calcio – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Os 10 reforços mais caros desta temporada no Campeonato Italiano http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/24/os-10-reforcos-mais-caros-desta-temporada-no-campeonato-italiano/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/24/os-10-reforcos-mais-caros-desta-temporada-no-campeonato-italiano/#respond Sat, 24 Aug 2019 07:00:56 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14012 Depois dos campeonatos Inglês, Francês, Alemão e Espanhol, chegou a vez do Italiano.

A última das cinco principais ligas nacionais do futebol europeu (e, consequentemente, do mundial) tem seu pontapé inicial neste sábado, com a realização de duas partidas e a estreia da atual octocampeã, Juventus.

Ao contrário da temporada passada, quando levou Cristiano Ronaldo para a Itália, a Velha Senhora não promoveu nenhuma revolução no seu elenco. Mesmo assim, contratou o reforço mais caro da janela de transferências do calcio.

O zagueiro holandês Matthijs de Ligt, ex-capitão do Ajax, custou 85,5 milhões de euros (R$ 370,4 milhões) e é a maior novidade do elenco bianconero para 2019/20. Além dele, o atacante belga Romelu Lukaku, da Inter de Milão, é a única outra novidade do futebol tetracampeão mundial para esta temporada que custou mais de 50 milhões de euros (R$ 216,6 milhões).

O “Blog do Rafael Reis” preparou abaixo um guia completo sobre o início do Campeonato Italiano, com direito aos reforços mais caros da temporada, os clubes que mais investiram, os elencos mais valiosos, todos os jogadores brasileiros inscritos na competição, etc…

Crédito: Montagem

OS 10 REFORÇOS MAIS CAROS DO ITALIANO 2019/20
1 – Matthijs de Ligt (Z, HOL, Juventus) – 85,5 milhões de euros
2 – Romelu Lukaku (A, BEL, Inter de Milão) – 65 milhões
3 – Hirving Lozano (MA, MEX, Napoli) – 38 milhões
4 – Danilo (LD, BRA, Juventus) – 37 milhões
5 – Kostas Manolas (Z, GRE, Napoli) – 36 milhões
6 – Leonardo Spinazzola (LE, ITA, Roma) – 29,5 milhões
7 – Cristian Romero (Z, ARG, Juventus) – 26 milhões
8 – Rafael Leão (A, POR, Milan) – 25 milhões
9 – Franck Kessié (M, CMF, Milan) – 24 milhões
10 – Pau López (G, ESP, Roma) – 23,5 milhões

OS 10 CLUBES QUE MAIS GASTARAM NO ITALIANO 2019/20
1 – Juventus – 188,5 milhões de euros
2 – Inter de Milão – 155 milhões
3 – Napoli – 128 milhões
4 – Milan – 104 milhões
5 – Roma – 101 milhões
6 – Bologna – 57,5 milhões
7 – Sassuolo – 54,3 milhões
8 – Sampdoria – 53,7 milhões
9 – Genoa – 48 milhões
10 – Lazio – 39,4 milhões

BRASILEIROS NO ITALIANO 2019/20: 39
Udinese: Samir, Walace, Rodrigo Becão, Ryder Matos e Nícolas
Bologna: Danilo, Caio Vinícius e Angelo da Costa
Juventus: Alex Sandro, Douglas Costa e Danilo
Lazio: Luiz Felipe, Lucas Leiva e Wallace
SPAL: Igor, Felipe e Gabriel Strefezza
Milan: Lucas Paquetá e Léo Duarte
Sassuolo: Marlon e Rogério
Atalanta: Rafael Tolói e Roger Ibañez
Genoa: Jandrei e Sandro
Torino: Lyanco e Bremer
Lecce: Diego Farias e Gabriel
Hellas Verona: Alan Empereur e Lucas Felippe
Roma: Juan Jesus e Daniel Fuzato
Cagliari: João Pedro e Rafael
Inter de Milão: Dalbert
Napoli: Allan
Parma: Hernani
Brescia: Felipe Curcio

OS 10 ELENCOS MAIS VALIOSOS DO ITALIANO 2019/20
1 – Juventus – 864 milhões de euros
2 – Napoli – 620 milhões
3 – Inter de Milão – 600,9 milhões
4 – Milan – 507,5 milhões
5 – Roma – 402,2 milhões
6 – Lazio – 298,6 milhões
7 – Atalanta – 252 milhões
8 – Fiorentina – 244,1 milhões
9 – Torino – 196,8 milhões
10 – Cagliari – 160,9 milhões

OS 10 JOGADORES MAIS VALIOSOS DO ITALIANO 2019/20
1 – Cristiano Ronaldo (A, POR, Juventus) – 90 milhões de euros
2 – Paulo Dybala (MA, ARG, Juventus) – 85 milhões
3 – Mauro Icardi (A, ARG, Inter de Milão) – 80 milhões
4 – Kalidou Koulibaly (Z, SNG, Napoli) – 75 milhões
Matthijs de Ligt (Z, HOL, Juventus) – 75 milhões
Romelu Lukaku (A, BEL, Inter de Milão) – 75 milhões
7 – Miralem Pjanic (M, BOS, Juventus) – 70 milhões
8 – Lorenzo Insigne (MA, ITA, Napoli) – 65 milhões
Sergej Milinkovic-Savic (M, SER, Lazio) – 65 milhões
10 – Allan (Z, BRA, Napoli) – 60 milhões
Milan Skriniar (Z, SVK, Inter de Milão) – 60 milhões
Federico Chiesa (MA, ITA, Fiorentina) – 60 milhões

OS 10 REFORÇOS MAIS CAROS DA HISTÓRIA DO ITALIANO
1 – Cristiano Ronaldo (A, POR, Juventus, 2018) – 117 milhões de euros
2 – Gonzalo Higuaín (A, ARG, Juventus, 2016) – 90 milhões
3 – Matthijs de Ligt (Z, HOL, Juventus, 2019) – 85,5 milhões
4 – Romelu Lukaku (A, BEL, Inter de Milão, 2019) – 65 milhões
5 – Hernán Crespo (A, ARG, Lazio, 2000) – 56,8 milhões
6 – Gianluigi Buffon (G, ITA, Juventus, 2001) – 52,9 milhões
7 – Gaizka Mendieta (M, ESP, Lazio, 2001) – 48 milhões
8 – Christian Vieri (A, ITA, Inter de Milão, 1999) – 46,5 milhões
9 – Leonardo Bonucci (Z, ITA, Milan, 2017) – 42 milhões
Rui Costa (M, POR, Milan, 2001) – 42 milhões

OS MAIORES CAMPEÕES DO ITALIANO
Juventus – 35 títulos
Inter de Milão e Milan – 18 títulos
Genoa – 9 títulos
Bologna, Torino e Pro Vercelli – 8 títulos
Roma – 3 títulos
Fiorentina, Lazio e Napoli – 2 títulos

Fonte: Transfermarkt


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Lucas Leiva renasce na Lazio e vira o maior ladrão de bolas da Itália http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/02/23/lucas-leiva-renasce-na-lazio-e-vira-o-maior-ladrao-de-bola-da-italia/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/02/23/lucas-leiva-renasce-na-lazio-e-vira-o-maior-ladrao-de-bola-da-italia/#respond Sat, 23 Feb 2019 07:00:22 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=11606 O maior ladrão de bolas do Campeonato Italiano não é nenhum garoto cheio de vigor físico para não sair da cola dos marcadores, vencer os adversários na velocidade e distribuir um carrinho atrás do outro, mas sim um brasileiro que defendeu a seleção na década passada e andava meio esquecido no futebol europeu.

Aos 32 anos e em sua segunda temporada, Lucas Leiva virou o melhor marcador do Calcio. De acordo com o site “WhoScored?”, especializado na estatísticas da modalidade, o volante da Lazio tem média de 3,6 desarmes em 2018/19.

Crédito: Divulgação

Nenhum outro jogador do campeonato que tem Cristiano Ronaldo como astro consegue roubar mais bolas que o ex-Grêmio e Liverpool.

O único com números que se comparam aos dele é outro brasileiro, Allan, quatro anos mais novo e que tem feito parte das últimas convocações de Tite. Mas, apesar de ter a mesma média de desarmes do líder, o meia do Napoli perde na quantidade de interceptações de passes (1,6, contra 1).

Lucas chegou à capital italiana em um momento delicado da carreira. No último dos dez anos em que defendeu o Liverpool, havia virado um reserva de luxo na equipe inglesa e era mais respeitado pela história escrita no clube do que pelo desempenho dentro de campo.

Na sua temporada derradeira pelos Reds, foi titular em apenas 12 jogos da Premier League, e só um deles foi um confronto contra um dos outros cinco grandes do país (Manchester City, Manchester United, Chelsea, Arsenal e Tottenham).

A perda de espaço do Liverpool também afastou a Lucas a chance de disputar uma Copa do Mundo. Chamado pela primeira vez para a seleção adulta em 2006, quando tinha 19 anos, ele não aparece em nenhuma convocação desde 2013.

Foi nesse momento que a Lazio apareceu no seu caminho. E o brasileiro não demorou para “renascer”. Contratado por 10 milhões de euros (R$ 42,4 milhões) em 2017, o volante disputou 50 partidas em sua temporada de estreia na Itália.

No ano seguinte, venceu a eleição de melhor jogador do clube organizada pelas redes sociais oficiais da equipe romana.

Na atual temporada, a diferença no desempenho da Lazio quando tem Lucas em campo e nas partidas em que não pode escalar o brasileiro é gritante. Com seu camisa 6, o time dirigido por Simone Inzaghi conquistou 59,1% dos pontos que disputou. Sem ele, o aproveitamento cai para 33,3%.

É empolgada pela boa fase do brasileiro que a Lazio sonha voltar à Liga dos Campeões da Europa, competição em que disputou a fase de grupos pela última vez em 2007/08. O clube romano está na sétima colocação do Italiano, com sete pontos (e um jogo) a menos que o Milan, detentor da última vaga para a Champions.

Na próxima segunda-feira, Lucas, o maior ladrão de bolas do Calcio, e cia. enfrentam a Udinese, em casa, para tentar encurtar essa diferença.


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Ingressos esgotados e recorde no mercado: Como CR7 revitalizou o Italiano http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/17/ingressos-esgotados-e-recorde-no-mercado-como-cr7-revitalizou-o-italiano/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/08/17/ingressos-esgotados-e-recorde-no-mercado-como-cr7-revitalizou-o-italiano/#respond Fri, 17 Aug 2018 07:00:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9440 A temporada 2018/19 do Campeonato Italiano começa neste sábado com cara de viagem no tempo.

A chegada de Cristiano Ronaldo à Juventus revitalizou a competição, que vinha sendo eclipsada pela primeira divisão de Inglaterra e Espanha nos últimos tempos. E fez com que ela voltasse a despertar expectativa como nas décadas de 1980 e 1990, quando era a liga nacional mais importante do planeta.

Pela primeira vez desde Kaká, vencedor do prêmio em 2007 e negociado pelo Milan com o Real Madrid no fim da temporada 2008/2009, o Calcio terá entre suas atrações o atual vencedor do prêmio de melhor jogador do mundo.

E para ter o astro português, a vencedora das últimas sete edições do Italiano não economizou. Os 117 milhões de euros (R$ 516 milhões) pagos ao Real Madrid fizeram de CR7 a contratação mais cara do país em todos os tempos.

O reforço histórico teve reflexo imediato nos rivais da Juve, que, guardadas as devidas proporções, também trataram de colocar as mãos nos bolsos para melhorar consideravelmente seus elencos.

Resultado: os 20 clubes da primeira divisão italiana investiram 1,06 bilhão de euros (R$ 4,7 bilhões) em novos jogadores, o maior valor da história. O recorde anterior, da temporada passada, era de “apenas” 905,9 milhões de euros (quase R$ 4 bilhões).

Praticamente todos os principais times do Calcio têm caras novas das mais interessantes para apresentar aos torcedores na competição deste ano.

O Milan contratou o centroavante argentino Gonzalo Higuaín (ex-Juventus). A Roma fechou com o meia argentino Javier Pastore (ex-PSG) e com o volante Steven N’Zonzi (ex-Sevilla), campeão mundial com a seleção francesa. Já o Napoli acertou a compra da revelação espanhola Fabián Ruiz (ex-Betis).

Por fim, a Inter de Milão contratou ao menos três reforços de peso: o lateral direito Sami Vrsaljko (ex-Atlético de Madri), um dos destaques da Croácia que foi finalista na Copa-2018, o meia belga Radja Nainggolan (ex-Roma) e a aposta argentina Lautaro Martínez (ex-Racing).

A equipe nerazzurra sonha ainda com a chegada do meia Luka Modric, o craque do Mundial da Rússia é que até dois meses atrás era companheiro de Cristiano Ronaldo no Real.

Mas não é só o mercado de transferências que foi afetado positivamente pelo desembarque do craque de 33 anos à Itália.

A expectativa é que a ida de torcedores aos estádios italianos cresça consideravelmente por causa do astro português. Na temporada passada, a média de público da Serie A ficou em 24.738 torcedores por partida, a mais baixa dentre as quatro principais ligas nacionais do mundo (Inglaterra, Espanha e Alemanha).

Os primeiros passos já foram dados. Todos os 25,3 mil carnês de ingressos para todos os jogos da Juve como mandante na competição foram vendidos ainda no mês passado.

As entradas para a estreia de CR7, neste sábado, contra o Chievo, em Verona, também já estão praticamente esgotadas, apesar de um aumento de mais de 100% em relação aos preços praticados na temporada passada.


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Como um produtor de cinema transformou time falido no líder do Italiano http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/11/como-um-produtor-de-cinema-transformou-time-falido-no-lider-do-italiano/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/01/11/como-um-produtor-de-cinema-transformou-time-falido-no-lider-do-italiano/#respond Thu, 11 Jan 2018 06:30:08 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=7264 Treze anos atrás, o Napoli era um clube em estado de falência, com dívidas na casa de 70 milhões de euros (R$ 270 milhões) e que estava perdido no último escalão do futebol da Itália. Hoje é um dos times mais admirados da Europa, lidera o Campeonato Italiano e sonha com o título que não conquista desde a “era Maradona”.

Essa história de superação é tão boa que parece até coisa de cinema, não? Pois o homem responsável por escrevê-la ganha a vida justamente fazendo filmes.

Aurelio de Laurentiis é dono do Napoli desde setembro de 2004. Antes, já era um renomado produtor de cinema italiano especialista em filmes natalinos e presidente da Federação Internacional de Associações de Produtores Cinematográficos.

Sobrinho de Dino de Laurentiis, vencedor do Oscar de melhor filmes estrangeiro de 1958 com “Noites de Cabíria” e produtor de sucessos como “Hannibal” e “Conan, o Bárbaro”, o magnata decidiu se dedicar ao futebol quando viu o roteiro do Napoli se desfazendo.

Em 2004, o clube estava condenado à falência. Sua situação financeira era tão grave que ele chegou a ser expulso da entidade que organiza o futebol profissional na Itália. Foi aí que surgiu De Laurentiis.

O produtor de cinema pagou 30 milhões de euros (aproximadamente R$ 115 milhões) pelo espólio, refundou o clube com um novo nome (Napoli Soccer, no lugar do tradicional Società Sportiva Calcio Napoli, recuperado mais tarde) e teve de recomeçar na Serie C1, a terceira divisão italiana e a última do futebol profissional.

A promessa do novo proprietário que o Napoli retornaria à elite do Calcio em cinco temporadas. A meta foi alcançada bem antes, em apenas três anos.

Impulsionado por uma torcida fiel, que chegou a levar 51 mil pessoas a um jogo de terceira divisão, por um ótimo senso de negócios de Laurentiis, que multiplicou as receitas do clube com diretos de TV e patrocinadores, e pelos bons reforços contratados, como Cavani, Hamsik e Higuaín, o time foi se tornando aos poucos uma das potências do Calcio.

Em 2011, o Napoli voltou a disputar a Liga dos Campeões da Europa. No ano seguinte, ganhou a Copa Italia, seu primeiro título de elite desde 1990. Em 2014, repetiu a dose. Desde 2010, sempre termina o Campeonato Italiano entre os seis primeiros colocados –foi vice-campeão em 2013 e 2016.

O objetivo que falta ao clube é faturar o Italiano pela terceira vez. Nas outras duas, 1987 e 1990, o time era liderado dentro de campo por Diego Armando Maradona, o maior jogador de sua história.

Apesar de não contar com nenhuma estrela digna de Hollywood, como era o camisa 10 argentino, o Napoli faz bonito na atual temporada. Depois de 20 rodadas disputadas, soma 51 pontos, um a mais que a Juventus, vencedora das últimas seis edições do campeonato.

O time dirigido pelo técnico Maurizio Sarri, hoje uma quase unanimidade no Calcio, tem a melhor defesa do país, com apenas 13 gols sofridos, e um setor ofensivo liderado por baixinhos cheios de habilidade e talento, como o belga Dries Mertens (1,69 m) e o italiano Lorenzo Insigne (1,63 m).

São eles os personagens em que o Napoli aposta para que o filme que começou a ser escrito há pouco mais de 13 anos por De Laurentiis encontre nesta temporada seu final feliz.


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Para cada gol, futebol brasileiro leva 2 cartões amarelos na Europa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/04/15/para-cada-gol-futebol-brasileiro-leva-2-cartoes-amarelos-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2017/04/15/para-cada-gol-futebol-brasileiro-leva-2-cartoes-amarelos-na-europa/#respond Sat, 15 Apr 2017 07:00:07 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=4738 Para cada gol marcado, os jogadores brasileiros que atuam no primeiro escalão do futebol da Europa recebem em média dois cartões amarelos.

É essa uma das conclusões da análise da participação do futebol pentacampeão mundial nas cinco principais ligas nacionais do Velho Continente na temporada 2016/17.

Até o início da rodada deste fim de semana, os atletas brasileiros acumulavam 137.741 minutos (ou 5.739 horas e 5 minutos), 163 gols, 330 cartões amarelos e 15 expulsões na primeira divisão de Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e França.

Isso significa um gol a cada 845 minutos, uma advertência a cada 417 minutos e um vermelho a cada 9.182 minutos de futebol brasileiro nos gramados europeus.

No total, 114 brasileiros já foram utilizados em partidas das cinco maiores ligas nacionais da Europa nesta temporada. Desses, 97 (85%) receberam pelo menos um cartão e 52 (45%) balançaram as redes.

De todos eles, quem mais permaneceu em campo foi o lateral esquerdo Lucas Lima, do Nantes. O ex-jogador do Botafogo e do Internacional participou integralmente de todas as 32 rodadas já disputadas do Francês. Ou seja, foi titular em todos os jogos e não foi substituído uma única vez.

Já o recordista brasileiro de cartões na elite europeia é um atacante. Deyverson, que chamou a atenção um mês atrás por comemorar um gol abaixando parte do calção, já recebeu 13 amarelos pelo Alavés no Espanhol.

O volante Fernandinho, do Manchester City, é o único brasileiro que foi expulso mais de uma vez nos campeonatos analisados. O jogador da seleção recebeu dois cartões vermelhos no Inglês e, por causa disso, precisou cumprir sete jogos de suspensão.

Quanto à artilharia, há um empate na primeira colocação. Roberto Firmino, do Liverpool, e Willian José, da Real Sociedad, marcaram dez gols cada nos campeonatos Inglês e Espanhol, respectivamente.

Neymar, o maior astro do futebol brasileiro nos últimos anos, fez nove gols pelo Barcelona na liga espanhola e aparece logo na sequência.

Entre os cinco campeonatos, o com maior presença brasileira até o momento é o Espanhol (35.382 minutos, contra 35.379 minutos do Italiano). Também é o país campeão mundial de 2010 que viu o maior número de gols (57) e de cartões (104) dos atletas aptos a defender a seleção líder do ranking da Fifa.


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Só que o retorno não foi como ele esperava. Escalado como titular do Genoa na 30ª rodada do Campeonato Italiano, acabou vazado cinco vezes na derrota por 5 a 0 para o Atalanta.

A goleada foi a primeira apresentação de Rubinho desde o dia 18 de maio de 2014, quando permaneceu em campo por 37 minutos na vitória por 3 a 0 da Juventus sobre o Cagliari, na despedida da temporada 2014/15.

No total, o brasileiro ficou 1.050 dias sem disputar uma partida oficial. Foram duas temporadas inteiras como terceiro goleiro da Juve, cinco meses de desemprego entre julho e agosto do ano passado, uma rápida passagem de um mês no Como e quase três meses como reserva do Genoa.

Ele ganhou uma chance para voltar a jogar contra a Atalanta porque o titular da meta genovesa, Mattia Perin, está machucado e seu reserva imediato, Eugenio Lamanna, não vem atravessando um bom momento.

Irmão do ex-volante Zé Elias, hoje comentarista da ESPN, e revelado nas categorias de base do Corinthians, Rubinho passou por todas as seleções brasileiras de base e está na Europa desde 2005.

Após passagens por Hellas Verona, Vitória de Setúbal, Genoa, Palermo, Livorno e Torino, o goleiro foi contratado em 2012 para fazer parte do elenco da Juventus, o clube mais vitorioso do futebol italiano.

A ida para a Vecchia Signora pode até ter rendido um bom dinheiro para Rubinho, mas acabou interrompendo sua trajetória dentro de campo.

À sombra de Gianluigi Buffon, um dos maiores nomes da história da posição, o brasileiro virou terceira opção no gol da Juve e atuou por apenas 47 minutos ao longo de quatro anos no clube alvinegro.

No final da temporada passada, a atual pentacampeã italiana optou por não renovar seu contrato e o deixou desempregado.

“Ninguém me informou de nada. Só deixaram acabar o contrato e me mandaram uma mensagem por telefone avisando que haviam feito uma homenagem para mim na página do clube. Não queria fogos de artifício, mas esperava que tivessem me avisado antes que eu pudesse correr atrás de algo”, disse, em setembro.

Rubinho ficou parado até dezembro, quando assinou com o Como, da terceira divisão italiana. Antes de estrear, recebeu uma proposta para retornar ao Genoa e voltou à elite do calcio.


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Após frustração em 82, Cerezo conquistou há 25 anos seu primeiro “Mundial” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/05/19/apos-frustracao-em-82-cerezo-conquistou-ha-25-anos-seu-primeiro-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/05/19/apos-frustracao-em-82-cerezo-conquistou-ha-25-anos-seu-primeiro-mundial/#respond Thu, 19 May 2016 15:02:27 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=1798 Um dos pilares da seleção brasileira que ganhou o mundo, mas perdeu a Copa-1982, Toninho Cerezo precisou de mais nove anos para enfim conquistar o primeiro “título mundial” de sua carreira.

Antes mesmo de ganhar por duas vezes o Mundial Interclubes pelo São Paulo, em 1992 e 1993, o meia se sagrou “campeão mundial” em 19 de maio de 1991, dia em que a Sampdoria derrotou o Lecce por 3 a 0 e venceu pela primeira e única vez na história o Italiano.

Ah, então esse tal de “título nacional” não passa de uma mera conquista nacional?

Toninho Cerezo

Mas, entre o fim da década de 1980 e o começo dos anos 1990, nenhuma competição interclubes do planeta merecia tanto o rótulo de Mundial quanto a Série A italiana. Nem mesmo o próprio Mundial Interclubes ou a Liga dos Campeões da Europa.

Eram tempos em que a Itália concentrava os maiores craques do mundo.

O Napoli tinha Diego Maradona. O Milan, o trio de holandeses formado por Van Basten, Gullit e Rijkaard. A Inter de Milão respondia com os alemães Matthäus, Klinsmann e Brehme. E a Juventus contava com Roberto Baggio e Toto Schillaci.

Ainda existam outros craques espalhados por times de segundo ou terceiro escalão, como Cannigia (Atalanta), Enzo Francescoli (Cagliari), Lentini (Torino) e o sueco Tomas Brolin (Parma).

E, em meio a tantas constelações, nenhum time italiano na temporada 1990/91 foi melhor que a Sampdoria de Gianluca Pagliuca, Pietro Vierchwood, Roberto Mancini, Gianluca Vialli e, claro, Toninho Cerezo.

“Nosso time tinha uma estrutura muito boa e não mexia muito de um ano para outro. Acho que ficamos com uns oito jogadores fixos durante seis anos e trocava só dois ou três por temporada”, conta.

O brasileiro desembarcou em Gênova em 1986, já aos 31 anos, depois de passar três temporadas na Roma. Foi contratado para aproximar da Sampdoria do audacioso projeto do magnata Paolo Mantonvani, que fez fortuna com a crise do petróleo da década de 1970: transformar o pequeno time da belíssima camisa azul em campeão da liga nacional mais importante do globo.

A conquista foi procedida por outras taças menores. O time foi campeão da Copa Italia em 1985, 1988 e 1989 e faturou a Recopa Europeia em 1990. Mas o título italiano mesmo só veio na temporada posterior à Copa-1990, jogada na Itália.

Cerezo ainda ficou mais um ano da Samp. Despediu-se do clube e do futebol europeu na melancólica derrota na prorrogação para o Barcelona na decisão da Liga dos Campeões.

Sua vingança veio meses mais tarde, quando ajudou o São Paulo a vencer por 2 a 1 o mesmo Barça e ganhar o Mundial Interclubes de 1992.

Depois de ganhar um título mundial extraoficial, Cerezo enfim pode levantar o troféu de um campeonato com o nome de Mundial.


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Ídolo palmeirense foi 1º brasileiro campeão como protagonista na Europa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/05/06/idolo-palmeirense-foi-1o-brasileiro-campeao-como-protagonista-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/05/06/idolo-palmeirense-foi-1o-brasileiro-campeao-como-protagonista-na-europa/#respond Fri, 06 May 2016 09:00:35 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=1672 Exatos 60 anos atrás, no dia 6 de maio de 1956, o futebol viu pela primeira vez um jogador brasileiro ser protagonista de um título de primeiro escalão na Europa.

Julinho Botelho, o homem que transformaria vaias em aplausos no Maracanã e que faria história com a camisa do Palmeiras, liderou a Fiorentina na então inédita conquista do Campeonato Italiano.

Coube ao ponta direita brasileiro fazer o gol que deu o título à equipe de Firenze com cinco rodadas de antecipação, o do empate por 1 a 1 com a Triestina, fora de casa.

Julinho Botelho

No total, Julinho marcou seis gols naquela campanha. Menos que Virgili (23) e Montuori (13). Mas seus dribles desconcertantes e a criatividade que exibia dentro de campo o transformaram no craque daquela conquista.

O brasileiro, que ficou na Itália por apenas três temporadas e foi vice europeu em 1957, integra o Hall da Fama da Fiorentina. E, em 1996, foi eleito o melhor jogador do clube em todos os tempos.

Transformado em grande jogador pela Portuguesa, Julinho já era uma estrela mundial quando foi contratado pela Viola.

A transferência, que custou hoje inacreditáveis US$ 5.500, aconteceu em 1955, um ano depois de ele ter sido considerado um dos craques da Copa do Mundo-1954.

A atitude pioneira de deixar o futebol brasileiro para bilhar em território europeu lhe custou o direito de ser campeão mundial.

Julinho até foi convocado por Vicente Feola para disputar a Copa na Suécia, mas recusou o convite por achar que não era justo roubar uma vaga na seleção de quem atuava no próprio país.

Meses depois, já eclipsado para os brasileiros pelo campeão mundial Mané Garrincha, retornou para a casa e assinou com o Palmeiras, clube que defenderia até 1967 e onde se tornaria um ícone da “Primeira Academia”, time que fez frente ao Santos de Pelé.

Em 1959, viveu talvez o episódio mais conhecido de sua carreira. Escalado como titular no amistoso da seleção contra a Inglaterra, teve seu nome vaiado pelo Maracanã que desejava ver Garrincha em seu lugar.

Mas, a grande atuação na vitória por 2 a 0 sobre os inventores do futebol fez a torcida presente no estádio se arrepender mudar de ideia. E Julinho deixou o gramado ovacionado pelo público.

Julinho, o ídolo de Palmeiras e Fiorentina e o primeiro brasileiro a ganhar um título importante na Europa como protagonista, morreu em 2003, aos 73 anos de idade.

Quer saber mais sobre Julinho Botelho? Acesse a seção “Quem fim levou?”, do Terceiro Tempo


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Torcedores: Fiascos do Vasco fizeram Leonardo se aproximar da Juventus http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/02/28/torcedores-fiascos-do-vasco-fizeram-leonardo-se-aproximar-da-juventus/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/02/28/torcedores-fiascos-do-vasco-fizeram-leonardo-se-aproximar-da-juventus/#respond Sun, 28 Feb 2016 10:40:29 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=1074 O professor de italiano e tradutor carioca Leonardo Theml, 26, não tem vergonha de admitir: graças aos seguidos fracassos dentro de campo do Vasco, ele cada vez dedica mais tempo e atenção à Juventus.

É aquele que originalmente era seu segundo time que têm suprido sua necessidade de títulos e sorrisos ligados ao futebol.

“Como o Vasco está em uma situação complicada, agora eu acompanho mais a Juventus. Sigo todos os jogos, compro pelo menos uma camisa por ano e coloquei o hino da Juve como toque do meu celular”, diz.

Leonardo

O interesse pela “Vecchia Signora”, atual tetracampeã italiana e vice europeia, vem do início da adolescência. Tempos em que Davids e Zidane o convenceram que cabia mais uma equipe em seu coração vascaíno.

“Comecei a estudar italiano muito novo, quando estava na quinta série. Sempre me interessei demais pela cultura italiana e, consequentemente, pelo futebol de lá. Por isso, a Juventus chamou minha atenção.”

Curiosamente, a descoberta de que aquilo se tratava se uma paixão não veio em um momento de alta. Mas sim quando a Juve vivia uma situação semelhante à que o Vasco enfrenta atualmente.

“O rebaixamento e retorno para a Série A [em 2006 e 2007] me fizeram perceber que eu era um torcedor de verdade. A gente só começa a entender isso quando sofre”, filosofa.

E, em breve, Leonardo planeja trocar os arredores de São Januário pelas cercanias da Juventus Stadium. O plano para um futuro próximo tem razões profissionais, mas, principalmente, sentimentais.

“Tenho um projeto de ir morar na Itália. E um dos motivos, claro, é acompanhar a Juventus mais de perto, conseguir ver alguns jogos no estádio.”


A seção “Torcedores” é publicada semanalmente e traz histórias de brasileiros que torcem para clubes de outros países. Se você é apaixonado por um time estrangeiro e quer ter seu caso publicado, escreva para rafaelmdosreis@gmail.com

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Após falência, novo Parma se ergue na Itália com molecada e tiozões http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/01/19/apos-falencia-novo-parma-se-ergue-na-italia-com-molecada-e-tiozoes/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2016/01/19/apos-falencia-novo-parma-se-ergue-na-italia-com-molecada-e-tiozoes/#respond Tue, 19 Jan 2016 09:10:20 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=768 É com um time formado por muitos jovens e alguns tiozões que o Parma começa a dar os primeiros passos para retornar ao primeiro escalão do futebol italiano.

O bicampeão da Copa da Uefa (atual Liga Europa), que decretou falência no ano passado devido a dívidas na casa de 96 milhões de euros (cerca de R$ 425 milhões), precisou mudar de nome e recomeçar na quarta divisão.

Hoje, é a maior atração da Série D. Está invicto depois de 21 rodadas, lidera um dos nove grupos da competição e caminha para o primeiro acesso de sua nova história.

Mas, para quem já teve Buffon, Zola, Cannavaro, Asprilla, Crespo, Taffarel e Amoroso, o elenco atual causa até estranhamento.

Parma

O Parma montou sua equipe para a disputa da Série D com garotos cedidos das categorias de base de outros clubes, reforçados por um ou outro veterano em fim de carreira.

Dos 29 jogadores que formam o elenco atual, nada que menos que 16 ainda não chegaram aos 21 anos. Os três goleiros do grupo, por exemplo, nasceram no mesmo ano: 1997.

O traço de experiência na equipe é dado por alguns trintões especialistas em jogar as últimas divisões do futebol italiano e que encontraram no Parma uma oportunidade derradeira de ter algum destaque.

E, claro, pelo já quase quarentão Alessandro Lucarelli.

“Morri junto com o Parma e com o Parma quero renascer”, disse o jogador, logo depois do rebaixamento.

O zagueiro de 38 anos, que chegou ao Parma desde 2008, foi o único nome importante da era anterior à falência que decidiu ficar para jogar no novo clube.

Ele é o capitão da equipe dirigida por Luigi Apolloni, um ídolo dos tempos em que o dinheiro da Parmalat transformou o Parma em potência nacional, que voltou à velha casa para a missão de reconstruí-la.

Exemplos de sucesso para os garotos e os tiozões do Parma não faltam.

O Napoli, atual líder do Campeonato Italiano, quebrou no início dos anos 2000 e precisou recomeçar de baixo. A Fiorentina, quarta colocada no cálcio nesta temporada, também.

Se conseguir acumular um acesso após o outro e passar apenas um ano em cada divisão, o Parma pode retornar à elite italiana em 2018.

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