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Rafael Reis

Saiba qual é o time de coração dos principais presidentes do planeta

Rafael Reis

29/10/2018 04h00

Eleito no último domingo como presidente do Brasil para o mandato entre janeiro 2019 e dezembro de 2022, Jair Messias Bolsonaro (PSL) não tem apenas um, mas sim dois times de futebol no coração.

Natural de Glicério, cidade localizada no noroeste do Estado de São Paulo, o militar de reserva, deputado federal e próximo mandatário do país torce para o Palmeiras desde a infância.

Mas, radicado no Rio de Janeiro, onde construiu toda sua trajetória política, Bolsonaro também costuma se declarar botafoguense.

E os chefes de governo dos outros países: para que times eles torcem? Apresentamos abaixo os clubes preferidos dos presidentes e primeiros-ministros de sete das nações mais importantes do planeta.

DONALD TRUMP (EUA)

O presidente dos EUA tem uma longa conexão com esporte e já foi dono de um time de futebol americano, organizou lutas de MMA, construiu campos de golfe e patrocinou competições de ciclismo e o ex-boxeador Mike Tyson. Mas seu clube de coração no futebol jogado com os pés está do outro lado do Atlântico. Trump é torcedor do Arsenal (ING) e até declarou no ano passado que aceitaria pagar o salário de um novo técnico para o clube caso Arsène Wenger fosse demitido –o treinador acabou indo embora no fim da temporada 2017/18, mas o político não está bancando os ganhos de Unai Emery.

VLADIMIR PUTIN (RUS)

Fã de artes marciais e faixa preta de judô, o presidente russo também curte uma bolinha. Mas, ao contrário de Trump, escolheu um time do seu "quintal de casa" para torcer. Natural de São Petersburgo, Putin é fanático pelo Zenit e até já foi acusado por opositores de usar dinheiro público para reforçar o time –o clube pertence ao Gazprombank, um banco de investimentos que realmente é estatal.

EMMANUEL MACRON (FRA)

O jovem presidente do país atual campeão mundial curte demais futebol e ainda joga uma peladinha quando sobra tempo. Aos 40 anos, Macron jura que sempre foi torcedor do Olympique de Marselha, clube mais popular do país. No entanto, durante as eleições presidenciais do ano passado, adversários políticos questionaram essa afirmação e levantaram a hipótese do então candidato estar usando o clube apenas para promover seu nome.

THERESA MAY (GBR)

A verdadeira paixão da primeira-ministra britânica é críquete, uma espécie de versão competitiva do nosso bets (ou taco). Mas, como praticamente todos os ingleses, May também tem um time para chamar de seu.  Apesar de não falar muito de futebol, a chefe de governo do Reino Unido é torcedora do Wimbledon, um pequeno clube de Londres que disputa a terceira divisão.

ANGELA MERKEL (ALE)

A longeva chanceler da Alemanha, que está no cargo desde 2005, não é das maiores apreciadoras do futebol, apesar de sempre aparecer nos jogos da seleção em Eurocopas e Copas do Mundo. A prova disso é que, apesar de se dizer torcedora do Borussia Dortmund, Merkel também já afirmou ter simpatia pelo Bayern de Munique.

MAURICIO MACRI (ARG)

O homem que governa a Argentina começou sua carreira política no futebol. Durante quase 13 anos, Macri presidiu o Boca Juniors. Sua gestão (1995-2008) foi marcada por quatro títulos da Libertadores e por denúncias de aproximação excessiva com os integrantes da "Doce", a mais famosa e violenta torcida organizada do clube. O sucesso como dirigente do Boca o alavancou para voos mais altos, como a prefeitura de Buenos Aires e, desde 2015, a presidência do país.

PEDRO SÁNCHEZ (ESP)

Atleta de basquete e futebol durante a adolescência, o primeiro-ministro espanhol chegou a jogar nas categorias de base do Real Madrid. Mas, seu coração sempre pertenceu ao outro clube importante da capital, o Atlético. A rivalidade entre os dois clubes no futebol é algo tão importante para Sánchez, que ele já afirmou que jamais iria ao Santiago Bernabéu mesmo que fosse conviado. "Só iria ao ginásio para ver uma partida de basquete."


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.