campeonato inglês – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Como o Leicester venceu tragédia e desmanche para viver novo conto de fadas http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/como-o-leicester-venceu-tragedia-e-desmanche-para-viver-novo-conto-de-fadas/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/como-o-leicester-venceu-tragedia-e-desmanche-para-viver-novo-conto-de-fadas/#respond Sat, 07 Dec 2019 07:00:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15198 Há quase dois meses, o Leicester só sabe o que é vencer. A sequência de sete vitórias consecutivas na Premier League é a maior da história do clube e não foi atingida nem pelo time que surpreendeu o mundo ao conquistar o título inglês em 2015/2016.

Quatro anos depois de protagonizarem a maior zebra da década (ou seria do século?) no primeiro escalão do futebol europeu, os Foxes estão aprontado novamente.

Crédito: Divulgação

Com cerca 40% da temporada já disputada, a equipe que até pouco tempo atrás era quase uma anônima fora das fronteiras da Inglaterra está à frente de Manchester City, Arsenal, Tottenham e Manchester United. Vice-líder do campeonato nacional mais badalado do planeta, só está atrás do Liverpool (35 pontos, contra 43).

Mas, para voltar a atrair os holofotes e ganhar novamente o rótulo de “sensação da temporada”, o Leicester precisou renovar praticamente todo o seu elenco e superar uma tragédia que chegou a colocar em xeque seu futuro.

Em outubro do ano passado, o clube foi abalado pela morte do seu proprietário, o tailandês Vichai Srivaddhanaprabha, que sofreu um acidente de helicóptero após uma partida do time azul – a aeronave caiu do lado de fora do King Power Stadium.

Um dos filhos do empresário, Aiyawatt Srivaddhanaprabha, de só 34 anos, herdou do pai não apenas o Leicester, mas também a missão de dar continuidade ao processo de reconstrução do time vencedor do Inglês em 2016.

Sem N’Golo Kanté e Riyad Mahrez, duas peças chaves naquela conquista e que foram negociados com Chelsea e Manchester City, respectivamente, e com um elenco bastante veterano, o clube teve praticamente de começar do zero para voltar a ser competitivo.

Isso explica o desempenho bem mediano da equipe nas últimas temporadas. Em 2016/2017, o ano pós-título, os Foxes ficaram na 12ª colocação do Inglês. Na edição seguinte, saltaram para o nono lugar. Na temporada passada, repetiram a dose. E, agora, são vice-líderes.

Só dois dos titulares da campanha do título continuam sendo essenciais no elenco agora comandando por Brendan Rodgers (ex-Liverpool): o goleiro Kasper Schmeichel, capitão do time na maioria das partidas, e o atacante Jamie Vardy, artilheiro da Premier League com 14 gols.

O restante do time é formado, em geral, por jovens que foram formados em sua base ou garimpados pelo Leicester em clubes menores ao longo das últimas temporadas.

O meia James Maddison, autor de sete assistências na temporada, tem 23 anos e foi contratado do Norwich. O lateral esquerdo Ben Chilwell, também da seleção inglesa, está com 22 e é cria da casa. O volante nigeriano Wilfred Ndidi é outro que tem 22 anos e saiu do Genk, da Bélgica.

Juntos, eles têm dado uma liga das mais interessantes. Desde a derrota para o Liverpool, em 5 de outubro, o Leicester só venceu na elite inglesa. No período, emendou triunfos sobre Burnley, Southampton, Crystal Palace, Arsenal, Brighton, Everton e Watford.

Só entre 1962 e 1963 os Foxes haviam conseguido uma sequência tão boa na primeira divisão. Mas, melhor que os sete jogos consecutivos com 100% de aproveitamento, jamais.

Embalado pela série histórica de vitórias, o Leicester visita o Aston Villa, amanhã. Depois, ainda tem mais dois confrontos pela frente (Norwich e Manchester City) antes do aguardado encontro contra o Liverpool, em casa, no Boxing Day (26 de dezembro).


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“Novo Firmino”, brasileiro é quem pior domina a bola na Europa; veja top 10 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/novo-firmino-brasileiro-e-quem-pior-domina-a-bola-na-europa-veja-top-10/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/novo-firmino-brasileiro-e-quem-pior-domina-a-bola-na-europa-veja-top-10/#respond Wed, 04 Dec 2019 07:20:54 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15152 Contratado pelo Newcastle no começo da temporada, Joelinton desembarcou na Inglaterra badalado pelos 44 milhões de euros (R$ 205 milhões) que fizeram dele o reforço mais caro do clube e pelas comparações com Roberto Firmino.

Assim como camisa 9 do Liverpool, o ex-atacante do Sport é nordestino, apareceu para a Europa jogando no Hoffenheim, da Alemanha, e é um centroavante de mobilidade e inteligência tática para ter mais funções do que simplesmente empurrar a bola para as redes adversárias.

Crédito: Mark Runnacles/Getty Images

Mas, ao contrário do astro da seleção, Joelinton não anda tendo muitos motivos para comemorar.

Além de ter marcado apenas um golzinho em suas primeiras 14 partidas pelo clube alvinegro, o atacante ainda ostenta uma outra marca negativa: tem o pior domínio de bola do primeiro escalão do futebol europeu.

De acordo com o “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas da modalidade, nenhum jogador que atua na primeira divisão das cinco principais ligas nacionais do Velho Continente (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França) tem um controle de bola tão ruim quanto o brasileiro.

O camisa 9 do Newcastle carrega uma média de 4,1 erros de domínio por partida. Essa estatística considera apenas as bolas que o jogador não conseguiu controlar e ignora as vezes em que ele foi desarmado por adversários.

Quem mais se aproxima da marca de Joelinton são o sueco Dejan Kulusevski, que defende o Parma, e o norueguês Joshua King, do Bournemouth, que falham em média 3,8 vezes em cada apresentação.

O jogador mais importante que aparece no top 10 desse infeliz ranking é o meia Kai Havertz, do Bayer Leverkusen. Uma das principais revelações da seleção alemã, ele ocupa a quarta posição, com 3,7 erros por jogo.

O brasileiro com pior desempenho nesse fundamento, com exceção de Joelinton, é o meia-atacante Raphinha, que atua no Rennes (FRA) e perde em média 2,9 bolas a cada 90 minutos de futebol.

E Firmino, a quem o centroavante do Newcastle tanto foi comparado? O atual campeão europeu tem apenas 2,5 falhas no domínio de bola por partida nesta temporada.

Com apenas três vitórias nas últimas 11 rodadas do Campeonato Inglês, o Newcastle tem rondado a zona de rebaixamento. Hoje, visita o recém-promovido Sheffield United, uma das sensações da temporada.

TOP 10 – PIORES DOMÍNIOS DE BOLA DA TEMPORADA

1 – Joelinton (BRA/Newcastle) – 4,1 erros por partida
2 – Dejan Kulusevski (SUE/Parma) – 3,8
Joshua King (NOR/Bournemouth) – 3,8
4 – Gaetan Laborde (FRA/Montpellier) – 3,7
Giovanni Simeone (ARG/Cagliari) – 3,7
Kai Havertz (ALE/Bayer Leverkusen) – 3,7
7 – Gaël Kakuta (RDC/Amiens) – 3,6
Gonçalo Paciência (POR/Eintracht Frankfurt) – 3,6
Jean-Paul Boëtius (HOL/Mainz) – 3,6
Yussuf Poulsen (DIN/RB Leipzig) – 3,6

Fonte: WhoScored?


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O atual bicampeão da Premier League vive seu pior momento desde a contratação do técnico Pep Guardiola, há três anos e meio. E a responsabilidade pela crise instaurada no Etihad Stadium tem caído nas costas de um brasileiro.

Crédito: Getty Images

O declínio do time que encantou o planeta nas últimas temporadas coincide com uma transformação tática feita pelo treinador espanhol: a transformação do até então volante Fernandinho em zagueiro.

Homem de confiança de Guardiola desde sua chegada ao futebol inglês, o brasileiro foi deslocado do meio-campo para a zaga logo no começo da temporada, quando os Citizens perderam Aymeric Laporte e John Stones por lesão e ficaram com apenas um zagueiro de ofício à disposição, o argentino Nicolás Otamendi.

Desde então, o time número um da Inglaterra nos últimos anos nunca mais foi o mesmo.

O aproveitamento do time, que era de 84,7% na temporada passada, caiu para 71,2% nos últimos quatro meses. A frequência de gols sofridos saltou de 0,64 por partida para 0,95 a cada 90 minutos. E os tropeços foram se acumulando.

Só em novembro, a equipe azul celeste empatou com Atalanta, Shakhtar Donetsk e Newcastle. Além disso, foi derrotada pelo Liverpool no confronto direto entre os dois clubes mais poderosos do país no momento.

Para jornalistas ingleses e torcedores do City, uma parte considerável da responsabilidade por essa sequência de resultados ruins está na utilização de Fernandinho como zagueiro.

De acordo com as críticas, o brasileiro não tem porte físico (1,76 m e menos de 70 kg) para enfrentar centroavantes adversários dentro da área e nem cacoete para jogar na última linha da defesa. Além disso, suas leitura de jogo e saída de bola estaria fazendo uma falta danada no meio-campo.

Mas, Guardiola não pensa assim. Apesar dos recentes tropeços e da recuperação de Stones, que está apto a jogar há quase dois meses, tem mantido o veterano de 34 anos como beque.

“Acho que Dinho está jogando muito nessa posição. Então, neste momento, prefiro ele como zagueiro. É por isso que ele está sendo escalado”, afirmou o treinador no sábado, após o empate por 2 a 2 com o Newcastle.

Na terceira colocação do Inglês, com menos pontos que Liverpool e Leicester, o City volta a campo hoje, contra o Burnley, fora de casa. Fernandinho deve novamente começar no miolo de zaga, a menos que seja preservado para o clássico contra o Manchester United, no sábado.


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Firmino é o maior garçom brasileiro na Europa; veja top 10 em assistências http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/firmino-e-o-maior-garcom-brasileiro-na-europa-veja-top-10-em-assistencias/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/firmino-e-o-maior-garcom-brasileiro-na-europa-veja-top-10-em-assistencias/#respond Thu, 21 Nov 2019 07:20:13 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15014 Campeão europeu e líder do Campeonato Inglês pelo Liverpool, Roberto Firmino é o principal garçom brasileiro na temporada 2019/20 do futebol europeu.

O atacante de 28 anos já distribuiu oito passes para gol nos últimos três meses, mais do que qualquer outro representante do país pentacampeão mundial que atua na primeira divisão de de alguma das dez ligas nacionais mais importantes do Velho Continente (Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, França, Portugal, Rússia, Bélgica, Holanda e Ucrânia, de acordo com ranking da Uefa).

Crédito: Divulgação

Apesar de vestir a camisa 9 dos Reds e ser, pelo menos na teoria, o centroavante do esquema montado pelo técnico Jürgen Klopp, Firmino tem bem mais assistências do que gols nesta temporada, já que meteu apenas três bolas nas redes até o momento.

Essa situação, que deixa claro como o brasileiro é um atacante com alma e visão de jogo de meio-campista, não é inédita em sua carreira.

Lá atrás, na temporada 2014/15, quando ainda defendia o Hoffenheim (ALE), o brasileiro marcou dez vezes e consagrou seus companheiros de time com passes precisos em 12 oportunidades.

Em 2019/20, Firmino tem sido eclético na hora de distribuir as assistências. Foram três no Inglês (Norwich, Burnley e Newcastle), quatro na Liga dos Campeões da Europa (Genk e três contra o Red Bull Salzburg) e uma na Supercopa europeia (Chelsea).

O brasileiro que mais se aproxima de sua marca no primeiro escalão do futebol do Velho Continente é Taison, capitão do Shakhtar Donetsk, que já entregou seis assistências na atual temporada.

Outro jogador do clube ucraniano, o meia Alan Patrick, ex-Santos, Internacional, Flamengo e Palmeiras, completa o pódio, com cinco passes para gol.

O top 10 dos maiores garçons conta ainda com alguns outros nomes que costumam figurar nas convocações de Tite para a seleção brasileira. Arthur (Barcelona) e Philippe Coutinho (Bayern de Munique) já deram quatro assistências cada. Gabriel Jesus (Manchester City), três.

Principal jogador brasileiro dos últimos anos e também famoso por presentear seus companheiros com chances claras de gol, Neymar ainda está em branco nesta temporada. O último passe do camisa 10 do Paris Saint-Germain que mudou o placar de uma partida foi dado em maio, contra o Angers.

OS 10 MAIORES GARÇONS BRASILEIROS DA TEMPORADA EUROPEIA

1 – Roberto Firmino (Liverpool) – 8
2 – Taison (Shakhtar Donetsk) – 6
3 – Alan Patrick (Shakhtar Donetsk) – 5
4 – Arthur (Barcelona) – 4
Philippe Coutinho (Bayern de Munique) – 4
Wanderson (Krasnodar) – 4
7 – Alex Telles (Porto) – 3
Emerson (Betis) – 3
Gabriel Jesus (Manchester City) – 3
Ismaily (Shakhtar Donetsk) – 3
Kenedy (Getafe) – 3
Otávio (Porto) – 3
Tetê (Shakhtar Donetsk) – 3
Welinton Júnior (Desportivo Aves) – 3
Willian (Chelsea) – 3


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Por que as zebras estão fazendo a festa nesta temporada na Europa? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/08/por-que-as-zebras-estao-fazendo-a-festa-nesta-temporada-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/08/por-que-as-zebras-estao-fazendo-a-festa-nesta-temporada-na-europa/#respond Fri, 08 Nov 2019 07:20:26 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14912 O Borussia Mönchengladbach lidera o Campeonato Alemão, que tem o Bayern de Munique apenas na quarta posição. Na Inglaterra, o Leicester está à frente de quatro gigantes e é o time mais próximo de Liverpool e Manchester City na classificação.

O Barcelona já perdeu para Athletic Bilbao, Granada e Levante nesta temporada. O Real Madrid foi derrotado pelo Mallorca e foi incapaz de derrotar o modesto Club Brugge, mesmo dentro de casa.

Crédito: Getty Images

Até na França, onde o Paris Saint-Germain costuma nadar de braçada, surpresas têm acontecido. Apesar de liderar a Ligue 1, a equipe da capital foi batida três vezes nos últimos meses: por Rennes, Reims e Dijon.

Para completar, após quatro das seis rodadas da fase de grupos da Liga dos Campeões, só três times estão assegurados nas oitavas de final. As outras 13 vagas para a reta final da competição ainda estão em aberto.

O equilíbrio tem sido a regra da temporada 2019/20 do futebol europeu. Mas, afinal, por que as zebras estão correndo tão soltas nos gramados do Velho Continente?

A resposta, desta vez, não precisa ser completa. Para resumir, os “supertimes”, aqueles que costumam brigar pelos títulos nacionais quase todos os anos e que são figurinhas carimbadas entre os melhores da Champions, não são mais os mesmos.

O Real Madrid, campeão de quatro das últimas seis edições do torneio continental, gastou horrores na última janela de transferências, mas ainda não deu liga e continua sentindo a falta de Cristiano Ronaldo para decidir os jogos mais difíceis.

O Barcelona, apesar da chegada de Antoine Griezmann, continua sendo uma equipe extremamente mal treinada e que parece ter apenas uma jogada: dar a bola para Lionel Messi e ver o que ele faz.

O Bayern de Munique demorou para rejuvenescer seu elenco e agora tenta fazer essa renovação à força, o que tem provocado danos difíceis de engolir, como a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Eintracht Frankfurt no último fim de semana.

Mesmo a Juventus, que continua soberana na Itália, não tem convencido tanto assim. Matthijs de Ligt ainda não se encaixou tão bem ao sistema defensivo, e CR7 tem brilhado com menos frequência (talvez como efeito da idade).

O PSG, que tem feito de tudo para se juntar ao grupo dos gigantes europeus, não tem conseguido colocar em campo ao mesmo tempo Kylian Mbappé e Neymar, o que diminuiu bastante o seu poderio ofensivo e ajuda a explicar os tropeços contra pequenos da França.

Por fim, restam os ingleses Liverpool e Manchester City, que brilharam em uma briga cabeça a cabeça no último Campeonato Inglês e continuam descolados dos rivais na atual temporada. Mas nem mesmo os Reds e os Citizens estão jogando a mesma bola de 2018/19.

Os atuais campeões europeus parecem ainda estar de ressaca pela conquista continental. Sim, o Liverpool segue vencendo (14 triunfos em 19 jogos na temporada), mas não tem mais aquela intensidade e fome ofensiva absurda que o diferenciava dos demais. Hoje, é uma equipe que ganha, mas quase sempre com o freio de mão puxado.

No City, o problema é outro: o elenco curto. Com muitos problemas físicos e poucas peças de reposição, Pep Guardiola transformou Fernandinho em beque e chegou a jogar sem nenhum zagueiro de origem. Com tanto desgaste físico e vários improvisos, o desempenho certamente cai.

Com nenhuma equipe se sobressaindo no cenário europeu e várias zebras espalhas pelos mais variados campeonatos, será que teremos surpresas nos resultados finais das competições desta temporada? Não necessariamente, já que ainda há tempo para os grandes voltarem ao normal e impedir essa nova ordem.

Mas, por enquanto, podemos sim dizer que 2019/20 é sim a temporada das zebras na Europa.


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A preocupação em ter a posse de bola cresceu, a intensidade do jogo subiu e as alternativas táticas evoluíram. Mas, na hora de chutar a gol, o abismo entre a bola jogada por aqui e do outro lado do Oceano Atlântico permanece.

Crédito: Divulgação

A maior prova disso é que o time que mais finaliza no Velho Continente na atual temporada cria 45,6% mais oportunidades no ataque do que a equipe que lidera o ranking similar nesta edição do Campeonato Brasileiro.

De acordo com dados do “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas do futebol nas principais competições do planeta, o Manchester City é o líder de finalizações no primeiro escalão da Europa (Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França).

A equipe dirigida por Pep Guardiola tem média de 21,4 arremates ao gol por partida. Esse número é a soma dos chutes e cabeçadas que viraram gols com aqueles que foram defendidos pelos goleiros, bloqueados pelos adversários ou não acertaram o alvo.

Já no Brasileiro-2019, ninguém finaliza mais que o Atlético-MG. Segundo o “Footstats”, empresa que faz levantamento de dados no futebol nacional, o time mineiro arrisca em média 14,7 finalizações a cada 90 minutos.

Apesar de existir diferenças de critérios entre as duas plataformas, é certo que o time mais corajoso do Brasil não apareceria nem no top 10 das equipes que mais buscam o gol na Europa.

Com sua média atual de finalizações, o Atlético-MG ocuparia apenas 18ª colocação no ranking do Velho Continente e ficaria atrás até mesmo de times médios ou pequenos de lá, como Eintracht Frankfurt (16,2), Fiorentina (15,4), Angers (15,4) e Fortuna Düsseldorf (14,9).

O abismo ofensivo existente entre os times mais poderosos da Europa e os da prateleira de cima do Brasil também é nítido na quantidade de bolas que efetivamente balançam as redes adversárias.

Enquanto o City marcou 32 gols em seus dez primeiros compromissos no Inglês (média de 3,2 por partida), o Flamengo, dono do melhor ataque do Brasileiro e líder da competição, soma 60 tentos em 29 apresentações (2,07 por jogo).

O Atlético-MG, aquele que mais chuta a gols na Série A, tem um péssimo aproveitamento nas finalizações e só chegou às redes em 34 oportunidades (1,17 por jogo). Por isso, é só o 13º colocado na primeira divisão nacional.

OS 10 TIMES QUE MAIS FINALIZAM NA EUROPA

1 – Manchester City (ING) – 21,4 chutes por partida
2 – Atalanta (ITA) – 20,6
3 – Napoli (ITA) – 19,7
4 – Juventus (ITA) – 18,9
5 – Bayern de Munique (ALE) – 18,4
6 – Real Madrid (ESP) – 17
7 – Inter de Milão (ITA) – 16,7
8 – Chelsea (ING) – 16,5
9 – Eintracht Frankfurt (ALE) – 16,2
Liverpool (ING) – 16,2

Fonte: WhoScored?

OS 10 TIMES QUE MAIS FINALIZAM NO BRASILEIRO

1 – Atlético-MG – 14,7 chutes por partida
2 – Santos – 14,3
3 – Flamengo – 14,1
4 – Fluminense – 13,8
Palmeiras – 13,8
6 – Grêmio – 13,1
Vasco – 13,1
8 – Internacional – 12,7
9 – São Paulo – 12,6
10 – Ceará – 12,2

Fonte: Footstats

*com colaboração de Paulo Vinícius Coelho


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Com 36 gols marcados em apenas 12 partidas, a equipe dos brasileiros Ederson, Fernandinho e Gabriel Jesus possui o melhor ataque do primeiro escalão do futebol europeu em 2019/2020.

Crédito: Sergei Supinsky/AFP

Nenhum time que disputa a primeira divisão dos sete principais campeonatos nacionais do Velho Continente (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Rússia e Portugal, de acordo com ranking da Uefa) tem números ofensivos tão bons quanto os seus.

Quem mais se aproxima da marca do City é o Bayern de Munique, que marcou 33 vezes em 11 jogos. Outro inglês, o Wolverhampton, completa o pódio com 32 bolas nas redes, mas uma quantidade bem maior de apresentações (17), já que disputou as fases preliminares da Liga Europa.

Além dos Wolves, outros três times se beneficiaram da competição continental e estão no top 10 dos melhores ataques da temporada: Eintracht Frankfurt (ALE), Torino (ITA) e Vitória de Guimarães.

Já o desempenho ofensivo do City não pode ser explicado por nenhuma espécie de ajuda do calendário. Ele é resultado apenas da fome de gols demonstrada nos últimos dois meses pelos comandados de Guardiola.

Os bicampeões ingleses só passaram em branco em um dos 12 jogos que disputaram nesta temporada: justamente o último, a derrota por 2 a 0 para o Wolverhampton, no dia 6, pelo Inglês.

Em compensação, já aplicaram três goleadas: 8 a 0 sobre o Watford, 5 a 0 sobre o West Ham e 4 a 0 sobre o Brighton, todos pela Premier League.

O artilheiro do City em 2019/2020 é o inglês Raheem Sterling, que já anotou nove gols (28% do total). O argentino Sergio Agüero aparece na sequência, com oito bolas nas redes. O português Bernardo Silva e Gabriel Jesus marcaram quatro vezes cada.

A média atual de gols do clube inglês (3 por partida) supera a da temporada passada (2,77), quando a equipe também teve o melhor ataque da elite do futebol europeu.

Em 2018/2019, a equipe de Guardiola marcou 169 vezes em 61 partidas. O único time de todo o continente que superou sua marca foi o Ajax, autor de 175 gols, mas que disputa um campeonato nacional de menor relevância e grau de competitividade, o Holandês.

OS MELHORES ATAQUES DA EUROPA NA TEMPORADA:

1 – Manchester City (ING) – 36 gols
2 – Bayern de Munique (ALE) – 33
3 – Wolverhampton (ING) – 32
4 – Eintracht Frankfurt (ALE) – 30
Krasnodar (RUS) – 30
6 – Chelsea (ING) – 29
Liverpool (ING) – 29
8 – Vitória de Guimarães (POR) – 28
9 – Lokomotiv Moscou (RUS) – 26
Torino (ITA) – 26


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Mulher de Vardy e supostas traições explicam volta de Rooney à Inglaterra http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/15/como-traicao-alcool-e-mulher-de-vardy-fizeram-rooney-voltar-a-inglaterra/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/15/como-traicao-alcool-e-mulher-de-vardy-fizeram-rooney-voltar-a-inglaterra/#respond Tue, 15 Oct 2019 07:20:02 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14678 Maior artilheiro da história do Manchester United e um dos principais nomes da Inglaterra neste século, o atacante Wayne Rooney estará de volta ao futebol do seu país-natal no próximo ano.

Mas o motivo que fez o jogador decidir deixar o DC United, dos Estados Unidos, para jogar a partir de 1º de janeiro no Derby County, da segunda divisão inglesa, pouco tem a ver com ambição futebolística, saudade de casa, ganhos financeiros ou a chance de ser jogador e auxiliar-técnico simultaneamente.

Crédito: Oli Scarff/AFP

O astro de 33 anos estará na Inglaterra novamente a partir do começo de 2020 porque sua mulher, Coleen Rooney, com quem é casado desde 2008 e tem quatro filhos, mandou.

A esposa não estava gostando nada de ver seguidamente estampadas nos tabloides ingleses histórias de que o marido estava abusando no consumo de álcool e levando “vida de solteiro” nos Estados Unidos. Por isso, pressionou-o pelo retorno à Europa.

Só nos últimos meses, a imprensa britânica noticiou dois supostos casos de traição do atacante (um com uma atendente de bar na Flórida e outro em um hotel no Canadá, antes de uma partida do DC United). Além disso, o jogador foi preso em dezembro ao aparecer alcoolizado e usando palavras ofensivas no aeroporto de Washington.

Ao mesmo tempo em que convenceu Rooney a deixar os Estados Unidos, Coleen passou a executar um plano para identificar e, posteriormente, expor a pessoa que estava vazando informações de sua família para os tabloides.

O resultado da sua investigação veio à tona na semana passada e gerou polêmica. A esposa do craque acusou publicamente Rebekah Vardy, mulher do atacante Jamie Vardy, do Leicester e ex-companheiro de seleção de Rooney, de ser a responsável de municiar os jornalistas do “Sun” com fofocas.

Em sua conta no Twitter, Coleen revelou que passou cinco meses criando histórias falsas sobre si mesma e publicando no Stories do Instagram. O detalhe é que ela havia liberado a ferramenta para apenas uma de suas seguidoras, justamente Rebekah. Mesmo assim, esses conteúdos foram parar na imprensa.

“Não preciso do dinheiro, o que eu ganharia ao vender histórias sobre você? Eu gostava muito de você, Coleen, e estou triste por você ter decidido fazer isso, especialmente em um momento em que estou grávida”, rebateu a esposa de Vardy, que até então tinha laços íntimos de amizade com a esposa do jogador do DC United.

Revelado na base do Everton, Rooney disputou apenas duas temporadas no clube de Liverpool antes de ser contratado pelo Manchester United. Entre 2004 e 2017, o atacante esteve em 559 partidas pelos Red Devils e marcou 253 gols, superando o recorde de Bobby Charlton (249 bolas nas redes).

Quinto colocado na eleição de melhor jogador do planeta em 2011, o inglês desembarcou na MLS (Major League Soccer) no ano passado e foi escolhido como craque do DC United logo na estreia.

Nesta temporada, Rooney ainda está vivo na briga pelo título norte-americano. Em meio ao turbilhão que virou a vida do seu camisa 9 e capitão, a franquia de Washington enfrenta o Toronto FC, no sábado, na primeira rodada dos playoffs decisivos da competição.

O Derby County, que terá o astro dentro de campo e como auxiliar do técnico Philipp Cocu a partir de janeiro, ocupa atualmente a 13ª posição na Championship, a segundona inglesa.


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Revelação do Inglês “trai” família e rejeita seleção adversária do Brasil http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/revelacao-do-ingles-trai-familia-e-rejeita-selecao-adversaria-do-brasil/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/04/revelacao-do-ingles-trai-familia-e-rejeita-selecao-adversaria-do-brasil/#respond Fri, 04 Oct 2019 07:00:00 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14555 A convocação da Inglaterra para as partidas contra República Tcheca e Bulgária, válidas pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2020, deve tirar da Nigéria, adversária da seleção brasileira em amistoso neste mês, a possibilidade de contar com uma das principais revelações do futebol mundial nesta temporada.

Vice-artilheiro do Campeonato Inglês com sete gols, só um a menos que Sergio Agüero (Manchester City), o atacante Tammy Abraham, do Chelsea, vinha sendo alvo de uma disputa ferrenha entre os dois países.

Crédito: Paul Childs/Reuters

O centroavante de 22 anos nasceu na região de Londres, defende as seleções de base de sua terra-natal desde a categoria sub-18 e até já disputou dois amistosos pela equipe adulta em 2017.

Mas, nas últimas semanas, diferentes veículos da imprensa inglesa vinham dando destaque para as tentativas feitas pela Nigéria de convencer Abraham a jogar pelo país de origem da sua família paterna.

O possível acordo para fazer o camisa 9 do Chelsea defender a equipe africana estaria sendo costurado pelo pai do jogador, que é amigo de infância do presidente da Federação Nigeriana de Futebol, Amaju Pinnick.

O atacante vinha se esquivando de tomar uma decisão definitiva sobre o tema. “Adoro os dois países. Se estou sendo desejado por ambos é porque estou fazendo algo de bom pelo Chelsea. No momento, minha cabeça está no clube. Ainda não me decidi”, disse, na quarta-feira, à Sky Sports, após marcar um dos gols da vitória por 2 a 1 sobre o Lille, pela Liga dos Campeões.

Mas a lista divulgada ontem (3) pelo técnico Gareth Southgate é um forte indício de que Abraham já sabe sim qual é o seu destino. Se jogar pela Inglaterra em uma partida de competição oficial, como as Eliminatórias da Eurocopa, ele nunca mais poderá defender a Nigéria.

Revelado nas categorias de base do Chelsea, o centroavante é um dos garotos que estão se firmando nesta temporada beneficiados pela punição dada pela Fifa, que proibiu o clube inglês de contratar na última janela de transferências.

Antes de ser aproveitado na equipe de cima, já havia sido emprestado para três equipes diferentes: Bristol City, Swansea City e Aston Villa, time pelo qual foi o vice-artilheiro da segunda divisão inglesa na temporada passada.

Como o técnico Frank Lampard também estava na Championship em 2018/2019, época em que comandou o Derby County, ele já conhecia bem o jogador. Por isso, tratou de lhe dar a camisa 9 e bancou sua titularidade em detrimento de Olivier Giroud, campeão mundial com a França em 2018.

O resultado dessa aposta tem sido imediato.

Além de Abraham, a convocação inglesa conta com mais um jogador que possuía condições legais de atuar pelo time nigeriano: o zagueiro Fikayo Tomori, também do Chelsea, que ainda era apto a jogar pelo Canadá, país onde nasceu.

A seleção brasileira decidiu aproveitar a Data Fifa deste mês para medir forças contra equipes africanas. Além do confronto contra a Nigéria, em 13 de outubro, a equipe de Tite irá enfrentar Senegal, três dias antes. Os dois jogos serão disputados em Cingapura.


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Condenado por abuso de menor, ex-City deixa a prisão, mas vira “maldito” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/18/condenado-por-abuso-de-menor-ex-city-nao-encontra-mais-time-para-jogar/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/18/condenado-por-abuso-de-menor-ex-city-nao-encontra-mais-time-para-jogar/#respond Wed, 18 Sep 2019 07:20:02 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14344 Adam Johnson defendeu o Manchester City durante duas temporadas e meia, fez parte do elenco da seleção inglesa por dois anos e já disputou mais de 230 partidas oficiais da Premier League, o campeonato nacional mais rico do planeta.

Mas, apesar da trajetória significativa no futebol, o meio-campista de 32 anos passou os últimos seis meses desempregado e acumulando respostas negativas de boa parte dos clubes profissionais da Inglaterra.

Crédito: Getty Images

O motivo para sua dificuldade de reinserção no mercado de trabalho não está expresso em seu currículo, mas sim em sua ficha criminal.

O jogador foi condenado em março de 2016 à prisão por abuso sexual de menores. Johnson foi acusado de ter tido relações sexuais com uma garota de 15 anos e pegou seis anos de detenção.

O crime teria acontecido enquanto sua esposa estava grávida. O meia era a grande estrela do Sunderland, e a vítima torcida para o clube. O astro inglês admitiu que chegou a beijá-la, mas sempre negou que a relação com a menor foi além disso, de trocas de mensagens e de algumas carícias.

Johnson passou três anos na prisão. Em março, ganhou o direito de cumprir a segunda metade da pena em liberdade da pena e pôde voltar para casa.

Desde então, vem tentando, ainda que timidamente, retomar a carreira profissional nos gramados. Mas suas opções são bastante limitadas… isso para não dizer que chegam a ser inexistentes.

Como é condenado da Justiça britânica e ainda está em regime de cumprimento de pena, Johnson não pode deixar o país. Isso impossibilita uma transferência para clubes asiáticos, de outros países da Europa ou de qualquer parte do mundo.

Resta a Johnson encontrar um clube na Inglaterra. Porém, digamos que sua imagem anda um tanto quanto queimada por lá.

Após deixar a prisão, o jogador entrou em contato com os times da elite inglesa pedindo uma nova oportunidade, mas só recebeu “nãos”. De acordo com reportagem do “The Sun”, todas as equipes da League One e da League Two (terceira e quarta divisões) também negaram a possibilidade de contratá-lo.

Pelo menos por enquanto, o destino de Johnson tem sido bem diferente do de outro atleta de futebol conhecido que foi parar atrás das grades.

Condenado a 20 anos e 9 meses de prisão, em 2010, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de sua ex-companheira Eliza Samudio, o goleiro brasileiro Bruno (ex-Flamengo) assinou no mês passado com o Poços de Caldas FC para disputar a segunda divisão mineira em 2020.

O arqueiro, que está em regime semiaberto desde julho, já havia retomado a carreira em 2017, quando disputou cinco partidas pelo Boa Esporte antes de ter de voltar à prisão por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Johnson começou a carreira no Middlesbrough e defendeu Leeds e Watford antes de ser negociado com o Manchester City, em 2010. Dois anos depois, acabou vendido para o Sunderland, clube que defendeu por quatro temporadas até ter seu contrato rescindido devido ao escândalo sexual em que se meteu.


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