cherchesov – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Como técnico foi de segundo pior da história a ídolo russo em 3 semanas http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/07/como-tecnico-foi-de-segundo-pior-da-historia-a-idolo-russo-em-3-semanas/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/07/como-tecnico-foi-de-segundo-pior-da-historia-a-idolo-russo-em-3-semanas/#respond Sat, 07 Jul 2018 07:00:27 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9069 Goleiro da seleção russa nas Copas de 1994 e 2002 e técnico da equipe há dois anos, Stanislav Cherchesov se tornou nas últimas semanas um dos nomes mais queridos do país anfitrião do Mundial-2018.

Afinal, pela primeira vez desde a dissolução da União Soviética, o país passou da primeira fase da competição mais importante de futebol do planeta, avançou pelas oitavas de final, chegou às quartas e joga neste sábado, contra a Croácia, em Sochi, por uma surpreendente classificação para a semifinal.

Situação bem diferente da vivida até o início do mês passado, quando Cherchesov era simplesmente o segundo treinador de pior desempenho de toda a história da seleção da Rússia.

Até o início da Copa, o cartel do ex-goleiro era de dar pena: cinco vitórias, seis empates e nove derrotas. Aproveitamento de apenas 35% dos pontos disputados, o segundo mais baixo dentre os 12 treinadores que passaram pelo time desde o fim da URSS.

O único treinador com desempenho inferior ao de Cherchesov foi o ucraniano Anatoliy Byshovets, que dirigiu o time em 1998 e perdeu todos os jogos que disputou. Não à toa durou só seis partidas no cargo.

O atual comandante russo chegou ao Mundial com um jejum de vitórias que já durava oito meses e sete apresentações. Derrotas para seleções que nem se classificaram para a Copa, como Áustria e Costa do Marfim, também não ajudavam a aliviar sua barra.

O temor de fracasso era geral, ainda mais depois das contusões de jogadores que seriam titulares, como os zagueiros Viktor Vasin (CKSA Moscou) e Giorgi Jikia (Spartak Moscou) e o atacante Aleksandr Kokorin (Zenit).

Mas tudo mudou assim que a bola rolou na Rússia. Os anfitriões estrearam metendo 5 a 0 na Arábia Saudita, fizeram um convincente 3 a 1 no Egito e perderam a partida que podiam (3 a 0 ante o Uruguai, no encerramento da fase de grupos).

Nas oitavas, seguraram a Espanha, campeã mundial de 2010, e conseguiram a classificação nos pênaltis. A preocupação de um vexame histórico deu lugar ao sonho da conquista de um título inédito.

Os números de Cherchesov, técnico que teve como grande momento de sua carreira a vitória no Campeonato Polonês de 2016, pelo Legia Varsóvia, continuam não sendo grande coisa. Seu aproveitamento na seleção agora subiu para 38,9%. Mas vocês acham que alguém na Rússia está ligando para isso?


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