Topo

Rafael Reis

Conheça 5 mulheres que estão no comando de clubes de futebol

Rafael Reis

07/04/2018 04h00

Foi-se o tempo em que comandar um clube profissional de futebol era exclusividade masculina. Hoje em dia, times de todo o planeta têm mulheres ocupando papeis centrais de sua administração.

Aqui no Brasil, a ex-nadadora Patrícia Amorim presidiu o Flamengo durante três anos, entre 2009 e 2012. Já a empresária Leila Pereira, principal patrocinadora do Palmeiras, tem planos para chegar ao cargo máximo do clube a partir de 2021, quando ficará elegível.

Times de primeiro escalão da Europa, como o Olympique de Marselha, campeão continental em 1993, e o Valencia, vice em 2000 e 2001, também já tiveram mulheres na presidência.

Apresentamos abaixo cinco mulheres que atualmente comandam times profissionais de futebol:

ALONA BARKAT
Israelense
Dona do Hapoel Be'er Sheva (ISR)

O atual bicampeão de Israel e líder desta temporada foi o primeiro time do país a ser comandado por mãos femininas. Historiadora que fez fortuna no Vale do Silício, nos EUA, Alona Barkat é a proprietária do Hapoel Be'er Sheva desde 2007. Em 11 anos de gestão, tirou o time da segunda divisão e o transformou no clube mais poderoso do futebol israelense na atualidade. A dona do atual bicampeão nacional é irmã de Nir Barkat, prefeito de Jerusalém desde 2008.

AMAIA GOROSTIZA
Espanhola
Presidente do Eibar (ESP)

À frente do clube basco desde 2016, quando assumiu interinamente o cargo após a renúncia do então presidente, Álex Aranzábal, a empresária foi reeleita no ano passado e montou uma diretoria bastante feminina. Dos dez principais cargos da diretoria do Eibar, cinco são ocupados por mulheres. Durante a gestão Gorostiza, o pequeno time se solidificou na primeira divisão espanhola. Na última temporada, foi o décimo colocado, posição que também ocupa na atual.

MARÍA VICTORIA PAVÓN
Espanhola
Presidente do Leganés (ESP)

"O futebol não é um esporte especialmente machista. O machismo que existe no futebol é o mesmo que existe na sociedade". É isso que pensa Maria Victoria Pavón, a mulher que em dez anos tirou o Leganés da terceira divisão espanhola para colocá-lo na elite de um dos campeonatos nacionais mais importantes do planeta. Graduada em administração esportiva, a empresa comprou o clube de sua cidade em dezembro de 2008 junto com o marido. Mas, na hora de decidir quem iria tomar conta do novo empreendimento, tomou as rédeas e assumiu a presidência do Leganés.

EKATERINA RYBOLOVLEVA
Russa
Dona do Monaco (FRA)

A socialite e amazona russa ganhou do pai, o bilionário russo Dmitry Rybolovlev, 66,6% das ações do Monaco, atual campeão francês e semifinalista da Liga dos Campeões na temporada passada. Apesar de ser sócia majoritária do clube, a jovem de 28 anos não participa muito ativamente da vida do time do Principado. Quem toca o dia a dia do Monaco é mesmo seu pai, o presidente da agremiação.

MIA HAMM
Norte-americana
Sócia do Los Angeles FC (EUA)

Uma das maiores jogadoras de futebol da história, a ex-atacante que jogou 276 partidas e marcou 158 gols pela seleção norte-americana é uma das várias celebridades que se uniram para montar um novo time na Califórnia. O Los Angeles FC, que estreou na atual temporada na MLS (Major League Soccer), tem Hamm e seu marido, Nomar Gaciaparra, uma estrela do beisebol como acionistas. O grupo de proprietários da franquia inclui ainda o ex-jogador de basquete Magic Johson, o produtor de cinema Peter Guber e o ator Will Ferrell.


Mais de Cidadãos do Mundo

Namorada de CR7 tem motivo especial para torcer por Messi na Copa
Quanto ganha um árbitro para trabalhar na Copa do Mundo?
Lewandowski entra na briga por Chuteira de Ouro; Salah mantém ponta
5 provas que Cristiano Ronaldo "ressuscitou" em 2018

Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.