Kovac melhoraram nas últimas semanas. Mas qualquer novo tropeço pode devolvê-lo ao cenário de desconfiança.

RAFA BENÍTEZ
Espanhol
58 anos
Newcastle (ING)

Ex-Liverpool, Inter de Milão, Chelsea, Napoli e Real Madrid, o experiente técnico espanhol comanda uma das decepções do futebol inglês nesta temporada. Apesar de ter uma torcida numerosa e um orçamento avantajado no Newcastle, não tem conseguido fazer o time deslanchar e nem afastá-lo da luta contra o rebaixamento. A sequência de resultados negativos ameaça a continuidade de Benítez no clube onde trabalha há dois anos e meio. E seu contrato, que vai até junho de 2019, pode ter o final antecipado.

MARCELINO TORAL
Espanhol
53 anos
Valencia (ESP)

Depois de levar o Valencia à quarta colocação do último Campeonato Espanhol e colocar novamente o time na Liga dos Campeões, Marcelino Toral tem visto seu trabalho desandar nesta temporada. O clube só venceu dois dos primeiros 15 jogos que disputou em 2018/19 e ainda não conseguiu sequer um triunfo na Champions (empatou contra o modesto Young Boys, da Suíça, adversário mais fraco da chave). “Um trabalho não pode ruir por causa de dois meses”, disse Marcelino, na semana passada, sobre o risco de demissão.

DOMENICO TEDESCO
Italiano
33 anos
Schalke 04 (ALE)

Assim como aconteceu com o Valencia, surpreendeu na temporada passada ao terminar o Campeonato Alemão na segunda colocação e agora paga o preço de ter uma expectativa mais alta. O jovem treinador do Schalke 04 ainda não emplacou depois das férias de meio de ano. O clube perdeu os primeiros cinco jogos que disputou nesta edição da Bundesliga e, pelo menos por enquanto, tem a luta contra o rebaixamento como realidade. Uma situação que causa ameaças ao futuro de Tedesco.


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Dia do Professor: 7 “mestres” que revolucionaram o futebol mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/15/dia-do-professor-7-mestres-que-revolucionaram-o-futebol-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/10/15/dia-do-professor-7-mestres-que-revolucionaram-o-futebol-mundial/#respond Mon, 15 Oct 2018 07:00:48 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10053 Você certamente já ouviu algum jogador de futebol chamando seu técnico de professor. A relação entre as duas profissões, a dos mestres das salas de aulas e dos comandantes dos times nos gramados, está no ato de ensinar.

Assim como o professor é responsável por orientar seus alunos no processo de aprendizagem, o treinador tem a missão de colocar na cabeça dos atletas suas convicções táticas e movimentações que podem ajudar o time a conquistar uma vitória.

No Dia do Professor, que é comemorado nesta segunda-feira, apresentamos abaixo sete técnicos que revolucionaram o futebol mundial com suas ideias e continuam influenciando até hoje o jogo que é praticado ao redor do planeta.

PEP GUARDIOLA
Espanha
47 anos

O ex-volante catalão é um dos técnicos mais vitoriosos e visionários deste século. Em 11 anos de carreira à frente de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, Guardiola já conquistou 25 títulos, incluindo aí duas edições da Champions (2009 e 2011). “Pai” do Barça de Messi, Xavi e Iniesta, que ganhou tudo na última virada de década, é responsável direto pela popularização nos últimos anos da valorização do posse de bola, do jogo de toques de curtos e da marcação sob pressão.

JOSÉ MOURINHO
Portugal
55 anos

Quem começou a acompanhar futebol há pouco tempo e vê hoje o Manchester United naufragando pode até ter dificuldades para entender por que José Mourinho está nesta lista. Mas o português já foi um fenômeno do banco de reservas. Aos 41 anos, levou o Porto à conquista da Liga dos Campeões. Na sequência, transformou o Chelsea em uma potência na Inglaterra. E ainda fez da Inter de Milão o melhor time da Europa em 2010. Sua maior contribuição tática para o futebol foi encontrar um jeito de fazer frente ao jogo de toques curtos dos times de Guardiola. A defesa com linhas de handebol, que tanto sucesso fez na última Copa do Mundo, é uma criação do “Special One”.

JOHAN CRUYFF
Holanda
Morreu em 2016, aos 68 anos

Um dos maiores nomes da história do futebol, o líder dentro de campo do Carrossel Holandês, a seleção vice-campeã mundial de 1974, também fez sucesso como treinador. Foi ele que montou o “Dream Team” do Barcelona, que conquistou quatro títulos espanhóis consecutivos entre 1991 e 1994, além da Liga dos Campeões de 1992. Cruyff ainda é “culpado” pelo estilo do Barça de jogar futebol. É graças ao ex-camisa 14 laranja que o clube tem uma metodologia de valorização da técnica em detrimento da força física, linha que permitiu o aparecimento de jogadores como Xavi e Lionel Messi.

RINUS MICHELS
Holanda
Morreu em 2005, aos 77 anos

À frente da seleção holandesa, perdeu a final da Copa-1974, mas mudou o futebol mundial. Eleito o melhor treinador do século passado pela Fifa, é com certeza o técnico mais influente de todos os tempos. Michels introduziu a ideia de futebol total, conceito que prega que os jogadores não devem ficar presos às suas posições originais durante o tempo todo e precisam flutuar pelo campo. Se hoje você trata com naturalidade um atacante marcando ou um zagueiro ajudando na criação das jogadas ofensivas, agradeça ao holandês.

GUSZTÁV SEBES
Hungria
Morreu em 1986, aos 80 anos

Ao lado de Béla Gutmann e Márton Bukovi, revolucionou o futebol mundial em meados do século passado e fez da Hungria uma das grandes potências da década de 1950. O trio é pioneiro na utilização do esquema 4-2-4 (que daria origem posteriormente ao 4-3-3 e ao 4-4-2) e, principalmente, no aquecimento pré-jogo. Não à toa, a seleção húngara de 1954, dirigida por Sebes, voava nos primeiros minutos das partidas da Copa do Mundo. Apesar da vantagem física, acabou derrotada pela Alemanha na final da competição.

KARL RAPPAN
Áustria
Morreu em 1996, os 90 anos

Se o momento mais esperado de uma partida de futebol é o gol, Rappan pode ser considerado um dos maiores vilões da história da modalidade. Basicamente, o que o treinador percebeu é que o caminho da vitória pode ser “sofrer menos gols que o adversário” e não “fazer mais gols do que ele”. Sua seleção suíça de 1938 é uma espécie de “marco zero” do uso das retrancas no futebol e ganhou o apelido de “ferrolho”. Rappan inspirou profundamente a escola italiana e foi uma espécie de mentor do argentino Helenio Herrera, bicampeão europeu com a Inter de Milão na década de 1960 e sinônimo de um jogo mais defensivo.

HERBERT CHAPMAN
Inglaterra
Morreu em 1934, aos 55 anos

Quatro vezes campeão inglês por Arsenal e Huddersfield Town, é, de certa forma, uma espécie de “pai” da visão tática sobre o futebol. Chapman foi o inventor do esquema WM, um tipo de 3-2-2-3 (variação do 3-4-3) que fez muito sucesso no começo do século passado e mudou a forma dos jogadores se posicionarem no gramado. Ainda na década de 1920, o inglês já estava preocupado com questões como a preparação física, que só se tornariam populares muito tempo depois.


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Pegou fogo: 5 jogos que transformaram Barcelona e Chelsea em arquirrivais http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/20/pegou-fogo-5-jogos-que-transformaram-barcelona-e-chelsea-em-arquirrivais/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/02/20/pegou-fogo-5-jogos-que-transformaram-barcelona-e-chelsea-em-arquirrivais/#respond Tue, 20 Feb 2018 07:00:02 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7648 Chelsea e Barcelona dão início nesta terça-feira ao maior clássico das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa nesta temporada.

É isso mesmo. Apesar de suas sedes estarem separadas por mais de 1.100 quilômetros, o atual campeão inglês e o clube catalão construíram ao longo dos últimos 15 anos uma relação bastante conflituosa.

A rivalidade entre as duas equipes que se enfrentam nesta terça, às 16h45 (de Brasília), no Stamford Brige, em Londres, nasceu de uma série de confrontos decisivos marcados por resultados conquistados a fórceps, decisões questionáveis da arbitragem e muita provocação.

Relembre abaixo cinco partidas que transformaram Chelsea e Barcelona em arquirrivais europeus:

CHELSEA 1 x 1 BARCELONA
06/05/2009
Semifinal da Liga dos Campeões

O Barcelona perdia o jogo e a vaga na decisão da Champions até os 48 min do segundo tempo, quando Iniesta marcou um golaço e abriu caminho para o primeiro título europeu da “era Guardiola”. Só isso já seria suficiente para classificar o jogo como um épico. Mas a partida em Stamford Bridge teve muito mais. O Chelsea reclamou de pelo menos quatro pênaltis não marcados pelo árbitro norueguês Tom Henning Överbö, que até hoje sofre ameaças de morte por aquela atuação. Recentemente, ele admitiu que errou em alguns desses lances e que o resultado da semifinal seria outro se naquela época já existisse o VAR, sistema de vídeo que auxilia a arbitragem.

BARCELONA 2 x 2 CHELSEA
24/04/2012
Semifinal da Liga dos Campeões

O Chelsea demorou três anos para conseguir a tão esperada vingança contra o Barcelona. Em 2012, os clubes se reencontraram em uma semifinal de clima fervente fora de campo. Os ingleses largaram na frente na briga pela vaga na final com uma vitória por 1 a 0 em Londres. Mas, na partida de volta, o Barcelona abriu 2 a 0 com 43 minutos de jogo e parecia fadado a disputar mais uma final de europeia. Só que um gol de Ramires, outro de Fernando Torres e uma retranca com direito a 18% da posse de bola (na soma dos dois jogos) decretaram a revanche do Chelsea, que conquistaria naquele ano seu primeiro (e até hoje único) título de Champions.

CHELSEA 1 x 2 BARCELONA
22/02/2006
Oitavas de final da Liga dos Campeões

Se hoje Neymar é acusado de ser “cai-cai” e de valorizar demais as pancadas que sofre dos adversários, 12 anos atrás o alvo dessas críticas era Lionel Messi. Pelo menos, na cabeça do então técnico do Chelsea, José Mourinho, que elogiou as habilidades artísticas do jogador após a derrota por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Champions de 2006. O motivo da ira do português foi a jogada que fez com o que o lateral esquerdo Asier del Horno fosse expulso aos 37 min do primeiro tempo. Na partida de volta, houve empate por 1 a 1, e o Barça ficou com a vaga. Mas Messi saiu de campo contundido e pouco jogou na reta final daquela temporada.

BARCELONA 2 x 1 CHELSEA
23/02/2005
Oitavas de final da Liga dos Campeões

O cartão vermelho recebido por Drogba, após uma entrada no goleiro Victor Valdés, aos 11 min do segundo tempo de uma partida que o Chelsea vencia por 1 a 0, é uma espécie de marco zero da rivalidade entre os clubes. Após a partida, o técnico José Mourinho acusou o árbitro Anders Frisk de ter conversado com o então comandante do Barça, Frank Rijkaard, durante o intervalo da partida, e levantou suspeitas sobre a idoneidade do juiz. Ameaçado de morte por torcedores do Chelsea, Frisk anunciou a aposentadoria semanas mais tarde.

CHELSEA 4 x 2 BARCELONA
08/03/2005
Oitavas de final da Liga dos Campeões

Foi em uma clima de extrema tensão provocada pela “metralhadora” de Mourinho que Chelsea e Barcelona se reencontraram duas semanas depois para definir quem continuaria na Champions. Os ingleses levaram a melhor: 4 a 2, mas não sem polêmicas. O Barcelona reclamou de falta em um dos gols do Chelsea e de um pênalti não marcado. Samuel Eto’o, atacante do Barça, também disse ter sido vítima de racismo dentro de campo. Para completar, ao fim do jogo, Rijkaard partiu para cima de André Villas-Boas, então auxiliar de Mourinho naquele mata-mata.


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Mais que Jesus: 7 motivos para acompanhar de perto o Campeonato Inglês http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/11/mais-que-jesus-7-motivos-para-acompanhar-de-perto-o-campeonato-ingles/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/08/11/mais-que-jesus-7-motivos-para-acompanhar-de-perto-o-campeonato-ingles/#respond Fri, 11 Aug 2017 07:00:09 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=5798 Sucesso global de crítica e público, o Campeonato Inglês começa nesta sexta-feira apostando na competitividade para fidelizar os torcedores.

Enquanto as outras principais ligas nacionais da Europa têm um ou dois favoritos destacados ao título, a Premier League conta com um leque bem maior de candidatos a levantar o troféu de campeão.

Por diferentes motivos, Chelsea, Manchester City, Manchester United e Tottenham largam em vantagem. Mas Arsenal e Liverpool estão sempre rondando as primeiras colocações. E há ainda a possibilidade de uma nova zebra histórica, como a protagonizada pelo Leicester em 2016.

Por isso, quando a bola rolar nesta sexta para Arsenal x Leicester, teremos o início da mais equilibrada liga nacional de primeiro escalão do futebol europeu.

Mas essa não é a única atração da Premier League. Conheça abaixo 7 motivos para acompanhar de perto a temporada 2017/18 do Campeonato Inglês:

MENINO JESUS

Gabriel Jesus chegou ao Manchester City em janeiro e não demorou para mostrar a que veio. Foram 7 gols em 11 partidas, marca que lhe transformou em titular absoluto da equipe de Pep Guardiola. Agora, o jovem camisa 9 da seleção brasileira fará sua primeira temporada completa na Inglaterra e terá para municiá-lo um elenco bem mais recheado de opções do que o de antes das férias. Um prato cheio para quem tem fome de gol.

SHOW DO BILHÃO

Nenhum país do mundo gasta tanto em contratações quanto a Inglaterra. Faltando ainda mais de duas semanas para o fechamento da janela de transferências, os clubes da Premier League já torraram 1,12 bilhão de euros (R$ 4,1 bilhões) em novos jogadores para esta temporada. O reforço mais caro é o centroavante belga Romelu Lukaku, que trocou o Everton pelo Manchester United em um negócio que movimentou 84,7 milhões de euros (R$ 313 milhões).

A REVOLUÇÃO DE PEP

Decepcionado com a primeira temporada sem título em sua carreira como treinador, Guardiola resolveu radicalizar. Resultado, fez do Manchester City o time do planeta que mais gastou com contratações nesta temporada. Com os 240,5 milhões de euros (R$ 889 milhões) investidores pelo clube inglês, Pep levou para Manchester o goleiro Ederson, os laterais Danilo, Kyle Walker e Benjamin Mendy, além do meia-atacante Bernardo Silva e do jovem brasileiro Douglas Luiz, que foi emprestado ao Girona.

O FANTASMA DE FERGUSON

Maior campeão inglês da história, o Manchester United não conquista o título nacional desde a aposentadoria de Alex Ferguson, em 2013. O escocês David Moyes e o holandês Louis van Gaal, os dois primeiros substitutos do histórico treinador, falharam na tarefa de substituído. Desde o ano passado, essa missão cabe a José Mourinho. Em sua temporada de estreia, ele passou longe de vencer a Premier League, mas pelo menos faturou a Liga Europa e recolocou o United na Champions. Será que chegou a hora do fim do jejum?

ESTRANHO NO NINHO

Enquanto os clubes ingleses gastam milhões em busca de reforços badalados e caríssimos, o Tottenham prefere manter a base e apostar em jovens promessas formadas em casa. A estratégia tem dado certo, e o time foi vice-campeão da última Premier League. Nesta temporada, o técnico argentino Mauricio Pochettino resolveu radicalizar e ainda não gastou um centavo sequer para reforçar seu elenco.

WENGER ETERNO

Entra temporada, sai temporada, e a pergunta permanece: até quando Arsène Wenger vai continuar à frente do Arsenal. O francês dirige o clube londrino desde 1996 e, pela primeira vez, não conseguiu classificá-lo para a Liga dos Campeões da Europa. Motivo para demissão? Que nada. Wenger renovou contrato por mais duas temporadas e só deve deixar o Emirates Stadium em 2019.

BOM FILHO

Principal jogador da Inglaterra nos últimos tempos, Wayne Rooney está de volta ao clube onde começou a carreira. Treze anos depois de deixar o Everton para se tornar ídolo no Manchester United, o atacante vai voltar a vestir a camisa azul do tradicional time de Liverpool. Aos 31 anos, Rooney ainda tem muita lenha para queimar, apesar do declínio físico e técnico das temporadas mais recentes. Pelo menos, é nisso que o Everton acredita.


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5 novelas para acompanhar na última semana da janela de transferências http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/08/24/5-novelas-para-acompanhar-na-ultima-semana-da-janela-de-transferencias/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/08/24/5-novelas-para-acompanhar-na-ultima-semana-da-janela-de-transferencias/#respond Wed, 24 Aug 2016 09:00:15 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=2736 A janela de transferências para as principais ligas da Europa fecha daqui uma semana. Isso significa que clubes de Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra e França têm até o dia 31 para fecharem seus elencos para a primeira metade da temporada 2016/17.

Apesar do pouco tempo para o encerramento das negociações, há muita coisa que ainda precisa ser definida: contratações para suprir deficiências, jogadores indesejados para serem negociados e jovens que precisam ser emprestados para ganhar experiência.

Separamos agora as cinco maiores novelas que se arrastaram até a última semana da janela de transferências e que têm apenas mais sete dias para ganharem um final feliz.

O QUE SERÁ DE BALOTELLI?
Balotelli
Ex-futuro candidato ao posto de um dos melhores jogadores do mundo, o problemático atacante está completamente fora dos planos do Liverpool depois de um mal sucedido empréstimo ao Milan na temporada passada. Ciente de que não terá chance nos Reds, Balotelli tentou emplacar transferências para Ajax e Besiktas, mas os dois clubes o recusaram. Seu destino mais provável é um time menor do futebol italiano. Bologna, Chievo e Sassuolo são os interessados em contratá-lo.

O 4º ATACANTE DO BARCELONA
Barcelona
Um clube com a importância e o dinheiro do Barcelona não deve ter dificuldade para convencer um atacante a vestir sua camisa, certo? Errado. O time catalão passou a janela de transferências inteira tentando em vão contratar um jogador para ser o substituto direto de Messi, Neymar e Suarez. Gameiro, Vietto e Gabriel Jesus foram alguns dos nomes que recusaram o Barça e preferiram outras equipes. De acordo com o meia Iniesta, nenhum homem de frente quer jogar no gigante catalão por ter certeza que será reserva.

OS INDESEJADOS DE MOURINHO
Schweinsteiger
Não é segredo nenhum que José Mourinho não curte muito alguns jogadores do Manchester United e adoraria se ver livre deles. Bem, resta uma semana para o treinador português encontrar um novo clube para o volante alemão Schweinsteiger, que chegou a ser rebaixado para o time B, o lateral direito Darmian e o meia-atacante Depay, por exemplo. Quanto ao meia Mata, seu desafeto dos tempos de Chelsea, a situação melhorou: o espanhol tem sido inclusive titular da equipe no começo da temporada.

TROCA-TROCA DOS GOLEIROS
Brav
Essa novela está mais encaminhada. Em sua primeira temporada no Manchester City, Pep Guardiola não quer saber de Hart como goleiro titular e decidiu contratar Bravo. O Barcelona, por sua vez, optou por ir atrás do holandês Cilessen, do Ajax, para a vaga que será aberta pela saída do chileno. Os dois negócios estão praticamente concretizados. O que está em aberto é qual será o destino de Hart, dono da camisa 1 da seleção inglesa. O Everton tem interesse, mas os 35 milhões de euros (R$ 128 milhões) pedidos pelo City dificultam a transação.

CADÊ O DINHEIRO DA CHINA DO MILAN?
Berlusconi
A venda para um grupo de investidores chineses após 30 anos de administração de Silvio Berlusconi deu ao torcedor a esperança de ver o Milan sair do marasmo das últimas temporadas e voltar a ser grande, pelo menos na Itália. Mas, apesar de o acordo prever um investimento de R$ 350 milhões (quase R$ 1,3 bilhão) nos últimos três anos, o mercado milanista tem sido decepcionante. O reforço mais conhecido é José Sosa, um meia argentino que não deu certo no Bayern e no Atlético de Madri. Uma contratação mais impactante, como o meia espanhol Isco, do Real Madrid, é o sonho para a última semana da janela.


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Mourinho deixou de ser especial? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/mourinho-deixou-de-ser-especial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/mourinho-deixou-de-ser-especial/#respond Sat, 31 Oct 2015 09:40:45 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=174 Cinco vitórias, quatro empates e incríveis sete derrotas. Aproveitamento de apenas 31% dos pontos disputados. Luta na metade de baixo da tabela do Inglês, risco de eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões e queda precoce na Copa da Liga.

Essa não é uma campanha digna de um clube que gasta aproximadamente R$ 80 milhões por ano apenas com o salário do seu treinador. E nem de um comandante que se autoproclama o “Special One”, o especial.

Em seu terceiro ano da segunda passagem pelo Chelsea, o português José Mourinho, 52, vive o pior início de temporada de toda sua carreira e tem tido sua demissão especulada no clube que o transformou em um popstar da prancheta.

De acordo com o britânico “Daily Mirror”, o dono do time londrino Roman Abramovich não engoliu a derrota nos pênaltis para o Stoke City, na Copa da Liga, e pode trocar de treinador no caso de outro resultado negativo, contra o Liverpool, neste sábado.

Mourinho

Mas mesmo que mantenha o emprego, Mourinho já está com a imagem de “especial” arranhada.

O treinador português, que em seus melhores dias era um especialista na guerra psicológica para desestabilizar árbitros, treinadores e jogadores adversários, perdeu essa capacidade. Agora, é ele quem parece desequilibrado.

A fortaleza mental de Mourinho começou a ruir ainda no seu emprego anterior, no Real Madrid. Os três anos sem conseguir levar o clube à esperada décima conquista da Champions parecem ter mexido com seu ego.

Na Espanha, o português entrou em guerra com o goleiro Iker Casillas, ídolo do Real, que, a bem da verdade, vivia um momento ruim.

Mas também teve sérios atritos com aqueles que deveriam ser seus maiores aliados, o zagueiro Pepe e o atacante Cristiano Ronaldo, ambos empresariados pelo agente que também representa o treinador, Jorge Mendes.

No Chelsea, a situação só piorou. O título inglês conquistado na primeira temporada da volta à ilha não foi suficiente para recolocar sua cabeça no lugar. E Mourinho seguiu colecionando inimigos.

A vítima mais conhecida do treinador foi a médica Eva Carneiro, que foi ofendida em campo pelo treinador devido a um atendimento ao belga Hazard e posteriormente demitida do clube.

Se ela fosse sua única inimiga, a situação ainda não seria tão ruim. Mas Mourinho perdeu a confiança do elenco ao criticar jogadores nominalmente como culpados pela má-fase do Chelsea.

“Não estou contente com as exibições de Ivanovic, Gary Cahill, John Terry, Azpilicueta, Eden Hazard, Fàbregas e Matic”, disse em agosto, antes de falar que também não estava satisfeito com ele próprio.

Dentro de campo, o português é um gênio, alguém capaz de adaptar a seu time a diferentes estilos de jogo dentro de uma mesma partida, vencer a Liga dos Campeões por dois clubes (Porto e Inter de Milão) e apresentar ao planeta um antídoto para o tiki-taka dos melhores dias do Barcelona.

Mas um gênio não se faz apenas dentro de campo. É hora do português esfriar a cabeça e repensar seu comportamento. Para voltar a ser “especial”, Mourinho precisa primeiro aceitar que é “normal”.

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