Na Champions, Tchê Tchê realiza sonho e tenta segurar frio na barriga
Dois meses após deixar o Palmeiras para defender o Dínamo de Kiev, o meia Tchê Tchê vai realizar nesta terça-feira um dos seus maiores sonhos como profissional: disputar pela primeira vez uma partida da Liga dos Campeões da Europa.
É óbvio que o confronto contra o Slavia Praga, na República Tcheca, válido pela ida da terceira rodada preliminar do torneio continental, não tem o mesmo glamour de um encontro com Barcelona, Real Madrid ou Juventus. Mas, mesmo assim, vale muito.
Quem vencer o mata-mata, estará a apenas dois jogos de conseguir a classificação para a fase de grupos da Champions e, aí sim, poder medir forças com os melhores jogadores de futebol do planeta.
"[Jogar a Liga dos Campeões] é o grande sonho de qualquer jogador e comigo não é diferente. Sempre tem aquele frio na barriga, né? Mas, depois que chega mais perto do jogo, a gente tem que manter a concentração e buscar a vitória", afirmou Tchê Tchê.
O meia, que cresceu assistindo aos jogos do Barcelona de Ronaldinho na Champions [vencedor da temporada 2005/06], tem também um objetivo extra no torneio interclubes mais rico do mundo.
"Seria muito especial poder marcar um gol nessa competição. Mas o objetivo é atuar bem, ajudar a equipe e conquistar coisas importantes."
O Dínamo de Kiev, que ainda conta com mais dois brasileiros no elenco (o lateral esquerdo Sidcley e o meia-atacante Vitor Bueno), tem como melhor campanha na Champions a semifinal de 1998/99, quando era liderado em campo por Andriy Shevchenko,
Na temporada passada, o clube ucraniano caiu ante o Young Boys, da Suíça, ainda nas etapas preliminares, e não chegou à fase de grupos.
Contratado por 4,8 milhões de euros (R$ 20,6 milhões), Tchê Tchê já disputou três jogos oficiais pelo Dínamo de Kiev e tem até o momento 100% de aproveitamento. Foram duas vitórias sobre o Shakhtar Donetsk e uma contra o Lviv, todas por 1 a 0.
"Tenho me esforçado para aprender ao menos o básico nesse início em questão de comunicação, pois acho que é o que mais dificulta. No mais, tenho me virado bem e conseguido uma boa adaptação. Minha família já está aqui comigo e isso ajuda muito também."
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