frança – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Qual foi a melhor seleção dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/23/qual-foi-a-melhor-selecao-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/23/qual-foi-a-melhor-selecao-dos-anos-2010/#respond Mon, 23 Dec 2019 07:20:30 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15391 Não é todo dia que uma seleção consegue reunir a base do time mais temido do planeta e repetir nas competições que disputa (continentais e Copas do Mundo) o mesmo sucesso feito por aquela equipe que treina e joga junta durante a temporada toda.

Foi esse o segredo do sucesso da Espanha no começo da década. Algo que lhe rendeu dois títulos de Eurocopa (2008 e 2012), a inédita conquista da Copa do Mundo (2010) e o posto de melhor seleção dos anos 2010.

Crédito: Montagem

A equipe que dominou os campeonatos entre países foi construída à imagem e semelhança do Barcelona, de Pep Guardiola, não por acaso eleito pelo “Blog do Rafael Reis” o melhor time dos últimos dez anos.

Assim como o Barça, tinha como ponto forte o controle extremo da posse de bola, graças a dois gênios do meio-campo, Andrés Iniesta e Xavi Hernández. A ausência do craque argentino Lionel Messi era sentida, claro, mas compensada em parte pela presença de “reforços” do Real Madrid.

Assim, com um futebol marcado no ritmo dos ponteiros de um relógio (o tiki-taka), com a bola passando sem pressa de pé em pé, a Espanha derrubou o estigma de seleção que “amarelava” em Mundiais, conquistou o planeta em 2010 e demonstrou um nível de futebol que nenhum outro time nacional conseguiu replicar no período.

A Alemanha até teve seus picos. A atuação da década no futebol das seleções é dela:  fatídico 7 a 1 sobre o Brasil, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014. Mas o alto nível durou pouco e não conseguiu nem sair do Mundial conquistado para a Euro seguinte, em 2016.

Vice-campeã continental naquele ano, a França também ganhou o mundo. Mas, mesmo durante a campanha do título de 2018, sempre passou a impressão de que poderia jogar bem melhor do que aquilo que estava apresentando.

Os anos 2010 também foram especiais para Portugal, Chile e Bélgica, que viveram seus melhores dias. O Uruguai renasceu de um sono profundo. Em compensação, Argentina, Brasil e Itália acumularam frustrações.

Mas nem mesmo a Espanha foi perfeita durante toda a década. Depois de dominar o cenário internacional até 2012, seu desempenho nos outros Mundiais foi desastroso.

Em 2014, a Roja chegou ao Brasil com todos os holofotes, como a seleção a ser batida. No entanto, foi goleada por 5 a 1 pela Holanda logo na estreia, perdeu para o Chile e não conseguiu sequer passar da primeira fase.

Quatro anos depois, a decepção veio acompanhada de uma bela dose de desorganização. Dois dias antes da estreia na competição, a Espanha demitiu o técnico Julen Lopetegui e jogou a bomba nas mãos do ex-zagueiro Fernando Hierro.

Comandado por um interino, o time venceu um (Irã) e empatou dois jogos (Portugal e Marrocos) na fase de grupos. Apesar de ter avançado como primeiro de sua chave, não resistiu ao encontro com os anfitriões e foi eliminado pela Rússia ainda nas oitavas de final.

Às portas de 2020, a Espanha vive um momento de reconstrução. Seu elenco já não é mais tão badalado. Mas, mesmo sem os figurões do passado recente, passou pelas eliminatórias da Euro com oito vitórias e dois empates. Será o renascimento da seleção dos anos 2010?

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – Espanha (2008-2012)
Melhor técnico – 24/12
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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1º gay a jogar Copa do Mundo hoje comenta futebol, mas se diz “voz isolada” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/a-historia-do-homossexual-que-jogou-a-copa-1978-e-comenta-futebol-na-franca/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/a-historia-do-homossexual-que-jogou-a-copa-1978-e-comenta-futebol-na-franca/#respond Wed, 04 Dec 2019 07:00:04 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15155 Desde 1930, já foram disputadas 21 edições da Copa do Mundo masculina. Ao longo dos últimos 89 anos, mais de 7 mil jogadores já participaram da principal competição de futebol da Terra. Só que nenhum deles era abertamente homossexual no momento da disputa.

Mas isso não significa que os gays não façam parte da rotina do esporte mais popular do planeta. Eles estão em meio aos torcedores, árbitros, dirigentes, integrantes das comissões técnicas e também dentro de campo.

Crédito: Getty Images

Lá em 1978, um atacante ainda em início de carreira e que só sairia do armário três décadas mais tarde, depois de encerrar a carreira nos gramados e também como treinador, disputou a Copa do Mundo por uma das seleções mais tradicionais da modalidade.

O francês Olivier Rouyer foi (até onde se sabe) o primeiro jogador homossexual, ainda que mantivesse sua vida privada longe dos holofotes na época, a disputar a competição.

No Mundial da Argentina, ele participou de duas partidas, ambas válidas pela fase de grupos: entrou no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para a Itália e foi titular na vitória por 3 a 1 sobre a Hungria.

Amigo pessoal de Michel Platini, um dos grandes da história do futebol mundial, ao lado de quem começou a carreira no Nancy, Rouyer tinha só 22 anos na época em que foi convocado. Ele ainda defendeu Chaumont, Strasbourg, Lyon e dois times semiprofissionais na reta final da carreira.

Depois de aposentado, ele dirigiu o Nancy durante três temporadas, em 1991 e 1994, e teve uma rápida passagem como treinador do Sion, da Suíça, em 1999.

Em 2008, já como comentarista de TV, função que exerce até hoje, Rouyer chamou a atenção do mundo do futebol ao quebrar um tabu. Em entrevista ao jornal “L’Équipe”, anunciou ao mundo que se relacionava amorosa e sexualmente com homens.

“Quando saí do armário, nenhuma personalidade do futebol me ligou. Houve um grande silêncio. Até hoje, me sinto uma voz isolada sobre o assunto. Minha vontade é construir algo para realmente proibir esses comportamentos homofóbicos no futebol. Mas, por enquanto, ninguém compra essa briga”, disse, ao “Le Monde”, em setembro.

Crédito: Divulgação

Mais de 40 anos depois da Copa-1978, a homossexualidade é algo que continua escondida nos porões do futebol. Casos como o Rouyer, de jogadores ou ex-jogadores de expressão que tornaram públicas a orientação sexual, ainda são raros.

O alemão Thomas Hitzlsperger, terceiro colocado no Mundial-2006, saiu do armário em 2014, mas só depois da aposentadoria. O norte-americano Robbie Rogers fez o mesmo em 2013, quando revelou ser gay e largou o futebol, mas voltou aos gramados e ainda atuou por mais três anos.

Atualmente, os atletas profissionais de futebol assumidamente homossexuais podem ser contados nos dedos. Nos EUA, há o meia Collin Martin, do Minnesota United. Na Austrália, o atacante Andry Brennan. E a lista não vai muito além disso.


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Aos 19, Mbappé é melhor na seleção que Messi e Cristiano Ronaldo http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/16/aos-19-mbappe-e-melhor-na-selecao-que-messi-e-cristiano-ronaldo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/11/16/aos-19-mbappe-e-melhor-na-selecao-que-messi-e-cristiano-ronaldo/#respond Fri, 16 Nov 2018 06:00:26 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=10419 Vinte e seis jogos, dez gols e o principal: um título mundial conquistado com papel de protagonista. Aos 19 anos e 10 meses, Kylian Mbappé já tem currículo de gente grande pela seleção francesa.

Tão grande que seu início de trajetória pelos Bleus é mais rico do que as histórias que foram construídas pelos mais valiosos jogadores do primeiro escalão do futebol mundial contemporâneo quando tinham a mesma idade.

O português Cristiano Ronaldo, o argentino Lionel Messi e o brasileiro Neymar não tinham o mesmo número de partidas que Mbappé por suas seleções antes do 20º aniversário. A quantidade de gols marcados com as camisas nacionais também fica abaixo das bolas metidas nas redes pelo jovem astro francês.

CR7 é quem mais se aproxima do camisa 7 do Paris Saint-Germain no jogos disputados pela seleção como sub-19. O pentacampeão do prêmio de melhor jogador do mundo foi a campo 20 vezes por Portugal nessa condição.

Já na força goleadora, o melhor do grupo é Neymar. O hoje companheiro de ataque de Mbappé marcou oito vezes pela seleção brasileira antes de chegar aos 20 anos.

O craque do futebol pentacampeão mundial é também o único que supera o francês na frequência de gols com a camisa nacional durante a juventude. Quando tinha a idade do jovem astro, o brasuca ostentava média de 0,53 bola na rede por partida.

Os números do francês ficam um pouco abaixo: 0,38 gol por jogo. Ele, no entanto, possui no currículo algo que os rivais até hoje não conseguiram: o título mais importante de todos, o da Copa do Mundo.

O craque, que teve uma atuação de gala nas oitavas de final, contra a Argentina, foi apenas o segundo jogador sub-20 da história a marcar na decisão da competição. Além dele, somente um tal de Pelé conseguiu o feito (em 1958).

Rei da precocidade, Mbappé estreou pela seleção principal na vitória por 3 a 1 sobre Luxemburgo, em 25 de março de 2017, quando tinha 18 anos, três meses e cinco dias. O primeiro gol demorou cinco meses (e cinco partidas): saiu nos minutos finais do 4 a 0 aplicado sobre a Holanda, em agosto do mesmo ano.

O atacante é o segundo jogador mais novo da história a jogar pela equipe adulta francesa (perde para Maryan Wisniewski, que fez sua estreia aos 18 anos e dois meses na década de 1950) e o mais jovem a balanças as redes desde 1963.

Com Mbappé como estrela, a França visita a Holanda, nesta sexta-feira, pela penúltima rodada do Grupo 1 da Liga das Nações. Os atuais campeões mundiais só precisam de um empate para assegurar a classificação para a fase final da competição europeia.

CRAQUES AOS 19 ANOS (POR SUAS SELEÇÕES)

Kylian Mbappé (FRA) – 26 jogos, 10 gols (0,38 gol por partida)
Cristiano Ronaldo (POR) – 20 jogos, 7 gols (0,35 gol por partida)
Neymar (BRA) – 15 jogos, 8 gols (0,53 gol por partida)
Lionel Messi (ARG) – 14 jogos, 4 gols (0,29 gol por partida)


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5 motivos para a França acabar com “maldição” dos campeões mundiais http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/09/06/5-motivos-para-a-franca-acabar-com-maldicao-dos-campeoes-mundiais/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/09/06/5-motivos-para-a-franca-acabar-com-maldicao-dos-campeoes-mundiais/#respond Thu, 06 Sep 2018 07:00:07 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9632 Cinquenta e três dias depois de conquistar o segundo título mundial de sua história, a França volta a campo nesta quinta-feira, contra a Alemanha, pela rodada de abertura da Liga das Nações, nova competição da Uefa que estreia nesta temporada.

E sua primeira adversária pós-Copa serve como um alerta para o futuro francês. Campeã mundial em 2014, a equipe germânica protagonizou um vexame na Rússia-2018 e caiu na primeira fase.

A Alemanha é a mais recente vítima de uma espécie de “maldição” que atinge os vencedores da Copa do Mundo. As duas últimas campeãs antes dela, Espanha-2010 e Itália-2006, também pararam na fase de grupos da edição posterior à de suas conquistas.

Motivo de pânico para a França? Não necessariamente. Abaixo, listamos cinco motivos pelos quais o time de Mbappé, Pogba e Griezmann pode acabar com esse estigma negativo e fazer bonito na próxima Copa.

TIME JOVEM
Os franceses dificilmente cometerão o tradicional erro de chegar à próxima Copa com uma equipe envelhecida. Isso porque o grupo que conquistou o bicampeonato mundial era muito jovem. Quinze dos 23 jogadores que participaram da vitoriosa campanha na Rússia-2018 tinham no máximo 25 anos. Ou seja, ainda nem serão trintões no Qatar-2022. Desde o tricampeonato do Brasil em 1970, uma seleção não faturava a Copa com tantos jogadores jovens.

ESTRELA ASCENDENTE
Kylian Mbappé foi um dos melhores jogadores da última Copa do Mundo apesar de ter apenas 19 anos. Se nada muito fora do comum acontecer, o jovem do Paris Saint-Germain será um atacante ainda melhor daqui quatro anos. Contar com um dos (prováveis) grandes craques do planeta pode ser um trunfo importante para a França fazer bonito na defesa do seu título mundial.

BASE VALORIZADA
Apesar de não ter tido grandes resultados nas categorias de base desde o título mundial sub-20 de 2013, a França está repleta de jovens jogadores muito valorizados no mercado internacional. A prova disso é que quatro dos dez atletas sub-19 mais caros da última janela de transferências estão aptos a defender os “Bleus”. Além de Mbappé, fazem parte desse grupo os atacantes Willem Geubbels (Monaco) e Myziane Maolida (Nice), assim como o goleiro Alban Lafont (Fiorentina).

CONSTÂNCIA
Desde que caiu na primeira fase da Copa-2010 e lavou a roupa suja em público, a França tem alcançado pelo menos as quartas de final de todas as competições que disputa. Na Euro-2012 e no Mundial do Brasil, a seleção ficou entre as oito melhores. No último torneio continental, há dois anos, foi até a final e perdeu para Portugal. E na Copa-2018, todo mundo lembra do resultado…

SOMBRA
Ao contrário do que aconteceu com Vicente del Bosque (Espanha) e Joachim Löw (Alemanha), o técnico da França, Didier Deschamps, tem dentro de casa uma grande “sombra”. Por mais poderoso que tenha se tornado depois do bicampeonato mundial, o ex-volante continua convivendo com a possibilidade de ser trocado em algum momento por Zinédine Zidane, maior ídolo da história do futebol francês e vencedor de três edições da Liga dos Campeões à frente do Real Madrid. Ou seja, não dá para se acomodar muito.


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Cidade italiana de 47 mil habitantes recebe troféu da Copa para reparos http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/05/cidade-italiana-de-45-mil-habitantes-recebe-trofeu-da-copa-para-reparos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/05/cidade-italiana-de-45-mil-habitantes-recebe-trofeu-da-copa-para-reparos/#respond Sun, 05 Aug 2018 07:00:11 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9293 Um pequeno galpão industrial, onde trabalham apenas sete ourives, na nanica cidade de Paderno Dugnano, de 47 mil habitantes, localizada na região metropolitana de Milão, no norte da Itália.

É nesse local bem diferente do glamour de um estádio de final da Copa do Mundo que o troféu mais desejado do planeta volta a ficar como novo depois dos danos causados pela festa (sempre excessiva) da seleção campeã mundial.

A cada quatro anos, a cena se repete. Algumas semanas depois do fim do Mundial, o time vencedor da Copa precisa entregar a taça para a empresa GDE Bertoni, que será responsável por restaurá-la.

Por razões de segurança e também para não alterar a rotina pacata de Paderno Dugnano, o processo acontece sempre em um sigilo absoluto.

Ou seja, pouca gente sabe se o troféu da Copa-2018 que a França exibe com orgulho atualmente ainda é o original (que irá para a oficina nos próximos dias) ou se já é a réplica feita de uma liga de cobre e zinco, banhada com três camadas de ouro, que ficará com a federação em definitivo.

A GDE Bertoni foi a empresa responsável pelo projeto e pela confecção da atual taça da Copa do Mundo, que foi colocada em disputa pela primeira vez em 1974, depois de a Jules Rimet sair de circulação devido ao tricampeonato da seleção brasileira.

Desde então, a empresa tem a missão de restaurá-la a cada novo ciclo e fazer com que ela volte a parecer “novinha em folha” para ser colocada mais uma vez em disputa no Mundial seguinte.

O trabalho de reparos dura cerca de duas semanas. O troféu, que pesa 6 kg de ouro maciço, é limpo e polido para voltar a ganhar brilho. Além disso, aquelas duas faixinhas verdes, localizadas na parte de baixo do artefato e feitas de um material frágil chamado malaquita, são substituídas por novas.

Por fim, a empresa grava na base da taça o nome da nova seleção campeã mundial, com um detalhe importante. Esse nome sempre é escrito na língua do país que venceu a Copa. Ou seja, neste ano, o troféu ganhará a inscrição “2018 – France”.

Só depois de todos esses reparos, o objeto mais cobiçado do futebol mundial retorna para a sede da Fifa, em Zurique (SUI), onde fica guardado até o início do tour global da taça que serve como promoção para a próxima Copa.

O Mundial-2022 será disputado no Qatar e, devido ao calor do verão no Oriente Médio, não acontecerá no meio do ano, como de costume. O pontapé inicial do torneio está previsto para 21 de novembro. Já a final será jogada em 18 de dezembro.


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França larga como favorita para Copa-2022 e deve ter 3 novos titulares http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/franca-larga-como-favorita-para-copa-2022-e-deve-ter-3-novos-titulares/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/franca-larga-como-favorita-para-copa-2022-e-deve-ter-3-novos-titulares/#respond Tue, 17 Jul 2018 07:00:54 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9161 Campeã da Copa do Mundo pela segunda vez em sua história, a França já larga como principal favorita na disputa do título da próxima edição do torneio mais importante do futebol no planeta.

A quatro anos do pontapé inicial para o Qatar-2022, a equipe do técnico Didier Deschamps é a que parece mais pronta e com maior quantidade de talento à disposição para daqui quatro anos.

A base do time deve ser mantida no novo ciclo. Afinal, apenas cinco dos 23 jogadores campeões mundiais na Rússia já estão na casa dos 30 anos.

E só três dos escalados para iniciar a decisão contra a Croácia, no domingo, têm idade mais elevada e chances menores de permanecer como titulares até a próxima edição do Mundial: o goleiro Hugo Lloris, o meia Blaise Matuidi e o atacante Olivier Giroud, todos de 31 anos.

Só que todos eles já têm uma linha de sucessão razoavelmente montada, que não deve deixar a França desfalcada em um futuro próximo.

No meio-campo, a opção número um para substituir Matudi é Corentin Tolisso, do Bayern de Munique, que também fez parte do elenco campeão mundial e inclusive começou a Copa como titular.

Outro nome que vem despontado bem no futebol francês é pode conquistar essa vaguinha é Houssem Aouar. O meia de 20 anos e origem argelina virou titular do Lyon na última temporada e já entrou na lista de compras do Barcelona e do Liverpool.

O ataque deve ter mudanças no posicionamento das peças. Sem um jogador mais jovem de características semelhantes às de Giroud, a tendência é que Griezmann ou Mbappé passem a ocupar a faixa central da linha de frente.

Com isso, uma vaga pelos lados do deve ser abrir. O favorito para ocupá-la é Ousmane Dembélé, outro que começou a Copa como titular. Nabil Fekir, do Lyon, e Thomas Lemar, recém-transferido para o Atlético de Madri, também são cartas na manga para o setor.

Por fim, o gol. Quem larga na frente pela futura camisa 1 francesa é Alphonse Aréola, banco na Rússia-2018 e titular do Paris Saint-Germain na última temporada. O problema é que ele precisa deixar a capital francesa se quiser jogar depois da contratação de Gianluigi Buffon.

A maior ameaça a Aréola é o garoto Alban Lafont. Tratado como um fenômeno da posição, ele estreou como titular do Toulouse com 16 anos e 10 meses. Menos de três anos depois, acabou de ser negociado com a Fiorentina.

Por fim, há ainda a chance nada desprezível de Lloris, capitão na conquista do bicampeonato mundial, permanecer na meta francesa por mais quatro anos e disputar a Copa do Qatar, a quarta de sua careira, com 35 anos de idade. Em sua posição, isso não chega a ser um problema.

De qualquer forma, qualquer mudança mais drástica no elenco da campeã do Mundial da Rússia só deve acontecer depois da Eurocopa-2020. Até lá, a equipe deve ser muito parecida com a que vimos triunfar ao longo do último mês.

Possível França para 2022: Aréola (Lafont); Pavard, Varane, Umtiti e Lucas Hernández; Kanté, Pogba e Tolisso (Aouar); Dembélé, Mbappé e Griezmann


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Os Bleus são uma das atrações do Campeonato Europeu sub-19, na Finlândia, que começa nesta segunda-feira e será disputado até o dia 29 de julho.

Assim como a seleção principal, a equipe de jovens franceses também é comandada por um campeão mundial de 1998, o ex-atacante Bernard Diomède, que passou a maior parte da carreira no Auxerre.

Dentro de campo, o maior destaque é o zagueiro Malang Sarr, que é tratado como uma das maiores promessas do futebol europeu para posição.

Nascido em 1999, ele já é titular do Nice há duas temporadas e faz parte da lista de jovens jogadores que o Barcelona monitora como possíveis reforços para o futuro. Sua multa rescisória é de 50 milhões de euros (R$ 226 milhões).

Outra promessa do time é Amine Gouiri, autor de dois gols em três jogos nas eliminatórias da competição. De ascendência argelina, o centroavante de 18 costuma ser comparado a Karim Benzema (hoje no Real Madrid) pelo sucesso que fez nas categorias de base do Lyon.

Autor de quatro gols na Copa do Mundo (inclusive um na final) e eleito o melhor jogador da competição, o atacante Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, por pouco também não pode reforçar a seleção de Diomède.

O camisa 10 é de 20 de dezembro de 1998. A Euro sub-19 permite a escalação de atletas nascidos a partir do dia 1º de janeiro de 1999.

A França estreia na competição contra a Ucrânia, na terça. Turquia e Inglaterra serão outras adversárias na primeira fase. O outro grupo conta com as participações de Finlândia, Portugal, Noruega e Itália.

As cinco primeiras colocadas do torneio continental obtêm a classificação para a próxima edição do Mundial sub-20, que será disputada em 2019, na Polônia.

Os franceses têm oito títulos europeus sub-19. O mais recente foi conquistado em 2016, justamente pela equipe que tinha Mbappé como estrela –foi o vice-artilheiro da competição, com cinco gols.

No ano passado, a França decepcionou e não conseguiu chegar à fase final do torneio.


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A França pode até não ter sido a seleção com futebol mais agradável de se ver na Rússia-2018.

A agora bicampeã mundial passou boa parte do torneio fugindo da responsabilidade de propor o jogo e cozinhando os adversários para segurar uma vantagem mínima –quatro das suas seis vitórias foram por um gol de diferença.

Mas, não se enganem, os franceses têm sim a melhor seleção do planeta. Uma equipe e principalmente um grupo de jogadores superior que Brasil, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Argentina ou qualquer outra potência do futebol mundial.

Um dos motivos é Didier Deschamps. O ex-volante passou seis anos sendo criticado por boa parte da França. A acusação principal era sua incapacidade de fazer a seleção ter um sólido jogo coletivo.

Mas, quando chegou a Copa, tudo mudou. Os “Bleus” se comportaram como uma equipe de verdade, com forte marcação e uma maturidade absurda para ditar o ritmo da partida. Uma equipe de futebol pouco atraente, mas extremamente competitiva.

Só que o principal motivo para a França merecer o posto de seleção número um do planeta não é seu treinador, mas sim o talento absurdo do qual o país dispõe.

O Mundial da Rússia consagrou Kylian Mbappé, Antoine Griezmann, Paul Pogba, N’Golo Kanté, Raphael Varane e vários outros jogadores que teriam vaga cativa em qualquer uma das 32 seleções que disputaram o torneio.

Também apresentou rostos novos que eram poucos conhecidos pelos apreciadores do futebol, como os laterais Benjamin Pavard e Lucas Hernández, duas apostas pessoais de Deschamps que provaram seu valor.

E vale lembrar ainda que a seleção se deu ao luxo de não levar para a Copa muita gente boa. Karim Benzema, Adrien Rabiot, Tiemoué Bakayoko, Anthony Martial, Alexandre Lacazette, Kingsley Coman foram ignorados pelo treinador e não fizeram falta nenhuma.

Isso mostra a quantidade enorme de jogadores talentosos que a França dispõe atualmente. Uma quantidade que nenhum outro país do planeta possui.

Um trunfo que me fez publicar em abril de 2016, aqui neste mesmo espaço, que a terra de Michel Platini e Zinédine Zidane seria a “próxima melhor seleção do planeta” e que provavelmente conquistaria algum título relevante nos próximos dez anos.

A profecia demorou só dois anos para ser cumprida. A Terra é azul. E o mundo do futebol, também. Vive Leus Bleus!


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Com 5 técnicos em 6 anos, Croácia “rasga cartilha” do sucesso no futebol http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/14/com-5-tecnicos-em-6-anos-croacia-rasga-cartilha-do-sucesso-no-futebol/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/14/com-5-tecnicos-em-6-anos-croacia-rasga-cartilha-do-sucesso-no-futebol/#respond Sun, 15 Jul 2018 01:00:43 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9143 Um trabalho de longo prazo, com a manutenção do mesmo técnico por anos a fio, que permita aos jogadores conhecerem os detalhes daquela ideia de jogo, automatizarem os movimentos e executarem perfeitamente tudo aquilo que foi planejado pela comissão técnica.

Esse é o ideal da montagem de um time vencedor de futebol. Um ideal que a Croácia resolveu rasgar para fazer história na Copa do Mundo-2018.

A seleção, que estreia neste domingo em finais da competição de futebol mais importante do planeta, contra a França, teve nada menos do que cinco treinadores diferentes ao longo dos últimos seis anos.

O ex-volante Zlatko Dalic, 51, está no cargo desde outubro. Ele foi contratado para salvar a equipe na última rodada das eliminatórias europeias da Copa, conseguiu bater a Ucrânia fora de casa e levou os croatas para a repescagem, onde desbancou a Grécia.

Com apenas 13 jogos no currículo, sendo oito vitórias, três empates e duas derrotas, será o homem sentado no banco de reservas no dia mais importante da história do futebol croata, o dia que pode consagrar como campeã mundial um pequeno país de 4 milhões de habitantes e menos de 30 anos de independência.

“Não tive muito tempo para trabalhar com os jogadores quando assumi o time antes das partidas decisivas das eliminatórias. Então, passo mais tempo conversando com eles, tentando lhes dar a confiança necessária. A Croácia tem um time talentoso. Meu trabalho é reunir o talento desses jogadores e maximizar o potencial do time”, afirmou o treinador, em entrevista ao “Blog do Rafael Reis”, quatro meses antes da Copa.

Dalic, cujo momento mais expressivo da carreira antes do Mundial havia sido a conquista do campeonato dos Emirados Árabes pelo Al-Ain, substituiu na seleção Ante Cacic, que ficou dois anos na função e não resistiu às eliminatórias.

Cacic, por sua vez, foi o substituto de Niko Kovac, agora comandante do Bayern de Munique, que não conseguiu levar a Croácia além da fase de grupos na Copa-2014. Antes, Igor Stimac havia durado só 15 jogos no cargo. E Slaven Bilic deixou a seleção após a queda na primeira fase da Euro-2012.

Tudo isso aconteceu em um período de apenas seis anos, justamente o tempo em que Didier Deschamps, adversário croata na final deste domingo, comanda a França.

Ao contrário dos rivais na decisão da Copa, os franceses fizeram tudo que a “cartilha do futebol” manda. Mantiveram o capitão da conquista de 1998 à frente da equipe mesmo depois da eliminação nas quartas de final no Mundial passado e da traumática derrota para Portugal na final em casa da Euro-2016.

O resultado foi o fim da desconfiança sobre Deschamps. Se antes da Rússia-2018, a torcida duvidada da sua capacidade de transformar um grupo de jogadores dos mais talentosos em um time da verdade, agora essa discussão ficou passado.

E ficará ainda mais se a França mostrar para a Croácia neste domingo que um trabalho de longo prazo pode fazer toda a diferença.

TÉCNICOS DA CROÁCIA DESDE 2012:

Slaven Bilic (2006-2012): 65 jogos, 64,6% de aproveitamento
Igor Stimac (2012-2013): 15 jogos, 53,3% de aproveitamento
Niko Kovac (2013-2015): 19 jogos, 52,6% de aproveitamento
Ante Cacic (2015-2017): 25 jogos, 60% de aproveitamento
Zlatko Dalic (2017): 13 jogos, 61,5% de aproveitamento


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Precoce, Mbappé pode ser campeão mais jovem como titular em 36 anos http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/14/precoce-mbappe-pode-ser-campeao-mais-jovem-como-titular-em-36-anos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/14/precoce-mbappe-pode-ser-campeao-mais-jovem-como-titular-em-36-anos/#respond Sat, 14 Jul 2018 07:00:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9139 É raro um adolescente conseguir conquistar a Copa do Mundo como titular de sua seleção.

Algo tão raro que Kylian Mbappé pode se tornar neste domingo, quando França e Croácia se enfrentam em Moscou pelo título da Rússia-2018, o jogador mais jovem dos últimos 36 anos a conseguir esse feito.

Com 19 anos, sete meses e 25 dias, o atacante francês do Paris Saint-Germain é mais novo do que todos os titulares das equipes vencedoras das últimas oito edições da competição mais importante de futebol do planeta.

Para encontrar um campeão com idade mais baixa do que o camisa 10, é preciso retornar à 1982.

Na ocasião, o então lateral direito (e posteriormente zagueiro) Giuseppe Bergomi, da Inter de Milão, ajudou a Itália a derrotar a Alemanha por 3 a 1 e se sagrar tricampeã mundial com apenas 18 anos, sete meses e 19 dias.

Mas o caso de Bergomi é uma rara exceção. Quatro anos atrás, a Alemanha venceu a Copa no Brasil com um elenco que não tinha sequer um jogador com menos de 20 anos.

Na decisão contra a Argentina, o titular mais jovem escalado pelo técnico Joachim Löw foi o meio-campista Christoph Kramer, que já havia completado o 23º aniversário.

Mbappé não é só mais jovem do que os jogadores da seleção alemã campeã da Copa-2014. Ele também tem menos idade que todos os integrantes das últimas cinco equipes vencedoras do torneio.

O último atleta com idade menor que a promessa francesa a levantar a taça foi o atacante brasileiro Ronaldo, que tinha apenas 17 anos em 1994, a quem o camisa 10 vem sendo muito comparado.

A diferença é que o Fenômeno nem entrou em campo nos Estados Unidos. Já Mbappé não só é figura central na seleção da França, como é candidato real ao prêmio de melhor jogador do torneio.

Na primeira Copa de sua carreira, o atacante marcou três vezes, teve uma atuação de gala nas oitavas de final contra a Argentina e impressionou o planeta com muita velocidade, capacidade de driblas os adversários e toques precisos para seus companheiros.

Mbappé tem apenas dois anos e meio como profissional. Ele estreou pelo Monaco em dezembro de 2015 e foi protagonista da equipe semifinalista da Liga dos Campeões na temporada 2016/17.

Vendido ao PSG por 180 milhões de euros (R$ 811 milhões), segundo maior valor já pago por um jogador de futebol, chegou à seleção principal em março do ano passado e rapidamente virou titular.

Em 21 partidas pela equipe finalista da Copa-2018, soma sete gols e cinco assistências. Agora, quer o recorde mais importante de sua carreira. Um recorde que vale o título que todo jogador, adolescente, no auge ou já em fim de carreira, sonha conquistar.


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