batistuta – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Por onde andam 7 ídolos históricos da Roma? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/18/por-onde-andam-7-idolos-historicos-da-roma/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/18/por-onde-andam-7-idolos-historicos-da-roma/#respond Thu, 18 Jul 2019 07:20:29 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13481 Eles já penduraram as chuteiras e abandonaram o futebol profissional. Mesmo assim, continuam sendo amados e idolatrados pelos torcedores dos clubes onde marcaram gols, fizeram defesas milagrosas, conquistaram títulos importantes e escreveram seus nomes na história.

Desde o começo de abril, o “Blog do Rafael Reis” publica semanalmente a seção “Por Onde Andam os ídolos?”. Mostrarmos semanalmente os paradeiros dos maiores nomes de todos os tempos dos times mais importantes do futebol europeu.

Hoje, apresentamos o destino de sete ídolos históricos da Roma. Na próxima semana, será a vez de fazer o mesmo com jogadores que construíram a trajetória do Napoli.

FRANCESCO TOTTI
Ex-atacante
42 anos
Italiano

Crédito: Toni Gentile/Reuters

É impossível falar de Roma sem citar o nome de Totti. O eterno camisa 10 italiano é o recordista de jogos (786) e também de gols (307) do clube da capital italiana e passou os últimos 30 anos de sua vida dedicando-se à agremiação. O atacante chegou à Roma quando tinha 12 anos, profissionalizou-se aos 16, jogou até os 40 e foi diretor nas duas últimas temporadas. Em atrito com os donos do clube, pediu demissão no mês passado, atacou a diretoria e afirmou: “Deixar a Roma é como morrer. Acho que seria melhor se eu tivesse morrido”.

PAULO ROBERTO FALCÃO
Ex-meia
65 anos
Brasileiro

Crédito: Reprodução

O apelido “Rei de Roma” diz muito sobre a importância do brasileiro para a história do clube. O ex-meia só passou cinco anos na Itália. Mas o tempo foi suficiente para que ele construísse uma trajetória inesquecível para os torcedores. Entre 1980 e 1985, a Roma ganhou seu segundo título italiano, faturou três Copas da Itália e alcançou a final da Liga dos Campeões de 1984. Desde a aposentadoria, Falcão tem se alternado entre as carreiras de treinador e comentarista de futebol na TV. Ex-comandante da seleção brasileira, ele trabalhou como técnico pela última vez em 2016, quando dirigiu o Internacional.

BRUNO CONTI
Ex-atacante
64 anos
Italiano

Crédito: Divulgação

Nascido na região metropolitana de Roma e cria das categorias de base do clube, era provavelmente o mais talentoso dos companheiros de Falcão no time que tanto sucesso fez na primeira metade da década de 1980. Conti vestiu a camisa da Roma entre 1973 e 1991 (com dois empréstimos para o Genoa no meio do caminho) e está no top 10 dos jogadores que mais defenderam a equipe (402 partidas). Depois da aposentadoria, continuou se dedicando ao clube. Foi técnico da base, treinador do time principal e, desde 2005, coordena o sistema de formação de jovens jogadores.

GABRIEL BATISTUTA
Ex-atacante
50 anos
Argentino

Crédito: Reprodução

Mesmo tendo jogado na Roma por apenas três anos, Batigol é idolatrado até hoje na capital italiana. Afinal, foi graças ao seu apetite pelas bolas nas redes que o clube conquistou o seu terceiro e mais recente título da Série A. Na campanha vitoriosa de 2000/01, o argentino marcou 20 vezes, foi o artilheiro da Roma e o quarto maior goleador do campeonato. Depois de deixar o futebol, em 2005, Batistuta se aventurou durante algum tempo no pólo, esporte a cavalo bastante praticado pela elite na Argentina, e trabalhou durante um ano como diretor técnico do Colón.

GIUSEPPE GIANNINI
Ex-meia
54 anos
Italiano

Crédito: Reprodução

Ídolo de infância de Totti, “Il Principe”, como era conhecido, vestiu a braçadeira de capitão da Roma durante longos anos e defendeu o clube ininterruptamente entre 1981 e 1996. Como treinador, jamais conseguiu repetir o sucesso que teve nos gramados e passou a maior parte da carreira treinando times de divisões inferiores do Calcio. Seu melhor momento foram os dois anos que passou à frente da seleção do Líbano (2013-15). Em 2017, teve seu último emprego e dirigiu o Unicusano Fondi na Série C italiana.

ROBERTO PRUZZO
Ex-atacante
64 anos
Italiano

Crédito: Divulgação

A definição perfeita de um jogador de clube. Pela Roma, marcou 138 gols em 315 partidas, entrou para a história como o segundo maior artilheiro do time e fez parte da geração que brilhou na década de 1980. Já pela seleção, disputou apenas seis jogos e nunca balançou as redes. Depois de aposentado, foi treinador de clubes pequenos, trabalhou nas categorias de base do Genoa e hoje é diretor esportivo do Como, time que disputa a quarta divisão.

GIACOMO LOSI
Ex-lateral
83 anos
Italiano

Crédito: Reprodução

Durante 38 anos, foi o jogador com mais partidas disputadas pela Roma: 455. Assim como Totti, o responsável por quebrar seu recorde, o hoje terceiro colocado no ranking não defendeu outro clube ao longo da carreira. Conhecido como “Coração de Roma”, o ex-lateral pendurou as chuteiras sem jamais ter sido expulso, algo raro para um jogador de defesa. Mesmo com idade elevada, Losi ainda não se afastou completamente do futebol. Depois de ter sido técnico de times como Lecce e Bari, hoje é diretor de uma equipe amadora da capital italiana.


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Os 7 trintões mais caros da história do futebol mundial http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/12/os-7-jogadores-trintoes-mais-caros-da-historia-do-futebol-mundial/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2018/07/12/os-7-jogadores-trintoes-mais-caros-da-historia-do-futebol-mundial/#respond Thu, 12 Jul 2018 07:00:37 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=9108 Foi-se o tempo em que os jogadores de futebol na casa dos 30 anos eram tratados como atletas em fim de carreira e que só tinham a experiência a oferecer para projetos vitoriosos de clubes ou seleções.

Hoje em dia, a situação é bem diferente. Os trintões levantam taças, faturam prêmios de melhor do mundo e movimentam como nunca o mercado global de transferências.

A saída de Cristiano Ronaldo, 33, do Real Madrid para a Juventus, chamou a atenção para esse fenômeno. Afinal, jamais na história um jogador de idade tão elevada havia custado tanto –117 milhões de euros (R$ 527 milhões).

Apresentamos abaixo os sete trintões que protagonizaram os maiores negócios da história do futebol mundial. E vale ressaltar que cinco deles foram contratados por clubes italianos, o recanto número um dos veteranos.

CRISTIANO RONALDO
33 anos
117 milhões de euros
2018
Real Madrid (ESP) – Juventus (ITA)

Eleito cinco vezes o melhor jogador do planeta, o astro português encerrou sua passagem de nove anos pelo Real Madrid depois de emendar três títulos consecutivos da Liga dos Campeões da Europa. Para ter um já veterano CR7, a Juventus pagou 100 milhões de euros (R$ 451 milhões) ao clube espanhol, 5 milhões de euros (R$ 22,5 milhões) aos times responsáveis pela formação do jogador e mais 12 milhões de euros (R$ 54,1 milhões) em comissões. Nunca na história do futebol um trintão saiu tão caro.

LEONARDO BONUCCI
30 anos
42 milhões de euros
2017
Juventus (ITA) – Milan (ITA)

Antes da histórica transferência de Cristiano Ronaldo, o posto de jogador na casa dos 30 anos mais caro de todos os tempos pertencia a um zagueiro. Leonardo Bonucci foi contratado no ano passado pelo Milan, dois meses após seu 30º aniversário, para ser o pilar da reconstrução do time italiano. No entanto, o defensor nem de longe lembrou o jogador que tanto sucesso fez pela Juventus, falhou demais e decepcionou em sua temporada de estreia com a camisa rossonera.

RADJA NAINGGOLAN
30 anos
38 milhões de euros
2018
Roma (ITA) – Inter de Milão (ITA)

Principal ausência na convocação da seleção belga para a Copa do Mundo-2018, o meia de hábitos polêmicos para um jogador profissional de futebol (como fumar excessivamente) terá uma casa nova na próxima temporada. Após quatro anos, 203 jogos e 33 gols pela Roma, Nainggolan defenderá a Inter de Milão. O negócio foi selado em junho, um mês depois de o meio-campista virar trintão.

GABRIEL BATISTUTA
31 anos
36,1 milhões de euros
2000
Fiorentina (ITA) – Roma (ITA)

Durante 17 anos, o jogador trintão mais caro da história do futebol foi o mesmo: Gabriel Batistuta. O segundo maior artilheiro da seleção argentina (atrás apenas de Lionel Messi) trocou a Fiorentina pela Roma quando já tinha 31 anos e ajudou o clube da capital a conquistar o título italiano logo em sua temporada de estreia. “Batigol”, como era conhecido, ficou na Roma por pouco tempo. No início de 2003, já se transferiu para a Inter de Milão.

ANTHONY MODESTE
30 anos
29 milhões de euros
2018
Colônia (ALE) – Tianjin Quanjian (CHN)

O companheiro de ataque de Alexandre Pato no futebol chinês nunca defendeu sua seleção, mas mesmo assim é o quinto trintão mais caro de todos os tempos. O francês Modeste foi contratado por empréstimo pelo Tianjin Quanjian no ano passado e marcou sete vezes em oito jogos em sua primeira temporada no Oriente. Com isso, o clube da China resolveu efetuar sua opção de compra e manter o jogador.

SAMUEL ETO’O
30 anos
27 milhões de euros
2011
Inter de Milão (ITA) – Anzhi (RUS)

O atacante camarões do Konyaspor (TUR) já é veterano há bastante tempo. Em 2011, quando já havia entrado na casa dos 30 anos, foi atraído pelos petrodólares do Anzhi, que pretendia montar um esquadrão de futebol na Rússia, e deixou a Inter de Milão. Mas o projeto do clube do Daguestão, que contou também com os brasileiros Roberto Carlos, Jucilei e Diego Tardelli e com o técnico holandês Guus Hiddink, não decolou. E Eto’o foi embora para o Chelsea em 2013, aos 32 anos.

DIEGO MILITO
30 anos
25 milhões de euros
2009
Genoa (ITA) – Inter de Milão (ITA)

O centroavante argentino é um daqueles casos raros de jogador que atingiu o auge de sua carreira já como “trintão”. Milito só deixou o Genoa para defender a Inter de Milão, time onde se sagraria campeão europeu e viraria um centroavante temido mundialmente depois do seu 30º aniversário. A passagem pela Inter durou cinco temporadas e foi sucedida por um retorno ao Racing, time que o projetou para o futebol e pelo qual ainda faturou um Campeonato Argentino antes da aposentadoria.


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